Fernando Brito e viatura da Federal na frente da Prefeitura || Montagem Divulgação e Políticos do Sul da Bahia
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Um esquema para desviar recursos da saúde em Ilhéus, descoberto em 2020, foi reproduzido em um outro município sul-baiano, Santa Luzia, de acordo com investigações da Polícia Federal. A PF deflagrou, nesta quinta-feira (28), operação para cumprir 11 mandados de busca e apreensão contra superfaturamento em contrato de terceirização de mão de obra na cidade de 13,8 mil habitantes. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

“Com a deflagração da operação em 2020 e a apreensão de elementos de prova, descobriu-se que a empresa investigada operava o mesmo esquema de desvio em outros municípios do interior da Bahia, como ocorreu no município de Santa Luzia”, informa a Polícia.

MAIS DE 7 MILHÕES

O contrato movimentou mais de R$ 7 milhões desde 2021, de acordo com as investigações. O superfaturamento atingiu 34%, segundo a PF. O período abrange a gestão do prefeito reeleito Fernando Brito (Avante).

Foram constatados também indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados. Além de Santa Luzia, a PF cumpriu mandados em um endereço de luxo em Salvador e, ainda, Alcobaça, Itororó, onde funcionava a empresa, e Vitória da Conquista.

CORRUPÇÃO ATIVA E PASSIVA

Ainda segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder pelos crimes de frustação do caráter competitivo da licitação, fraude em licitação, apropriação indébita previdenciária, estelionato, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. O site não conseguiu contato com os investigados na operação. O espaço está aberto.