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Marco Wense
Mesmo depois de derrotados na disputa presidencial, os tucanos do PSDB (1), da sofisticada Avenida Paulista, continuam a mesma coisa: arrogantes, prepotentes e donos da verdade. Parece até que conquistaram o Palácio do Planalto.
Chateados com o senador eleito Aécio Neves, apontado como o responsável direto pelo fracasso do candidato José Serra no estado de Minas, alguns tucanos, ainda inconformados com a derrota, estão chamando o ex-governador de “Aético”.
Aliás, o PSDB (1), cheio de rancor e ódio, sempre tratou Aécio, neto do saudoso Tancredo Neves, como um adolescente irresponsável, afastando qualquer possibilidade do bom mineiro se candidatar à Presidência da República pela legenda.
O principal culpado pelo desastre eleitoral de José Serra em Minas é o próprio José Serra, que fez de tudo para liquidar qualquer chance de Aécio como pré-candidato, impedindo até que o PSDB (2) consultasse as bases do partido.
Essa atitude arbitrária e antidemocrática do PSDB (1), tendo a frente os três mosqueteiros do tucanato paulista – FHC, Geraldo Alckmin e José Serra –, mexeu com a autoestima dos mineiros.
Aécio Neves, liderança maior do PSDB (2), tem toda razão quando defende uma urgente mudança na legenda: “Estamos no momento de refundar o PSDB para recuperar nossa identidade partidária”.
Se o PSDB (1) continuar se achando o tal, Aécio Neves só tem o caminho de procurar outra agremiação partidária, sob pena de ser novamente “engolido” pela esperteza dos tucanos da Avenida Paulista.
PSDB (1) versus PSDB (2). Dois bicudos não se beijam.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Encontro de tucanos e democratas em Salvador

O ex-governador e senador eleito pelo PSDB de Minas Gerais, Aécio Neves, esteve nesta terça-feira, 26, na Bahia, e procurou animar a militância serrista para esta reta final do segundo turno. Aécio foi recebido por lideranças do PSDB,DEM, PPS,PR,PTN e PRP, em um evento no Fiesta Convention Center, em Salvador.
No encontro, o tucano manifestou opinião pessoal de que há uma faixa de 20% de eleitores ainda inseguros com relação ao voto no próximo dia 31, embora a última pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça, aponte 6% de indecisos. E outros levantamentos têm indicado que quase 90% dos eleitores não pretendem mudar o voto.
Aécio disse ainda que o PT tenta reescrever a história. “Um desavisado que chega ao país e assiste à propaganda da nossa adversária, pensa que o Brasil foi descoberto pelo PT”, alfinetou o mineiro.
Entre outras lideranças, participaram do evento com o senador eleito o ex-governador Paulo Souto, o senador ACM Júnior e os deputados federais ACM Neto, Jutahy Jr. e João Almeida.

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Marco Wense
O vereador Wenceslau Júnior, sem dúvida um bom parlamentar, tem toda razão quando diz que o PC do B é “a bola da vez na sucessão municipal de 2012”.
É evidente que Wenceslau, depois de ser o candidato a deputado estadual mais bem votado em Itabuna, com quase 14 mil votos, passa a ser, junto com Luis Sena e Davidson Magalhães, mais um prefeiturável.
O que se espera é que o PC do B tenha mesmo candidatura própria na sucessão do prefeito Azevedo, que não seja conduzido, como sempre aconteceu – a exceção é a eleição de 1996 –, para o cargo de vice-prefeito.
Os petistas, no entanto, acham que os comunistas, mais cedo ou mais tarde, vão terminar tendo uma recaída, indicando Wenceslau ou Sena para ser o companheiro de chapa de Juçara Feitosa.
A sucessão de 2012 é a grande chance dos comunistas assumirem o comando do Centro Administrativo Firmino Alves. São três bons pré-candidatos. Mas tudo depende de uma ampla aliança. O PC do B sozinho não vai para lugar nenhum.
AÉCIO E 2014
A eleição da petista Dilma Rousseff é o caminho mais curto – e menos espinhoso – para que o legítimo sonho presidencial do ex-governador Aécio Neves (MG) se torne realidade.
José Serra, em caso de vitória, já é o candidato natural do PSDB na sucessão de 2014. Não é à toa que Serra não aceitou abrir mão do instituto da reeleição para ter Aécio como seu vice. A tão propagada chapa “puro-sangue”.
Aécio, portanto, teria que procurar outra agremiação partidária para se candidatar. Além de enfrentar a máquina federal, com Serra candidato à reeleição, teria pela frente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente mais popular da história republicana.
Se o ex-governador de Minas é adepto da paciência política, tudo bem. Do contrário, é melhor torcer pela vitória de Dilma. E mais: se tiver que escolher entre o mineiro Aécio Neves e o paulista Geraldo Alckmin, Serra, sem pestanejar, fica com o governador reeleito de São Paulo.
DILMA E O CRACK
Todo partido político tem um “Departamento de Boatos” encarregado de espalhar satânicas mentiras e maldosas calúnias. Têm até os boateiros que colocam em dúvida a preferência sexual dos adversários.
O saudoso Leonel Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva, quando então candidatos à presidência da República, sofreram com as calúnias, as mentiras e o terrorismo. Sem falar na implacável perseguição de alguns setores da imprensa.
A “Central de Boatos” do PSDB ganha para todas.  A candidata Dilma Rousseff está sendo vítima de uma boataria sem precedente na história política republicana. Só falta agora dizer que a petista, se eleita, vai liberar o uso do crack.

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A investigação sobre a violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato José Serra, atribuída a “aloprados” do PT, pode revelar a surpresa de ter sido obra dos próprios tucanos. Na época, setembro de 2009, havia uma guerra interna pela indicação do PSDB para a disputa presidencial. Aliados de Aécio Neves atribuíam à turma de Serra a produção de dossiês contra o então governador de Minas. E vice-versa.
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Divulgados os novos números da pesquisa CNI/Ibope. O levantamento só confirma a fase ascendente da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a queda em intenções de voto do tucano José Serra. A diferença caiu 21 pontos.

No último levantamento CNI/Ibope, realizado em novembro, Dilma aparecia com 17% das intenções de voto e Serra, 38%. Hoje, a petista aparece com 30% e o tucano, 35%. Ciro Gomes (PSB) pontua com 11% e Marina Silva (PV), 6%.

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais e também testou cenário sem a presença de José Serra e de Ciro. Nele, Dilma vai a 39%, Marina alcança 12% e Aécio Neves (PSDB) vai a 18%.

Quando o cenário tem a presença de Ciro Gomes e Serra é substituído por Aécio, Dilma alcança 34%, Ciro vai a 21%, Marina tem 13% e Aécio chega a 8%.

A pesquisa espontânea mostra vantagem para Dilma Rousseff. Ela alcança 14% ante 10% de Serra. Ciro e Marian têm 1% cada e Aécio pontua com 3%. Sem poder disputar novamente a presidência da República, Lula lidera a espontânea. Tem 20%.

A pesquisa também apurou recorde de aprovação ao governo federal. 75% avaliam como ótimo ou boa a gestão Lula. 19% avaliam como regular e outros 5% como ruim ou péssima. A avaliação pessoal do presidente atingiu 83%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios entre os dias 6 e 10 de março (confira o relatório completo da pesquisa).

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Do respeitado Juca Kfouri:

Aécio é acusado de agressão a namorada.
Aécio é acusado de agressão a namorada.

Aécio Neves, o governador tucano de  Minas Gerais, que luta para ter o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014, em Belo Horizonte, deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio.

Depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral.

A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos.