Geddel foi condenado por improbidade|| Foto Valter Campanato/Agência Brasil
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A Justiça Federal em Brasília determinou a perda da função pública e suspendeu, por cinco anos, os direitos políticos do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ele foi condenado em uma ação por improbidade administrativa e ainda pode recorrer da decisão.

A justiça determinou ainda que Geddel Vieira pague multa de 10 vezes o valor que recebia quando era ministro. Além disso, não pode contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais durante três anos.  A sentença foi publicada nesta terça-feira (31).

Geddel foi condenado numa ação civil de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público. Ele foi denunciado em 2016 por Marcelo Calero, então ministro da Cultura no governo de Michel Temer (MDB).

Na época, Calero relatou que o então chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República estava lhe pressionando a produzir parecer técnico favorável à execução de uma obra  de um prédio de alto padrão em Salvador.  A obra dependia de uma autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

MPF quer que dinheiro encontrado em malas seja usado no combate à Covid 19
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam liberados para a União os R$ 51 milhões apreendidos num apartamento em Salvador. Conforme o Ministério Público Federal, o dinheiro seria do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do irmão dele, Lúcio Vieira Lima.

O procurador-geral pediu à justiça que a quantia seja utilizada no combate à epidemia do novo coronavírus (covid-19), conforme orienta a Resolução 313/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os irmãos Vieira foram condenados pela prática dos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Na manifestação apresentada nesta quinta-feira (26), Augusto Aras destaca o estado de emergência atual, tendo em vista a crise na saúde pública decorrente da pandemia vivenciada, com a disseminação do novo coronavírus, o caráter fungível dos valores pecuniários apreendidos, bem como a orientação do CNJ para o emprego de recursos obtidos a partir de condenações penais no combate à doença.

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Juliana Soledade
 

Como pode então o povo querer ser o próprio tribunal de um ex-presidente? É atestar que um país não é democrático e tampouco consegue respeitar e entender a diferença dos três poderes em um país. A única justiça que eu realmente espero é que ele não pague o ‘pato’ sozinho.

 
Eu escolhi o silêncio enquanto pude durante esse processo arrastado do Caso Triplex e das condenações do ex-presidente. Além de ser extremante complexo, preferi observar o comportamento dos juízes de plantão sem nunca terem aberto um livro específico sobre as matérias em discussão.
Na cabeça de muitos o Brasil está dividido em dois lados, mas apenas esses dois lados se apresentam, digladiam e medem forças imaginárias. Esquece-se de uma grande massa que tem muitas faces: a silenciosa, aquela que se articula e discute a possibilidade de um novo candidato no pé de orelha, na mesa do bar ou na reunião de negócios, mas além, não discutem sobre a nova condenação por ser um assunto vencido.
O jeitinho brasileiro nos faz esquecer a premissa básica de que a Lei é para todos, principalmente para os mais influentes e quase intocáveis. Um julgamento desse porte é uma mensagem nas entrelinhas, onde diz: mais respeito aos poderes que regem este país. Assim como foi para o Eike Batista, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral, Joesley Batista, Geddel Vieira e tantos outros que não imaginavam que o telhado de vidro poderia ser quebrado.
Para determinados fanáticos a figuras públicas é difícil compreender que cadeia não pode ter um porteiro como nessas boates VIPs onde pode se escolher quem deve ou não entrar. A condenação do Juiz Federal foi criticada pelos apaixonados, a mesma condenação foi ratificada e majorada em segunda instância por um colegiado, ainda assim, críticas, habbeas corpus, injustiça, falta de provas. O meu grande questionamento é como o da maioria: O que falta para prender a alma mais honesta do Brasil que já foi investigado, condenado e julgado?
É calamitoso defender uma inocência de quem transformou a sua família em milionária em meses, de quem não cumpriu com a promessa de tirar o Brasil da miséria, e a maior prova é o desespero da grande massa quando surgem boatos do fim de auxílios sociais. O país continua completamente dependente do Estado, principalmente quando abandonou a estabilidade de quando o assumiu. O Brasil tem uma expoente necessidade de abandonar a crise moral que nos assola e sair da crise financeira será tão somente uma decorrência.
A classe da esquerda assemelha-se com crianças mimadas e extremamente birrentas, que, no julgamento do impeachment, anunciaram golpe e após o insucesso, bradaram pelas Diretas Já. Novamente é o mesmo que rasgar a Constituição e derrubar aos gritos um regime democrático.
E como pode então o povo querer ser o próprio tribunal de um ex-presidente? É atestar que um país não é democrático e tampouco consegue respeitar e entender a diferença dos três poderes em um país. A única justiça que eu realmente espero é que ele não pague o ‘pato’ sozinho.
Juliana Soledade é escritora e pós-graduada em Direito.

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Os bastidores da política ilheense fervem. A última dá conta de um apoio, “pra futuro”, entre a deputada estadual Ângela Sousa (PSC) e o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

A parlamentar seguraria os cargos no governo do estado com um apoio institucional a Wagner. Quando a cobra começar a fumar – eleitoralmente falando -, ela muda de canoa.

É maldade demais, apesar do histórico da deputada colaborar nesse sentido…