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aldenesAldenes Meira
 

Antes de propor a meia passagem aos domingos e feriados, nós já demonstramos de outras maneiras a preocupação com a mobilidade.

 
Quem acompanha nosso mandato já sabe: a mobilidade urbana é um dos temas que têm prioridade em nossa pauta. Formular políticas públicas para as cidades exige um compromisso efetivo da sociedade com essa questão, e a discussão deve envolver a todos: homens e mulheres, jovens e idosos, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Fazemos essa introdução para esclarecer que nosso projeto de lei que institui a meia passagem no transporte coletivo aos domingos e feriados, em Itabuna, não é uma proposta isolada e sem maior razão de ser. Não há ilusões de que a meia passagem naqueles dias especiais mudará radicalmente o que precisa ser mudado, mas é inequívoca a ideia de caminhar com foco na inclusão.
O mais importante é que o projeto tem o mérito de despertar essa discussão e ampliá-la. Itabuna é uma cidade que se torna cada vez mais intransitável, com cerca de 60 mil veículos em circulação por suas ruas apertadas, muitas esburacadas e mal sinalizadas. É notório que vivemos em uma cidade que cresceu sem planejamento e com pouco compromisso com o futuro, mas não se pode falar em “jogar a toalha”.
Antes de propor a meia passagem aos domingos e feriados, nós já demonstramos de outras maneiras a preocupação com a mobilidade. Mesmo antes de chegar à Câmara, organizamos, em parceria com o amigo Roger Sarmento, um passeio ciclístico com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para formas alternativas e sustentáveis de transporte. Além disso, a iniciativa foi um mote para cobrar do poder público a construção de ciclovias e a instalação de ciclofaixas em Itabuna.
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lfgLuiz Flávio Gomes | JusBrasil
 

Nenhuma sociedade moralmente sã admite milhões de crianças abandonadas nas ruas!

 
Essa é a campanha lançada pela infeliz jornalista Raquel Sheherazade (SBT), depois que um grupo de bandidos de classe média, no Rio de Janeiro, chamados “Bairro do Flamengo”, prenderam, espancaram e amarraram em um poste um jovem “criminoso” ou “possível criminoso” (O Globo 5/2/14, p. 8). Justificativa: o Estado é omisso, a Justiça é falha e a polícia não funciona. Tudo isso é verdade, mas o Estado democrático de direito não permite a “solução” encontrada: justiça com as próprias mãos! Quem faz isso é um bandido violador do contrato social. Quem se entrega lascivamente à apologia do crime e da violência (da tortura e do linchamento) também é um bandido criminoso (apologia é crime). Se isso é feito pela mídia, trata-se de um pernicioso bandido midiático apologético. Para toda essa bandidagem desavergonhada e mentecapta a criminologia crítica humanista prega a ressocialização, pela ética e pela educação.
A ressocialização desses jovens bandidos de classe média se daria por meio de uma marcha da sensatez, em todo país, quebrando tudo quanto é resistência da elite burguesa estúpida, adepta do capitalismo selvagem, extrativista e colonialista, que é a grande responsável pelo parasitismo escravagista assim como pelo ignorantismo do povo brasileiro (em pleno século 21, 3/4 são analfabetos totais ou funcionais – veja Inaf). A ressocialização desta casta burguesa retrógrada passa pelo ensino do elogiável capitalismo evoluído e distributivo, fundado na educação de qualidade para todos, praticado por Dinamarca, Suécia, Suíça, Holanda, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Canadá, Áustria etc.
Quanto aos jovens marginalizados temos que distinguir: os violentos perversos, que representam concreto perigo para a sociedade, só podem ser ressocializados dentro da cadeia, que por sua vez e previamente também precisa ser ressocializada, depois de um arrastão ético em toda sociedade brasileira que, nessa área, encontra-se em estágio avançadíssimo de degeneração moral. Em relação aos jovens não violentos, a solução é a educação de qualidade obrigatória, em período integral e em regime de internação, quando o caso. Nenhuma sociedade moralmente sã admite milhões de crianças abandonadas nas ruas!
E quanto à bela jornalista da bandidagem apologética? Eu proponho dar início à sua proposta e gostaria de adotá-la por uns seis meses para ensinar-lhe ética iluminista, de Montesquieu a Voltaire, de Diderot a Beccaria, de John Locke a Rousseau e por aí vai. O que está faltando para toda essa bandidagem nacional difusa é a emancipação intelectual e moral de que falava Kant, que hoje exige uma revolução (da qual todos deveríamos participar) ética e educacional. Temos que romper radicalmente com nossa tradição colonialista, teocrática, selvagem e parasitária, ou nunca teremos progresso (veja Acemoglu/Robinson). Essa é a solução. O resto que está aí é pura bandidagem.
Luiz Flávio Gomes é jurista e professor. Fundador da rede de ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avance Brasil.

