ITABUNA SE LIVRA DE PNEUS VELHOS

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Potencial foco de dengue e fonte de poluição, pneus velhos se tornaram alvo de uma campanha de “erradicação” em Itabuna. Nos primeiros 35 dias de 2012, o Departamento Municipal de Vigilância à Saúde contabiliza 6 mil deles retirados de circulação.

Os pneus são coletados em borracharias, oficinas e transportadoras, e depois levados para depósitos na antiga sede da Administração dos Estádios de Itabuna (Adei) e na Secretaria de Transportes e Trânsito, no bairro Lomanto. Desses locais, seguem para usinas de reciclagem.
Como a cidade tem hoje índices alarmantes de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, a ação é considerada pela Vigilância como uma das estratégias para reduzir a presença do vetor. O trabalho inclui também mutirões promovidos nos bairros, com prioridade para os que apresentam maior incidência de focos.
 

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O presidente da subseção itabunense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Andirlei Nascimento, declarou o apoio da entidade à greve dos policiais militares baianos. O movimento entrou hoje no sétimo dia.
Por meio de nota distribuída pela assessoria, a presidência da OAB diz considerar justas as reivindicações dos policiais. “Há muito tempo os policiais vem fazendo essa reivindicação sem serem ouvidos pelo governador do Estado”, observa Andirlei.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Itabuna, Davi Pedreira, diz que a entidade adota posicionamento de “independência e responsabilidade”.
Liderança católica envolvida com as ações do Conselho da Comunidade e Pastoral Carcerária, Pedreira considera necessário ao Estado remunerar melhor e dar condições de trabalho aos policiais militares e civis, “para que possam proteger melhor a sociedade”.

ALIADOS COBRAM MAIS SENSIBILIDADE DE WAGNER

Ainda nesta tarde, aliados do governo estadual apontaram radicalismo do governador Jaques Wagner nas negociações e pediram mais sensibilidade ao petista. O PCdoB emitiu nota e considera imprescindível que grevistas e governo sentem-se à mesa para negociar uma solução para a greve.
Presidente estadual do PCdoB, o deputado federal Daniel Almeida considera as reivindicações justa e diz ser necessário que os dois lados dialoguem. “Mas não se pode fazer o encaminhamento das reivindicações usando os mecanismos de violência, prejudicando toda a população”.
O PRB foi além e recomendou mais sensibilidade ao governo. “A população, que não tem o poder de negociação nas mãos, é quem está sofrendo mais”, diz o deputado federal Bispo Marinho.

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Homens da Força Nacional circulam em viatura pela Cinquentenário (Foto Pimenta).

O comércio de Itabuna abriu normalmente nesta segunda (5). Homens da Força Nacional de Segurança fazem o serviço de patrulhamento das ruas centrais em duas viaturas. As ruas estão cheias devido à corrida para a compra de material escolar e pagamento de salário. “É o quarto dia útil do mês”, explica o empresário Juscelino Victor. Há pouco, policiais militares grevistas fizeram carreata pelas principais ruas de Itabuna.

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Da coluna Painel (Folha)
As forças que se organizam para disputar a Prefeitura de Salvador tentam calcular o impacto político-eleitoral da onda de violência causada pela greve da PM. De imediato, aliados e adversários apostam que o governador Jaques Wagner (PT), na berlinda, tentará reforçar a posição de seu candidato, Nelson Pelegrino (PT), negociando o apoio de partidos da base estadual. Porém alguns deles, como PP e PC do B, têm nomes lançados e resistem à ideia de retirá-los do páreo.
Pelegrino aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás de ACM Neto (DEM), que ainda não anunciou, mas, segundo entendimento geral, é candidatíssimo.

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Os policiais militares do 15º BPM, em Itabuna, farão carreata nesta tarde para pedir o apoio da população ao movimento que completa sete dias na Bahia. Eles saem do batalhão, no bairro Jaçanã, às 16h, e vão circular pelas principais vias do centro de Itabuna.
A manifestação será encerrada na Beira-Rio, em frente à Câmara Municipal. A ideia é buscar apoio da sociedade e dos vereadores itabunenses à paralisação que, no município, entra hoje no quarto dia. Eles aderiram à paralisação na noite da última quinta (2).

