Veronice Romana sofreu tentativa de homicídio no dia 5 de fevereiro
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A Polícia Civil prendeu hoje (8), na zona rural de Itapebi, um homem de 21 anos, suspeito de envolvimento na tentativa de homicídio contra a vereadora Veronice Romana, ocorrida no dia 5 de fevereiro, no mesmo município. O nome do suspeito não foi divulgado.

O mandado de prisão foi cumprido por equipes da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), que investiga o caso.

Os policiais tentam localizar Cristiano Pereira da Silva, que é do mesmo partido de Veronice, o Podemos. Suplente da vereadora na Câmara de Itapebi, ele é suspeito de ter encomendado o crime. O homem preso hoje é sobrinho de Cristiano.

Segundo a Polícia Civil, o veículo utilizado na tentativa de homicídio foi apreendido. Os investigadores tentam encontrar uma espingarda calibre 12 e uma pistola que estariam escondidas no forro do teto da casa onde o homem foi preso, conforme denúncias encaminhadas à 23ª Coorpin/Eunápolis.

Uma dessas armas teria sido usada no atentado contra a vereadora. Antes de ser preso, o homem quebrou seu aparelho de celular. De acordo com a polícia, ele fez isso na tentativa de inutilizar provas sobre o crime.

Cristiano, o suplente, é suspeito de encomendar a morte de Veronice
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A Policia Civil investiga a participação do suplente da vereadora Veronice Romana, na tentativa de homicídio contra ela, na porta da casa onde a vítima mora, em Itapebi, no sul da Bahia. No último sábado (6), o órgão realizou buscas na casa e na fazenda do suspeito, mas ele não foi encontrado. Até a publicação desta reportagem, a polícia não tinha informações sobre o paradeiro do suplente, noticia o G1-BA.

A polícia afirma que uma das possibilidades é de que o atentado pode estar relacionado a ocupação do cargo de vereador, pois caso Veronice deixe a Câmara, o suspeito, identificado como Cristiano Pereira da Silva, poderá ocupar a vaga dela.

A tentativa de atentado aconteceu na última sexta-feira (5). Apesar do susto, a vereadora não ficou ferida. De acordo com a vítima, ela estava chegando em casa após uma caminhada, quando percebeu um carro parado com dois homens atrás dela. Um dos homens, que estava armado tentou atirar contra ela, mas a arma não disparou. A vítima suspeita que houve algum problema na arma de fogo.

Desde que tomou posse no dia 1º de janeiro deste ano, Veronice afirma que está sendo perseguida. Ela acredita que a tentativa tenha a ver com motivação política, no entanto, disse que não recebeu nenhum tipo de ameaça.

Após o depoimento da vítima, a polícia começou a investigar os interesses políticos como possível motivação do crime.

De acordo com a polícia, a esposa do suplente, informou para os policiais que ele havia acabado de tomar café e tinha saído. Entretanto, o órgão afirma que não havia vestígio que indicasse que ele realmente tomou café em casa.

O órgão informou que, em agosto de 2019, o investigado efetuou disparos durante uma discussão entre ele e a esposa. Na ocasião, o filho do casal, que tinha 12 anos, foi baleado.Leia Mais