O presidente da Bahiapesca e ex-coordenador da Companhia Municipal de Administração da Zona de Exportação (Cimaze), Isaac Albagli, afirmou ao Pimenta que o processo a que responde (e anda a passos de tartaruga na justiça ilheense) sobre os prejuízos, aos cofres públicos, de sua gestão na Cimaze está “fadado ao arquivamento”.
– Não causei nenhum prejuízo ao patrimônio público, fato que pode facilmente ser comprovado nas próprias decisões do TCM com relação às contas da Cimaze – rebate.
Segundo Isaac, a ação foi proposta quando ele ainda era vereador e teria sido uma retaliação do então prefeito (Antônio Olímpio) contra uma campanha que o seu mandato deflagrou contra o pagamento de IPTU, em 1994. “Queriam me pegar de qualquer maneira, e acreditavam que esse era o caminho”, argumenta.
Ainda de acordo com o presidente da Bahiapesca, as rejeições de contas do período em que coordenadou a Cimaze foram um ato político da corte. “O TCM não encontrou nada que levasse ao enquadramento como improbidade administrativa ou malversação dos recursos públicos”.
Isaac Albagli ainda afirma que suas contas foram rejeitadas “por questões meramente formais”, como “falta de encadernamento dos processos”. Sem citar nomes, Isaac afirma que os mentores da “trama diabólica” da qual foi vítima hoje são seus amigos. “E vez por outra damos gargalhadas lembrando o assunto”.
Esperemos ver o que diz o Ministério Público Estadual (MPE) sobre as opiniões de Isaac e o processo, naturalmente.