Felipe Madureira, Mário Alexandre e José Lavigne || Foto Prefeitura de Ilhéus
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A Prefeitura de Ilhéus e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa) firmaram aditivo contratual para expandir a rede de saneamento básico do município. O ato aconteceu nesta terça-feira (21), no Centro Administrativo da Conquista, com a presença do prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), Felipe Madureira, gerente regional da Embasa, e José Lavigne, analista de saneamento da empresa.

O novo acordo garante investimentos de R$ 119 milhões e vai beneficiar as zonas urbana e rural. No total, as obras do sistema de saneamento do município custarão R$ 229 milhões, informa a Prefeitura.

A primeira etapa das intervenções foi entregue em agosto de 2020 pelo governador Rui Costa (relembre). A previsão é de que município tenha 80% das residências com acesso à rede de esgoto e à água tratada até 2022.

Ação do MP leva em conta importância ambiental de área verde da Sapetinga || Foto Gustavo Mello/Flickr
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O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu que a Justiça impeça a construção de Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A (Embasa) na Praça São João Batista, no Pontal, e numa área verde da Sapetinga, em Ilhéus. A informação é do Blog do Gusmão.

O promotor da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, Paulo Sampaio é o autor da ação civil pública. Segundo o blog, Paulo Sampaio avaliou como infeliz a decisão da Prefeitura de Ilhéus de ceder as duas áreas à Embasa, por causa das características dos locais. No caso da praça, é um espaço de recreação, prática de esportes e atividades comerciais. Já a área na Sapetinga tem relevância ambiental e paisagística.

As duas estações estão no projeto do sistema de esgotamento sanitário da zona sul de Ilhéus, assim como a estação que a Embasa pretende construir na Nova Brasília, dentro da Maramata, também no Pontal, que não é objeto da ação do MP-BA. No entanto, a escolha desse local desagradou parte da vizinhança, além de comunidades de terreiros – relembre aqui.

A Embasa, que ainda não se pronunciou sobre a ação civil pública, argumenta que a escolha dos locais levou em consideração necessidades técnicas do sistema de saneamento, a exemplo da topografia – leia aqui a nota técnica da empresa sobre o assunto.

O MP também solicitou que a Justiça anule o termo de cessão das áreas do município à Embasa. Além disso, pediu que a ordem de proibição das obras seja concedida em caráter liminar e, em último caso, que as edificações sejam demolidas.

Embasa e Prefeitura ainda não se pronunciaram sobre a ação civil pública.