"Ainda estou aqui" concorrerá ao Oscar 2025 em 3 categorias || Foto Divulgação
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Ainda estou aqui acaba de se tornar o primeiro filme brasileiro a ser indicado à categoria principal do Oscar. O anúncio foi feito nesta manhã de quinta-feira (23). Além de concorrer ao Oscar de Melhor Filme, a produção concorrerá nas categorias Melhor Filme Internacional  e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.

A premiação está marcada para 2 de março, em Los Angeles, Estados Unidos.

Dirigido por Walter Salles, Ainda estou aqui é adaptação de livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Narra a história de Eunice Paiva, mãe do autor do livro desde os anos 1970. Eunice se tornou das principais ativistas dos Direitos Humanos no Brasil ao ter o marido assassinado por militares. O ex-deputado Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello, foi assassinado na Ditadura Militar.

EXPECTATIVA

É grande a expectativa brasileira para a maior premiação do cinema mundial, após Fernanda Torres ganhar o Globo de Ouro como Melhor Atriz por sua atuação em Ainda estou aqui. “Esse é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses. Então, para a minha mãe, para a minha família, para os meus filhos e para todos, muito obrigada ao Golden Globes”, afirmou a atriz ao ser premiada no último dia 5.

Fernanda Torres fatura Globo de Ouro || Foto Reprodução
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O cinema brasileiro vive um momento histórico. A atriz Fernanda Torres recebeu no início da madrugada desta segunda-feira (6), em Los Angeles, nos Estados Unidos, o prêmio Globo de Ouro de melhor atriz na categoria Drama.

A premiação, entregue pela primeira vez a uma brasileira, é um reconhecimento ao trabalho de Fernanda no filme Ainda Estou Aqui. Na produção, ela interpreta a advogada Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, deputado federal assassinado pela ditadura militar em 1971.

Fernanda concorria com grandes estrelas de Hollywood como Nicole Kidman, Angelina Jolie, Tilda Swinton, Pamela Anderson e Kate Winslet.

Há 25 anos, Fernanda Montenegro, mãe de Fernanda Torres, disputou a mesma categoria pela atuação em Central do Brasil. Ela não venceu, mas o filme ganhou o Globo de Ouro na categoria melhor filme estrangeiro.

“Isso é uma prova que a arte dura na vida, até durante momentos difíceis pelos quais a Eunice Paiva passou e com tanto problema hoje em dia no mundo. Esse é um filme que nos ajudou a pensar em como sobreviver em tempos como esses. Então, para a minha mãe, para a minha família, para os meus filhos e para todos, muito obrigada ao Golden Globes”, disse Fernanda, ainda durante o discurso de agradecimento.

Tanto Ainda Estou Aqui como Central do Brasil foram dirigidos pelo cineasta Walter Salles.

Este ano, na categoria de melhor filme estrangeiro, o Globo de Ouro ficou com a produção francesa Emilia Pérez. Com Agência Brasil.

Brasileiro, filme "Ainda estou aqui" concorrerá a prêmio no Globo de Ouro || Foto Lara Dara Onawale/Sony Pictures
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Dirigido por Walter Salles, o longa Ainda estou Aqui  foi indicado ao prêmio Globo de Ouro de filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.

Ainda estou Aqui narra a vida da família Paiva – a mãe, Eunice, e os cinco filhos – após o desaparecimento do marido de Eunice, o deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar.

O longa  é o filme escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para ser o representante brasileiro a concorrer à indicação ao Oscar 2025. O filme foi recebido com comoção pelas plateias e premiado em vários festivais internacionais, levando o prêmio de melhor roteiro no festival de Veneza.

O filme é baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva. Lançado em 2015, o livro conta a história da mãe dele, símbolo da luta contra a ditadura, que viveu até 2018, e morreu aos 86 anos, com Alzheimer.

Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após a prisão e o desaparecimento do marido, em 1971, durante a ditadura, no Rio de Janeiro.

Antônio Fagundes e Wagner Moura em cena de "Deus é brasileiro"
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Hoje está tudo tão exposto, tão mecânico e “ostentação caça-likes” que perdeu parte do encanto.

 

Manuela Berbert || [email protected]

Se você acha que esse texto é sobre política, sinto muito te desapontar, mas ele não é. Ou talvez seja! Tá tudo tão intimamente conectado que, por vezes, a gente até duvida! Ou não! Mas o fato é que ontem à noite, Bruna Dantas, uma amiga virtual de longas datas, hoje gerente de Produção, Inovação e Conteúdo da LC Barreto Produções, postou uma foto com Antônio Fagundes, ambos rumo à última gravação do filme Deus Ainda é Brasileiro.

