Tempo de leitura: 2 minutos

Lomanto Lacerda

A falta de atitude para controlar quantidade e qualidade dos mototaxistas pode fabricar um monstro incontrolável.

Neste 27 de julho, Dia Nacional do Motociclista, temos muito pouco para comemorar. A resolução número 350 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) propiciou um grande avanço para a profissionalização dos mototaxistas e dos motofretistas do Brasil.
Grande avanço mesmo são as aulas de ética e cidadania que serão ministradas para esses profissionais, pelo simples fato de acreditarmos que muitos dos problemas envolvendo esses profissionais só se resolvem com uma conscientização da necessidade de união de três pilares fundamentais. São eles cidadania, ética e trânsito. Quando estes andam juntos, todos nós ganhamos.
A resolução inteira ajuda e muito a segurança dos usuários, principalmente de mototáxi, em todo o Brasil, com destaque para o item de gestão de risco sobre duas rodas, que, se estiver bem elaborado, será uma grande ferramenta para diminuir o número de acidentes com esses profissionais.
O grande atraso fica pela omissão do dever de vários municípios, entre eles Itabuna e Ilhéus, que não cumprem suas obrigações morais de regulamentar o serviço para que os usuários nestas cidades possam utilizá-lo com segurança. Esse fato é uma ameaça à legislação [que periga] cair em desuso nestes municípios e o serviço ser praticado por qualquer motociclista sem qualificação.
A falta de atitude em não controlar quantidade e qualidade dos mototaxistas pode fabricar um monstro incontrolável, levando empresas de ônibus à falência, infiltração do crime no interior da categoria e um aumento de acidentes envolvendo usuários desse serviço.
Talvez quando os secretários de transporte e trânsito destes municípios resolveram trabalhar, já seja tarde demais! Mesmo assim, parabéns para nós motociclistas.
Lomanto Lacerda é presidente da Associação dos Mototaxistas, Motoboys e Motociclistas de Itabuna.

Tempo de leitura: 2 minutos

Geraldo: vitória de Wagner.

O deputado federal Geraldo Simões (PT) disse estar convencido de que a vantagem do governador Jaques Wagner seria ainda maior no Datafolha se a pesquisa fosse aplicada em um maior número de pequenas cidades. “Numa pesquisa mais ampla, o resultado seria ainda melhor para Wagner”, disse.
No Datafolha divulgado no último sábado, 24, o governador e candidato à reeleição apareceu com 44% das intenções de voto, ante 23% do ex-governador Paulo Souto (DEM) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (13%), além de 1% para Bassuma (PV), mesmo percentual do Professor Carlos (PSTU).
Geraldo observa que levantamentos internos e com cerca de 3 mil entrevistados apontam para uma diferença maior. Ele também acredita que Wagner terá capacidade de fazer os dois nomes ao Senado Federal.
No Datafolha, porém, o adversário César Borges (PR) aparece com 34%, enquanto os governistas Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (PT) têm, respectivamente, 26% e 20% das intenções de voto.
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
Deputado federal candidato à reeleição, Geraldo Simões recepcionará o governador Jaques Wagner em Itabuna, nesta terça, 27. Às 14h, Wagner promove evento de sua candidatura na AABB local. Apesar das críticas à presença tímida do governo petista no eixo Ilhéus-Itabuna, Geraldo sai em defesa do Galego. Diz que o governo baiano liberou R$ 80 milhões para as negociações de dívidas dos produtores no PAC do Cacau.
O deputado diz que o governo de Wagner olhou com mais carinhos para o sul da Bahia. “O Porto Sul, o maior complexo logístico da história recente do estado, só vai acontecer em Ilhéus, porque tem um governador que olha a Bahia como um todo”.
E cutuca adversários de Wagner: “Se fosse em governos passados, esses investimentos de R$ 6 bilhões iriam para o Porto de Aratu. Antes, tudo era para a Região Metropolitana”.
Num desses exemplos de concentração, Geraldo aponta a indústria da Semp Toshiba na Bahia. “A empresa foi para Salvador, quando deveria estar instalada em Ilhéus, sendo âncora do nosso Polo de Informática”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A PortoCorp Ambiental, de Porto Seguro, assumiu a limpeza pública em Ilhéus na semana passada em substituição à Construtora Marquise. A estimativa é de que o serviço de coleta custe, anualmente, cerca de R$ 5 milhões aos cofres do município sul-baiano.
A direção da PortoCorp admitiu ao Pimenta que possuía relações com a Marquise em Ilhéus. Sublocava equipamentos (trator, retroescavadeiras e caminhões compactadores, por exemplo) para a construtora cearense que saiu atirando, uma operação considerada normal no segmento.
Mas a tentativa de atuar em solo (ou no lixo) ilheense não vem de agora. A PortoCorp participou de outras licitações para a limpeza pública no município, uma delas já no governo do prefeito Newton Lima. Viu agora a oportunidade de assumir o serviço.
Por enquanto, a Porto Corp se limitaria a fornecer equipamentos para a coleta, mas de olho na licitação que a prefeitura terá de fazer em caráter de urgência. Pelo sim, pelo não, atraiu a atenção de oposicionistas. Principalmente porque, tão logo a Marquise deu tchau, os compactadores foram pintados à imagem e semelhança da Porto. “Eram sublocados à Marquise”, explicam dirigentes da real proprietária.
Na semana passada, houve uma guerra de notas públicas entre prefeitura de Ilhéus e Construtora Marquise. A empresa rompeu contrato com o município e alegou ter a receber quase R$ 5 milhões. A prefeitura desconhece o valor e diz que gira em torno de R$ 1 milhão (confira aqui).

