FTC DEMITE ASSESSORES

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A crise realmente anda feia para os lados da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC). Mergulhada em dívidas trabalhistas, sob ameaça de perder sua sede em Itabuna (que pertence ao Município), a instituição começou a desmontar alguns setores.

Uma das áreas afetadas é a de assessoria de imprensa. Todos os jornalistas que trabalhavam nas unidades do interior foram desligados, a exemplo do que ocorreu em Itabuna, onde Erivaldo Bomfim saiu depois de prestar bons serviços à FTC durante 11 anos.

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Pequeno produtor fala durante audiência em Buerarema
Pequeno produtor fala durante audiência em Buerarema

Os seis deputados estaduais da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, mais o federal Geraldo Simões, sentiram um pouco do clima do conflito que tem dominado Buerarema nos últimos dias. Os políticos seguiram para a cidade logo em seguida à audiência realizada em Itabuna, esta em clima mais ameno.

No plenário da Câmara de Vereadores de Buerarema, a discussão esquentou, mesmo sem índios na casa. Houve pronunciamentos de agricultores, deputados, do prefeito Guima Barreto (PDT) e da promotora Mayana Ribeiro, entre outros.Um dos produtores exibiu marca  que seria de tiro recebido durante o conflito. Em outro momento, uma agricultora desmaiou.

Quem também esteve presente em Buerarema, e também em Itabuna, foi o vereador ilheense Alisson Mendonça. Ele ouviu denúncia de que um servidor da Secretaria de Transportes e Trânsito de Ilhéus estaria infiltrado entre os tupinambás.

Ao final do debate, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) sugeriu a realização de uma sessão especial na Assembleia Legislativa, no dia 23 de setembro, reunindo também parlamentares da bancada baiana no Congresso. A proposta foi acompanhada pelo deputado Rosemberg Pinto (PT) e aprovada pelos demais integrantes da Comissão de Direitos Humanos. Segundo Augusto Castro, serão convidados representantes de agricultores, índios, Funai, Ministério Público Federal e Estadual, Ministério da Justiça, Governo do Estado, Polícias Federal, Civil e Militar.

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O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Timóteo Brito, foi sutilmente bombardeado pelos colegas, hoje, em Itabuna. Timóteo adotou lenha incendiária ao afirmar que não existem índios na região do conflito entre índios e agricultores (uma área de 47 mil hectares entre Ilhéus, Una e Buerarema).

Marcelino Galo deu puxão de orelha no presidente. “Não vamos botar lenha para incendiar o conflito”. Segundo ele, a presidente da República, Dilma Rousseff, já tem em mãos relatório do conflito e instalará gabinete de crise para adotar soluções para o caso.

Yulo Oiticica foi mais enfático no conselho a Timóteo ao dizer que os parlamentares vieram ao sul da Bahia como “mensageiros da paz” e “não para ser parte nem dizer quem é ou não índio”. E assinalou que a postura de Timóteo não ajuda. “Se não nos amamos, temos que nos respeitar”.

Rosemberg Pinto observou a missão a ser desempenhada pelos parlamentares, a de mediadores do conflito. “Todos os lados têm a sua verdade, mas precisamos construir uma verdade única para acabar com o conflito”. O petista aproveitou para criticar o governo federal por ter, na sua opinião, demorado para intervir.

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Presidente do TCM alerta para risco de punição do prefeito ilheense

Ilhéus foi citada pelo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Marcajá, como exemplo de município que enfrenta grave situação financeira, a vedar qualquer possibilidade de elevação das despesas com a folha de pessoal. A menção ocorreu em entrevista concedida por Maracajá ao jornal Tribuna da Bahia.

O gestor encontrou alento na advertência. Na entrevista, o presidente do TCM disse o seguinte: ” “Por exemplo, teve aqui o prefeito Jabes Ribeiro. Está com uma porção de problemas em Ilhéus. Mas os problemas dele não podem passar a ser nossos. Porque ele pegou a Prefeitura de Ilhéus, segundo informações dele, em situação calamitosa. Tanto que está havendo movimento grevista para ele fazer isso para fazer aquilo. Se ele fizer, ele vai enfrentar a lei e ser punido”.

O sufoco do caixa tem sido apresentado pelo prefeito como barreira à concessão de reajuste salarial aos servidores, em greve há quase 50 dias. Os cinco sindicatos que representam o funcionalismo rebatem o argumento, contestam o percentual de comprometimento da receita com a folha divulgado pelo governo e acusam Jabes Ribeiro de elevar despesas com terceirizados e comissionados.

