Tempo de leitura: 6 minutosO diretor da NV Turismo, Ronaldo Victório, disse ao blog que a dívida da sua empresa com a rede hoteleira de Camamu e fornecedores em Itacaré e Ilhéus é menor do que os R$ 3 milhões divulgados por um grupo de empresários lesados. O caso estourou na mídia regional neste final de semana e foi motivo de nota aqui, na última quarta (reveja). A NV tem a exclusividade dos receptivos da CVC no sul da Bahia.
Segundo Victório, o caso foi parar na Justiça e não se refere à prestação de serviços turísticos, mas à uma transação imobiliária com a Cristina Turismo, do empresário Rogério Montes. Por meio de sua assessoria, Montes afirmou ao blog que a dívida foi contraída pela NV Turismo e a CVC na prestação de serviços de hospedagem e translado na região de Camamu.
Ainda segundo Rogério, imóveis da sua empresa foram entraram como garantia para que Ronaldo Victório tomasse empréstimo junto ao Banco do Nordeste e saldasse a dívida contraída pela NV e CVC. Só que Victório, além de não pagar a dívida, ainda vendeu terrenos da Cristina Turismo, segundo Rogério.
O caso estourou e até foi parar na Youtube. Um vídeo de mais de seis minutos traz, além de Rogério, outros empresários que se dizem vítimas da NV Turismo, a exemplo de Eric Verurgh, da Planeta Rafting, em Itacaré, e Leonardo Garcia, da pousada ilheense Terras do Sem Fim.
Na manhã de quarta (12), a NV Turismo emitiu nota de esclarecimento sobre a transação imobiliária e explicações sobre a origem da dívida contraída com a Cristina Turismo. A nota, enviada pelo jurídico da NV, reconhece que os terrenos pertenciam à fornecedora, mas alega que outros imóveis foram dados como garantia para futuros empréstimos.
Estes imóveis, segundo o jurídico da NV, teriam sido adquiridos pela Vitório Empreendimentos. Abaixo, publicamos a nota de esclarecimento da agência de turismo. Clique no “leia mais” para conhecer o teor das explicações.
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