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manuela berbert3Manuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Enquanto as praias mais simples de Barra Grande e Porto Seguro oferecem cadeiras e até poltronas confortáveis, artesanais ou de design arrojado, a maioria das barracas de praia de Ilhéus ainda oferece uma estrutura física de deixar qualquer cidadão entristecido

#novantagem Recebo emails com promoções de passagens o dia todo, todos os dias, e quase nunca vejo Ilhéus na parada. Dificilmente uma companhia aérea inclui Ilhéus nas suas listinhas promocionais. A conta é simples: se é mais fácil e mais barato sair do estado ou do país por Salvador, chegar também é. Comuniquem-se com o mundo, autoridades!
#noatração Se o Batuba Beach não produzisse aquelas festinhas de final de ano, com atrações conhecidas nacionalmente, o que seria do verão de Ilhéus? Chega meado de janeiro e fevereiro e não há o que fazer por lá. Em dias normais, às 23 horas não há onde gastar a energia que a gente guarda durante o ano para gastar nas férias. Apenas uma casa noturna lotadíssima faz a alegria da galera. Nos demais bares, restaurantes e pizzarias chegam ao ponto de apagar as luzes para que o cliente “entenda” que está na hora de tirar a soneca. Invistam, autoridades!
#noconforto Se o turista ilheense quiser conforto nas belíssimas praias, que leve sua cadeirinha de casa. Enquanto as praias mais simples de Barra Grande, Morro de São Paulo e Porto Seguro oferecem cadeiras e até poltronas confortáveis, artesanais ou de design arrojado, a maioria das barracas de praia de Ilhéus ainda oferece uma estrutura física de deixar qualquer cidadão entristecido, com cadeiras de plástico emprestadas das cervejarias, muitas danificadas. Isso, claro, quando não somos surpreendidos com banquinhos de madeira com um preguinho enferrujado aparente. Organizem a parada, autoridades!
#noinvestimento Se o turista ilheense, hospedado no centro da cidade, tiver vontade de praticar algum esporte ao ar livre, ele que se organize para fazê-lo antes das 17h. A Avenida Soares Lopes, dona de uma área belíssima e aconchegante para caminhadas e corridas, fica completamente escura ao anoitecer. Acendam a luz do progresso, Autoridades!
Manu Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Fernando VolpiFernando Volpi
 

A ciranda das ONGs devoradoras de verbas (nem todas, felizmente) está chegando ao fim. Surgem os empreendedores sociais, com a missão de causar impacto social e ambiental como jamais seria conduzido pelos governos.

 
Em meio a tantas denúncias de má aplicação de generosas verbas para as chamadas “organizações não governamentais” com foco na inclusão social, passando pela doação disso ou daquilo, cestas básicas e outras não tão básicas, auxílio sem controle algum e benesses que beiram o desperdício, além de formação escolar ou profissional que termina exatamente onde devia começar a sua missão (dar ao assistido condições de se manter com o que aprendeu e não simplesmente torná-lo orgulhoso ou vaidoso com o que faz sem faturar absolutamente coisa alguma e sem nenhuma perspectiva de crescimento), em meio a tudo isso e muito mais, vemos surgir uma nova corrente – felizmente e graças a Deus – que nada tem de ONG: são os empreendedores sociais.
Muitas empresas assim identificadas, notadamente no exterior e ainda timidamente no Brasil, já começam a ter mais impacto do que as ONGs e tendem a ganhar mais notoriedade pela eficaz contribuição aos setores da sociedade em que o poder se retirou (ou nunca esteve) ou não conseguiu atuar de modo eficiente enquanto terceirizava para ONGs criadas em cima da hora e no “jeitinho” certo para abocanhar estratosféricas verbas oficiais ou do setor privado desavisado. Para isso, já efervescia até um comércio de CNPJ com mais de três anos de registro, conforme a legislação exige para as dotações fermentadas na ganância e na corrupção.
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Fernando VolpiFernando Volpi
 

Qualquer candidato a cargos políticos ou na iniciativa privada que tiver como propósito apenas vencer as eleições ou a concorrência numa disputa de inspiração subjetiva ou pelo simples prazer da vitória ou até mesmo pelo status do posto, se não tiver um forte senso de responsabilidade por suas próprias ações, seja pelo bem comum, seja pelo êxito do empreendimento ou da empreitada, nunca irá perseverar.