Tempo de leitura: < 1 minuto


Divisão Itabuna-Ilhéus é polêmica (Foto A Região).

Numa das edições especiais do centenário de Itabuna, e que está nas bancas, o jornal A Região aprofundou-se na polêmica sobre limites territoriais entre Ilhéus e Itabuna. De acordo com a publicação, a polêmica é quase tão antiga quanto “Tabocas”: 98 anos.
Em abril deste ano a Prefeitura de Ilhéus encaminhou para a Superintendência de Estudos Sócio-Econômicos da Bahia (SEI) – protocolo nº 140110000554712 – pedido de revisão dos seus limites territoriais.
O prefeito ilheense, Newton Lima (PSB), contesta novo mapeamento estadual que levaria Ilhéus a perder parte significativa de seu território para municípios como Uruçuca, Itajuípe, Itabuna, Buerarema e Una.

Por meio de ofício, prefeito esquenta ainda mais a polêmica ao relembrar que parte da Califórnia, em Itabuna, pertence a Ilhéus. Como Itabuna atende à localidade com serviços públicos, e pelo princípio da conurbação, definiu-se como sendo itabunense. É o que popularmente chamamos de “contrato de gaveta”.
A discussão ficou ainda mais acirrada a partir da instalação dos empreendimentos Atacadão e Makro, localizados na rodovia Ilhéus-Itabuna, mas em território ilheense. Os atacadões, porém, estão a cinco quilômetros do centro itabunense e a mais de 20 da Terra de Gabriela.
Se a reivindicação de Newton Lima é procedente, poderíamos dizer, então, que a loja do Maxxi (a empresa atacadista do Walmart) será instalada, também, em solo ilheense. Vixe…
Confira a reportagem na íntegra

Tempo de leitura: < 1 minuto

Separados por uma diferença de seis pontos na pesquisa Datafolha, os candidatos ao Senado pela coligação “Pra Bahia Seguir em Frente” estarão juntos nesta terça-feira em Ilhéus.
Lídice da Mata e Walter Pinheiro participam, às 8h30min, no Hotel Barravento, de uma reunião com lideranças do município.
À tarde, os dois acompanham a comitiva do governador Jaques Wagner, em evento na AABB de Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Depois de atirar no PV e fazer críticas ao modo centralizador do partido ao qual se filiou no ano passado, o médico Ruy Carvalho bateu em retirada. Ao Pimenta, confirmou a saída da legenda de Marina Silva e que procura um novo partido. Está de olho em 2012, quando deve – novamente – se candidatar a prefeito de Ilhéus.
Ruy, aliás, deu um “traço” nos observadores políticos ao anunciar seu apoio à eleição de Rui Costa para deputado federal. O ex-secretário de Relações Institucionais do Governo Wagner era um dos mais criticados pelo médico e ex-petista (relembre).

