—
INTELECTUAIS SÃO SENSÍVEIS A ELOGIOS
Algum escritor (ou, para ser justo na provocação, algum profissional) é insensível ao elogio? Provavelmente não, mas alguns disfarçam bem essa humana fraqueza. Parece que tudo se resolve se tratarmos o assunto com certa dignidade, sem entregar o jogo, desfazendo-se em felicidade a propósito de qualquer referência encomiástica, feito donzela pudica que se ruboriza diante de um galanteio oblíquo. Quando Machado de Assis disse, a propósito da Academia, “Esta é a glória que fica, eleva, honra e consola”, denotou certo pendor para a vaidade. Mas, anos antes, ele foi mais específico: “Amo elogios. Eles fazem bem à alma e ao corpo”.
“UM ELOGIOZINHO, PELO AMOR DE DEUS”
MÁRIO E AS SUAS “VAIDADES JUSTIFICÁVEIS”
PONTO COMUM ENTRE FUTEBOL E NOVELA
DESCONTO E ACRÉSCIMO SÃO INIMIGOS
RIQUEZA QUE VEM DAS ARQUIBANCADAS
NOME PRÓPRIO IMPOSTO PELO CARTÓRIO
SEBASTIANA NÃO É NOME DE GENTE FINA
E ASSIM TIANA FOI “PROMOVIDA” A RUTH
O episódio está bem contado no livro A história de Lula, o filho do Brasil (da jornalista Denise Paraná), mostrando como a irmã mais nova do futuro presidente da República (de nome Sebastiana e apelido Tiana), passou a se chamar Ruth (assim com TH, coisa fina, de gente classificada). O melhor dessa página de autoritarismo e desrespeito aos pobres Denise Paraná deixa por último: quando dona Lindu, a mãe de Lula e Tiana, perguntou o nome da escrivã, esta respondeu: Ruth. Mulher classificada, já se vê.
HAVIA UMA LUA BRANCA NAS PEDRAS NEGRAS
Uma lua, branca ave sem ser fria. –
Não havia dúvida nem certeza Apenas rioflor, risos de pureza.
Certamente, canção de noite e dia, Certamente uma fábula que havia. E olhos de outras águas, de lei renhida, Rosto de sofrido sol, de sombria Lua, decididamente haveria –
Vendo vidrinho sem antiga dança,
Prata da noite em superfície mansa Reinventando o mistério da vida.
SE “ELA” FALA, EU ME CALO E BATO PALMAS
ENCANTO ADORMECIDO HÁ MEIO SÉCULO
PEQUENA RELAÇÃO DE OBRAS-PRIMAS
MUITA POESIA, POUCO RECONHECIMENTO
Do G1
O Ibope divulgou mais uma pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. Na média nacional, segundo o levantamento, a candidata petista Dilma Rousseff tem 50%, contra 28% do tucano José Serra e 12% de Marina Silva (PV).
Além dos números gerais, o Ibope também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado como sexo e nas regiões do país.
Eleitorado masculino e feminino
Entre os eleitores do sexo masculino, Dilma aparece com 53% das intenções de voto, contra 27% de Serra e 10% de Marina.
Já entre as mulheres, a petista tem 48%, o tucano, 29%, e Marina, 13%.
Por região
No Nordeste, Dilma foi de 66% para 64%; Serra de 16% para 20%; e Marina, de 7% para 8%.
No Norte/Centro-Oeste, Dilma tinha 46% e foi para 48%; Serra foi de 30% para 31%, e Marina manteve 13%.
No Sudeste, Dilma foi de 48% para 45%; Serra, de 24% para 30%, e Marina foi de 14% para 13%.
No Sul, Dilma foi de 42% para 44%; Serra manteve 35%, e Marina foi de 10% para 13%. O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 202 municípios de 21 setembro a 23 de setembro
Não é desconhecida a posição dos grandes jornais nesta eleição que define quem será o sucessor (ou sucessora) de Lula.