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Os funcionários da Rádio Difusora foram surpreendidos com a notícia de que o empresário Barbosa Filho será o consultor da emissora pelos próximos três meses. Barbosinha comanda atualmente a TVI e teve experiência não muito exitosa com a Rádio Nacional, que voltou ao controle da família do ex-deputado Daniel Gomes ao final do ano passado.
Teoricamente, Barbosinha vai opinar apenas na programação da emissora. Ainda está sendo estudado o nome do diretor-geral. No campo político, comenta-se que a escolha do profissional para a consultoria foi do presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado (PRP), muito próximo ao deputado Geraldo Simões (PT) e desconhecido do novo dono da rádio, o empresário João Botti.
O anúncio de Barbosa foi feito pelo próprio Botti, que esteve hoje na emissora acompanhado de Fernando Gomes (o ex-proprietário) e Tiago Feitosa, filho de Geraldo.

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A prefeitura poderá responder se é perseguição ou não, mas o Conselho Municipal de Saúde teve o fornecimento de energia elétrica interrompido pela Coelba desde a última quinta-feira (2).
A presidente do conselho, Maria das Graças Santos, disse que já acionou a Secretaria Municipal de Saúde para que as contas sejam logo pagas. Como o Conselho de Saúde andou apertando o secretário Geraldo Magela, o não-pagamento das contas soa a… perseguição.

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O Sindicato do Comércio de Itabuna (Sindicom) distribuiu nota em que orienta os lojistas a trabalharem normalmente nesta segunda-feira (6), baixando as portas apenas às 18h, “a fim de fazer com que os trabalhadores cheguem às suas residências ainda com o dia claro pois estamos em horário de verão”. A nota é assinada pelo presidente da entidade, José Adauto Vieira, e o vice, Eduardo Carqueija Júnior.
Apesar de orientar o comércio a funcionar até as 18h, os dirigentes alertam para que todos “estejam atentos para qualquer movimentação anormal e que neste caso fechem seus estabelecimentos”.
Adauto e Carqueija Júnior observam, em nota, que há anos Itabuna vem convivendo com “crescente violência” e que “toda a agitação ocorrida na última quinta feira (2), demonstrou-se fruto de boataria irresponsável e inconsequente. Nenhum arrastão, nenhuma ocorrência grave envolvendo o comércio ou comerciários foi registrada”.
O Sindicom avalia como acertada a decisão de funcionamento “normal”, pois, afirmam os dirigentes, “não se registou nenhuma ocorrência envolvendo empresas ou trabalhadores”. Os dirigentes ainda alfinetam a diretoria do Sindicato dos Comerciários de Itabuna:
– A solicitação feita pelo sindicato dos comerciários de fechar o comércio mostrou-se infundada e leva-nos a uma reflexão: por que uma entidade apoia uma greve que coloca em risco os seus representados? É justo que os empresários, geradores de empregos e pagadores de tributos, tenham que arcar com os prejuízos? Como arcar com nossos compromissos financeiros, pagamento de salários inclusive, sem que as nossas empresas realizem suas operações?
Clique no “leia mais”, abaixo, e confira a íntegra da nota.
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Líderes do movimento de paralisação dos policiais militares elaboraram nova proposta para o Governo. Nela, os manifestantes abriram mão de quatro dos sete pontos de reivindicação que movimenta a greve.
A exigência agora é pelo pagamento da Gratificação por Atividade de Polícia (GAP) IV e V, que seriam recebidos em parcelas. O grupo também pede anistia administrativa e revogação das prisões dos 12 líderes do movimento.
O Governo não negocia pois acredita que os policiais estão cometendo excessos. Neste momento, o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, concede entrevista coletiva à imprensa, no quartel dos Aflitos para falar sobre a situação do movimento grevista. Informações do Correio da Bahia.

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Os polos da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em Itabuna, Feira de Santana e Salvador não retornarão às aulas nesta segunda-feira, 6, como estava previsto. De acordo com a instituição de ensino, que funciona no sistema EaD (Educação a Distância), o motivo do adiamento é a greve da Polícia Militar. A coordenação do polo de Itabuna explica que muitos alunos vêm de bairros da periferia e não há garantia de segurança para esse deslocamento.
A Unisa não definiu a nova data para o início das aulas e informa que a confirmação só ocorrerá quando a situação da segurança estiver normalizada.
Em Itabuna, a FTC e a Unime também adiaram a retomada do ano letivo.

