Otto Alencar preside Comissão de Assuntos Econômicos do Senado || Edilson Rodrigues/Agência Senado
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A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) deve retomar, nesta terça-feira (7), a votação do PL 1.472/2021, que propõe alternativas para conter a alta nos preços dos combustíveis. O projeto recebeu vista coletiva na terça-feira passada (30).

— A única coisa que a CAE não poderá fazer é se omitir e deixar de votar. O governo parece que não entende que não há mais condições do povo suportar o gás de cozinha a 10% do salário mínimo, e a gasolina custando R$ 8, até R$ 9. Quem está pagando a conta são as pessoas de menor poder aquisitivo. É preciso encontrar uma saída para o país nesta questão dos combustíveis — afirmou o presidente da CAE, Otto Alencar (PSD-BA).

PROPOSTAS

O PL 1472 determina que os preços internos praticados por produtores e importadores de gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo deverão ter como referência as cotações médias do mercado internacional, custos internos de produção e custos de importação, desde que aplicáveis.

O projeto também determina que o Poder Executivo regulamente a utilização de bandas de preços com a finalidade de estabelecer limites na variação dos preços dos combustíveis, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. Este mecanismo determina um limite máximo para as variações dos valores do petróleo no varejo, evitando aumentos abruptos.

Senador é o novo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos
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Nesta terça-feira(23), votação unânime conduziu o senador Otto Alencar (PSD-BA) para a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A instância discute e delibera sobre as políticas econômicas do país. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) foi eleito vice-presidente da comissão.

Para Otto, nesse período de recrudescimento da pandemia de Covid-19 no país, a prioridade é conciliar a proteção da vida com a busca de alternativas para a economia. “Vamos encontrar um caminho para ajudar estados, municípios e União com recursos. É fundamental garantir mais investimentos para a saúde, reforçar o combate à pandemia, comprar vacinas e equipamentos de proteção individual para os profissionais”, afirmou.

O novo presidente da CAE considerou também que a revogação do investimento mínimo constitucional para as áreas de saúde e educação não tem chance de ser aprovada. “Na saúde e na educação, a minha posição é votar contra isso”, antecipou, indo na contramão do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende o fim desse tipo de vinculação orçamentária.

Além da CAE, nos próximos dois anos, Otto integrará as comissões de Meio Ambiente (CMA); Constituição e Justiça (CCJ); Assuntos Sociais (CAS); Educação (CE) e Serviços e de Infraestrutura (CI).