 
A diferença entre alguém de iniciativa e uma pessoa articulada está exatamente no senso de propósito, sem o qual não se desenvolve a perseverança. “Ser persistente é ser teimoso com objetividade”, ouvi recentemente de um conceituado executivo do Sebrae durante encontro de gestores públicos e privados em Itabuna. De fato, quando predomina a convicção do propósito, a energia emerge com força e produz resultados. Todas as dificuldades serão estimulantes e vencerá a determinação. O segredo é sair do “bureau” e tentar mudar, mudando o rumo da coisa.
Mas toda mudança deve começar, necessariamente, por um propósito. Sem ele, impossível perseverar. Sem perseverança, não há superação.
Qualquer candidato a cargos políticos ou na iniciativa privada que tiver como propósito apenas vencer as eleições ou a concorrência numa disputa de inspiração subjetiva ou pelo simples prazer da vitória ou até mesmo pelo status do posto, se não tiver um forte senso de responsabilidade por suas próprias ações, seja pelo bem comum, seja pelo êxito do empreendimento ou da empreitada, nunca irá perseverar. O sucesso não passará da primeira esquina, será curto como curta é a sua inspiração, como certamente curta é a sua habilidade para o sucesso.
Todo propósito alimentado pela vaidade ou pela obsessão (até mesmo pela paixão) só resulta em enxaqueca. Mas o propósito vitaminado da pessoa articulada, antenada, logada, alimentado com amor e liderança honesta resultará em perseverança também honesta. É bem diferente do propósito apaixonado. A paixão desestimula, a paixão gera teimosia dispersa, enquanto o amor bem articulado encoraja com serenidade propulsora como as asas das garças sobre o Rio Pardo. Suaves, sem alarde, mas fortes.
Gestor público ou privado, o legislador, o jurista, o gerente, o funcionário, o prestador de serviços, todos eles que não se fortalecerem com sinceros propósitos, claros e definidos, inspirados na sua responsabilidade diante da legião de expectativas, não passarão de melancólicas tentativas isoladas de êxito com pálidos resultados empíricos e insulsos. Algo parecido com um aborto que deu errado.
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professor júlio c gomesJúlio Gomes | advjuliogomes@ig.com.br
 

Quero parabenizar a todos os jovens que ainda têm consigo – talvez por “culpa” de suas famílias – conceitos como boa conduta, moral, honra, respeito ao próximo e educação civil.

 
Frequentemente nos queixamos de determinados aspectos do comportamento dos jovens de hoje. Dizemos que as músicas que eles ouvem são um lixo, que eles têm a cabeça vazia (fúteis é uma palavra que quase não se usa mais hoje em dia), que as moças têm um comportamento prá lá de inadequado do ponto de vista moral, que muitos não querem nada com o estudo e absolutamente nada com o trabalho, e que há uma tendência crescente a não respeitarem nada nem ninguém.
De fato, se fizermos uma generalização grosseira, nossos jovens são assim mesmo. Mas por que são assim?
Em primeiro lugar devemos entender que se eles são assim é porque assim nós os levamos a ser.  O comportamento humano é socialmente aprendido, e não é novidade nenhuma afirmar que o homem, e a mulher, são frutos do meio em que vivem.
Mesmo que em nosso grupo familiar nos esforcemos ao máximo para que as coisas não trilhem este caminho, não podemos – nem devemos – impedir que nossos jovens entrem em contato com o mundo, que será deles quando partirmos. E o mundo, a sociedade, encontra-se em uma terrível miséria em termos de moralidade e bons exemplos.
Para começar, tudo o que não presta parece que passou a ser inquestionavelmente correto. Assim, se alguém desfruta de luxo e dinheiro sem trabalhar e sem ser rico, ninguém vê nada de errado nisso, como se o dinheiro caísse do céu. Se alguém bebe demais ou usa drogas, é retado! Se tem duzentos relacionamentos, seja homem ou mulher, seja com homem e/ou com mulher ao mesmo tempo, é um exemplo a ser seguido!
Se não gosta de estudar e não quer trabalhar, dizem que é problema dele. Mas não é. É problema de quem o sustenta. Só será problema dele no dia em que aquele que o mantém fechar os olhos para sempre, e ele tiver de se sustentar sozinho.
Se usa drogas, ninguém deve se meter na vida deste jovem – ainda que esteja morando e dependendo dos pais. Bem, se fumar cigarros comuns em público, será execrado por todos por este fedorento mau hábito. Mas se acender um cigarro de maconha ninguém ousará falar nada. Se falar será para dizer que hoje se pensa em liberar o uso da maconha, que obviamente não fede, não faz mal à saúde, não incomoda e não tem nenhum efeito psicoativo. É tão inocente e benigna quanto a Branca de Neve!
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professor júlio c gomesJúlio Gomes | advjuliogomes@ig.com.br
 

Os professores, e mais ainda as professoras, se queixam do linguajar utilizado, onde os piores palavrões surgem a todo o momento com naturalidade chocante.

