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Charliane é oposição a Fernando e pode ir para o partido de Lúcio, o MDB, que apoia governo
  • MDB pode ter nome da oposição na disputa à Prefeitura

O ex-deputado Lúcio Vieira Lima disse que há “choro de muitos” com a aproximação entre o MDB e a vereadora Charliane Sousa (PTB), que faz oposição ao governo do prefeito Fernando Gomes. O dirigente do MDB baiano afirmou que esse burburinho desperta ainda mais o interesse na parlamentar para a disputa pela Prefeitura de Itabuna em 2020.

“Isso é devido ao choro de muitos, com a conversa dela com o MDB, só não entendo essa fixação para que ela vá para o DEM, usando inclusive o argumento que o MDB tem o vice-prefeito, esquecendo que foi o DEM, que abriu mão do Prefeito, por isso quero pedir paciência a todos, pois não estamos tratando de objetos, mas sim do futuro de Itabuna e sua população.” disse Lúcio.

Ele disse que as conversas com a vereadora seguirão “com calma e responsabilidade”. Segundo ele, se a parlamentar mudar agora de partido, perde o mandato. “Então, vamos acalmar o coração, agitado pela paixão política, e aguardar com tranquilidade, apesar dessa discussão estar valorizando mais ainda a vereadora e o MDB”, disse.

REVIRAVOLTA DO GOVERNO FG

Atualmente, o MDB apoia o governo municipal e ganhou mais espaço com a indicação da direção da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), que administra o Hospital de Base. “Nós fizemos uma aliança e não uma fusão”, observou o ex-deputado.

Segundo ele, orientação do MDB nacional é de que o partido lance o maior número de candidaturas próprias às prefeituras. Continuar com Fernando, sinalizou, dependerá de reviravolta do governo. Clique e ouça trecho da entrevista a Andreyver Lima, no Programa Interativa News.

 

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Rui nega que esposa vá disputar prefeitura de Jequié || Foto TdaBahia

Durante o programa #PapoCorreria, o governador Rui Costa negou que a esposa, a primeira-dama Aline Peixoto, vá disputar a Prefeitura de Jequié em 2020. O governador disse que ela não vai e está impedida legalmente, já que ele é o governador da Bahia. A presença constante de Aline em eventos e na promoção de ações beneficentes no município do sudoeste do Estado deram “gás” às especulações.

Fala, governador:

– Fake News. É mentira. A primeira-dama não gosta de ficar aparecendo demasiadamente. Alguns dias chegam a ser centenas de notícias falsas. Tem gente que não sabe o que fazer, não entrega nada e fica falando e inventando coisas nas redes sociais. Nem se ela quisesse, ela poderia. Esposa, filho ou filha do governador não pode ser candidato, exceto se eu renunciasse [ao cargo de governador]. E eu vou logo adiantando: meus filhos também estão impedidos – disse o governador.

Confira a resposta de Rui em vídeo.

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Otto fala de relação com Rui e diz que Augusto será candidato a prefeito

O senador e presidente do PSD da Bahia, Otto Alencar, disse que o ex-deputado Augusto Castro será o candidato do partido à Prefeitura de Itabuna em 2020, independente do aval ou não do governador Rui Costa. “Ele será candidato pelo PSD e poderá ou não formar aliança com partidos [da base] do governo”, afirmou ao PIMENTA.

Otto Alencar ainda elogiou a postura política do de Augusto, recém-filiado ao PSD e novo aliado do governador Rui Costa. E reforçou que a audiência de Augusto com Rui Costa (entenda clicando aqui) depende apenas de um pedido do ex-deputado:

– Ele sempre está em contato comigo, mas nunca me falou para pedir audiência ao governador. Augusto tem muita personalidade, altivez, caráter. Veio para somar no PSD e sua candidatura [a prefeito de Itabuna] independe de aval ou apoio do governador – disse.

O senador baiano e presidente estadual do PSD diz, ainda, que, pela lógica político-partidária, o governador Rui Costa deverá adotar a neutralidade na eleição a prefeito de Itabuna em 2020. “Até porque, outros partidos aliados terão candidatos em Itabuna”, reforçou.

RELAÇÃO ESTREMECIDA COM RUI E O PT?

