Geane Brito (à direita) foi morta em escola de Barreiras || Fotos Redes Sociais/Reprodução
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A Polícia Civil do Espírito Santo confirmou, nesta terça-feira (27), que o autor do ataque que matou a estudante cadeirante Geane da Silva de Brito, de 19 anos, mantinha contato com Henrique Lira Trad, de 18 anos, acusado de ter levado pânico a uma escola da rede municipal de ensino em Vitória, no mês passado. Na oportunidade, o rapaz estava armado com dispositivos de disparo de flechas, facas e garrafas de coquetel molotov.

Detido durante o ataque à Escola Éber Louzada Zippinotti, no Espírito Santo, Henrique Trad teria afirmado aos policiais que o objetivo era matar o máximo de pessoas que conseguisse, no interior da escola. O jovem teria conseguido machucar uma criança, mas foi dominado antes que praticasse a chacina. Ele estava equipado com pelo menos nove facas ninjas e 59 flechas, além dos equipamentos para o lançar os objetos. Na mochila dele, a PM ainda encontrou três garrafas de coquetel molotov.

De acordo com a Polícia Civil, o adolescente que tentou promover uma chacina na Escola Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, no oeste da Bahia, comunicava-se com Henrique Trad pela internet. O jovem do Espírito Santo seria uma espécie de “guru” para o adolescente que morava há pouco tempo na Bahia. A polícia ainda investiga se ação do adolescente em Barreiras foi incentivada por terceiros.

O adolescente anunciou, dias antes, nas redes sociais, as intenções de praticar o ataque. Ele invadiu a escola armado com um revólver calibre 38, facão, uma bomba caseira e uma machadinha. Na ação, iniciada por volta das 7h, usou o mesmo capuz preto em que aparece em fotos na internet, para fazer publicações contra judeus, nordestinos e população LGBTQI+ . Com informações do Uol.