Wagner (na ponta esquerda) e Rui (à direita) se reuniram com governadores e ex-presidente Lula || Foto Ricardo Stuckert
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O senador e pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Jaques Wagner, e o governador Rui Costa (PT) tiveram encontro com o ex-presidente Lula, neste domingo (3), em Brasília. Tanto Wagner como Rui compartilharam em suas redes sociais a publicação da reunião com o maior nome do campo progressista brasileiro e líder das pesquisas de intenções de voto à presidência da República em 2022.

Wagner também usou o Instagram para falar da reunião. “Encontro especial com Lula e um time unido pelo bem do Nordeste e do Brasil. Esperança é energia renovadas para enfrentar mais uma semana de trabalho”.

O ex-presidente Lula disse que reunia em Brasília com aliados para falar do “presente e o futuro do nosso país”. Do encontro também participaram os governadores Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), todos do PT, além da presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann.

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Marco Wense

 

 

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

 

 

O enfraquecimento do movimento “Lula Livre”, com a militância do PT acomodada, vem deixando o ex-presidente Lula muito chateado com os companheiros.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional da legenda, não menciona, pelo menos em público, a tristeza de Lula, que já aceita a possibilidade da prisão domiciliar, o que exige uma mudança no seu comportamento diante da Justiça.

Pessoas mais próximas do ex-presidente, que o conhecem muito bem, não só política como pessoalmente, falam até de início de depressão.

Essa acomodação da militância é muito pior do que ficar preso, do que a falta de liberdade e a solidão do encarceramento. A decepção e a ingratidão são ingredientes perversos no processo político.

Parece que o Lulopetismo jogou a toalha, não acredita mais em uma reviravolta que coloque Lula solto e com os direitos políticos restabelecidos, podendo disputar a próxima sucessão presidencial.

Esqueceram as ruas, guardaram as bandeiras vermelhas. A impressão é que todos estão hibernados, esperando a ajuda Divina. A esperança, palavra tão usada nos discursos do PT, já não é citada como em priscas eras.

Como não bastasse a dureza dos mais de 365 dias na prisão, tem a frieza da militância e, principalmente, de algumas lideranças políticas, hoje preocupadas exclusivamente com seus interesses e sua sobrevivência política.

O “Lula Livre” precisa de oxigênio, sob pena de definhar e desaparecer. Luiz Inácio Lula da Silva não merece essa indiferença dos “companheiros”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Ministra informa que demarcações estão suspensas (Foto Antonio Cruz/ABr).
Ministra informa que demarcações estão suspensas (Foto Antonio Cruz/ABr).

O deputado Geraldo Simões participou, na noite dessa quarta-feira (11), de reunião com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (foto), que analisou o processo de demarcação de terras indígenas no País e os conflitos na Bahia. A reunião contou com a participação dos ministros da Agricultura, Antônio Andrade, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, da Justiça, Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, além de vários parlamentares de todo o Brasil.

De acordo com Geraldo Simões, a ministra Gleisi Hoffmann afirmou que, como havia prometido, os processos de demarcação estão suspensos enquanto se busca uma solução para os problemas, de maneira a garantir a paz. “O Governo vai propor um novo processo para decidir sobre as terras indígenas”, declara.

A proposta, inicialmente, é que a decisão seja tomada em comum, com a participação de diversos órgãos, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, Meio Ambiente, Cidades, entre outros.

Na próxima semana o Governo Federal vai instalar uma Mesa de Negociações na região Sul da Bahia, especificamente na região de Buerarema, Una e Ilhéus. “Aproveitei a ocasião para explicar como estavam ocorrendo as demarcações e porque elas estão provocando conflitos”, afirma Geraldo.

Informações do Blog O Trombone.

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Ministra durante audiência no Congresso Nacional (Foto Antonio Cruz/ABr).
Gleisi Hoffmann ontem no Congresso Nacional (Foto Antonio Cruz/ABr).

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse ontem, 8, que a demarcação de terras indígenas nos estados de Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina também deve ser submetida a parecer da Embrapa. Recentemente, a ministra já havia pedido ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem está subordinada a Fundação Nacional do Índio (Funai), a suspensão de estudos para demarcação de terras indígenas no Paraná.
“Nós já temos mais três estados em que as informações estão sendo levantadas pela Embrapa: Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E se essas informações demonstrarem divergências ou não tiverem consistência com o que está sendo levantado [pela Funai] nos estudos iniciais nós vamos tomar o mesmo encaminhamento [de pedir a suspensão do processo de demarcação]”, disse Hofmann ao final da audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar da demarcação de terras indígenas.
Durante a audiência, a ministra esclareceu a proposta do governo federal de consultar mais de um órgão (também a Embrapa), durante os procedimentos necessários para demarcar reservas indígenas. Segundo a ministra, o chamado “sistema integrado de informações” vai servir para fornecer à Presidência da República – que homologa as áreas como território tradicional indígena – informações mais completas. Informações da Agência Brasil.

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Da Folha
O ministro Nelson Jobim (Defesa) solta o verbo mais uma vez, agora na revista “Piauí” que chega às bancas na sexta-feira (5), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha.
Ao se referir às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, ele atira no núcleo do governo de Dilma Rousseff. “É muita trapalhada”, afirma.
“A Ideli é muito fraquinha”. Já Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, “nem sequer conhece Brasília”.
Apimentada: O que levou Jobim a atacar as “Meninas da Dilma”? Em Brasília não se fala em outra coisa: Jobim começou a tocar na orquestra do seu ídolo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ministro quase ex-ministro teria a finalidade de dinamitar as relações da presidente com o PMDB e complicar o recém-nascido governo Dilma Rousseff.