Otto também disse que a relação do PSD com o PT baiano e com o governador não foi abalada pelas críticas que ele fez à postura de PT, PCdoB e PSB na votação da reforma da Previdência em Brasília. “Nunca teve o menor estremecimento. Viajei com Rui duas vezes depois das minhas posições, que são sintonizadas com as dele”, disse ao ser questionado pelo PIMENTA. O PSD baiano na Câmara dos Deputados votou em bloco a favor da reforma, criticada pelo PT.

Ainda segundo Otto, a relação com Rui não poderia ser afetada por causa da reforma da Previdência. E explica: “Foi ele [Rui Costa] que nos colocou a pauta federativa. Por isso, defendemos junto ao Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] e ao Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados]”, completou.

A pauta federativa elenca sete propostas/condicionantes do PSD para apoiar a reforma, dentre as quais o fim da Lei Kandir, aprovação do Projeto de Lei 459/2017, que trata da securitização da dívida ativa de estados, Distrito Federal e municípios. “Essa pauta que ajuda a Bahia e os municípios baianos e brasileiros. O resto é intriga, lorota. Aliás, [é] o que faz o molho da política”.

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Marco Wense

 

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

 

Os articuladores políticos do PT, quando a pauta é a sucessão do prefeito Fernando Gomes, são unânimes em afirmar que a união das legendas da base aliada do governo Rui Costa é imprescindível para derrotar os que eles acham que não farão campanha para o candidato do partido na eleição de 2022.

O comando estadual da legenda, ainda sem o aval do governador, já se posicionou, pelo menos informalmente, mas de maneira incisiva e intransigente, que o lançamento de candidatura própria para o cobiçado Palácio de Ondina é decisão irrevogável.

Os petistas, mais especificamente os mais vistosos, que exercem uma certa liderança sobre os demais, estão preocupados com o fato de que os três prefeituráveis que estão na frente nas pesquisas de intenções de voto não são politicamente confiáveis, não vão rezar pela cartilha dogmática do partido.

Mangabeira, do PDT, é quem mais causa arrepio no staff petista. Vale lembrar que o governador Rui Costa apoiou Fernando Gomes, então candidato do DEM, no pleito de 2016. O alcaide pretende disputar o sexto mandato tendo Rui novamente do seu lado.

O capitão Azevedo, do PTB, vem conversando com o prefeito ACM Neto sobre sua possível filiação ao DEM. O problema do ex-gestor é sua instabilidade política, o que termina colocando algumas pulgas atrás das orelhas do chefe do Palácio Thomé de Souza.

O outro é o ex-tucano e ex-deputado estadual Augusto Castro, hoje filiado ao PSD do senador Otto Alencar. Além de ser um histórico antipetista, que fazia oposição dura aos governos do PT, defende a candidatura de Otto na sucessão de Rui Costa. Como não bastasse, não quer nem ouvir falar do “Lula Livre”.

O problema é juntar o, digamos, “hibridismo político” no mesmo palanque. Todos de mãos dadas: Geraldo Simões, Fernando Gomes, Augusto Castro, Davidson Magalhães, Claudevane Leite, os médicos Eric Ettinger Júnior e Renato Costa, Roberto Minas Aço e etc .

Obviamente que o candidato de ACM Neto, também postulante a ser o morador mais ilustre do Palácio de Ondina, vai ser aquele com mais chances de derrotar a opção que surgirá dessa difícil missão de buscar um nome de consenso da base aliada do governador Rui Costa.

O ex-prefeito Geraldo Simões, hoje uma espécie de “patinho feio” na cúpula do PT, assim que soube da aliança de Rui Costa com Fernando Gomes, a definiu como “casamento de cobra com jacaré”.

Pelo andar da carruagem, parece que Geraldo se enganou. O governador e o prefeito estão tendo um bom relacionamento político. No staff fernandista, tem até quem aposte que o apoio de Rui ao sexto mandato de FG é favas contadas.

PS – Correligionários mais próximos de Fernando Gomes não descartam a possibilidade de ter Azevedo como vice. Esperam, ansiosamente, o resultado da conversa do capitão com ACM Neto.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina apoiaria a ousada pretensão de Fernando Gomes, fazendo dele o candidato da base aliada? Como ficaria o PT de Geraldo Simões? Para pirraçar o geraldismo, alguns fernandistas ficam dizendo que Geraldo seria um bom vice.