As gravações estão acontecendo aqui no Nordeste, em Alagoas, e eu já vinha acompanhando umas coisinhas através dos posts de Bruneca, como é carinhosamente chamada a amiga dos primórdios da internet. É corriqueira a frase que chegamos “por aqui” quando tudo era mato, e ajudamos a desbravar.

Lembro, com saudades, do tempo em que pontos, virgulas e muita imaginação faziam parte do cotidiano das blogguers (Bruna era uma delas), que narravam suas rotinas e aguçavam a imaginação dos leitores. Hoje está tudo tão exposto, tão mecânico e “ostentação caça-likes” que perdeu parte do encanto. E eu escrevo esse texto no lugar de fala de quem tem as redes como ambiente profissional e também como seguidora/telespectadora/leitora de alguns.

A imagem de Fagundes – que virou Fafá nas gravações do novo longa! Ahhh, o Nordeste! – caminhando e sorrindo, rumo ao set de gravação, mexeu comigo. O filme é uma espécie de continuação de Deus é Brasileiro, estrelado por ele e Wagner Moura há alguns anos. Foi um grande sucesso, como vinha sendo o cinema nacional e do nada, ploft, ladeira abaixo também. Não em qualidade, mas em quantidade, talvez. Em incentivo, em movimento, especialmente com a extinção do Ministério da Cultura. Com a reimplantação dele (e eu nem sei se é correto usar essa palavra para descrevê-lo), a cantora, atriz e ativista social Margareth Menezes assume. A minha vontade foi de sentar naquele barquinho famoso do filme, onde “Deus” (vivido por Antônio Fagundes) reflete sobre a vida, e perguntar: “Mas, e aí, Deus ainda é brasileiro?! A gente vai voltar a sorrir?!”.

Manuela Berbert é publicitária.

Vitor e Ademilton durante gravações de "Arthur", que concorre a prêmio em festival australiano
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O cineasta itabunense Vitor Augusto Xavier está lançando o filme Arthur, curta-metragem baiano de drama dirigido e produzido, junto aos seus pais, Ademilton Batista e Nivea Jane, que também são atores e protagonistas da obra. O filme aborda a história de um homem de meia-idade chamado Arthur que, anos após perder seu único filho, busca redenção em uma viagem de volta para a sua esposa.

A produção independente da ABS Filmes (empresa produtora do filme) foi filmada em Itabuna, Ilhéus e Salvador e está participando do conceituado Festival Internacional de Cinema “My Rode Reel 2020”, da Austrália, que tem edição anual e premia curtas do mundo inteiro.

O filme também pode ser assistido no YouTube, no canal pessoal do diretor. O curta faz parte de um longa-metragem que está sendo produzido por Vitor e seus pais e será lançado em 2021 no Brasil e no exterior. Contendo muito mais imagens, elementos e desfechos para a história, a versão de três minutos foi editada exclusivamente para participar do festival My Rode Reel 2020.

Boa parte do filme é focado na viagem do protagonista, contemplando durante o trajeto, belíssimas paisagens da capital baiana e de outras cidades, como também pontos históricos e o vasto litoral nordestino.

FICHA TÉCNICA
Vitor Augusto Xavier
Diretor, Roteirista, Produtor, Editor e Dir. de Fotografia
Ademilton Batista
Ator, Produtor, Co-roteirista e Codiretor
Nivea Jane
Atriz, Produtora
Luan Pereira
Assistente de Making of
ABS Filmes
Empresa Produtora

Filme resgata obra de um dos maiores nomes da poesia grapiúna
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O poema Deram um Fuzil ao Menino, do poeta itabunense Firmino Rocha, foi escrito no período da II Grande Guerra, mas o drama exposto em seus versos permanece atual. Evoca uma reflexão humanista a respeito da dilaceração da infância pelos horrores presentes na contemporaneidade.

O projeto “Deram um Fuzil ao Menino: imaginário e violência”, contemplado pelo Edital Setorial de Audiovisual 2016, da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), é o primeiro de sua categoria aprovado para o Território de Cultura do Litoral Sul. Ele tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

O filme parte da experiência lírica do poeta itabunense Firmino Rocha e aborda aspectos históricos da cultura cacaueira. Ainda não se encontra disponível na internet por estar inscrito em festivais que se encontram suspensos devido à pandemia.

SEM APOIO EM ITABUNA

Produzido por Sebáh Villas-Boas, o filme não obteve apoio do município para um projeto de exibição pública no Teatro Candinha Dórea. O projeto foi apresentado bem antes do período da pandemia e quando o professor Daniel Leão estava à frente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).