Tempo de leitura: < 1 minuto

A nota publicada ontem pela empresa Marquise, que rompeu o contrato de prestação do serviço de coleta de lixo no município de Ilhéus, foi contestada em outra nota, publicada pelo governo local.
No texto, a prefeitura ilheense diz que sua dívida com a empresa é bem inferior aos anunciados R$ 4.965.078,80. “O resíduo financeiro do contrato firmado entre a Marquise e a Prefeitura Municipal de Ilhéus vinha sendo amortizado em parcelas periódicas, e atualmente se situa em cerca de R$ 1 milhão”, contrapõe o governo.
A gestão municipal também acusa a Marquise de não ter cumprido o contrato, alegando que a empresa cearense “não utilizou todos os equipamentos e pessoal constantes na obrigação contratual, resultando na redução do valor das faturas”.
A Prefeitura também diz que desconhece a previsão, que constaria do contrato, de reajuste anual de 8,5% no valor dos serviços, conforme divulgado pela Marquise.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Não foi assim tão amigável o fim do relacionamento entre a empresa Marquise e a Prefeitura de Ilhéus. Ontem, o contrato do serviço de coleta de lixo foi rescindido, após um período de convívio tenso, em que cada parte responsabilizava a outra por não cumprir seu papel.
A Prefeitura não pagava o que devia à empresa e a Marquise, em contrapartida, falhava na prestação do serviço e prejudicava o cidadão-eleitor-contribuinte, que é impelido a estar em dia com seus impostos até mesmo quando o poder público (ou quem ele contrata)  não faz o que deve.
Hoje, a Marquise fez circular uma nota, em que apresenta um breve histórico de sua passagem em terras ilheenses, desde novembro de 2007. Em um trecho, diz que “infelizmente, a Prefeitura Municipal, como contratante, deixou de cumprir seus compromissos. Desde o início, atrasou ou não efetuou, em sua totalidade, os pagamentos mensais”.
Segundo a empresa, a dívida acumulada, quase um prêmio da Mega-Sena, alcançou R$ 4.965.078,80. A Prefeitura também não teria obedecido a previsão contratual de reajustar o preço do serviço em 8,5% ao ano.
Esses descumprimentos são apontados pela empresa como a causa da dissolução do contrato, que a Marquise anunciou em tom de nota fúnebre: “informamos com pesar, que ontem, dia 21 de julho, encerramos nossas atividades em Ilhéus”.
Com ou sem culpa, vai embora sem deixar saudades.

Tempo de leitura: 2 minutos

Simulação reproduz cenas do acidente a partir de relatos das testemunhas (Foto Cristiano Cruz).

Reconstituição ainda não terminou (Foto Cristiano Cruz)

Dura mais de cinco horas a reconstituição do acidente que matou duas pessoas na zona sul de Ilhéus, no dia 14 de março deste ano, na avenida Lomanto Júnior (Pontal).
A previsão da polícia técnica era de que a simulação fosse concluída até as 7h30min da manhã. Por isso, o tráfego nos dois sentidos zona sul-centro de Ilhéus ainda continua interditado, gerando insatisfação, principalmente, de trabalhadores.
A polícia simula a série de colisões a partir de relatos de testemunhas de que José Fernando Bispo e Regiane Cássia Vitório foram vítimas de um “pega” em acidente provocado por Adriano Barreto, que está preso, e pelo foragido Thadeu Oliveira.
Os moradores da zona sul criticam o dia escolhido para a reconstituição, uma quinta-feira, de tráfego intenso na ponte do Pontal. A simulação provocou enorme engarrafamento nas imediações da ponte Lomanto Júnior (Ponte do Pontal).
A reconstituição baseia-se em relatos das testemunhas, já que não existe sistema de monitoramento do trânsito no local. O trabalho é comandado pela perícia e pela delegada Magda Sueli Figueiredo, que preside o inquérito do caso.