 

A possibilidade do prefeito Fernando Gomes disputar o sexto mandato já é assunto do dia a dia no staff fernandista, que tem na linha de frente Maria Alice, secretaria de Governo e fiel escudeira do alcaide.

A opinião de que Fernando buscaria a reeleição era tratada com desdém pela maioria dos correligionários mais próximos do gestor. Agora, já divide o grupo. Tem gente até apostando que sua candidatura é favas contadas. Os mais otimistas falam até na quebra do tabu do segundo mandato consecutivo. Vale lembrar que o surpreendente eleitorado de Itabuna nunca reconduziu ao cargo um chefe do Executivo.

É evidente que a candidatura de Fernando provoca uma mudança radical no processo sucessório. Todas as análises políticas terão que ser revistas. O cenário muda completamente, da água para o vinho, como diz a sabedoria popular.

Quais seriam os três principais questionamentos em relação a esse novo ingrediente na sucessão do cobiçado centro administrativo Firmino Alves? O primeiro diz respeito ao governador Rui Costa. O segundo, ao médico Antônio Mangabeira. O terceiro, ao Capitão Azevedo.

O morador mais ilustre do Palácio de Ondina apoiaria a ousada pretensão de Fernando Gomes, fazendo dele o candidato da base aliada? Como ficaria o PT de Geraldo Simões? Para pirraçar o geraldismo, alguns fernandistas ficam dizendo que Geraldo seria um bom vice.

E Mangabeira, prefeiturável do PDT? Dentro da legenda, mais especificamente entre os integrantes do diretório, a opinião de que a candidatura de FG é bem vinda prevalece. A eleição ficaria polarizada entre o pedetista, que é quem representa verdadeiramente o antifernandismo, e o alcaide.

Ora, quando digo que Mangabeira é quem encarna o antifernandismo, é porque só o PDT faz oposição ao governo municipal. As outras legendas estão omissas, ou por serem aliadas do governador Rui Costa, hoje companheiro de Fernando, ou por interesses outros. Alguém já viu um posicionamento do PCdoB de Davidson Magalhães e do PSB de Renato Costa em relação a gestão Fernando Gomes?

Quanto a Azevedo, não se tem nenhuma dúvida de que seria o mais prejudicado. O eleitorado do militar é quase o mesmo de Fernando. O populismo ficaria rachado. Não há espaço para dois “fernandos”.

Outro detalhe é que a cada vez mais constante aproximação de Azevedo com Fernando vai minando sua candidatura pelo DEM de ACM Neto. O prefeito soteropolitano caminha a passos largos para apoiar Mangabeira. ACM Neto, presidente nacional do Democratas, não quer saber de Fernando Gomes e vice-versa.

O maior problema de Azevedo, que foi meu colega no curso de direito na então Fespi, hoje UESC, é sua instabilidade política. Tem que decidir se quer a liderança de Fernando ou Neto. Agradar aos dois simultaneamente é impossível. Termina desagradando e perdendo a confiança de ambos.

O “foram me chamar” será substituído pelo “já estou aqui”. Fernando Gomes, em que pese uma acentuada rejeição, é um candidato que preocupa. É quem mais sabe onde as cobras dormem.

O voto do antifernandismo pode ser um importante “cabo eleitoral” para Mangabeira, principalmente se no decorrer da campanha o cidadão-eleitor-contribuinte perceber que o postulante do PDT é a melhor opção para evitar a sexto mandato de Fernando Gomes.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Tom Ribeiro: conselhos de Rui Costa e estímulo de possíveis eleitores

Líder de audiência na faixa das 12h às 14h na televisão local, o apresentador e jornalista Tom Ribeiro disse analisar com carinho a possibilidade de concorrer à Prefeitura de Itabuna em 2020. “Agora é a fase dos pré a pré-candidatos”, brinca, falando dos balões de ensaio. Ao PIMENTA, ponderou que seu grupo tem nome já posto, o do líder comunitário Lourival Vieira, do PRB.