A exibição seria gratuita, com doação de 1 quilo de alimento não perecível. Não houve resposta da Ficc. Outra proposta, então, foi a utilização do Teatro Zélia Lessa, no centro de Itabuna. E o município negou-lhe o apoio, apesar da identidade grapiúna no projeto e o baixíssimo custo para o município. Da Redação com Ilhéus Comércio.

Enquanto a obra não vem a público, você pode entrar no clima ouvindo a sua trilha sonora.

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Aproveite para resenhar. Vamos lá! Precisamos mudar nossos hábitos. Abuse dos telefonemas. Abuse das lives. Mas, por favor, lembre-se de limpar o celular. Vale ouvir uma música também! Vale desenhar. Vale criar! Vale todo esse esforço coletivo! Vale viver solidariamente, mesmo que eu não possa te dar um abraço neste momento.

Efson Lima || [email protected]

Senhores e senhoras, somos uma geração que pouco conheceu o sofrimento coletivo. Poucas vezes paramos diante da televisão para acompanhar os acontecimentos. Lembro-me do 11 de setembro de 2001 nos EUA, que minha geração ficou vidrada diante da TV. Naquele dia e nos outros que sucederam, tivemos nossas rotinas alteradas, mas nada igual a este momento. Nada!

Somos pequenos diante da realidade que ousa a nos impor. A palavra de ordem é: ficar em casa, preferencialmente, a 2 metros de cada pessoa. Para nós baianos, que adoramos os apertos de mãos, os beijos – não basta um, tem que ser dois, tem sido difícil. O tocar respeitosamente é marca de nossa identidade. Tão identificador que surge logo a pergunta: você é baiano? É muito pegar. É muito se aproximar.

Agora, nossos medos, nossos pessimismos ou nossa histeria, caso se aproxime do (não) presidente Bolsonaro são vivenciadas na TV, pelas redes sociais, pelos computadores. Tudo tem sido instantâneo. A pessoa morre e a família sabe pela TV.

Quem diria! está tudo paralisado! O futebol, o vôlei, Formula 1. Tudo segue parado! Vozes do mundo todo surgem para solicitar a mudança de data das Olimpíadas de Tóquio, cujo evento só três vezes foi cancelado, justamente, quando das duas grandes guerras. A Covid-19 paralisou os esportes. Certamente, vão surgir os campeonatos virtuais. O contato físico e a aproximação nem pensar nesse momento trágico. Tem sido um ano que parece ter ensinado a sermos pequenos.

E as artes? Os espetáculos foram suspensos. Ensaios reprogramados. Ontem, perguntei a minha amiga se o bar dela já havia sido fechado. Ela respondeu que sim e que nem pode fazer a festa de despedida. Estamos a viver dias com “Caras sem Bocas”, fiz um trocadilho com o nome do bar que era” Caras e Bocas”, pois, as cortinas se fecharam, não havia cenário, o palco estava sem ator e a plateia não foi. Os dias soluçam, cujo soluço parece sem fim.

Não é possível, temos que construir outro fim, pois, a criatividade humana, tão buscada e tão cara aos tempos atuais, surge com força. Inovamos nos processos, fazemos adaptações, novos modelos e modelagens, consolidamos a palavra mágica: design thinking. Assim surgem diversas práticas que estimulam as nossas presenças em casas.

Por vezes, questiono-me até onde vai o nosso limite ético, por exemplo, as livrarias aproveitam o momento para vender mais livros, induzem-nos a comprar. Aperfeiçoaram rapidamente o serviço de entrega nas casas. Na alimentação, os aplicativos não param de nos seduzir com promoções. Você não vai ao restaurante, mas eles vêm até nós.

Lembre-se, mesmo em casa, não podemos nos aglomerar. O sistema capitalista se renova e se reinventa. Vai percorrendo suas mazelas sem piedade. Sem crime, sem castigo. As missas podem ser online. Podemos de casa nos livrar do mal. Outras igrejas insistem em realizar cultos, mesmo diante de uma eventual aglomeração. São estratégias para sobreviverem diante do cenário da dor, do pessimismo e do desalento. Amém?

Em Portugal, os artistas se juntaram e fizeram um festival pela internet. No Brasil, já temos o nosso programado. Diversos artistas se juntaram para fazer uma maratona. A Academia Brasileira de Letras enviou e-mails para os seus contatos informando que vai turbinar o projeto, a ABL em Sua Casa, com entrevistas, contos dramatizados… Assim, poderemos acompanhar o conteúdo de nossos lares.