Hoje, o Estadão aproveitou as críticas do presidente da República à imprensa para anunciar que apoiará o tucano José Serra.
Bom, diríamos que o Estadão assumiu uma postura mais honesta…
Do A Região
O Tribunal de Justiça da Bahia negou o recurso e Jeferson Cabral e Silva, o “Jefinho”, vai a júri popular pelo assassinato da ex-namorada Camila Vieira dos Santos. Ela foi morta no dia 9 de março na recepção do Eros Motel, na BR-415, em Itabuna.
O recurso para que o acusado aguardasse o julgamento em liberdade foi negado pelo desembargador Mário Alberto Simões. A decisão foi publicada na edição de quinta do Diário do Poder Judiciário. O TJ já havia negado habeas corpus no mês passado.
Jeferson Cabral é réu confesso do assassinato da ex-namorada. Ele alegou que matou Camila Vieira porque ela insistia em fazer programas. A mulher foi executada a tiros depois de horas de discussão com o acusado.
O Bahia foi a Recife e detonou o Sport, na Ilha do Retiro, por 2 a 1. De quebra, o tricolor de aço ainda derrubou uma invencibilidade de 12 jogos do rubro-negro pernambucano.
O primeiro gol do Bahia foi marcado aos 5 minutos de jogo. Diego Correa abriu o placar em lance no qual ainda teve tempo para driblar o goleiro Magrão. Ainda no primeiro tempo veio o empate rubro-negro, aos 45min, com Daniel Paulista.
O tricolor garantiu a vitória com Morais, que aproveitou cruzamento para deixar o dele, aos 22min dos segundo tempo. Apesar da vitória, o time baiano permanece na vice-liderança da competição porque o Coritiba bateu o ASA, por 2 a 0.
O Bahia volta a jogar na próxima terça, em Pituaçu, contra o Icasa. O time acumula 44 pontos e o líder Coritiba tem 46.
Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com
Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme (Wall Street – Money Never Sleeps – 2010, EUA) é, basicamente, o Oliver Stone (Assassinos por Natureza, Platoon, JFK) de sempre. Aquele que usa o que critica, aquele que é a incoerência personificada na arte que faz. Mas, isto à parte, a continuação do filme de 1987 é um dos filmes menos infelizes do diretor.
Gordon Gekko (Michael Douglas) é enfim solto, sua filha Winnie é namorada de Jake Moore, (Shia LaBoeuf) homem de Wall Street, no que pode soar tanto como imprevisto do funcional destino como outra manipulação pouco convincente de Stone. Com sua tradicional sutileza de elefante, a abertura mostra como pai e filha, cada um na sua visão, reagem à libertação do Gekko mais velho.
Durante mais de duas horas, Stone bate na bolsa de valores, na especulação, na obsessão por ganhos, empréstimos e negócios; em suma, ele dá (de novo) várias pauladas no capitalismo essencialmente norte-americano. Em meio a isso, ele acrescenta mudanças de rumo de personagens, dramas e crises familiares. Tudo é até bem escrito e amarrado, dentro dos padrões Stonianos, e atuado (sejamos justos, ele não é um ruim diretor de atores), e o maniqueísmo não é tão extremo: tanto Gordon como Jake têm momentos ruins. Até Stone fazer o que, normalmente, ele faz.
A família, a obsessão pelo dinheiro e o que o seu excesso faz, são dois dos pilares do american way of life que Stone tanto combate, mas são justamente o dinheiro e a família falam mais forte; deu tudo certo, no melhor estilo americano. Pode-se dizer que ele faz uma constatação, só que o cheiro não é de um olhar, de uma opinião, mas de um determinismo aliado a concessão – mesmo que insconsciente, caso ele tenha tido o corte final. A crítica que ele faz se dilui, o final não deixa espaço para a dúvida ou a ironia.