 
Confesso que fico assustado quando ouço os relatos de meus colegas professores que dão aula para alunos de quinta a oitava série do primeiro grau (sexto ao nono ano), nos turnos matutino e vespertino, não só no que toca à má qualidade da educação pública – o que não é novidade – mas, sobretudo, no que diz respeito ao comportamento dos alunos em sala de aula.
Queixam-se estes colegas da mais ampla falta de respeito dos alunos não só uns com os outros, o que, em tese, seria um problema somente deles. Mas do comportamento em relação aos professores e às demais pessoas que trabalham na escola.
Os professores, e mais ainda as professoras, se queixam do linguajar utilizado, onde os piores palavrões surgem a todo o momento com naturalidade chocante. Queixam-se do tipo e do nível das conversas. Queixam-se do comportamento promíscuo – a palavra é esta mesmo, promíscuo – de muitas moças adolescentes, já que em nossa sociedade e cultura a promiscuidade masculina sempre foi tida como sinônimo de virilidade, portanto aceita e incentivada.
Queixam-se estes professores e professoras de que, a todo o momento, precisam fazer de conta que não estão escutando o que efetivamente ouviram, mesmo porque há comentários que deixariam desconcertados até mesmo aos operários da construção civil, e mais ainda a professores, que decerto não são santos, mas que tentam, em sua maioria, manter em sala uma postura adequada ao exercício da profissão e ao desenvolvimento do aprendizado.
Gostaria de dizer a estes colegas professores que tentem – até onde for possível – manter o respeito dos alunos senão para com os colegas e a Escola, para com o profissional que ali está ministrando a aula. Sei que não é fácil. Sei que as vezes não é nem mesmo possível, pois no Brasil qualquer iniciativa disciplinadora é vista como antiquada, repressiva e discriminatória. Mas a verdade é que sem disciplina e respeito não se vai a lugar nenhum.
Sei que os pais, em percentual significativo; e as direções das escolas, quase sempre preocupadas em agradar o político que a colocou naquele cargo, estarão, muitas vezes, contra o professor que tente de fato obter um mínimo de respeito e disciplina em sala para criar as condições de aprendizado, para cumprir o seu dever de ensinar.
Mas os alunos que querem aprender – sim, eles ainda existem, e são a razão de nós existirmos – esses agradecerão, aprenderão, lembrarão e levarão consigo a formação que você conseguir fazer com que eles queiram adquirir, pois, como diz Paulo Freire, o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender.
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manuela berbert3Manuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Pasma, de frente para a TV após ver tanta miséria, lembrei-me de uma música da banda Legião Urbana, coincidentemente nascida em Brasília, que diz assim “nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?”

 

 

Sentei para assistir TV e me deparei com a seguinte matéria em um noticiário: um pai, morador de um bairro de classe média baixa de São Paulo, carregando um carro com dois filhos logo cedo, foram surpreendidos por bandidos. Ladrões desceram de um veículo, abordaram a família e dispararam tiros. Após uma perseguição frustrada, a conta foi a seguinte: mais uma família de pessoas honestas e batalhadoras infelizmente entrou para a estatística como vítima da violência.

Passei alguns minutos incrédula, processando na mente aquelas cenas, e confesso que não lembro qual matéria passou em seguida, mas sei que após o intervalo pude acompanhar mais um capítulo da novela brasileira chamada mensalão. O maior escândalo de corrupção política já visto por aqui, vale lembrar, envolveu compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional.

Perdoem a expressão popular, mas é preciso ter sangue de barata para sentir-se contente com a atual situação do nosso país: de um lado, pessoas honestas em permanente estado de alerta, com os nervos à flor da pele, lutando pela sobrevivência numa guerra civil velada contra a criminalidade e o tráfico de drogas.

Do outro lado, o cinismo de condenados que insistem em dizerem-se inocentes após a descoberta de um rombo assustador nos cofres públicos e, consequentemente, nos nossos bolsos. Eleitos para representar a ordem e o progresso, nada fazem para sanar ou diminuir o caos brasileiro.

Se apenas uma parte do dinheiro desviado com o mensalão fosse aplicado em segurança pública, por exemplo, não estaríamos assistindo famílias serem dilaceradas diariamente, como nesse caso que citei acima. Pasma, de frente para a TV após ver tanta miséria, lembrei-me de uma música da banda Legião Urbana, coincidentemente nascida em Brasília, que diz assim “nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?”

