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Desde que a Zona Azul foi implantada em Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia, no último dia 14, ruas do centro da cidade têm ficado vazias.A queixa é que com a cobrança do estacionamento [R$ 4 a hora para carros com placas de outras cidades e R$ 2 por hora para placas da cidade] moradores que usam carro para se dirigirem ao centro deixaram de frequentar o local.
Na quinta-feira (17), um protesto que envolveu comerciantes, motoristas e comerciários tomou o plenário da Câmara de Vereadores. Os donos de lojas reclamaram da queda das vendas, e os motoristas, do preço do estacionamento. Um comerciante da Avenida Getúlio Vargas, que preferiu não se identificar, declarou ao Bahia Notícias que as pessoas têm deixado de estacionar no centro.
“Ninguém está estacionando. É uma forma de protesto, de repudiar esse preço abusivo. Se você for em Eunápolis, a 63 quilômetros, daqui é R$ 2 e aqui chegar a R$ 4”, reclamou. Ele conta que com a zona azul o custo na cidade fica ainda maior. Porto Seguro é conhecida por aplicar preços altos em combustíveis. “Porto Seguro tem o preço de gasolina entre os mais caros do país. Desse jeito vou vender o carro e andar de Uber”, afirmou.
PREFEITURA DEFENDE SERVIÇOS
A Prefeitura de Porto Seguro declarou que a Zona Azul praticada no município está dentro do preço cobrado em outras cidades. “O valor é R$ 2,80 na primeira hora, caindo para R$ 2,10 na segunda hora. Em Salvador é R$ 3 a hora. Os R$ 4 são para quem tem carro com placa de fora”, disse Josemar Siquara, chefe de gabinete da prefeita Cláudia Oliveira.