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Embora tenham terminado 2010 com um estoque positivo de empregos, os dois maiores municípios do sul da Bahia fecharam dezembro no vermelho. Itabuna cortou 38 postos de trabalho e Ilhéus foi além ao eliminar 206 empregos com carteira assinada. Os dados foram levantados pelo PIMENTA no Ministério do Trabalho e Emprego.

Setores que ditam o ritmo da economia itabunense decepcionaram em dezembro. O comércio gerou apenas 41 vagas com carteira assinada e o setor de serviços, 3. Pior resultado foi obtido pela construção civil: corte de 27 postos de trabalho.

Os números resultam da subtração admissões-demissões. A construção civil, por exemplo, contratou 71 pessoas, mas mandou embora 98, daí o saldo negativo de 27 empregos no mês passado. O setor da agropecuária puxou os dados finais para baixo: contratou 33 e demitiu 73, gerando saldo negativo de 40 postos.

O cenário negativo de dezembro é compensado pelo cenário geral de 2010. No período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, Itabuna gerou 2.025 novos empregos.

Os setores que mais abriram novas vagas em todo o ano de 2010 foram, pela ordem, construção civil (746) e indústria (618). Apesar da cidade ser reconhecida como polo regional de comércio e prestação de serviços, os dois setores abriram apenas 347 e 259 vagas, respectivamente.

ILHÉUS DECEPCIONA

Atacadão contratou cerca de 300 funcionários ano passado (Foto Pimenta).

O município de Ilhéus conseguiu, por muito tempo, situar-se bem à frente do vizinho na geração de empregos em 2010. Até o final do primeiro semestre, gerava até mais que o triplo de empregos, mas perdeu ritmo no segundo semestre. Acabou fechando o ano com estoque positivo de 1.714 novos postos de trabalho, superado por Itabuna.

(A vantagem de Itabuna, no entanto, pode ter ocorrido devido a mudanças metodológicas do próprio Ministério do Trabalho e Emprego, pois em novembro Itabuna apresentava saldo de 1.100 novos empregos, ante 1.487 de Ilhéus. Só o Ministério do Trabalho para explicar a diferença.)

Impulsionado pelas inaugurações das lojas Atacadão-Carrefour e Makro, o comércio ilheense gerou 603 novas vagas e liderou a geração de empregos por setor no município no ano que passou. A indústria veio em seguida com 582 novas vagas. O setor de serviços abriu 379 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Apesar destes números gerais de 2010, a economia ilheense fechou dezembro de forma decepcionante. A indústria cortou 50 vagas e o setor de serviços “cepou” mais que o dobro: 104 postos de trabalho. A construção civil cortou 31 empregos e o comércio perdeu fôlego e “limou” seis vagas.

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A cisão no tucanato itabunense promete capítulos de forte tensão. Decidido a tomar as rédeas da legenda, o deputado estadual Augusto Castro enfrenta a birra do atual presidente do diretório municipal, o empresário José Adervan (confira).

Ao perceber Castro estufando a plumagem, Adervan passou o recibo. Acusa o correligionário de ingratidão, alegando ter aberto as portas de sua empresa para a campanha dele.

O deputado não reconhece a fatura e confidenciou a amigos que não ganhou nada do empresário em sua campanha, que teria sido custeada exclusivamente com o suor de seu próprio rosto. Gente próxima ao parlamentar eleito diz que realmente ele produziu algum material de campanha na gráfica do empresário, porém foi “mais para ajudar o próprio Adervan”.

Apesar do entrevero, Castro não pretenderia rifar o empresário da executiva tucana. Quer mantê-lo, mas com as asas prudentemente cortadas. Adervan não aceita a tesoura, até porque deseja assegurar o controle do PSDB para tentar um novo voo eleitoral em 2012.

Sim, o empresário ainda sonha com a Prefeitura de Itabuna.