Manuela Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.

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Karoline VitalKaroline Vital | karolinevital@gmail.com

Deu para ver a marra se derretendo no rosto dela, de onde brotou um sorriso amarelo. E assim, com a minha educação doméstica, investi em refeições menos tensas no futuro.

Minha educação para o momento das refeições foi além dos princípios básicos de etiqueta, como não falar de boca cheia e não apoiar os cotovelos sobre a mesa. Com minha família, aprendi a norma básica na hora de comer: trate bem quem te alimenta! Tenho dois tios garçons e sempre contaram as barbaridades causadas pela falta de civilidade de clientes e o espírito vingativo dos funcionários da cozinha e afins. Humilhações e reclamações em tom esnobe muitas vezes são revidadas com cuspe na comida, canudos previamente inseridos no nariz e ouvidos, bifes bem passados pelo chão e demais nojeiras arquitetadas por mentes criativas e sentimentos feridos.

Antes que sua arrogância deseje lembrar àquele que te serve sobre quem está pagando pela comida, é preciso avaliar os possíveis riscos que você pode se submeter. E não adianta querer se blindar falando de profissionalismo e apelar para ameaças ao gerente ou dono do estabelecimento. E por mais que Seu Madruga tenha ensinado que “a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena”, gente é um bicho rancoroso e perverso.

Tratar bem quem prepara sua comida deve seguir os princípios básicos da convivência humana, acrescidos do instinto de autopreservação. E foi a estratégia de sobrevivência à mesa deu origem a um ato de celebração muito comum: o brinde. Pesquisadores contam que o hábito de brindar surgiu na Grécia, 400 anos antes de Cristo. Ao bater os copos, misturava-se a bebida servida e o convidado se assegurava de que seu anfitrião não tinha intenções de envenená-lo.

Partindo das lições familiares, sempre segui à risca o princípio de jamais destratar quem lidava com minha refeição. Uma vez, quando prestava serviço a certa Prefeitura, recebi um vale para almoçar no restaurante parceiro do governo municipal. O evento que cobri durante a manhã se estendeu além do horário. O restaurante era pequeno, funcionava na residência da proprietária. Só consegui chegar ao estabelecimento perto das 14 horas e as funcionárias, que pensavam estar livres do seu turno, receberam-me com uma enorme tromba. Faziam questão de demonstrar explicitamente toda sua contrariedade. Uma delas se queixava de dor de cabeça e pressão alta.

– Senhora, já que está se sentindo mal, é melhor procurar um posto de saúde, pois hipertensão é um perigo – aconselhei, cautelosamente.

– Por mim, eu morro! – respondeu-me com aspereza.

Depois de escolher o meu prato, perguntei o que tinha para beber.

– Se quiser, tem água – informou-me a funcionária com desdém.

– Está ótimo! – exclamei com um sorriso no rosto, numa tentativa desesperada de criar alguma empatia. Não sei se a tática funcionou, mas fui surpreendida com uma limonada.

O clima no restaurante era tenso. O lugar era minúsculo e dava para ouvir todas as pragas rogadas da cozinha. Mas, como meu estômago estava colando nas costas, tive que me submeter ao risco, pedindo proteção divina.

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professor júlio c gomesJúlio Gomes | advjuliogomes@ig.com.br

 

Juízes? Leis? Promotores? Inquérito Policial? Vara Crime? O que é isso tudo diante do poder do dinheiro do crime organizado? Diante do poder de suas relações políticas? Do poderio dos fuzis automáticos e metralhadoras a serviço das facções criminosas?

 

A decapitação do marido de uma policial militar ocorrida dia 29/10 no Rio de Janeiro serve, infelizmente, para mostrar o quanto todos os tipos de limites já foram ultrapassados pelo crime organizado no Brasil.

Foi muito mais do que um assassinato: foi a execução cruel, planejada e desumana de alguém absolutamente inocente, que apenas queria viver neste Brasil, com sua esposa e familiares.

Aqueles que o executaram tinham várias certezas. Primeiro, repise-se, a da total inocência da vítima. Mas isto em nada lhes importava. Segundo, a certeza de que ao matá-lo estariam mostrando para todo e qualquer policial e agente do poder público que eles e suas famílias estão dominados pelo crime. E a terceira – e principal certeza – é de que não há, no Brasil, lei alguma capaz de puni-los.

É verdade. A única coisa que este tipo de criminosos ainda teme um pouco é uma tropa de policiais militares bem treinada e bem armada. Com esses reduz-se substancialmente o espaço para o “vamos conversar”, para os “embargos infringentes” da vida, para os jeitinhos.