Então, é tempo de assistirmos a um bom filme. Rever aquele filme que marcou sua adolescência. Que tal fazer a leitura de um livro regional? Tantos são os escritores. Pode fazer a leitura de um clássico também. Aproveite para resenhar. Vamos lá! Precisamos mudar nossos hábitos. Abuse dos telefonemas. Abuse das lives. Mas, por favor, lembre-se de limpar o celular. Vale ouvir uma música também! Vale desenhar. Vale criar! Vale todo esse esforço coletivo! Vale viver solidariamente, mesmo que eu não possa te dar um abraço neste momento.

Efson Lima é doutor em Direito (UFBA), especialista em Gestão em Saúde (Fiocruz), escritor e advogado.

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Fábio Lago interpretará Nick em "O Outro Lado do Paraíso", nova novela da Globo || Divulgação
Fábio Lago interpretará Nick em O Outro Lado do Paraíso, da Globo || Divulgação

Famoso por interpretar o traficante Baiano (Tropa de Elite), o ator ilheense Fábio Lago vai dar vida a um dono de salão de beleza em O Outro Lado do Paraíso, nova novela das 21h, da Globo. Escrita por Walcyr Carrasco, a trama estreia no próximo dia 23. No entanto, o preparo de Fábio Lago para o personagem já dura meses. Em entrevista ao jornal Extra, o ator contou que gosta de passar por mudanças extremas e de poder transitar entre o drama e o humor.

Na televisão e no cinema, ele tem uma extensa lista de personagens, todos eles muito diferentes entre si. “Por um personagem, faço o que for. Até tirar um dente, se valer a pena”, afirma Lago, que na época de Caras & Bocas (2009) divertiu o público com várias caracterizações, de cupido à baiana do acarajé, para que seu Fabiano seguisse a mulher sem ser descoberto.

Na pele de Nicácio – ou Nick, como prefere ser chamado – ele terá sobrancelhas delineadas, megahair de mechas louras, brincos nas duas orelhas, brilho labial, unhas esmaltadas e uma boa dose de feminilidade.

“Antes de a novela ir ao ar, resolvi levar o jeitinho do personagem às ruas. Saio de brincos e unhas pintadas, solto o cabelão… As pessoas me olham torto, confusas”, comenta. E arremata: “Estou adorando este estado gay”.

Fábio lembra que na pele do personagem a empatia do público tem sido muito grande. “A delicadeza é um chamariz num mundo tão machista”, defende. Extra/Correio24h

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Vladmir Brichta, um dos atores de  "A Coleção Invisível" (foto Andrew Kemp)
Vladmir Brichta, um dos atores de “A Coleção Invisível” (foto Andrew Kemp)

A Santa Luzia Filmes foi contemplada pelo edital Prodav 7 de suporte automático pelo desempenho artístico da produção A Coleção Invisível. O filme, estrelado por Vladimir Brichta e com cenas gravadas em Itajuípe, obteve a quarta maior pontuação na classificação do Fundo Setorial Audiovisual da Agência Nacional de Cinema (Ancine), por conta das premiações recebidas em festivais nacionais e internacionais.

Co-produzido com a Ondina Filmes, A Coleção Invisível venceu 14 prêmios em festivais no Brasil, Estados Unidos, Colômbia e na Europa. “Foi uma longa jornada e muitos esforços foram feitos para que o filme fosse visto por muitas pessoas”, comemora a sócia-diretora da Santa Luzia Filmes, Gel Santana. Para ela, “é bem gratificante ver que um trabalho inteiramente concebido e realizado na Bahia receba esse reconhecimento ao lado de obras importantes como O Som Ao Redor, Uma Historia de Amor e Fúria ou Tatuagem”.

O filme, dirigido pelo cineasta Bernard Attal, tem como cenário a região cacaueira baiana e reúne no elenco, além de Vladimir Brichta, os atores Walmor Chagas (na sua última apresentação artística), Ludmila Rosa, Clarisse Abujamra, Conceição Senna, Paulo Cesar Peréio e Frank Menezes.

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Marília Pêra se tratava de desgaste ósseo (Foto Divulgação).
Marília Pêra se tratava de desgaste ósseo (Foto Divulgação).

Do G1

A atriz, cantora e diretora Marília Pêra morreu às 6h deste sábado (5), no Rio, aos 72 anos. A atriz morreu em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ela se tratou recentemente de um desgaste ósseo na região lombar, que a fez se afastar do trabalho por um ano.