Em uma das falas de Gordon, ele diz que “o dinheiro é uma puta que nunca dorme”. Ela é apenas uma das interessantes frases de efeito e boas ideias do filme, cheio delas. Mas, desde a poluição e a confusão das telas divididas ao didatismo da amostra da alternativa energética, Stone acredita mais em seus ideais que na construção que possa fazer alguém levá-lo a sério como tudo que parece querer ser: antropólogo, sociólogo, político e, quando possível, cineasta. Bons momentos se perdem em meio às opções dadas pela puta que nunca dorme.
Visto, em cabine de imprensa, no Cinemark – Salvador, setembro de 2010
Filmes da semana
1. Os Incompreendidos (1959), de François Truffaut (Sala Walter da Silveira – DVD) (****)
2. Quem Matou Leda (1959), de Claude Chabrol (Sala Walter da Silveira – DVD) (**1/2)
3. Apenas o Fim (2008), de Matheus Souza (DVDRip) (***1/2)
4. Wall Street – O Dinheiro Nunca Dorme (2010) (Cinemark – Cabine de imprensa) (**1/2)
5. Insolação (2009), de Felipe Hirsch e Daniela Tomas (Cinemark) (**)
______________
Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.
<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg”><img class=”aligncenter size-full wp-image-30092″ title=”Final 3″ src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg” alt=”” width=”42″ height=”13″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> | <a href=”http://www.ohomemsemnome.blogspot.com”>www.ohomemsemnome.blogspot.com</a></p>
<p><em><img class=”alignright” src=”http://roteiroceara.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/BLOG2_viajo_porque_preciso_volto_porque_te_amo_cultura.jpg” alt=”” width=”368″ height=”182″ />Viajo porque preciso, volto porque te amo</em> (<em>idem</em> – Brasil, 2009), de Karim Aïnouz (<em>O Céu de Suely</em>, <em>Madame Satã</em>) e Marcelo Gomes (<em>Cinema, Aspirinas e Urubus</em>), é um <em>road-movie </em>experimental (também por isso inevitavelmente irregular) que tem de melhor o que de melhor seus dois diretores podem oferecer – especialmente Aïnouz. É um filme em um meio, o semi-árido nordestino, e sobre sentimentos – carinho, amor, rejeição – já visitados por ambos, mas trata também e principalmente das divagações e aflições do personagem principal.</p>
<p>Faz sentido dizer que a maioria dos planos de <em>Viajo porque preciso…</em> não tem significado concreto ou função narrativa. Do mesmo modo, praticamente tudo aquilo que visa o horizonte e paisagens afins dura mais que o que o plano de fato mostra – mas esses fatos são menos um demérito que uma defesa da contemplação. E ainda que muitas vezes simplesmente não haja o que ser contemplado, faz parte do personagem esse sentir-se parado – a agonia e o tédio do personagem chegam a nos atingir, às vezes, sem eufemismo algum</p>
<p>Em filme que se assume tão ou mais experimental quanto narrativo, temos aí, no entanto, talvez – e paradoxalmente – uma tentativa de evitar uma monotonia que a ideia do filme sugere. Quase tudo não acontece em cena, mas na cabeça do personagem principal, a escrever suas cartas – trata-se de um filme epistolar de mão única. Como, então, filmar isso – algo tão ligado a um diário, algo a princípio tão anti-audiovisual?</p>
<p>Não temos uma resposta, mas uma opção arriscada, na qual os melhores momentos vêm de depoimentos (prostituta falando em vida-lazer, por exemplo), quando percebemos que os dois souberam extrair uma sinceridade tocante que emana daqueles que dirigem. Isso sem falar do personagem como entrevistador/provocador, em situação que nos liga inevitavelmente a ele fazendo o papel de diretor.</p>
