SAÚDE, NOVO CALCANHAR-DE-AQUILES DO ‘GALEGO’?

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A edição dominical d´A Tarde traz matéria dando conta de suposto desvio de R$ 56 milhões na Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). O titular da Pasta, Jorge Solla, repele as acusações da bancada de oposição na Assembleia Legislativa e do Ministério Público Estadual. Segundo ele, os valores exorbitantes são de contratos sub judice, daí a necessidade da dispensa de licitação.

Colocando mais lenha na fogueira, o oposicionista Heraldo Rocha, do DEM, diz que as supostas fraudes nas dispensas seriam a gota dágua para que o governador Jaques Wagner exonere o secretário Jorge Solla. “De outra forma, estaria o governador assumindo a responsabilidade por tudo de irregular que vem ocorrendo na secretaria”, exagera.

Não bastasse a confusa segurança pública…

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Se o Vitória da show na Copa do Brasil, o mesmo não se pode dizer do desempenho do time baiano na Série A do Campeonato Brasileiro. Hoje, a equipe sofreu a sua segunda derrota em três jogos na competição.

O rubro-negro baiano jogou contra o Ceará, em Fortaleza, e levou o gol da derrota aos 46 minutos do segundo tempo. Ceará 1×0 Vitória. O time encerrou a rodada em 16º lugar. O Ceará pode fechar o final de semana no G-4, com sete pontos. É dos poucos invictos na competição.

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Pesquisa de intenções de voto para governador em Ilhéus, feita nos dias 15 e 16 de maio, aponta uma ‘virada’ para o petista Jaques Wagner. Segundo um levantamento de consumo interno, ele teria praticamente a soma de votos dos seus principais oponentes, Paulo Souto e Geddel Vieira Lima. A diferença pró-oposição é de mísero meio ponto percentual.

A situação de Wagner em Ilhéus é melhor do que em Itabuna, onde a sua vantagem para Souto, por exemplo, era pequena. E, na pesquisa Vox Populi, incluiu-se Itabuna e Ilhéus ficou fora. O levantamento ouviu eleitores de 36 municípios baianos.

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A polícia já identificou todas as quatro vítimas da chacina ocorrida nesta madrugada, na favela do Gogó da Ema, bairro São Caetano, em Itabuna. Além de Hugo Soares da Silva Filho, 45 anos, morador do local, foram mortos Lucas Santos Oliveira, o “Buiú”, de 19 anos, que morava no bairro Mangabinha; Afonso Santos Pereira, 16, que residia na Vila Anália; e Mateus Santos de Jesus, conhecido como “Maicon” ou “Neguinho”, do bairro Novo Jaçanã.´

 Buiú, segundo informou uma parente do próprio ao repórter Oziel Aragão, do Xilindró, era o alvo do assassinos, juntamente com o Maicon. Os outros dois teriam morrido por estar no mesmo local.

Testemunhas revelaram que os assassinos escondiam os rostos com máscaras negras, portando escopetas e uma metralhdora. O crime tem provável ligação com o tráfico de drogas.

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Oficialmente, o Atlético Mineiro ainda não contratou o jogador Neto Berola, do Vitória. O atleta viaja a Belo Horizonte amanhã e passará duas semanas na capital mineira, para exames e período de adaptação. A contratação sairá após os resultados dos exames.

Berola retorna à Bahia no dia seis e aproveitará a parada no Brasileirão, devido à Copa do Mundo, para se recuperar totalmente. Ele sofreu uma contusão na partida contra o Vasco, pela Copa do Brasil, há quase três semanas, e ainda não está 100% fisicamente.

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Marco Wense

É evidente que o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes ao médico Renato Costa, presidente do PMDB de Itabuna e pré-candidato a deputado estadual, vai criar uma enxurrada de constrangimentos.

Fernando, com toda sua “delicadeza”, dizia horrores de Renato. A língua de Fernando ficou mais afiada quando Renato se aproximou do petista Geraldo Simões, se tornando o seu principal aliado.

Renato Costa, no entanto, não teve outra saída que não fosse a de aceitar o apoio do ainda vivo fernandismo, sob pena de contrariar o ex-ministro Geddel, o responsável direto pela inesperada e inusitada reaproximação.

GEDDEL E SOUTO

O presidente Luis Inácio Lula da Silva só espera o apoio formal do PMDB a Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República, para tomar um posicionamento em relação ao imbróglio envolvendo os dois partidos em alguns estados da federação.

Lula, com sua popularidade lá no céu, já admite a presença de Dilma em dois palanques, como vai acontecer na Bahia com as candidaturas do governador Jaques Wagner (reeleição) e do ex-ministro Geddel.

Lula não vai aceitar é que em um segundo turno entre o PT e o DEM, o PMDB, que passou todo o governo usufruindo das benesses do poder, com mais de cinco ministérios, fique com o candidato do DEM, ex-Partido da Frente Liberal (PFL).

Para o presidente Lula, não tem cabimento Dilma subir no palanque de Geddel e, depois, lá na frente, em uma segunda etapa eleitoral, o ex-ministro passe a apoiar o ex-governador Paulo Souto.

