TÔ NEM AÍ…

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Circulava ontem na “Praça do Cafezinho”, termômetro da política ilheense:
Enquanto na itália, o comandante do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, abandonou o barco durante o naufrágio, em Ilhéus ocorreu justamente o contrário. O prefeito Newton Lima largou a cidade em meio ao caos da greve da PM e refugiou-se no navio MSC Orchestra, que se encontrava atracado ontem no Porto do Malhado.
Na companhia do comandante Giuliano Boffi, Newton degustou vinhos das melhores safras e pratos requintados, bem longe da balbúrdia que imperava no centro da cidade, onde ao comércio fechou por medo de arrastões.
Como diriam os colunistas jurássicos, “sorry, periferia”…

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150 Homens da Força Nacional já em Salvador ontem à noite.

O governo baiano anunciou hoje a chegada de 650 homens da Força Nacional de Segurança e de 2.000 homens do Exército para o reforço da segurança pública com o recrudescimento da greve na Bahia.
A presença da Força Nacional e do Exército foi solicitada pelo governador estadual ao Ministério da Justiça.  Parte dos 2.650 homens chega nesta sexta-feira. No final da noite de ontem, 150 homens da Força Nacional chegaram a Salvador. A Força Nacional é composta por homens das polícias militares de vários estados brasileiros.
A adesão à greve dos PMs é total nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna. Os policiais atendem apenas em casos urgentes e parte do efetivo faz a segurança de hospitais e presídios. Em Itabuna, os policiais militares estão aquartelados desde ontem à noite (confira aqui).

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Da Folha de São Paulo
O novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), 42, teve ascensão meteórica, assumindo cadeira na Esplanada um ano após chegar a Brasília.
Novato na capital, ele é de uma tradicional família de políticos na Paraíba, onde foi eleito deputado por dois mandatos.
Em Brasília, herdou a vaga do pai, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro. A mãe, Virgínia Maria, é prefeita de Pilar (PB), e a irmã, Daniella, deputada estadual. Todos são do PP. Ele pertence a uma ala do partido apoiada pelo ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf.
O patriarca é o ex-deputado e usineiro Aguinaldo Veloso Borges. Avô do novo ministro, é ligado, em livros oficiais, a assassinatos de dois líderes camponeses.
O pai do ministro foi suspeito de participação no esquema dos sanguessugas, que cobrava comissão de emendas na área da saúde.
Em 2008, o novo ministro foi condenado, em primeira instância, a pagar multa de R$ 15 mil por irregularidades em um contrato de R$ 500 mil assinado durante sua gestão na Secretaria de Agricultura da Paraíba.

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Itabuna registrou três homicídios desde a deflagração da greve da PM em Itabuna. Dois dos assassinatos ocorreram nesta manhã nos bairros Antique e Califórnia. Os mais de 470 policiais militares do 15º BPM em Itabuna aderiram à greve ontem à noite e todas as viaturas e homens estão aquartelados (confira aqui).
Neumara Pereira dos Santos foi assassinada na avenida Bionor Rebouças, no Antique. Já o mascate identificado como João Lopes foi morto a tiros dentro de uma casa na rua Serrinha, na Califórnia, executado a tiros. O terceiro homicídio ocorreu ontem à noite, no Fátima.

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Entrevistado no Jornal da Manhã (Rede Bahia), nesta sexta, 3, o secretário da Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, afirmou que o governo não negociará com policiais grevistas. O titular da SSP deixou claro que as negociações somente ocorrerão a partir do momento em que os PMs retornarem ao trabalho.
Barbosa fez  uma crítica ao clima de pânico instalado pela greve da PM e mandou uma advertência:  “policial insatisfeito, que sai por aí armado e encapuzado, não ficará impune”.
A greve produziu caos e desordem, além de uma onda de boatos em Ilhéus e Itabuna que levou ao fechamento de estabelecimentos comerciais e fez muita gente não se atrever a sair de casa. Em Feira de Santana, rodoviários se recusam a trabalhar, temendo assaltos e atos de vandalismo.

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Policiais saem do batalhão e fazem carreata em Itabuna (Foto Gilvan Rodrigues/Pimenta).

