Mercado animado com melhores preços para o boi gordo || Foto Divulgação
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A alta no preço do boi gordo no país animou pecuaristas do sul da Bahia. Nesta semana, o preço médio da arroba do boi gordo em Itabuna atingiu R$ 225,00, com tendência de alta, segundo análise da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb).

Especialistas em análise do mercado do boi, atribuem essa tendência à alta no dólar, aumento significativo nas exportações para a China, por influência da peste suína que dizimou o plantel e a consequente aceitação do consumidor chinês para a carne vermelha, e a dificuldade na reposição de bezerros por causa do preço.

Um site especializado na área, o Scoot Consultoria, informa que somente em junho o volume exportado de carne bovina in natura para a China foi recorde para o mês, totalizando 152,5 mil toneladas. “A quantidade exportada cresceu 33,2% na comparação com o mesmo período do ano passado”, diz o site.

Para o presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb), Beto Dantas, a oferta reduzida de animais para abate e a crescente demanda para exportação têm influenciado positivamente nos preços da arroba. “Além disso, a injeção de dinheiro na economia brasileira, por conta do auxílio emergencial do governo federal, tem aumentado o consumo do brasileiro”, afirma Beto Dantas.

Condições da rodovia estadual levam prejuízos a Itapé e Itaju do Colônia || Foto Adasb
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A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) cobrou, no início desta segunda (29), melhorias na BA-120, que liga Itapé e Itaju do Colônia e está em situação precária após as obras da Barragem do Rio Colônia. Segundo a Adasb, os produtores estão passando por momentos difíceis devido às condições da estrada, que tem provocado acidentes.

O presidente da Adasb, Carlos Alberto Alves Dantas, “Beto” Dantas, diz que são vários os transtornos e cobra uma providência urgente dos órgãos competentes. “Esta estrada não tem um ano de inaugurada pelo Governo do Estado e já está totalmente deteriorada, com três ou quatro trechos intransitáveis. Está muito complicado o acesso de caminhões para o transporte de bovinos e da produção de leite.”

Segundo Beto Dantas, os trechos cederam depois chuvas recentes na região. “Nos deixou tendo acesso a somente metade da estrada, o que é um grande risco para todos que passam por lá”. Veículos de pequeno porte não estão circulando e os de grande porte, na maioria das vezes, ficam atolados, segundo ele.

ANIMAIS SOLTOS

Animais soltos ao longo da BA-120 também tem deixa motoristas apreensivos com temor de também acontecer um acidente. “Não é novidade que pessoas sem compromisso com o bem público e o meio ambiente estão criando animais ao longo da estrada. Já comunicamos, via Adasb, a Polícia Rodoviária Estadual (1ª CIPRV) e a ADAB – Ofícios nºs 53/2019 e 55/2019, respectivamente, mas nada até agora”, informa Beto Dantas.

Beto Dantas diz reconhecer o trabalho árduo e as limitações estruturais que estes órgãos enfrentam para cumprir o seu papel. “Por esse mesmo motivo, nos colocamos à disposição para colaborar no que for preciso, e ao mesmo tempo reforçamos o nosso pedido, pois a Adasb, como defensora incansável dos interesses do agronegócio regional e da preservação do meio ambiente, não pode se calar”.

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Elder Fontes e Edimar Margotto fazem alerta contra invasões.
Elder Fontes e Edimar Margotto fazem alerta contra invasões.

A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) lançou alerta para invasões que começam a ocorrer na área desapropriada para construção da Barragem do Rio Colônia, em Itapé. Nesta semana, uma propriedade que está situada no perímetro da obra foi invadida por integrantes de Movimentos Sociais.

A invasão ocorreu em uma área de 300 hetcares da Fazenda Canaã, em Itapé, do agropecuarista João Sobral. “Preocupada com a situação a Adasb traz a público esta notícia e ao mesmo tempo informa que tomará as devidas providências, cobrando do Poder Público que adote as medidas cabíveis que possam resguardar a obra”, frisou o presidente da associação, Elder Fontes.

Cerca de 50 pessoas já começaram a montar acampamento no local, mas ainda não apresentaram reivindicações. “Outros fazendeiros também estão inseguros. Eles temem que o movimento avance de tal modo para outras propriedades e atrapalhe a retomada das obras assim que o Governo do Estado resolver pendências de licitação que provocaram a paralisação”, completou o vice-presidente da Adasb, Edimar Margotto Jr.

A Adasb lembra que a referida invasão atinge não somente os proprietários das fazendas, mas a população regional como um todo, pois a barragem é reivindicação antiga de toda região e deve solucionar o problema de escassez de água em Itabuna. A barragem, quando pronta, deve regular a vazão dos rios Colônia, Salgado e Cachoeira durante todo o ano.

Ela é considerada a solução para o abastecimento de água em Itabuna e para a perenização do rio Cachoeira. Tem investimentos provenientes de recursos federais e do Governo do Estado e ocupará uma área de 1.621 hectares, com capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água, garantindo uma vazão de 1.400 litros por segundo.