Em conversas reservadas, Lula diz que um possível apoio de Geddel a Paulo Souto seria uma inominável e imperdoável traição.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde):

Por que a Ponte Presidente Dutra, que interliga Juazeiro e Petrolina, está duplicada do meio até o lado pernambucano e é pista única na banda baiana? O DEM prepara uma peça publicitária para atacar o assunto.

O povo, que não perdoa, já está chamando a Presidente Dutra de Ponte Picolé (palito baiano e sorvete pernambucano).

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

Já se falou basicamente tudo sobre Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, EUA/Reino Unido, 2010), de Tim Burton (Edward Mãos de Tesoura, Ed Wood, Sweeney Todd). O problema é que tudo falado sobre parece vir muito mais da expectativa criada (3-D pós Avatar + clássico da literatura + Johnny Depp + Tim Burton) que pela execução – e muito do falado a favor do filme parece mais boa vontade de tietes de Burton-maníacos que real crença no que está projetado.

Lógico que é possível gostar de Alice sem condescendência do autor, até porque o que o filme tem de bom não é o que ligamos necessária e imediatamente a Tim Burton. Pode-se falar do investimento no visual fantástico (no sentido literal), mas ele é menos Tim Burton e mais extravagância auto-importante.

Fascina assistir a tudo aquilo, mas o deslumbre é puramente visual; você fica de boca aberta, sorriso nos dentes, mas com mente vazia e distraída. O que não quer dizer que um filme obrigatoriamente bom é o que obrigatoriamente faz pensar (não temos mais 10 anos), mas sim que a junção entre imagens marcantes e maneira insossa de contar a história aumenta o contraste e potencializa o que há de ruim no filme. Helena Bonham-Carter está sensacional em cada momento, mas temos um restante – inevitavelmente relevante – genérico.

Pode-se falar em feminismo (Alice quer independência, escolher o que faz e com quem casa), em mescla de obras de Lewis Carroll (entre No País das Maravilhas – 1865 e Do Outro Lado do Espelho – 1871), mas sensação é de forte maquiagem que tenta se bastar e não consegue. Em uma história tão narrativa (independente do cânone original, temos aqui o roteiro de um filme narrativo), o deleite com ela não é suficiente.

Visto, em 3D, no Cinemark – Salvador, maio de 2010

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, EUA/Reino Unido, 2010)

Direção: Tim Burton

Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway

Duração: 108 minutos

Projeção: 1.85:1

8mm

Léa

O Robin Hood de Ridley Scott é (extra)ordinário a ponto não só de me deixar sem palavras, como de me fazer esquecer uma das poucas coisas boas dele. Subexplorada, é verdade, mas está lá. Excelente em A Bela Junie (2008) e com ponta (uma das filhas assassinadas no início) em Bastardos Inglórios (2009), todo o desconforto passado por Léa Seydoux ao interpretar uma francesa em meio inglês – sem saber se por limitação dela ou de Ridley Scott – deixa a impressão de que ela é fraquinha que só. Que ela não é nada além de um belo rosto francês, que remete a ninguém menos que Anna Karina. Por favor, ela não é só isso.

Filmes da semana

  1. O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962), de Robert Aldrich (DVDRip) (***)
  2. Jards Macalé – Um Morcego na Porta Principal (2008), de Marco Abujamra e João Pimental (Cine XIV) (**)
  3. Traição em Hong Kong (2007), de Olivier Assayas (DVD) (***1/2)
  4. O Leopardo (1963), de Luchino Visconti (DVD) (**1/2)
  5. Minha Bela Dama (1964), de George Cukor (DVD) (**1/2)
  6. Um Longo Caminho (2005), de Zhang Yimou (DVD) (*1/2)

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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

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Quatro pessoas foram assassinadas em um barraco no Gogó da Ema, na região do São Caetano, em Itabuna. As execuções ocorreram por volta da 1h deste domingo. Três homens invadiram um barraco na rua Hélio Aragão e efetuaram os disparos, informa o Xilindró Web.

Das quatro vítimas, só uma foi identificada até agora. Chamava-se Hugo Soares da Silva Filho, 45 anos. Outro executado pelos bandidos foi reconhecido apenas pelo prenome Lucas.

Os homens estavam fortemente armados. Usaram escopeta, espingarda calibre 12 e uma metralhadora. O atendimento foi feito pela Polícia Militar, já que a Civil está em greve desde o dia 19. As investigações somente serão iniciadas com o fim da paralisação nacional.

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A polícia já teria identificado e os taxistas sentem na pele: em Itabuna, uma quadrilha se especializou em roubar táxis. Nos últimos meses, cinco carros foram ‘levados’ somente na praça da estação rodoviária.

Um casal entra no táxi e solicita corrida para outra cidade, alegando ter perdido o ônibus e haver urgência em chegar ao destino. O clima é de apreensão na categoria.