 

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Defensor da anulação do relatório da Funai que destina 47 mil hectares de terras na região a autodeclarados tupinambás, o deputado federal Geraldo Simões (PT) disse na audiência desta quinta-feira, 5, na Câmara de Vereadores de Itabuna, que a estrutura fundiária na região é “bastante repartida”, com predominância da agricultura familiar e de subsistência. Ele afirmou que essa circunstância sinaliza para o alto impacto social da retirada dos pequenos produtores de suas terras.

Simões ainda repetiu o argumento de que os índios habitavam originalmente todo o território brasileiro, o que lhes daria, em tese, o direito de reaver o País inteiro.

– Do jeito que está, Copacabana terá em breve que ser devolvida aos tamoios – ironizou o petista.

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Ao final da audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa sobre o conflito em Buerarema, o presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Aldenes Meira (PCdoB), invocou sua condição de assentado da reforma agrária e conhecedor de ambas as partes envolvidas na batalha.

Depois de ouvir o discurso do presidente da Comissão, Timóteo Brito, que negou a existência de tupinambás na região, Meira pontuou:

– Tem índios, sim, e eu conheço vários. Mas  defendo uma revisão dos cadastros da Funai para se saber quantos são realmente os indígenas e qual o tamanho da área necessária para que eles possam viver – declarou Aldenes (o critério da autodeclaração, pelo qual é índio aquele que diz ser, dificulta a execução da proposta).

O vereador também salientou a necessidade de se pagar indenizações justas aos produtores que vierem a perder suas terras. E advertiu:

– Na área desapropriada para a construção do Porto Sul, muitos pequenos produtores estão saindo com uma mão na frente e outra atrás, pois, apesar de viverem há muito tempo naquelas terras, não têm título de propriedade.

Há, como se vê, além da preocupação com os prejuízos econômicos, um receio ligado aos reflexos sociais do problema.

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Mutuários do Villa Verde prometem nova manifestação na segunda-feira (Foto Divulgação).
Mutuários do Villa Verde prometem nova manifestação na segunda-feira (Foto Divulgação).

Os mutuários do condomínio residencial Villa Verde farão novo protesto contra a Caixa Econômica Federal, na próxima segunda (9), às 10h, em frente à superintendência regional da instituição financeira.

Após conseguir a suspensão da cobrança de juros de amortização do financiamento, os mutuários cobram a retomada das obras, paralisadas deste julho do ano passado. Os imóveis deveriam ser entregues em novembro de 2011.

A obra era tocada pela Runa e foi paralisada devido às dificuldades financeiras da construtora, que também era responsável pelo Residencial Pedra da Vitória, no Góes Calmon, em Itabuna.

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Conflito já resultou em mortes e depredações em Buerarema (Foto Gilvan Martins).
Conflito já resultou em mortes e depredações em Buerarema (Foto Gilvan Martins).

Os deputados estaduais membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa decidiram visitar Buerarema, após sofrerem críticas de agricultores e políticos. Os parlamentares estão reunidos neste momento na Câmara de Vereadores de Itabuna. A ida ao centro do conflito não estava prevista.

Conforme informado pela comissão ao PIMENTA, a visita ocorrerá logo após as discussões em Itabuna. A reunião em Buerarema será no plenário da Câmara de Vereadores. O município enfrenta mais de 30 dias de protestos. No período, cerca de 60 ocupações de propriedades por pessoas autodeclaradas tupinambás foram registradas em Buerarema, Una, São José da Vitória e Ilhéus.

A comissão é integrada pelos deputados Augusto Castro, Timóteo Brito, Pedro Tavares, Rosemberg Pinto, Yulo Oiticica e Marcelino Galo. Da reunião, também participam o deputado federal Geraldo Simões e a promotora pública de Buerarema, Mayana Ribeiro.

“AQUI NÃO TEM ÍNDIO”

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Timóteo Brito disse que não existem índios tupinambás na região. Segundo ele, “aqui não tem índio não, só tem caboclo”.

O parlamentar sugeriu que o governo federal faça cadastro desses caboclos e adquira terras para assentá-los. O deputado Augusto Castro disse que a Justiça cassou liminares de reintegração de posse a produtores e “a bola agora está com o governo federal”. Ele disse ainda que a região “tem que usar a sua força política para defender solução”.

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Moradores da Vila Juerana, na zona norte de Ilhéus, têm reclamado da crescente poluição sonora no local. A barulheira ocorre nos finais de semana, em alguns bares instalados na comunidade, que, além de já servirem zoada no próprio cardápio, ainda permitem que clientes com seus sons automotivos ajudem a infernizar a vida de quem quer sossego.

Já tem morador disposto a cobrar providências à Polícia e ao Ministério Público.