No mais, tudo lhes soa como uma grande piada. Juízes? Leis? Promotores? Inquérito Policial? Vara Crime? O que é isso tudo diante do poder do dinheiro do crime organizado? Diante do poder de suas relações políticas? Do poderio dos fuzis automáticos e metralhadoras a serviço das facções criminosas?

O Estado brasileiro não poderia, jamais, aceitar uma ação criminosa como aquela que foi cometida no Rio de Janeiro porque ela é uma ação contra o próprio Estado, a intimidá-lo e acuá-lo, contrapondo-se a ele para negar sua existência e validade.

Não há Estado sem polícia, nem no capitalismo nem no socialismo. Nem pode haver ordem e poder estatal sem controle social, sem poder judiciário e sem ordenamento jurídico eficazes. E isto não é uma questão de ordem ideológica, mas de cunho prático, pois simplesmente não há Estado sem tais instituições.

E sem Estado o que existe é a barbárie, o império da força bruta, o salve-se quem puder. O que existe é a negação de todos os princípios de cidadania, o fim do respeito às pessoas, a morte da dignidade humana e, portanto, da própria condição de ser humano.

Não se trata de ser de esquerda ou de direita. Nem católico, evangélico ou ateu. Nem bonzinho ou malvado. Se o marido de uma policial militar é barbaramente executado porque sua esposa, na condição de agente do Estado, contrariou os interesses econômicos de uma organização criminosa, o que resta para nós outros? Quanto valem as nossas vidas? E a de nossos familiares?

Por isso, faz-se necessário que as pessoas se posicionem – enquanto ainda é possível: valorizando o Trabalho; afirmando os valores da Família, seja ela como for; apoiando os órgãos do Estado que se opõem à ação do crime; deixando de alimentar economicamente suas engrenagens, entre outras ações.

Se não conseguir fazer nada disso, pelo menos pare de apoiar criminosos, tratando monstros como se fossem pobres coitados.

É o que se pode fazer, enquanto não nos tornamos a próxima vítima.

Júlio Gomes é professor e advogado graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

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… ESPECIALMENTE AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS E ALUNAS – E A QUEM MAIS SE INTERESSE POR EDUCAÇÃO E ASCENSÃO SOCIAL

professor júlio c gomesJúlio Cezar de Oliveira Gomes | advjuliogomes@ig.com.br

Ascensão social, sucesso econômico, qualificação pessoal e profissional não caem do céu. Exigem sacrifício, disciplina, aplicação.

Após ter acesso a um caderno de questões, sentei-me e fiz a prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias, questões nº 01 a nº 45, aplicadas no sábado, dia 26/08. Tendo um curso superior de História e outro de Direito, não sou uma pessoa mal formada em termos de escolaridade.

Das 45 questões de Humanas, errei 07 e acertei 38. Vale lembrar que as questões não são apenas de história, mas envolvem também geografia, atualidades e filosofia, sempre entrelaçadas com outros conceitos.

Sou sincero: não é uma prova fácil. Algumas questões são mais fáceis para quem está bem preparado, mas a prova é, de fato, um desafio, pois é preciso ter conhecimento amplo, raciocínio lógico e saber interpretar bem os textos para entender o que se pede.

Por isso, se você foi bem no exame do Enem, Parabéns!

Mas, se você não foi bem, não se desespere. Volte a estudar para o ano que vem, pois você terá mais um ano para se preparar.

Além disso, se você puder estudar ou colocar seu filho(a) em uma escola melhor – geralmente da rede particular – faça isso urgente! Se a escola não é boa, fica difícil para o aluno ser bom.

Nessas horas vemos a quantos anos luz de distância as escolas das Redes Pública estadual e municipal estão de um ensino-aprendizagem efetivo, de qualidade, capaz de cumprir a função social que deveriam desempenhar.

Muitos passarão no Enem. Muitos não passarão. O importante é não perder o foco, continuar estudando – pois é nessas horas que percebemos que estudar não é brincadeira, nem se confunde com um simples “ir à escola”.

Estudo exige dedicação, continuidade, rotina, disciplina, sacrifício. Por isso, o estudo, para uma criança, um adolescente ou mesmo para um adulto jovem, equipara-se ao trabalho.

Por isso, bola pra frente! Estude! Estabeleça horários de estudo, rotinas de estudo. Procure extrair o máximo de seus professores, e aproveitar ao máximo as aulas, tirando dúvidas, fazendo os exercícios, copiando os assuntos ou resumindo-os para melhor fixá-los.