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O jornal Valor traz, no caderno Fim de Semana, uma reportagem reconstituindo o período mais complicado do Governo Lula, em 2005, quando estourou o episódio do Mensalão. A certa altura, se diz que a medida da crise era o consumo de bebidas e comidas.

O comunista Aldo Rabelo sorvia generosas doses de cachaça. O hoje governador da Bahia, Jaques Wagner, enxugava tranquilamente – e sozinho – um litro de uísque, às vezes alternado por rum ou vinho, conta a reportagem. Os dois faziam parte do grupo que monitorava a crise e propunha saídas. Wagner, apesar das altas doses, mantinha “a compostura e a língua afiada”.

A reportagem também revela que a principal arapuca pra tentar pegar o presidente Lula no episódio do Mensalão foi armada pelo senador Antônio Carlos Magalhães e o deputado federal ACM Neto, que arquitetaram a tomada do depoimento quase “camicase” do publicitário Duda Mendonça.

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Azevedo: espaço pra "Marcão" (Foto arquivo 30.06.09).

E não é que a turma do ex-assessor municipal Marcos Gomes voltou a mandar na saúde… Na semana que passou, Marcão, como é chamado pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM), conseguiu derrubar Álvaro Catarino, do cargo de coordenador administrativo do Samu 192 em Itabuna.

Marcão colocou em seu lugar (no lugar de Catarino, bem entendido!) um amicíssimo, deslocado da unidade de saúde do Pedro Jerônimo. Tá podendo!

Na gestão do ex-prefeito e pai Fernando Gomes, Marcos, aquele de nome e sobrenome, mandava e desmandava na pasta da Saúde. As suas garras voltaram a crescer. Afiadíssimas, pois.

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Daniel Thame

O estudante José Denisson da Silva Neto, de 17 anos, foi assassinado brutalmente na porta do Colégio Ciso, em Itabuna, na tarde de quinta-feira, dia 20.

Denisson estava na porta da escola, quando dois homens se aproximaram em uma moto e um deles deflagrou quatro tiros que atingiram o estudante na perna direita, abdome, braço esquerdo e nas costas. O jovem, que cursava a oitava série, morreu na hora.

“Não, José Denisson não era apenas um estudante e sim um jovem envolvido com o tráfico de drogas, que morreu numa guerra pela disputa dos pontos de venda”, bradaram os simplistas, reverberando o noticiário policial, quase que com o alivio de que há um marginal a menos em circulação.

Mas não é tão simples assim.

José Denisson era apenas um estudante, jovem da periferia paupérrima de Ilhéus que se mudou para a periferia paupérrima de Itabuna.

O consumo de drogas foi o caminho natural de uma existência em meio a grandes dificuldades e nenhuma perspectiva de futuro.

(Foto Pimenta na Muqueca – 20.05.10).

Um perfil que se encaixa perfeitamente no padrão de crianças e adolescentes que são recrutados pelos traficantes.

De consumidor, ele passou a vendedor de drogas.

Um desses inúmeros soldadinhos do tráfico, que comercializam pequenas quantidades em portas de escolas e bares, ganhando um dinheirinho que mal dá pra sustentar o próprio vício.

E que de tão abundantes no, digamos, mercado, acabam se tornando absolutamente descartáveis, visto que não faltam peças de reposição.

José Denisson foi apenas mais uma peça descartada nessa engrenagem macabra, em que o tráfico encurta a vida de milhares de jovens e adolescentes.

No momento em que José Denisson deixou de ser apenas estudante para se tornar estudante e soldadinho do tráfico, selou o próprio destino.

Morreu como morrem tantos e tantos soldadinhos, tombados numa guerra que quase sempre só atinge a parte de baixo do submundo das drogas.

É lícito supor que se existissem políticas públicas de inclusão de jovens e adolescentes, José Denisson não estaria na porta do colégio, onde encontrou a morte, mas na sala de aula, onde poderia encontrar um futuro melhor.

Inúteis perorações, verborragia pura, diante de um corpo estendido no chão, diante dos colegas de escola, testemunhas de uma lição de violência cotidiana que assusta, mas que não se faz absolutamente nada para evitar.

Não foram apenas quatro tiros que mataram José José Denisson.

Foi também uma arma letal que atende pelo nome de omissão.

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor do recém-lançado Vassoura.

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Da Gazeta Esportiva

Berola deixa o Vitória (Reprodução Gilvan Martins).

Neste sábado, as transações firmadas entre o Atlético-MG e o Vitória se concretizaram. A equipe mineira, que também sonha em repatriar o meia Daniel Carvalho, acertou a contratação do atacante Neto Berola, ex-Vitória. Em contrapartida, válidos como moeda de troca, os meio-campistas Evandro e Renan Oliveira foram para o clube baiano.

Uma das revelações da última edição do Campeonato Brasileiro, Neto Berola chega a Minas Gerais para fazer concorrência ao ataque formado por Diego Tardelli e Muriqui e para suprir a ausência do contundido Obina. Ricardo Bueno, artilheiro do Paulistão/2010 pelo Oeste, de Itápolis, também é outra aquisição recente do time do presidente Alexandre Kalil.