Trabalho da perícia começou nas primeiras horas de hoje (Foto Cristiano Cruz).
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Marquise dá “tchau” a Ilhéus nesta quarta. Um acordo pôs fim ao disse-me-disse  entre prefeitura e empresa. O contrato do serviço de limpeza pública em terras ilheenses foi encerrado, digamos, amigavelmente.
Uma pesquisa realizada em maio apontou que 25% dos ilheenses consideravam péssimo o trabalho da empresa cearense. A partir de amanhã, 22, a coleta passa a ser assumida pela Porto Cop Ambiental. Será mais um daqueles contratos emergenciais manjadíssimos da área.

Tempo de leitura: 3 minutos

– Helyos, de Feira, ficou em 9º lugar no Brasil

– Divina é a melhor de Itabuna

Antigo prédio do Divina (Foto Blog História de Itabuna).

O Pimenta bate “de primeira”: o Ministério da Educação (MEC) divulgará nesta segunda, 19, os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola.
O Colégio Vitória foi considerado o melhor de Ilhéus no Enem 2009 e o 50º do país. Somou 701,18 de 1.000 pontos possíveis. Foi o segundo melhor na Bahia.
Em Itabuna, a escola de melhor desempenho no exame realizado foi a Divina Providência, com média total de 641,54 pontos. Alcançou o 55º lugar no ranking estadual do Ensino Médio.
A pontuação considera o desempenho dos estudantes em redação e na prova objetiva.
Os primeiros resultados do Enem representam uma guinada para uma das mais tradicionais escolas de Itabuna.
A Divina Providência se recupera de uma grave crise que a levou a sair do endereço na rua São Vicente de Paulo, no centro, para um prédio na avenida do Cinquentenário.
O desempenho da Divina desbancou os campeões do Enem em Itabuna, nas edições anteriores: o Sistema (com 633,8 pontos em 2009) e Galileu (632,23).
Em comum, as três escolas têm o fato de serem da rede privada de ensino. Para efeito de comparação, a média da edição do Enem 2009 foi de 500 pontos.
Na rede pública, o melhor desempenho itabunense foi registrado pelo Colégio da Polícia Militar, que obteve 575,1 pontos nas provas objetiva e de redação.
O Ciso-Estadual pontuou com 540,14, à frente do Colégio Modelo, com 527,12. A média nacional em 2009 bateu em 529,63 pontos.
O Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (Ciomf) obteve 520,63 pontos. A unidade de ensino com menor rendimento no Enem 2009 foi o Grupo Escolar Félix Mendonça, com 453,1 pontos.
O Félix Mendonça funciona no bairro Sarinha e oferece turmas do Ensino Médio Regular (EMR) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A pontuação apresentada é a média do EMR e EJA.

EM ILHÉUS, COLÉGIO BATE 701 PONTOS

Campeões sul-baianos no Enem, os alunos do Colégio Nossa Senhora da Vitória (Colégio Vitória) cravaram 701,18 pontos na soma das provas objetivas e de redação. É a terceira vez que o Vitória se destaca no sul da Bahia (confira).
A Terra de Gabriela também tem a escola com a segunda melhor pontuação entre Ilhéus-Itabuna (a terceira na região). O Colégio São Jorge obteve 660,64 pontos, conforme o MEC.
O resultado do São Jorge é quase idêntico aos 660,33 pontos do Instituto Nossa Senhora da Piedade.
Na rede pública, o melhor desempenho em Ilhéus foi o dos alunos do Colégio da Polícia Militar, com 550,41 pontos.

EM FEIRA, A MELHOR DA BAHIA

A Escola Monteiro Lobato, segundo o MEC, teve segunda melhor nota entre as escolas sul-baianas, com 662,97 pontos. A unidade fica em Coaraci.
No cruzamento feito pelo Pimenta com os dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, constatou-se que a Helyos foi escola de melhor pontuação no Enem 2009 na Bahia.
Com 730,42 pontos, ela está sediada em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia. É a nona melhor do país, segundo o ranking do MEC. A campeão nacional foi a Vértice, de São Paulo, com 749,70 pontos.
OS 10 PRIMEIROS NA BAHIA (Fonte Inep/MEC)
1º Colégio Helyos (Feira de Santana/Privado) – 730,42
2º Colégio Vitória (Ilhéus/Privado) – 701,18