Provocado, lembrou de bate-papo com o governador Rui Costa, na Governadoria, há duas semanas, e do que vem sentindo nas ruas, particularmente na visita feita às obras do Teatro Municipal, ontem (12), quando foi ovacionado pelos operários.

– Eu fiquei surpreso com [a aclamação dos] operários, o pessoal que está trabalhando lá no teatro. Cumprimentavam como se eu fosse o prefeito, diziam que eu deveria sair candidato. Sou muito de ficar em casa. E tem sido assim, quando saio (pedido para que dispute a prefeitura). Essa é uma decisão que não depende apenas de mim. Temos grupo e precisamos avaliar conjuntura – disse ele.

O apresentador do Balanço Geral (TV Cabrália/Rede Record) foi a Salvador, há cerca de 20 dias, entrevistar o governador Rui Costa. Enquanto a equipe da emissora preparava a estrutura para a entrevista, houve inversão de papéis. Com faro político, Rui jogou como entrevistador. “E aí, vai sair?”, perguntou a um Tom que ficou entre surpreso e paralisado.

E do principal mandatário baiano, recebeu conselhos e estímulo para a disputa de 2020.

O conselho: faça caravana [pelos bairros], ouça pessoas que entendem da máquina pública, conheça de perto a situação da Prefeitura e vá em frente.

E, ainda de Rui, ouviu algo que o deixou surpreso: “você é filho de Itabuna, tem visão ampla das coisas, fala da sua terra com brilho nos olhos. Conheça o sistema. Tá difícil [gerir a coisa pública]. Mas se tem sonho, execute”…

As palavras de Rui, governador reeleito com mais de 75% dos votos em 2018, acenderam a chama no apresentador que chegou a ter o nome ventilado para a disputa em 2016, mas preferiu continuar ajudando a comunidade em outro posto, o de apresentador do Balanço Geral.

– O carinho das pessoas é enorme – exulta, para completar falando do carinho por onde passa.

Jornalista, radialista, apresentador de televisão e estudante de Direito na FTC, Tom afirma que o momento é de serenidade, de ouvir as pessoas, ouvir seu grupo político. “Não tenho vaidade e peço orientação a Deus, sempre, sobre qual melhor caminho a trilhar”, disse ele.

Ao PIMENTA, Tom ainda falou não só da aclamação nas ruas, mas também do assédio de partidos, alguns da base aliada. E lembrou ter ouvido de ex-prefeitos conselho para que não deixe a chance passar em 2020.

Lá em 2016, Vane do Renascer foi dos nomes que estimularam a candidatura de Tom. A conversa em Brasília flui, mas o PRB baiano tratou de botar água no chopp. O momento era interessante, porém não muito diferente de 2020, pelo menos, a julgar a partir da fotografia de junho de 2019, quando a cidade lamenta mais uma gestão municipal com muito mais desacertos que êxitos.

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Babá, à esquerda, com Bivar, Dayane e Shalom à direita, durante a filiação em Brasília

Após apostar nos nomes de Capitão Azevedo e do advogado Cosme Reis, o PSL conseguiu atrair o vereador Babá Cearense para disputar a principal cadeira do Centro Administrativo Firmino Alves, sede da Prefeitura de Itabuna.

Babá filiou-se ao partido nesta quarta (12), Dia dos Namorados, em reunião com parte da cúpula nacional do partido, dentre eles Luciano Bivar e a a deputada federal Dayane Pimentel.

Presidente do PSL de Itabuna e presente no ato em Brasília, Binho Shalom afirma que o nome de Babá para a disputa à Prefeitura é para valer.

O PIMENTA até questionou se o PSL havia desistido de Azevedo, com quem o diretório do partido namorava até ontem (12), mas Shalom afirmou que Babá será o nome. E até o final da peleja.

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João Amoêdo participa de evento e concede entrevista no ICEI, em Itabuna

O presidente nacional do Partido Novo e ex-candidato a presidente da República, João Amoêdo, estará no sul da Bahia neste sábado (8). Durante a manhã, Amoêdo participa de evento no Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (ICEI), no Jardim Italamar, Bairro Santo Antônio, ao lado do Colégio Ciomf. A visita de Amoêdo é estratégica para a expansão do partido na região sul do Estado.