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Outro motivo para os desentendimentos entre Augusto Castro e José Adervan atende pelo nome de Geraldo Magela, o novo secretário da Saúde de Itabuna. Castro o indicou para o cargo e Adervan teria reclamado de que a iniciativa foi isolada, sem discussão no PSDB. Mais: o presidente do diretório tucano queria emplacar outro nome no cargo.

O deputado eleito não tomou conhecimento. E as relações se azedaram ainda mais.

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Ricardo Ribeiro | [email protected]

É de pasmar a nota distribuída à imprensa, nesta quarta-feira, pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna. No texto, a entidade comemora como uma grande vitória o anúncio do pagamento dos salários de dezembro aos funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Isso em pleno dia 19 de janeiro!

Lamentável que os funcionários do Base já tenham chegado a uma situação na qual, após o vexame de ver seus salários atrasados por quase um mês, ainda têm que festejar a satisfação tardia como uma coisa grandiosa. Claro, certamente poderia ser pior, e considerando quem governa Itabuna hoje, é aconselhável estar preparado para tudo.

Nesta quinta-feira, dia 20, uma manifestação ocupa a principal avenida de Itabuna, a Cinquentenário, pedindo a estadualização do Base. A instituição convive com a esdrúxula circunstância de ser um hospital de perfil regional, porém vinculado ao município. Tem necessidades superiores à disponibilidade de recursos, o que gera ineficiência (nesse caso, traduza-se por mortes), dívidas cada vez maiores e sucateamento das instalações.

A situação é dramática, mas o prefeito José Nilton Azevedo vai irresponsavelmente empurrando o problema com a barriga. Não soluciona nem propõe alternativas, e ainda repele o debate sobre a estadualização.

Azevedo limitou-se a mudar o gestor, mas até agora não há qualquer sinal de que isso implicará em uma alteração real do quadro. Não basta trocar as peças, se mantiver o modelo de gestão e não atacar as mazelas imorais emperram qualquer iniciativa em benefício do maior hospital do sul da Bahia. O cabide de empregos, usado para agradar e amaciar vereadores, é uma dessas mazelas.

Do novo gestor do Base, Leopoldo dos Anjos, espera-se o anúncio de medidas arrojadas, um plano bem concebido, alguma ação enérgica. Por enquanto, a providência mais “chocante” é uma campanha para arrecadar lençóis.

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros responsáveis pelo Pimenta na Muqueca e editor do Política Etc.

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Estão abertas até esta sexta-feira, 21, as inscrições para o vestibular da FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências), cujas provas serão aplicadas no domingo, dia 23. Os interessados devem acessar o site http://www.fundacaoftc.org.br/concursos/ftc/ , preencher o formulário e imprimir o boleto bancário para pagamento da taxa.

Em Itabuna, as provas serão realizadas das 14 às 18 horas de domingo, na sede da instituição. A FTC oferece na cidade vagas em 12 diferentes cursos, nas áreas de humanas, exatas e de saúde.

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Funcionários iniciaram mobilização na semana passada.

Os funcionários dos hospitais administrados pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (Calixto Midlej Filho, Manoel Novaes e São Lucas) podem cruzar os braços a qualquer momento.

Os trabalhadores alegam que ainda não receberam o mês de dezembro e a previsão da provedoria da Santa Casa é pagar o salário  em fevereiro. Representantes dos servidores e da provedoria se reuniram nesta manhã.

A instituição filantrópica possui cerca de 2 mil funcionários. Os profissionais se reúnem em assembleia programada para as 19h desta quarta (19), na sede do sindicato da categoria, quando decidem se deflagram a greve.

O salário deveria ser pago no dia sete. A direção da Santa Casa atribui a pendência ao atraso no repasse de recursos do SUS por parte da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). A secretaria antecipava o pagamento a hospitais públicos e filantrópicos de Itabuna, mas ficou impossibilitada neste início de ano devido à falta de dotação orçamentária. O repasse por parte da Sesab está programado para 1º de fevereiro.

Por meio da assessoria da Santa Casa, os diretores Rui Carvalho e André Wermann disseram ao PIMENTA que o atraso ocorre “não por falta de vontade, mas por impossibilidade de pagar”. A instituição estaria recorrendo a outras possíveis fontes para quitar os salários, conforme os dois dirigentes.