Cerca de 300 policiais militares aguardavam, por quase duas horas, o desfecho da reunião de porta-vozes com o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar. Auxiliados por membro da Força Sindical e do ex-policial Fabrício Ribeiro (Fabrício Ninja), os militares se aglomeravam na entrada do batalhão e na área interna.
Às 19h20min, comemoração: “ô, a polícia parou”. Acabavam de assistir a um telejornal estadual que trazia informações do movimento na capital baiana. Comemoravam. Mas as atenções se voltavam para o gabinete ao lado.
Intervalo no BA-TV. Retorna. Agora as notícias são regionais. Um grupo de aproximadamente 100 policiais volta a se aglomerar em torno de um aparelho televisor de 40 polegadas, dentro do batalhão. Flashes do que foi o dia em Ilhéus e Itabuna.
Turistas, nativos em Ilhéus. Entrevista com uma mulher que teve a câmera roubada. “Ué, isso acontece todo dia”, comenta um policial pra lá de desconfiado do noticiário. “Eles tão com o governo”, completa outro.
Agora, Itabuna. Imagens não conseguiam sintetizar o corre-corre no centro da cidade onde nasceu Jorge Amado. Os policiais voltaram os olhares, novamente, para o prédio ao lado. Nada.
O REGRESSO DE WAGNER E A INTERNET
Notícia mesmo só viria 40 minutos depois. Os representantes dos policiais voltaram falando de um governador que prometia reabrir negociações. Era Jaques Wagner após retornar da viagem ao “paraíso” de Fidel Castro. Sim, Cuba.
Professor, didático, o líder dos policiais, “importado” de Ilhéus, instruía a tropa sobre como agir. Em tempos de internet, o conselho: usem o Facebook, e-mails. “Essa greve é bem diferente de 2009, gente. Hoje, nós temos a internet, mais facilidade se comunicar”, ensinava. Um dos alertas era acompanhar o Bizu de Praça, “atualizado constantemente”.
Sindicalista que auxiliava os policiais “dava a letra”:
Viaturas recolhidas das companhias para o batalhão (Foto Gilvan Rodrigues/Pimenta).

– Gente, (sic) vamos usar a internet, o Facebook. Assim, a gente tem um canal e também pauta a imprensa – observava. O “Face” e o Twitter são ricas fontes de pauta.
Terminada a “assembleia”, uma das lideranças escolhidas para conversar com o comando concede entrevista ao PIMENTA. E afirma:
– A polícia vai agir só em extrema urgência. A partir de agora estão todos aquartelados. Todas as viaturas, inclusive das companhias, foram recolhidas para o 15º Batalhão da PM.
Na verdade, nem todas. Parte ainda estava nas companhias, mas foram recolhidas à medida que avançava a carreata dos policiais pelos principais bairros e avenidas de Itabuna. Cerca de 150 carros saíram do batalhão e circularam pela cidade.
“RADICAIS” E MAIS ORGANIZADOS
A ordem é clara: atendimento somente a ocorrências graves e prioridade a hospitais, complexo policial e conjunto penal. Mesmo com a greve, diz a liderança, a preocupação será com a sociedade naquilo que possa representar maior perigo ao cidadão.
O governo tem suas formas de pressão, mas pode estar diante de uma greve bem diferente daquela ocorrida em 2009. E as diferenças começam na “paciência” com a gestão – depois de promessas não cumpridas – e com o fator comunicação (internet, pois!). Mas há outra, a organização. A associação mais radical do movimento, a Aspra, contagiou os demais grupos.

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Nações Unidas em plena quinta: pizzarias fechadas, cenário de deserto (Montagem Pimenta).

A greve dos policiais militares em Itabuna já havia provocado pânico e correria durante parte da tarde desta quinta (2). Início da noite, as ruas centrais estavam desertas e nos bairros a maioria preferia abrigar-se em suas casas. Alguns pontos comerciais, como supermercados, ainda resistiam.
A Rua das Nações Unidas, conhecida por abrigar as principais pizzarias de Itabuna e muito movimentada às quintas e finais de semana, mais parecia um “deserto” nessa noite. A falta de segurança fez com que os estabelecimentos mantivessem as portas baixadas. Prejuízo para o bolso dos empresários. Assim como as pizzarias, os principais points do centro também não abriram.
Empreendimentos como o Itão Hipermercados do São Caetano mantiveram as portas abertas, mas fecharam as portas mais cedo. Em dias normais, a filial da rede de supermercados fecha às 23h. Nesta quinta, as portas foram baixadas às 21h.

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Aldo Bastos tem tido muita dor de cabeça com os ataques de Antônio Naud

Jornalistas, artistas e até funcionários públicos assinam uma moção de apoio ao diretor do Centro de Cultura Adonias Filho, Aldo Bastos. O responsável pelo espaço cultural itabunense tem sido alvo de um bombardeio virtual promovido pelo escritor Antônio Naud Júnior, que durante algum tempo foi o vice-diretor do CCAF.
Naud acusa Bastos de cometer desvios na gestão do centro e de ter feito caixa 2 em favor da candidatura da petista Juçara Feitosa a prefeita em 2008.  O manifesto distribuído nesta quinta-feira, 2, por email, classifica as denúncias como “mentiras, calúnias e difamações” e, sem mencionar nomes, diz que o ataque parte de “pessoas covardes e sem escrúpulos, que usam o anonimato de emails e blogs para descarregar mágoas e frustrações”.
Os signatários do documento não rebatem categoricamente as acusações feitas por Naud, limitando-se a defender o diretor do CCAF. Já com relação ao escritor, o tratamento é duro, uma vez que o manifesto se refere a “pessoas frustradas, invejosas, de passado nebuloso e de índole ruim” como perfil e quem promove o “tiro ao Aldo”.
Entre outros, assinam a moção de apoio o músico Ary PB, o jornalista Marcel Leal, a presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, Sandra Ramalho, e a socialite Maria Fernanda Galvão.