Em Itabuna, o Novo conta com 150 filiados, de acordo com a direção da legenda no município. Para o pleito de 2020, a legenda trabalha nomes de prefeituráveis como o empresário e ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACEI), Ronaldo Abude, que chegou a se lançar candidato a deputado federal pelo PMDB em 2018, mas retirou candidatura e deixou o partido dos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima.

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Rui diz que déficit na Previdência dos estados é mais grave || Divulgação/Arquivo

A inclusão ou não de estados e municípios na proposta de reforma da Previdência é um debate falso, na opinião do governador da Bahia, Rui Costa. Para ele, não se deve pensar numa reforma do governo federal, mas para o Brasil. Nesta linha, diz, é necessário pensar nas medidas necessárias para reduzir o déficit da Previdência dos Estados, que enfrenta uma situação mais grave, na avaliação dele.

– Eu diria que temos a Previdência geral, que responde por 90% dos trabalhadores, temos a previdência do servidor público federal e a previdência dos servidores estaduais. Das três, a situação mais grave, onde há maior volume de déficit, são as previdências estaduais – afirmou Rui durante visita aos municípios de Itajuípe e Coaraci, no sul da Bahia, nesta sexta-feira (7).

Ainda, na opinião do governador baiano, qualquer ajuste deverá pensar, antes, no saneamento das contas da Previdência estadual. “E o que está lá, [no Congresso], em muitos aspectos, em vez de resolver as contas estaduais, vai piorar. Então, precisamos dialogar sobre qual é a saída, seja do ajuste, seja do cofinanciamento ou do financiamento temporário para socorrer os estados e os municípios”.

“CAPITALIZAÇÃO É MUITO RUIM”

O gestor também condenou a reforma previdenciária por itens como a capitalização. “Ajustes são necessários na Previdência”, afirmou, para complementar que, no entanto, a proposta em debate no Congresso poderá fazer com que os mais pobres acabem pagando o preço.

“O modelo de capitalização é muito ruim. É tão ruim que nenhum país importante do mundo adotou esse modelo”. E acrescentou: “O Brasil deve seguir os melhores exemplos no mundo. Nós queremos e estamos dispostos a dialogar, buscar sanear as contas públicas estaduais”.

ELEIÇÕES 2020

Na viagem ao sul da Bahia, o governador Rui Costa evitou discutir qual será o comportamento dele em municípios onde a base aliada contar com mais de um nome. Prometeu tratar de eleições municipais somente em 2020. “Tomei posição pessoal de não responder nem comentar sobre eleição do ano que vem. Eu preciso trabalhar”, respondeu a questionamento do repórter Oziel Aragão, da Interativa FM, durante visita a Itajuípe e a Coaraci.

Provocado pelo PIMENTA sobre unificação das eleições, Rui disse considerar que o problema não é a quantidade de eleições, mas o custo elevado do processo eleitoral no país. “Acho que não é só unificação. Tem que ser debatido o custo do processo eleitoral brasileiro. Por exemplo, a maioria dos países não tem justiça eleitoral. Então, só isso [a justiça eleitoral] já é um custo bastante elevado”, apontou.

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Cacá Leão será o nome do PP em Salvador, afirma Leal || Foto Matheus Simoni/Metropress

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Nelson Leal (PP), disse, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (5), que o plano do partido é “estar no jogo” com a pré-candidatura do deputado federal Cacá Leão (PP) à prefeitura de Salvador.

“O PP está crescendo e se fortalecendo no interior do estado, mas, em Salvador, o PP não tem ainda o tamanho que queremos. Por isso, o deputado Cacá Leão se coloca como pré-candidato a prefeito e nós estamos fazendo um convite a várias lideranças para dar ele como candidato do partido ano que vem, para fazer número robusto de vereadores. O plano nosso é estar no jogo”, resumiu.

Ele diz que, assim como outras legendas que estão apresentando pré-candidatos, o PP toma a iniciativa diante da nova roupagem das eleições, sem coligação.