Se revolve, só Deus sabe…

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Pequenos produtores rurais de Buerarema, centro de um conflito motivado por invasões de propriedades por grupos que se autodeclaram como índios tupinambás, estão indignados com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia.

Os deputados que integram a comissão irão se reunir nesta quinta-feira, 5, na Câmara de Vereadores de Itabuna, para discutir a crise na região da Serra do Padeiro, entre Buerarema e Una. A decisão de promover o encontro fora da área do conflito é questionada pelos produtores, que não participarão do evento.

“Não fomos convidados e, mesmo que fôssemos, não tem lógica fazer essa reunião em Itabuna. É preciso vir a Buerarema e sentir o clima em que a população local está vivendo”, diz o produtor Pel Magalhães. Segundo ele, há um “sentimento de revolta, não só por parte dos agricultores, mas também da comunidade”.

A falta de comunicação com os produtores também é criticada pelo vereador Elinho Almeida (PDT). Ele diz que os deputados precisam ir até onde está ocorrendo o problema.

 

 

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Kelly Oliveira | Agência Brasil

O Banco Central (BC) espera recuo de aproximadamente 16% na tarifa residencial de eletricidade, em relação à expectativa anterior de redução de 15%, em julho. A informação foi divulgada hoje (5) na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

“Essa estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais anunciadas, bem como reajustes e revisões tarifárias ordinários programados para este ano”, informa o BC.

Também houve alteração na estimativa para o preço do botijão de gás, que passou da estabilidade para aumento de 2,5%. Em relação à tarifa de telefonia fixa, em julho, havia previsão de recuo de 2% e agora o BC espera redução de 1%.

A projeção de reajuste no preço da gasolina, para o acumulado de 2013, foi mantida em 5%.

Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, em 2013, foi mantida a projeção de 1,8%. Para 2014, foi mantida a estimativa de 4,5%.

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nadsonPara o vereador Nadson Monteiro (PPS), autor do projeto de lei que proíbe o uso de equipamentos sonoros, inclusive música em celulares sem fone de ouvido, no interior de ônibus em Itabuna, o cumprimento da norma dependerá basicamente da consciência dos famosos “DJs do Buzu”.

O projeto, aprovado nesta quarta-feira, 4, pela Câmara de Vereadores, em segunda votação, dispõe que motoristas e cobradores são responsáveis pela fiscalização e determina que a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito coloque avisos nos ônibus, informando sobre a lei. “Se algum passageiro estiver com aparelho sonoro, o motorista ou o cobrador poderá pedir que desligue ou se retire do veículo”, afirma Monteiro, mas ele mesmo reconhece que os funcionários das empresas não poderão ir muito além desse convite, já que não são policiais.

“Vai acontecer o mesmo que se deu com o cigarro, que é proibido no transporte coletivo e quem mais fiscaliza são os próprios passageiros não fumantes”, compara o vereador.  Ele aposta que os “DJs” ficarão constrangidos com os avisos e o fato de que estarão transgredindo uma lei.

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Doc Cuíca de Santo AmaroO documentário que traz a vida (e a obra) do poeta mais temido (e destemido) da Bahia, José Gomes, será exibido nesta quinta-feira (5) em Itabuna. A sessão única de Cuíca de Santo Amaro tem entrada franca, às 19h, no Centro de Cultura Adonias Filho. O longa-metragem estreia no Cine Santa Clara, em Ilhéus, às 18h, de sexta (6) e fica em cartaz ate o dia 12 de setembro.

Cuíca… é documentário dirigido pelos cineastas Josias Pires e Joel de Almeida e, ao contar a trajetória do poeta, também revela a história e personagens da Bahia das décadas de 30 a 60. A veia satírica, a ironia e o sarcasmo fizeram do próprio Cuíca um dos personagens do seu tempo, tanto que atraiu as atenções de Pierre Verger, Jorge Amado e Dias Gomes.

Jorge Amado o considerava o maior trovador da Bahia. “Cuíca de Santo Amaro é uma organização: escreve seus versos, manda imprimi-los, desenha ele mesmo os cartazes de propaganda que conduz sobre os ombros, vende folhetos com os poemas e canta os melhores versos para atrair a freguesia”, assinala o escritor itabunense.

Cuíca de Santo Amaro, o filme-documentário, será exibido em Ilhéus pela segunda vez neste ano. Em junho, foi destaque na abertura do Festival de Cinema Baiano (Feciba), assim como em outros festivais pelo país. A rica história do personagem do filme poderá ser curtida gratuitamente nos próximos dias em Itabuna e Ilhéus. Confira cenas do filme documental.