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), confirmou nesta quinta-feira, 2, que a casa promoverá uma sessão itinerante em Itabuna, no dia 22 de março. Será a primeira reunião no interior do Estado em 2012.
No ano passado, a AL realizou sessões em Vitória da Conquista e Feira de Santana.  A proposta de fazer a primeira deste ano em Itabuna foi do deputado Augusto Castro (PSDB).
O tucano justificou a indicação, observando que Itabuna vive um ano especial, em função do centenário de nascimento do escritor Jorge Amado. Também destacou o fato de a cidade ser o centro de uma região com mais de 100 municípios e o segundo maior polo de comunicação do Estado.

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Aos gritos de "A PM parou", policiais dizem sim à greve em Itabuna (Foto Pimenta).

Policiais militares já não se encontravam em serviço em Itabuna desde a tarde desta quinta-feira, 2, mas foi somente agora à noite, após reunião com o comando do 15º Batalhão, que os policiais que atuam no município declararam oficialmente sua adesão à greve iniciada ontem em todo o Estado.
Durante a tarde, o medo de arrastões levou ao fechamento de lojas no centro da cidade (veja aqui). Na principal avenida de Itabuna, a Cinquentenário, a impressão era de que se tratava de um feriado.
Os policiais que se reuniram com o comando disseram que o retorno ao serviço está condicionado à definição de uma agenda com o governo para negociar a pauta de reivindicações.

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Lojas fecham as portas temendo saques na Cinquentenário (Foto Marcos de Souza/Pimenta).

As lojas do centro de Itabuna fecharam as portas por volta das 15h30min desta quinta (2) com o início da greve dos policiais militares do 15º Batalhão da PM. Corre-corre, pânico e pessoas apavoradas.
Quatro suspeitos foram detidos na avenida Firmino Alves (Beira-Rio), em frente ao edifício Módulo Center. Eles seguiam em um táxi. Na abordagem feita por policiais civis, foram encontradas diversas cédulas de R$ 100, 00 nos bolsos dos suspeitos, que acabaram encaminhados ao Complexo Policial de Itabuna.
O delegado regional Moisés Damasceno disse que, nesse momento, há “uma onda de boatos” que provocaram pânico em Itabuna. A Polícia Civil não realizará o trabalho ostensivo da polícia militar, segundo a autoridade policial.
“Não vamos realizar o trabalho de polícia preventiva, ostensiva. Mas havendo crime, cabe à polícia e a qualquer cidadão realizar procedimentos para prender estes elementos”, afirmou o delegado em entrevista exclusiva ao PIMENTA.
Neste momento, policiais militares estão aquartelados no 15º Batalhão da Polícia Militar. O comando da PM, no entanto, diz que todas as viaturas estão nas ruas. O blog circulou pelas ruas centrais. Apenas viaturas da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros estão nas ruas.
Populares identificaram como sendo policiais militares cinco homens que espalhavam o terror no centro. Eles circulavam em um GM Corsa Sedam cinza. O delegado Moisés Damasceno disse que iria investigar a informação. Mais informações e imagens em instantes.
Polícia Civil detém suspeitos de assaltos no centro de Itabuna (Foto Marcos de Souza/Pimenta).

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Apesar de comunicado emitido pela Rede Globo, o presidente da Fundação Cultural de Ilhéus, Mauricio Corso, que está em Salvador, disse por telefone ao Blog do Thame que o teste foi feito em concordância com a Rede Globo, tanto que profissionais da emissora participaram da avaliação, por meio de uma parceria com a TV Santa Cruz, afiliada global no Sul da Bahia.
Corso garante que até o final da tarde emitirá nota esclarecendo o assunto.
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Apesar do pânico generalizado que se instalou em Ilhéus após a greve da Polícia Militar, com notícias de arrastões em toda a cidade, o secretário de Desenvolvimento Urbano de Ilhéus, Gerson Marques, atribui a grande maioria dos casos – senão todos – a uma boataria criada pelo comando da greve da PM. “Nós circulamos por toda a cidade e de fato não se verificou nenhum arrastão confirmado”, diz Marques. Para ele, há uma grande dose de irresponsabilidade dos líderes da greve, ao criar uma situação que leva prejuízo material aos comerciantes, além de danos psicológicos em muita gente.
Desde o início da manhã, diversos estabelecimentos comerciais – até mesmo lojas de grandes redes, como a Insinuante – fecharam as portas em Ilhéus. Funcionários e clientes ficaram presos no interior das empresas, temendo por arrastões que nem sempre eram reais.
De fato, o único “arrastão” que se viu hoje em Ilhéus foi o dos passageiros do navio MSC Orchestra, que desceram para um tour na cidade e tiveram que ser transportados de volta para a embarcação, totalmente desesperados pelos rumores de que bandidos haviam tomado conta da cidade.
ITABUNA – Em Itabuna, a reportagem do PIMENTA caminhou por algumas ruas do centro e verificou que não havia sequer um policial.  Além disso, apenas duas câmeras do sistema de videomonitoramento estão funcionando, mas o comércio funcionava normalmente, sem informação da ocorrência de qualquer fato atípico.