Secretários municipais se reuniram hoje (11) com representantes de famílias que trabalhavam no lixão de Itabuna
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Uma comissão de secretários municipais designada pelo prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), reafirmou nesta terça-feira (11) a um grupo de representantes dos catadores do lixão que é irreversível a destinação dos resíduos sólidos ao aterro sanitário da CRV Costa do Cacau, localizado em Ilhéus. Insatisfeitos com o fechamento do lixão, os catadores fizeram um protesto em frente ao Centro Administrativo Firmino Alves, mas, segundo a Prefeitura, chegaram a um consenso com o governo municipal.

Sob a coordenação da secretária de Planejamento, Sônia Fontes, os secretários municipais disseram aos representantes dos catadores que a Prefeitura tomou a decisão acertada de cumprir a legislação, especialmente o Marco do Saneamento, passando a utilizar o aterro sanitário para disposição dos resíduos sólidos.

“No encontro de hoje, fechamos um acordo em relação ao cadastro e ao fornecimento de cestas básicas e aluguel social pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Promoção Social, e bolsa de R$ 700,00 pela CVR Costa do Cacau em atendimento ao pedido do prefeito”, declarou aos jornalistas o secretário de Infraestrutura e Urbanismo, Almir Melo Junior.

Além disso, os catadores vão receber um galpão, com esteira separadora e prensa, cinco bicicletas e instalação de 10 ecopontos.

Sobre os animais que viviam no lixão, o secretário esclarece que a Agência de Defesa Agropecuária (ADAB) foi acionada para que tome as providências necessárias. A preocupação se refere ao fato de os animais estarem contaminados com metais pesados, como chumbo e mercúrio.

Emerson Ferreira dos Santos e Osvaldo Silva dos Santos, representantes das famílias que trabalhavam no lixão, disseram que vão conversar com os demais membros do grupo para recomeçar a vida com a nova alternativa de renda oferecida pela Prefeitura. “A decisão precisa beneficiar a todos e estamos acreditando que isso acontecerá,” disse Emerson.

Pé de cacau na Mata Atlântica do Sul da Bahia
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Principal produto agrícola do Sul da Bahia, o cacau, cujo dia é comemorado nesta sexta-feira (26), é também um aliado do meio ambiente. Graças a uma de suas características de cultivo, o cacau é um dos responsáveis pela preservação de áreas remanescentes da Mata Atlântica, que concentram uma das maiores biodiversidades do planeta. Com a cabruca, o sistema agroflorestal da região, o manejo da cultura cacaueira é feito à sombra das árvores nativas.

Com produção de cerca de 110 mil toneladas na última safra 2020, de acordo com o IBGE, a lavoura dá sinais de recuperação. Na outra ponta, a aposta na agroindústria consolida o Sul da Bahia como polo de produção de chocolates, com cerca de 70 marcas que já conquistaram mercado no Brasil e no exterior, impulsionadas pelo Chocolat Festival, em Ilhéus, maior evento do gênero na América Latina.

O gerente da CRV Costa do Cacau, Maurício Sena, afirma que a data de hoje estreita o laços da empresa com a região onde a empresa chegou para contribuir com seu desenvolvimento socioeconômico e a conservação ambiental.

A CVR Costa do Cacau é a única no Sul da Bahia credenciada para a destinação adequada de resíduos sólidos, com licenças ambientais concedidas pelo Ibama e Inema. Instalada às margens da Rodovia Jorge Amado, entre Ilhéus e Itabuna, a empresa preserva área da Mata Atlântica, que inclui o cultivo de cacau cabruca. O nome da companhia foi escolhido justamente para homenagear o produto símbolo da região, explica Maurício Sena.

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