Marília era uma das artistas mais completas do Brasil: além de interpretar, era cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. Trabalhou em mais de 50 peças, quase 30 filmes e cerca de 40 novelas, minisséries e programas de televisão. Um dos últimos trabalhos da atriz foi sua participação na série “Pé na Cova’, da TV Globo.

Marília Soares Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio. Sua primeira entrada em cena aconteceu quando ainda era bebê, fazendo figuração numa peça, informa seu perfil no Memória Globo. Aos quatro anos de idade, ela atuou com os pais no espetáculo “Medeia”. Sua irmã mais nova, Sandra Pêra, também é atriz e cantora.

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Rui assegura apoio a Moura na produção de Marighella (Foto Carla Ornelas).
Rui assegura apoio a Wagner Moura na produção de filme sobre Marighella (Foto Carla Ornelas).

O ator baiano Wagner Moura vai dirigir um filme sobre um dos maiores personagens da luta armada contra a ditadura militar no país, Carlos Marighella. Ontem, Wagner reuniu-se com o governador Rui Costa em busca de apoio para a produção cinematográfica da qual será diretor.

O projeto do filme foi apresentado ao governador. “É uma passagem importante da luta contra a ditadura, que vai ser contada com um personagem baiano e imagens da Bahia. Será sucesso sem dúvida e vamos apoiar”, disse Rui.

Wagner Moura disse que a proposta é fazer um filme de ação atraente para o público e possibilite às pessoas “conhecer a história desse baiano”. Com o apoio garantido, o ator e diretor de cinema falou de expectativas quanto à produção: “É muito bom ter o apoio do governo do Estado e espero que possamos fazer um grande filme”.

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Cineclube exibe "Os filhos da mata" nesta quinta.
Cineclube exibe “Os filhos da mata” nesta quinta.

A Tenda Teatro Popular de Ilhéus (localizada na Avenida Soares Lopes) recebe uma sessão especial do Cineclube Équio Reis, nesta quinta-feira (18), às 19h, com a exibição do documentário Konehõpe Upu Ibá – Os Filhos da Mata. O filme foi produzido pelo coletivo “En Cleta Vamos”, composto por jovens argentinos que viajam pela América do Sul de bicicleta, exibindo filmes gratuitamente.

O documentário teve as imagens gravadas entre os meses de fevereiro e março deste ano, quando os integrantes do coletivo moraram, por um mês, na Reserva Pataxó da Jaqueira, localizada a 13 km de Porto Seguro, no sul da Bahia. Trinta famílias da etnia Pataxó vivenciam a sua cultura e preservam 827 hectares de mata atlântica na localidade.
O documentário aborda assuntos como as consequências do massacre de 1951; o processo de homologação e demarcação do território indígena; a criação de uma escola com educação diferenciada; as tradições e costumes dos Pataxós, e o etnoturismo. Além disso, o filme também enfatiza a importância das mulheres na construção da história daquela comunidade.
Após a exibição, os integrantes do coletivo “En Cleta Vamos” vão falar um pouco sobre a produção deste documentário e responder possíveis questionamentos do público. A classificação é livre e a entrada é gratuita.
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Com a exibição gratuita do filme Jogo de cena, o Sindicato dos Comerciários de Itabuna presta homenagem à mulher nesta quinta (6), a partir das 18h30min, no auditório do sindicato, na Avenida do Cinquentenário.
Jogo de cena, do documentarista Eduardo Coutinho, traz a história de 23 mulheres selecionadas há quase oito anos. Os dramas, as conquistas, tristezas e alegrias destas mulheres foram interpretados por várias atrizes, dentre elas Marília Pêra, Fernanda Torres e Andréa Beltrão. Confira trailer.

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A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) vem promovendo sessões de “cinema” gratuitas todas as terças-feiras, a partir das 19 horas.  É o Cine Ficc, que funciona na sede da instituição, na Praça Laura Conceição, 339.

Hoje, por exemplo, será exibido o filme Horizonte Perdido, que não tem nada a ver com a situação de prefeitos sul-baianos, ao contrário do que alguém pode supor.

O filme, na verdade, conta a história de um grupo de sobreviventes que, após um desastre aéreo no Himalaia, descobre um lugar chamado Shangri-la, onde existe a eterna juventude e a felicidade plena.

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Os responsáveis pela exibição do documentário “Cuíca de Santo Amaro” informam alteração na temporada do filme em Porto Seguro. Segundo a equipe, as sessões no Cine Plaza foram canceladas “por motivo alheio à nossa vontade”.

Está mantida a exibição do longa no dia 12, às 19 horas, no Centro de Cultura.