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Dirigentes da Adasb, Edimar e Elder querem explicações da Nestlé (Foto Reprodução).
Dirigentes da Adasb, Edimar e Elder querem explicações da Nestlé (Foto Reprodução).

Um total clima de incerteza e insegurança tem feito parte da rotina dos produtores de leite do Sul da Bahia desde que surgiram os primeiros sinais de que a Linha de Processamento de Leite da Nestlé encerraria suas atividades em Itabuna. A multinacional, que até então mantinha uma relação de parceria “saudável” com os produtores de leite, repentinamente reduziu a captação em volume, o preço pago por litro de leite e encurtou o raio de captação.

Reconhecendo que se trata de uma atividade agropecuária com maior capacidade de geração de emprego e renda, e temendo os possíveis efeitos sociais na Bacia Leiteira local decorrentes do fechamento da fábrica, a Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) pressiona a multinacional. “Queremos saber os motivos que levaram a Nestlé à adoção dessas medidas e se essa política é transitória ou se a captação voltará ao normal”, explica o presidente da Adasb, Elder Fontes.

IMPORTAÇÃO DE LEITE

Produtores locais afirmam que após essa nova política a Nestlé reduziu o preço pago pelo litro de leite de aproximadamente R$ 1,15 para R$ 0,85, encurtou o raio de captação para área inferior a 100 km da fábrica, além da quantidade captada. Informações ainda dão conta de que a multinacional tem importado leite desidratado de países do Mercosul, em detrimento da bacia leiteira local.

“Merece reprovação a postura da multinacional que, embora goze de benefícios fiscais e de incentivos tributários para operar na região Nordeste, mais precisamente em Itabuna, decida por preterir a produção de leite local para importá-lo de outros Estados ou, ainda pior, do exterior”, frisa o vice-presidente Edimar Margotto Jr.

PREJUÍZOS E INSEGURANÇA

Os dirigentes da Adasb lembram que produtores realizaram altos investimentos – com recursos próprios ou mediante financiamentos obtidos junto aos agentes fomentadores do agronegócio – a fim de submeter suas propriedades às exigências fitossanitárias exigidas pela Nestlé.

“A sensação de insegurança e de desamparo é muito grande. Muitos produtores fizeram investimentos de monta, seja na aquisição de equipamentos, seja na modernização de pastagem, adubação, aquisição de matrizes, e precisam no mínimo, de um esclarecimento sobre o que está acontecendo”, finalizou o presidente Elder Fontes.

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Elder FontesA Nestlé negou que vá fechar a unidade de secamento em Itabuna, mas a preocupação é grande entre produtores de leite do centro-sul da Bahia. Elder Fontes, presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb), revela que, além de reduzir o volume de captação de leite na região, a multinacional de alimentos baixou o preço pago pelo litro do produto no sul da Bahia.

A Adasb começa a se movimentar em busca de apoio político para tentar sensibilizar a Nestlé. Há, ainda, outro ponto de preocupação para a bacia leiteira regional: a empresa reduziu o raio de captação, o que significa que muitos produtores foram cortados da relação de fornecedores, embora com leite disponível.

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O secretário de Finanças de Itaju do Colônia, Raimundo Pereira Silva, disse que o produtor Geraldo Pinto Correa induziu a Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) a assinar uma nota “que não se lastreia na verdade dos fatos”.  Segundo Pereira, foi o produtor quem não aceitou dialogar com o município.
Geraldo Correa teve cerca de um hectare da Fazenda Santa Rita desapropriado para a construção de casas populares. O prefeito Parte Ednaldo determinou que o secretário de Finanças conversasse com o agricultor. Pereira não obteve êxito, pois o produtor rural estava no Rio de Janeiro e entraria em contato quando retornasse, o que, conforme o representante do município, não ocorreu.
A versão de Raimundo é que Padre Ednaldo determinou que as negociações, então, seriam conduzidas pelo procurador-geral do Município, Wanderley Porto, mas o produtor se recusou a negociar e colocou um advogado como seu representante.
– Frustrando-se todas as tentativas de interlocução, restou ao prefeito, tão somente, recorrer ao poder judiciário, como autorizam a Constituição e o decreto-lei no 3365/1940 – esclarece.

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Padre Ednaldo foto O TempoA desapropriação de parte de uma fazenda em Itaju do Colônia fez com que o prefeito Padre Ednaldo atraísse a ira de agropecuaristas. A propriedade em questão é a Fazenda Santa Rita, do produtor Geraldo Pinto Correa.
Padre Ednaldo é acusado de agir sem um pingo de misericórdia: desapropriou parte da fazenda sem dialogar com o dono da fazenda e pagou preço irrisório pelo pedaço de terra.
A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) emitiu nota em que critica a posição do prefeito de Itaju, que teria se negado – por várias vezes – a receber o produtor rural. Agiu, segundo a entidade, de forma intolerante.
A nota sugere que o prefeito desconhece a história do município e “o quanto o agronegócio já contribuiu e continua a cooperar para o desenvolvimento de Itajú do Colônia”. Confira a íntegra da nota clicando em “leia mais”.
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