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Da Folha de S. Paulo
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse ontem que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar do Estado são “coisa de bandido”.
O petista se referia ao uso de armas para tomar ônibus e bloquear vias e também atribuiu à parte dos policiais do movimento alguns do assassinatos nos últimos dias.
O governador negou ter sido omisso no episódio da deflagração da greve de PMs que gerou uma onda de mortes e de saques em Salvador.
Wagner, que acompanhava a presidente Dilma Rousseff em viagem a Cuba quando a paralisação estourou, admitiu que o governo foi surpreendido pelo tamanho do movimento grevista.
O governador afirmou que a greve na Bahia está sendo orquestrada nacionalmente para pressionar a aprovação da PEC-300, a proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os policiais.
Ex-sindicalista, o petista disse que não vai oferecer nenhum aumento além dos 6,5% já dados ao funcionalismo em 2012 e é contra anistia a policiais envolvidos em atos de vandalismo.
Clique aqui para ler mais, se for assinante da Folha ou do UOL.

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Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.

 
A crítica feita ao governador Jaques Wagner, por este ter apoiado o movimento grevista da PM em 2001, é cínica e oportunista, além de revelar um viés político-partidário que confere à greve objetivos outros, além do meramente reivindicatório.
Em 2001, Wagner, oriundo do movimento sindical, exercia seu terceiro mandado como deputado. Se apoiou a greve da PM naquele ano, o fez por coerência com o seu histórico político. Neste 2012, porém, Wagner é governador da Bahia e tem deveres de governador. Como imaginar que ele apoie ou seja brando com um movimento radicalizado, que utiliza a desordem e o pânico como estratégias? Alguns parecem querer constrangê-lo a juntar-se aos policiais amotinados na Assembleia Legislativa, integrando-se ao comando de greve…
Essa situação nos remete novamente a 2001, quando o então vereador itabunense Luís Sena, do PCdoB, “montado” num carro de som, foi até a porta do 15º Batalhão da Polícia Militar conclamar os soldados a aderir à greve. Indignado, o comandante da corporação na cidade, à época tenente-coronel Gilberto Santana, deu voz de prisão ao vereador e causou o maior rebu numa Itabuna que era então governada por Geraldo Simões (PT), tendo o PCdoB de Sena como um de seus aliados. A confusão foi parar no gabinete do prefeito, com uma discussão áspera entre Santana, Geraldo, Davidson Magalhães, entre outros.
Não podemos dizer se Santana estava certo ou errado ao prender o vereador, mas é preciso reconhecer que ele fez jus à sua posição de comandante do 15º BPM. Da mesma forma, não é coerente imaginar que um governador aja como sindicalista, mas única e exclusivamente como governador, com todos os deveres que tem e as prerrogativas de que dispõe.
As reivindicações da PM são justas e toda a Bahia sabe disso. Salários baixos, condições de trabalho vergonhosas, super-exposição ao risco por falta de equipamentos básicos de proteção, são alguns dos problemas evidentes na polícia. A população é solidária a esses pleitos, mas não aceita o banditismo e o caos implantados em várias cidades do Estado, às custas de enormes prejuízos materiais e perdas de vidas humanas.
Os líderes da greve perderam a grande chance de ter o apoio da sociedade, que entende o pleito, mas não aceita que a polícia deixe de ser polícia.

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As duas instituições privadas de ensino superior que funcionam em Itabuna adiaram o retorno às aulas, que ocorreria nesta segunda-feira, 6.
No site da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), a informação é de que “em virtude dos últimos acontecimentos provenientes do movimento dos profissionais da Polícia Militar, as unidades da FTC Jequié, Feira de Santana e Itabuna resolveram suspender suas atividades na manhã desta segunda-feira, dia 06 de fevereiro”.
Na unidade de Salvador, serão mantidas somente as atividades administrativas na manhã desta segunda. Com relação aos demais turnos, a FTC promete divulgar um calendário até o meio-dia de amanhã (6).
A mesma cautela foi adotada pela União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), que suspendeu as aulas nesta segunda-feira em todos os turnos, nas unidades de Salvador, Lauro de Freitas e Itabuna. A princípio, a Unime deixou o início das aulas agendado para terça-feira, 7, mas orienta os alunos a acompanhar a confirmação do calendário pelo site da instituição.

Site da Unime informa sobre adiamento