Procure também se aproximar de coisas que tenham um conteúdo positivo, seja na internet, na TV por assinatura, nas músicas que escuta ou nos filmes que assiste. Você pode até gostar de Funk Proibidão ou de Black Style, mas tem de ter a clareza de que ali não há nada de bom, a não ser uma bunda balançando. E não é esse tipo de “saber” que lhe será cobrado no Enem. Procure se aproximar de coisas com mais conteúdo.

Procure também se relacionar com pessoas com mais conteúdo ou, pelo menos, que gostem de verdade de você. Ninguém é melhor do que ninguém, e todos nós somos filhos de Deus. Porém, há pessoas que te põem para frente, te ajudam, te incentivam; e outras que só te puxam para o que não presta, para o que não traz nada de bom, para trás. Cabe a você perceber isso e se colocar melhor.

Ascensão social, sucesso econômico, qualificação pessoal e profissional não caem do céu. Exigem sacrifício, disciplina, aplicação. Se você fez o Enem, está no caminho certo. Continue. Persevere. Os frutos virão.

É sempre bom lembrar que, na vida, colheremos amanhã aquilo que estamos plantando hoje.

Júlio Cezar de Oliveira Gomes é professor e advogado graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

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O PIMENTA é um blog que não se posiciona, a priori, de um determinado lado no espectro político ou ideológico, embora muitos o vejam como um veículo de esquerda e existam também aqueles que o enxergam como instrumento da direita. Tudo sempre depende do lado em que se encontra quem recebe a crítica.

No artigo postado logo abaixo, o assessor de comunicação do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, Luiz Carlos Jr., queixa-se não do blog, mas de seus leitores/comentaristas, vistos pelo autor como gente de direita. Uma generalização pouco precisa, motivada pelas críticas de leitores ao sindicato, no episódio que envolveu a abertura de uma loja de brinquedos no feriado do Dia das Crianças.

O blog ouviu os dois lados e a maioria dos leitores que comentaram o episódio condenou a postura de dirigentes do sindicato. Não se sabe se isso se deve ao fato de serem de direita, ou pelo de não aceitarem a agressão a uma mulher, acusação não contestada pelo sindicato.

É justo ressaltar que o PIMENTA tem milhares de leitores e não parece correto enquadrá-los todos à direita. Quem sabe, a distribuição seja equivalente à identificada em pesquisa feita na semana passada pelo Datafolha, segundo a qual 49% dos eleitores brasileiros têm mais afinidade com valores direitistas, enquanto 30% se associam a postulados da esquerda. Não obstante o país seja governado… pela esquerda?

Há muita confusão ideológica no front e talvez nosso espaço de comentários reflita tudo isso. Aliás, pegando carona na metáfora do articulista, aqui não importa o lado em que o sujeito sambe. O que nos compete é franquear a todos, inclusive àqueles de cuja opinião discordamos, o sagrado direito de “sambar”.

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Allah-GóesAllah Góes | allah.goes@hotmail.com

 

Ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

 

Após esta avalanche de protestos contra o “aumento da passagem de ônibus”, mas que na verdade foi contra os políticos, a corrupção, os gastos públicos etc., ficou claro que o principal responsável por quase todas as mazelas de nosso país é este anacrônico sistema político que temos e que permite ao povo somente participar do processo como espectador, quase nunca como ator.

Nosso sistema político-administrativo, além de falho, também é corrupto. Não que seja novo o sistema do “toma lá, da cá”, ou o do subfaturamento oficial dos gastos nas campanhas políticas, ou aquele do regime de “ajuda e financiamento desinteressado” dos empresários, praticas que são utilizadas desde os primórdios da “nova república”, vide a forma como surgiu a Frente Liberal, hoje DEM, após “negociações desinteressadas” de parte do PDS com o PMDB.

Neste sistema, ganha a eleição (e passa a ser o nosso representante), aquele que tem o melhor bolso, raramente o que tem a melhor proposta, pois para se entrar numa disputa, a exemplo de uma vaga na Assembleia Legislativa, ou o pretendente se dispõe a gastar mais de Um Milhão de Reais, ou dificilmente obterá sucesso, o que contribui para que o agora eleito e empossado deputado acredite que não deve qualquer satisfação de seu mandato ao povo que o elegeu, pois comprou, e pagou, por sua vaga.

Esta era a regra que valia, a do “comprou, levou”. Observem que disse “valia”, pois o “grito das ruas”, que continua ecoando (vide as últimas manifestações ocorridas esta semana no Rio de Janeiro), tem trazido preocupação aos ditos “deputados gafanhotos” (aqueles que mudam o local onde são eleitos à cada eleição, não tendo nenhum vinculo com os seus eleitores), pois começou-se a discutir prazos para a implementação da reforma política.