<p>Esse caráter experimental, contudo, pode camuflar desnecessários tremeliques de câmera ao mostrar o personagem em meio à sua jornada, uma vez que não dá para chamar de experimental (ou dar qualquer mérito aqui) o que já virou um quase padrão – a câmera na mão nos dias de hoje.</p>
<p>Ainda assim, vale dizer que os altos do filme atingem um nível de sensibilidade que vem, entre outras coisas, justamente dessa abstração da narrativa convencional: da por vezes completa imersão em um mundo acima de tudo sensorial. Torto, talvez fatalmente torto, talvez o mais fraco trabalho de ambos, mas com momentos de coragem e brilhantismo bem-vindos.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>8mm</span></h2>
<p><strong>Paixão do visível</strong></p>
<p style=”text-align: left;”><em><img class=”aligncenter” src=”http://harpymarx.files.wordpress.com/2009/03/sylvia2.jpg” alt=”” width=”480″ height=”270″ />Na Cidade de Sylvia</em> (<em>En La Ciudad de Sylvia</em> – Espanha/ França, 2007) é meu primeiro contato com José Luis Guerín, catalão que teve três de seus longas exibidos no Panorama Internacional Coisa de Cinema. (Alguém sabe falar sobre?)</p>
<p>Guerín se mostra preocupado com a cidade, às vezes mais que com seus dois personagens principais, ou – o que pinta com alguma prioridade – as relações entre personagens diversos e o lugar onde vivem. No entanto, a busca dele (Xavier Lafitte) por ela (Pilar López de Ayala) é interessante a ponto de causar angústia quando algo foge do esperado. Ele desenha e retrata a cidade, é ele o mais afetado e sobre quem é o filme, é ele que não sabemos de fato o que sente, viveu ou viu; mas é ela que magnetiza a tela quando aparece.</p>
<p>Todavia, e felizmente, o filme vai além da contemplação de um sensacional rosto de uma boa atriz. Pode-se entrar em longas discussões e análises sobre memória e imagem, sobre miragem e dúvida; em uma palavra, sobre cinema. E, o que é melhor, através do cinema.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>Filmes da semana<br />
</span></h2>
<ol>
<li><strong>Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Cine Vivo) (***)</strong></li>
<li><strong>Batalha no Céu (2008), de Carlos Reygadas (sala Walter da Silveira) (***1/2)</strong></li>
<li><strong>O Refúgio (2009), de François Ozon (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***)</strong></li>
<li><strong>O Profeta (2009), de Jacques Audiard (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***1/2)</strong></li>
<li>O Demônio das 11 Horas (1965), de Jean-Luc Godard (DVDRip) (****)</li>
<li>Na Cidade de Sylvia (2007), de José Luis Guerín (DVDRip) (***1/2)</li>
</ol>
<p>______________</p>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.</p>
A política ilheense está em polvorosa. Nesta sexta-feira, sete dos treze vereadores assinaram uma carta na qual informam estar constituindo uma maioria oposicionista. A lista, que é encabeçada pelo presidente do colegiado, vereador Jailson Nascimento (PMN), traz ainda os nomes de Tarcísio Paixão (PMN), Alzimário Belmonte, conhecido como “Gurita”, e Valmir Freitas do Nascimento (PP), Edvaldo Nascimento de Souza, o “Dinho Gás”, e Gilberto Souza (ambos do PSDC), além de Reynaldo Oliveira dos Santos, o “Zé Neguinho” (PPS).
Na carta de “despedida” ao prefeito Newton Lima, os signatários declaram ter optado pela debandada após “profunda avaliação do momento político que ora se desenvolve em nosso município”… É a velha tática de escamotear a verdade com argumentos pretensamente politizados.
O rompimento, liderado pelo presidente, começou a se desenhar quando Jailson Nascimento entrou em choque com o secretário da Saúde, Antônio Carlos Rabat, que comanda uma área que já foi um feudo do vereador. Nascimento chegou a pedir a cabeça de Rabat, mas não conseguiu e passou a retaliar o governo.