“Com coligação era mais tranquilo, tinha candidato A e todo mundo ia para a coligação dele. Hoje os partidos estão preocupados. Se não tiver um ‘puxador de voto’, um vereador que estoura, tem que ter candidato de legenda para eleger os vereadores. Porque se não, vou ficar ‘no zero’. Isso vai estimular nos grandes centros a ter muitas candidaturas”, avaliou na entrevista à Metrópole.

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Marco Wense

 

Os oportunistas de plantão só andam atrás de informações sobre pesquisas de intenções de voto. Querem saber qual o pré-candidato a prefeito que está na frente, se fulano, beltrano ou sicrano. O que estiver na dianteira terá seu apoio.

 

Os pré-candidatos a prefeito de Itabuna, com o aval da direção executiva do seu partido, deveriam estabelecer alguns critérios para barrar os vereáveis espertalhões.

Sem nenhum exagero e qualquer intenção sensacionalista, tem até os que paqueram um prefeiturável pela manhã, namoram outro no período vespertino e flertam com o terceiro na calada da noite.

Os mais espertos conseguem enganar, simultaneamente, três postulantes ao cobiçado Centro Administrativo Firmino Alves. Juram por todos os santos e orixás que são merecedores de confiança, fiéis e companheiros para todos os momentos, que vão ficar do lado do prefeiturável até o fim do processo eleitoral.

Os oportunistas de plantão só andam atrás de informações sobre pesquisas de intenções de voto. Querem saber qual o pré-candidato a prefeito que está na frente, se fulano, beltrano ou sicrano. O que estiver na dianteira terá seu apoio.

Conheço alguns, mas não vou dar nomes aos “bois”. Mais cedo ou mais tarde, vão terminar como as “vacas” da sucessão do prefeito Fernando Gomes.

Um bom critério, sendo o primeiro passo, seria firmar um limite de tempo para os que querem verear pelo partido do pré-candidato a prefeito. Se até tal prazo não tomar uma decisão, que procure outro grupo político.

Adotam o maquiavelismo como orientação indispensável. São bons atores e figuras desprovidos de personalidade. Caráter é sinônimo de babaquice e infantilidade política.

Os cínicos, espertalhões e mentirosos não podem e não merecem triunfar. São personas non gratas, legítimos representantes da banda podre da política.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

 

 

Nos bastidores do fernandismo, a opinião quase unânime é que Fernando só sai candidato com o endosso e aval do governador Rui Costa (PT), hoje seu aliado.

 

A incerteza sobre a candidatura do prefeito Fernando Gomes, na disputa eleitoral de 2020, aumenta a presença do “se” na análise política.

Todo comentário em relação ao processo sucessório, enquanto perdurar essa dúvida, se Fernando vai ou não atrás do sexto mandato como alcaide de Itabuna, fica inconsistente.

A declaração do próprio Fernando, de que não será candidato, não é levada a sério. Em 2016, quando morava em Vitória da Conquista, falou a mesma coisa. Chamaram ele e deu no que deu: prefeito de Itabuna por cinco mandatos.

Agora, toda a análise política tem que ser precedida pelo “se”. Ou seja, se Fernando sair candidato, o cenário é outro, muda completamente, da água para o vinho, como diz a inquestionável sabedoria popular.

Em que pese a preocupante rejeição apontada nas pesquisas, ainda é considerado um adversário difícil, que não pode ser subestimado e nem tratado com desdém.

Nos bastidores do fernandismo, a opinião quase unânime é que Fernando só sai candidato com o endosso e aval do governador Rui Costa (PT), hoje seu aliado.

O secretário de Administração, Dinailson Oliveira, mais conhecido como Son Gomes, continua trabalhando para se viabilizar eleitoralmente. Pelo empenho, parece que tem privilegiadas informações de que o tio está fora da disputa.

Correligionários mais próximos do médico Antônio Mangabeira, prefeiturável do PDT, torcem para que Fernando saia candidato. Acham que com FG no pleito, o nome de Mangabeira fortalece, passa a ser o verdadeiro representante do antifernandismo.

Pois é. Enquanto a incerteza sobre a candidatura de Fernando Gomes permanecer, a análise política fica na dependência do “se”.

