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Policiais presos e em greve de fome em Ilhéus (Foto Aspra).

Os policiais militares presos em Ilhéus e antigos integrantes do pelotão especial Rondesp entraram no terceiro dia de greve de fome e começaram a sentir mal-estar. Eles estão presos desde 14 de fevereiro por, supostamente, liderarem a greve no batalhão-escola ilheense.
Fábio Alves, Fábio Dourado, Flávio Rogério Santos, Robson Santos e Valquer Cerqueira iniciaram a greve de fome na última quarta (14) para exigir que a Justiça Militar analise os pedidos de habeas corpus impetrados ainda em fevereiro.
Ontem à noite, o comando-geral da PM emitiu nota em que afirma estar “prestando todo suporte necessário” aos policiais, “a exemplo de acompanhamento médico, fornecimento ininterrupto de alimentos e monitoramento de toda a situação visando o bem-estar dos policiais custodiados”. O comando assinalou, em nota, que “a reivindicação dos custodiados refere-se a questões da esfera judicial”.
SEM ANISTIA
A greve da Polícia Militar baiana durou 12 dias e foi encerrada em 11 de maio. Em Itabuna, seis soldados foram presos e obtiveram liberdade na semana passada (relembre aqui).
Apesar da liberdade de dezenas de policiais militares, o governador Jaques Wagner ainda não se posicionou com relação à promessa de anistia. Por enquanto, todos que estão em liberdade responderão a processos administrativos e ao inquérito militar. Quase 100 soldados foram presos por acusações que vão de formação de quadrilha a liderança de greve (motim).