Em resposta, o prefeito decidiu atingir o presidente da Câmara em uma parte sensibilíssima, o bolso. O governo operou para retirar o vereador do serviço de transporte escolar, com base em um artigo da Lei Orgânica que limitava em cinco anos o tempo de vida útil dos ônibus autorizados a circular em Ilhéus. Jailson, ligeiro, conseguiu ampliar o limite para 15 anos, com um projeto que ficou conhecido como “Lata Velha”.
O governo, por sua vez , abriu licitação para o serviço de transporte escolar, anunciou a compra de cinco ônibus novos, com recursos do FNDE, e acabou inviabilizando a continuidade das “latas velhas” do vereador no serviço.
Esse é o verdadeiro enredo da ruptura, que a carta divulgada pela Câmara tenta apresentar de um jeito menos constrangedor. O próximo capítulo poderá ser lido no Diário Oficial, já que todos os novos oposicionistas possuem cargos no governo Newton Lima.
A assessoria da matriz do Makro Atacadista informou a este blog a abertura da loja ilheense na próxima quinta, 30, precedida de uma solenidade de inauguração na tarde de quarta, 29, faltando definir apenas o horário, mas antecipando que seria “no final da tarde”. Hoje, a diretora da unidade ilheense afirma que a inauguração ocorrerá na sexta, 1º. Uai.
Ao final da tarde desta sexta (24), o mecânico Raimundo de Jesus dos Santos pilotava uma motocicleta Shineray e colidiu contra uma bicicleta, de cor preta, no viaduto Paulo Souto (trevo das BRs 415-101), em Itabuna. O mecânico foi surpreendido pela bicicleta na pista. O ciclista nada sofreu.
Raimundo teve escoriações nas pernas, braço e um corte profundo no rosto, deixando-o desacordado por alguns instantes. Policiais militares fizeram o isolamento de área à espera do Samu 192. Raimundo foi levado para o Hospital de Base de Itabuna, consciente.
Do Cia da Notícia
Apesar de vir anunciando a participação de todos os candidatos num programa de entrevista com 15 minutos de duração, a TV Cabrália não vai poder cumprir sua promessa aos telespectadores nesta sexta-feira (24).
Simplesmente, o candidato a governador pelo PMDB, Geddel Vieira Lima esnobou o espaço concedido pela direção da Cabrália, emissora que alcança grande parte da população baiana e praticamente todo o Norte e Nordeste.
Desde o dia 5 de agosto que a Direção da Cabrália iniciou os contatos com a coordenação da campanha de Geddel, e para tanto ofereceu a alternativa da gravação ser realizada no estúdio da emissora em Itabuna, ou em Salvador, nas instalações da TV Itapoan.
Geddel estará em Itabuna neste sábado, 25, quando participa de carreata, a partir das 10 horas.
Leia mais no Cia da Notícia
Dos candidatos que aparecem bem posicionados nas pesquisas de intenções de voto para a Assembleia Legislativa em Itabuna, apenas Renato Costa (PMDB) compareceu ao debate promovido pela OAB/Itabuna e o movimento AMItabuna.
Augusto Castro (PSDB), Capitão Fábio (PRP), Wenceslau Júnior (PCdoB) e Coronel Santana (PTN) alegaram “problema de agenda” para não comparecer ao evento.
Há pouco, Renato Costa surpreendeu os candidatos e público com a sua sinceridade. Ele disse que pouco entende de segurança pública e, por isso, não abordaria o tema. Preferia falar de saúde. O debate, que não empolgou, terminou há pouco.
A pesquisa Ibope/Rede Bahia divulgada há pouco revela que o governador Jaques Wagner (PT) saltou de 49% para 52% e há empate entre Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDB) tem 15% cada um. Wagner estaria reeleito no primeiro turno. Wagner e Geddel cresceram 3 pontos. Souto estabilizou.
Bassuma (PV) tem 2% e professor Carlos (PSTU) aparece com 1%. Sandro Santa Bárbara (PCB) e Mendes (PSOL) não pontuaram. O percentual de brancos e nulos atinge 6% e o de indecisos é de 10%. A pesquisa ouviu 1.512 eleitores em 81 municípios, de 21 a 23 de setembro, e apresenta margem de erro de 3 pontos percentuais.