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marcowenseMarco Wense

 

O PMDB, que não consegue ficar distante das tetas do erário público, vai fazer uma enquete com seus deputados, senadores e presidentes de diretórios regionais sobre a reeleição.

 

Quando a presidente Dilma Rousseff desfrutava de uma invejável popularidade, com um índice de aprovação ao governo bem próximo de 70%, os aliados eram dilmistas desde criancinha.

Qualquer ataque da oposição, tendo na linha de frente os tucanos, era logo rebatido por parlamentares da base aliada. Tinha até briga para ser o primeiro da fila.

Ficavam mais dilmistas na medida em que Dilma crescia nas pesquisas de intenção de votos. Sem falar na bajulação e no nojento e repugnante puxa-saquismo.

Hoje, com Dilma despencando nas consultas populares, perdendo 30 pontos, as legendas “aliadas” tramam contra o projeto do segundo mandato consecutivo.

O PMDB, que não consegue ficar distante das tetas do erário público, vai fazer uma enquete com seus deputados, senadores e presidentes de diretórios regionais sobre a reeleição.

O PCdoB, aliado histórico do petismo, principalmente nas eleições para o Palácio do Planalto, através do seu presidente nacional, Renato Rabelo, já diz que “não existe apoio automático ao PT”.

O PSD, aqui na Bahia sob o comando do vice-governador e ex-carlista Otto Alencar, caminha no mesmo sentido. Ou seja, de que o partido tem autonomia para apoiar quem quiser.

O PSB, com a pré-candidatura do presidenciável Eduardo Campos, dispensa comentários. A candidatura própria já é um claro sinal de rompimento.

O PDT continua rachado. Meio a meio. O presidente da legenda brizolista, Carlos Lupi, empurra o partido para Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes e governador de Pernambuco.

O PT, quando o assunto é a reeleição de Dilma, trabalha, sorrateiramente, a favor do plano B, com Luiz Inácio Lula da Silva disputando o terceiro mandato. O retorno do “Lula lá”.

Concluindo, diria que a candidatura de Dilma só é desejada pelos partidos de oposição, com destaque para o PSDB, DEM e o PPS. O oposicionismo, pelo menos neste ponto, não é traiçoeiro nem hipócrita.

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Manu BerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

 

Eles não gostam de chorar, de gritar, soltar suas feras, sabe? Acham que não podem. E sofrem por isso. Sofrem ali caladinhos, e no máximo sentam numa mesa de bar para afogar suas mágoas.

 

Definitivamente, ser homem não é tarefa das mais fáceis. Porque é da sua natureza precisar ter a voz mais firme, ser mais forte nas relações, prover, mandar, e isso tem ficado cada vez mais difícil porque as mulheres estão justamente querendo conquistar o seu espaço. E essa conquista tem acarretado, mesmo que inconscientemente, na inversão dos lados. Infelizmente é assim e os homens, que não gostam de perder, para parecerem politicamente corretos ainda estão sendo obrigados a aceitar. Que confusão dos diabos que essa geração está aprontando na cabeça dos homens…

E sabe o que é pior nisso tudo aí? Eles não gostam de chorar, de gritar, soltar suas feras, sabe? Acham que não podem. E sofrem por isso. Sofrem ali caladinhos, e no máximo sentam numa mesa de bar para afogar suas mágoas. Imagine não poder parecer frágil, não poder abrir a boca e sussurrar “me ajude”, não poder esbravejar e depois ter a velha e famosa TPM para culpar. Sei lá, mas ser homem não é tarefa fácil porque eles são instintivamente machistas com eles mesmos, se rasgam por dentro para parecerem intactos por fora. E, claro, pensam que nos enganam…

E enquanto eles pensam que fingem muito bem, as taxas de mortalidade mostram exatamente o contrário, porque eles morrem muito mais cedo que as mulheres. Não agüentam o tranco. Não lidam bem com as perdas. Não conseguem administrar bem o tempo. E lá no final da vida nós, que já nos tornamos nobres senhoras e já descobrimos que o que a gente leva da vida é a vida que a gente leva, superamos. E terminamos nossos dias bem serelepes, bailando nas festinhas dos grupos da terceira idade e viajando…

Definitivamente, ser homem não é tarefa das mais fáceis por uma única diferença cultural: ele passa a vida lutando para ser Homem e assim não perder os seus direitos, enquanto a gente passa a vida para conquistá-los. OS DIREITOS E OS HOMENS, CLARO! É que no fundo, não dá para viver sem eles…

Feliz Dia dos Homens, amigos!

Manuela Berbert é jornalista e publicitária; colunista do Diário Bahia.