Tempo de leitura: < 1 minuto

Embora as pesquisas apontem fatura liquidada em 3 de outubro, o ex-governador Paulo Souto disse crer que ainda há espaço para que as oposições cresçam e forcem um segundo turno na disputa ao Palácio de Ondina. Nesta terça, 31, o democrata concedeu entrevista ao Bahia no ar, na TV Itapoan/Record.
Para provocar um segundo turno, Souto fala em mostrar a realidade baiana aos eleitores nestes 30 dias que restam de campanha. Segundo ele, o candidato à reeleição, Jaques Wagner, teria paralisado projetos seus por pura “birra”, a exemplo de ações na área de segurança na capital baiana, e emendou com críticas aos setores da segurança pública e saúde. “Não adianta dizer que está construindo hospital novo”.
Ele faz críticas à derrubada de barracas e interrupção do projeto Orla, iniciado na sua gestão. “Prefeitura e governo do estado deveriam ter se preocupado com o drama social daquelas pessoas que trabalhavam naquelas barracas. Era preciso dar uma alternativa [aos barraqueiros]”.
Além de apontar a metralhadora giratória para o petista, o ex-governador admitiu que errou ao não investir na qualidade da educação nos períodos em que administrou a Bahia, dando preferência à inauguração de escolas de ensino médio. Ele também acredita que teria boas relações com a petista Dilma Rousseff, caso ela seja eleita presidenta.