Além de ter sido alcançado por Geddel nas intenções de voto no Ibope, Souto é também o mais rejeitado pelos eleitores baianos. 31% não votariam nele. Bassuma tem rejeição de 23%, Professor Carlos, 20% e Geddel, 19%. Marcos Mendes e Santa Bárbara têm 18% e 17% de rejeição, respectivamente. O menos rejeitado é Wagner, 16%.
NÚMEROS DO VOX POPULI
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), segue na liderança na corrida pelo governo do Estado, aponta pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta-feira.
Wagner tem 46% das intenções de voto, seguido por Paulo Souto (DEM), com 18%, Geddel Vieira Lima (PMDB), com 14%, e Bassuma (PV), com 2%.
Votos brancos e nulos somam 5%, e os indecisos, 15%. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O instituto ouviu 800 eleitores entre 18 e 21 de setembro. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 31.707/10. Com informações da Band.
O petista Walter Pinheiro apareceu com 35% das intenções de voto na pesquisa Ibope/Rede Bahia, divulgada no início da noite, e passou à frente na disputa, embora em situação de empate técnico com Lídice da Mata (PSB), que tem 32%, e César Borges, que estacionou nos 29%.
Depois, vem o pelotão intermediário, puxado pelo democrata José Ronaldo (12%), seguido de Edvaldo Brito (PTB), com 9%, e José Carlos Aleluia (DEM), com igual percentual.
Na “zona de rebaixamento” aparecem Edson Duarte, do PV, com 3%, e Zilmar, 2%. Com 1% das intenções de voto cada, aparecem França, Carlos Sampaio e Professor Albione (1%). Mas o percentual de indecisos é alto: 41%. A pesquisa foi feita de 21 a 23 de setembro e ouviu 1.512 eleitores em 81 municípios.
Numa palestra com estudantes e colegas educadores, Jorge Portugal defendeu as cotas para acesso de negros e índios ao ensino superior, como medida de compensação (“emergencial”), mas sustentou que esta é uma iniciativa com “prazo de validade”.
– Qual carro chegaria primeiro, numa corrida, um Fusca ou uma Ferrari? Foram 500 anos de desigualdades, com os negros e os índios ultrapassados, sem maiores chances – disse o professor, poeta e ex-apresentador do Aprovado (Rede Bahia).
Portugal participou de um encontro que juntou cerca de 600 estudantes, pais e educadores no auditório do Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (ICEI). O evento teve também a participação do sociólogo e assessor licenciado da presidência da Petrobras, Rosemberg Pinto.
Rosemberg, que aspira a uma vaga na Assembleia Legislativa, falou sobre o papel do deputado estadual. Ele lamentou que o espaço na tevê para os candidatos – por exemplo – não sejam destinados à discussão de propostas. Ambos falaram de avanços sociais, mas lamentaram que as mudanças não tenham ocorrido em igual velocidade na educação.
Os promotores da ExpoIlhéus e a CDL estão em pé de guerra. A entidade lojista quer que a prefeitura retarde o início da exposição que ocorre, anualmente, na avenida Soares Lopes. E, para isso, teria arregimentado 200 assinaturas contra a ExpoIlhéus no período natalino, como ocorria em anos anteriores.
Tradicionalmente, a feira é realizada de 15, 20 de dezembro e o final de janeiro. A CDL alega que o evento afeta as vendas do comércio local justamente no período natalino e teria maior número de expositores de outras cidades.
Os promotores argumentam que a 70% dos expositores são de Ilhéus e a feira e gera mais negócios para a cidade ao atrair consumidores de outros municípios – e teria 700 assinaturas favoráveis.
Se o quesito for assinatura, a questão está decidida (700 a 200). O pepino tá nas mãos da prefeitura.