P.S.: Fernando Gomes ainda continua sem legenda. O PSD, com a filiação do ex-tucano Augusto Castro, já está descartado. O PP tem como prefeiturável Eric Ettinger Júnior, provedor da Santa Casa de Misericórdia. Resta agora o PR. Se Eric aceitar ser o vice de Fernando, a possibilidade do prefeito ir para o PP aumenta.

Marco Wense é articulista político.

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Sob olhar de Otto, Augusto Castro assina filiação ao PSD || Foto Vagner Souza/BNews

Ex-deputado estadual por dois mandatos, Augusto Castro acaba de assinar a ficha de filiação ao PSD nesta manhã de segunda-feira (6) em evento do partido no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador. A ficha foi abonada pelo senador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, e o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, em ato do Diretório Municipal da capital baiana e que reúne representantes da sigla em todo o estado.

Augusto foi deputado estadual pelo PSDB de 2011 a 2019. Deixou o partido apontando discordâncias com a principal liderança de oposição no Estado, o prefeito de Salvador, ACM Neto. Para o ex-tucano, Neto comprometeu as oposições na Bahia ao deixar de disputar o governo do Estado em 2018.

O ex-deputado é dos nomes cotados para disputar a Prefeitura de Itabuna em 2020. Há uma semana vem se reunindo com prefeituráveis de siglas da base de sustentação ao governo do Estado no município, a exemplo de Eric Ettinger Júnior, provedor da Santa Casa de Itabuna e filiado ao PP.

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Marco Wense

 

 

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

 

Das legendas que integram a base aliada do governador Rui Costa, só o PDT, sob o comando do médico Antônio Mangabeira, faz oposição declarada ao governo Fernando Gomes, ainda sem partido depois que rompeu com ACM Neto (DEM).

PCdoB de Davidson Magalhães, PSB de Renato Costa, PR, PP, PSD e outras legendas de menor expressão, estão silenciosas em relação a gestão municipal. Os senhores dirigentes fogem da crítica como o diabo da cruz.

Como o PCdoB tem seu representante na Câmara de Vereadores, o edil Jairo Araújo, que faz oposição ao governismo municipal, termina amenizando o cruzar dos braços e a inércia do comunismo tupiniquim.

O PSB fica sem saber o que fazer, já que tem figuras importantes do partido no primeiro escalão do governo estadual, hoje aliado de Fernando Gomes, que em priscas eras era um ferrenho inimigo do petismo.

Mais cedo ou mais tarde, o eleitorado vai querer saber qual é a posição dos comunistas e socialistas no tocante ao governo FG. O limite para o atucanismo, obviamente ao modo PSDB, tem um prazo. Ou seja, não se consegue ficar em cima do muro por muito tempo.

Essa indefinição, que atinge quase todas as agremiações partidárias de Itabuna, é que faz Mangabeira crescer nas pesquisas de intenções de voto, ficando em uma situação confortável em relação ao segundo colocado.

Queiram ou não, o PDT é, pelo menos até agora, o único partido de oposição escancarada ao governo Fernando Gomes, sem fazer arrodeios e sem adotar a política do assopra pelo dia e morde pela noite.

Como o governador petista Rui Costa é aliado do alcaide Fernando Gomes, os partidos da base de sustentação política ficam com receio de magoar o chefe do Palácio de Ondina. Alguns até temem um puxão de orelha.

O prefeiturável Antônio Mangabeira, que em duas eleições – prefeito e deputado federal – obteve 20 mil votos em Itabuna, com essa escassez de oposição a FG, só faz ficar cada vez mais favorito na sucessão de 2020.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Nazal pretende concorrer como cabeça de chapa à Prefeitura || Foto Maurício Maron

José Nazal (Rede Sustentabilidade) anunciou hoje (16) a pretensão de concorrer à Prefeitura de Ilhéus em 2020. “Discordo do que está sendo proposto e realizado. A maior parte da população também não está gostando, por isso o prefeito tem 73% de avaliação péssima e ruim”, explicou Nazal ao Blog do Gusmão.

Hoje vice-prefeito, com postura crítica ao Governo Marão, Nazal disse que ganhar ou perder eleição não o preocupa. E explicou ao Blog do Gusmão:

– Eu penso muito mais na cidade do que em mim. Ainda há uma série de questões no caminho, mas, se Deus me der saúde e permitir, serei candidato – disse ele.