3º Colégio Anchieta (Salvador/Privado) – 696,43
4º Colégio Militar (Salvador/Público. fed) – 692,09
5º Colégio Acesso (Feira de Santana/Privado) – 691,96
6º Colégio Maria Montessori (Ipirá/Privado) – 690,62
7º Ifet (Simões Filho/Público.fed) – 690,08
8º Ifet (Salvador/Público.fed) – 682,55
9º Ifet (Salvador/Público.fed -EMR-EJA) – 681,47
10º Centro Ed. Villa Lobos (Salvador/Privado) – 681,44
Os melhores colocados do sul da Bahia (ranking estadual)

2º Colégio Vitória (Ilhéus/Privado) – 701,18
27º Escola Monteiro Lobato (Coaraci/Privado) – 662,97
30º Colégio São Jorge (Ilhéus/Privado) – 660,64

33º Colégio Ins. N.S. da Piedade (Ilhéus/Privado) – 660,33

55º Colégio Divina Providência (Itabuna/Privado) – 641,54

72º Colégio Sistema (Itabuna/Privado) – 633,80

74º Colégio Galileu (Itabuna/Privado) – 632,23

Tempo de leitura: < 1 minuto

Os produtores rurais da região de Olivença (Ilhéus), Una, São José da Vitória e Buerarema, no sul da Bahia, se reúnem nesta segunda-feira, às 9h, no Sindicato Rural de Ilhéus. Vão discutir uma linha de ação diante de informações de autoridades governamentais de que será anulado despacho da presidência da Funai, em abril do ano passado, que entendia como dos tupinambá uma área de 47.7 mil hectares de terras na região.
A reunião de amanhã, no sindicato ilheense, será coordenada pelos produtores Isodoro Gesteira e Luiz Uaquim. A portaria seria revogada após contestações do estudo antropológico que reconheceu a terra como tupinambá.
Produtores e indígenas da região vivem em conflito há mais de três anos. Atualmente, as principais lideranças da tribo estão presas: o cacique Babau e os irmãos Gil e Glicélia – esta última, presa após receber homenagem das mãos do presidente Lula.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Serra, tucaníssimo ao tratar do Porto Sul

Em uma das frases curtas de sua entrevista coletiva no Bar Vesúvio, em Ilhéus, o presidenciável José Serra, como bom tucano, tentou posicionar-se no alto do muro quando abordou o tema “Porto Sul”. Primeiro, o candidato disse que o projeto é bom e importante, e logo em seguida criticou uma suposta pressa nas definições relativas ao complexo logístico, o que comprometeria o desenvolvimento sustentável.
O petista Josias Gomes, candidato a deputado federal, ironizou o equilibrismo do tucano. “Inteligente, Serra não poderia dizer que é contra o Porto Sul, mesmo porque ele e sua assessoria sabem que a esmagadora maioria dos ilheenses apoia o projeto, mas ao mesmo tempo ele precisava fazer alguma crítica, já que o puro elogio a uma iniciativa do governo do PT não poderia ser feita pelo adversário”, avalia Josias.
Fazendo trocadilho, o petista diz que a observação relativa ao desenvolvimento sustentável “não se sustenta”. Segundo ele, o projeto está sendo tocado com estrito cumprimento da legislação ambiental e é amplamente fiscalizado pelas instituições competentes. “O licenciamento ambiental tem condicionantes da maior relevância e, diferentemente do que alguns apregoam, a tendência é de que o projeto não apenas produza desenvolvimento econômico, como também favoreça a recuperação de áreas da Mata Atlântica que já vêm há muito tempo sendo destruídas”, observa.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Houve mudança na agenda do presidenciável José Serra (PSDB), que neste sábado, 17, visita Itabuna e Ilhéus. Na Terra da Gabriela, estava prevista uma coletiva no comitê de campanha que será instalado no bairro da Barreira, item alterado.
Em vez da coletiva na Barreira, Serra preferiu um bate-papo com a imprensa no tradicional Bar Vesúvio, no centro histórico da cidade. Por intermédio do presidente do diretório do PSDB na Bahia, Antônio Imbassahy, o tucano mandou avisar que está desejando saborear o famoso quibe do Vesúvio.
Imbassahy confirmou a visita do correligionário, que esteve sob ameaça de ser cancelada.