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Na casa pouco vigiada onde funciona a Prefeitura de Itabuna, um brother que é “mais big” que o prefeito andou fazendo traquinagens em madrugada recente. Aproveitando-se do horário em que quase todos dormem, o sabido pegou uma pilha de documentos e saiu da casa sem passar pelo paredão.

Um “brodinho” guarda municipal flagrou a movimentação e, no dia seguinte, fez seu relatório no confessionário, na vã ilusão de que prestava um excelente serviço e lhe seria reservado, no mínimo, o quarto do líder. Que nada!

O guarda acabou sendo visto como o sabotador e foi expulso do jogo. Anda a lamentar pela própria indiscrição, já que nessa casa (mal-assombrada) o silêncio é de ouro.

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Alex e Michele: audiência.

Alex Rocha e Michele colaboraram para que o Programa do Ratinho, no SBT, atingisse picos de audiência no retorno à faixa das 21h30min, ontem, ao vender a história de que não sabiam se eram ou não irmãos. O casal tem três filhos e saiu do sul da Bahia no final da década de 90 para morar na região do ABC Paulista.

A história foi vendida como se ambos não soubessem que eram filhos do radialista Nilson Rocha, falecido no início dos anos 80. O resultado foi anunciado ontem e deu… positivo. Alex morava em Itabuna e Michele nasceu em Barro Preto, também no sul do estado.

Amigos e familiares adiantavam na semana passada que este se tratava de um segredo de polichinelo (relembre aqui). Alex estava ainda saindo da prisão em Ilhéus, em meados dos anos 90, quando foi apresentado a Michele. “Os dois souberam ali que eram irmãos”, afirma um amigo. Pelo menos, a história serviu para levantar a audiência da atração sensacionalista.

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O professor José Formigli Rebouças deixou ontem o comando da Secretaria de Assistência Social após dois anos e 18 dias no cargo. Saiu alegando boicote do prefeito Capitão Azevedo (DEM). “Os projetos que a gente propunha ele não deixava [executar]”. A pasta será comandada por Marina Santos, ex-auxiliar de Formigli.

Ontem à noite, o ex-secretário concedeu entrevista ao PIMENTA e revelou que a prefeitura devolveu recursos ao governo federal por não ter implantado projetos sugeridos pela sua equipe. Sobre a sua passagem pelo governo, avalia: “foi uma experiência boa, mas frustrante porque não tive apoio”.  Acompanhe os principais trechos da entrevista.

O que provocou a exoneração do senhor?
O prefeito está procurando os políticos e oferecendo as secretarias. No nosso caso, foi o [deputado estadual eleito, Coronel] Santana, que exigiu colocar lá uma pessoa dele, a Marina. Ele já entregou a Saúde ao [Augusto] Castro e a nossa secretaria ao Santana.

Como o prefeito lhe comunicou sobre a mudança?
Alegou que está em dificuldades financeiras e disse estar precisando da ajuda dos deputados. Esses deputados prometeram recursos. No entanto, dizem que têm que estar lá com pessoas deles. No nosso caso, foi o Santana que colocou a Marina.

O senhor ficou surpreso com esta decisão?
A exoneração não me pegou de surpresa, pois já esperava por isso. Eu não trabalhei na campanha dele e fui lá porque Azevedo tinha compromisso com uma pessoa que sugeriu o meu nome. Fui lá tentar fazer alguma coisa, mas não tive apoio de maneira nenhuma.

Tudo que a gente propunha, o prefeito não deixava [executar].

O prefeito não o apoiou?
Absolutamente. Tudo que a gente propunha, o prefeito não deixava [executar].

E qual a justificativa do governo?
Dou exemplos: apresentei projetos, parcerias para acabar com a mendicância e tirar o pessoal das ruas, mas nada disso foi aceito. O prefeito alegava sempre que não tinha recurso. No ano que passou, nós tivemos a oferta de mais um CRAS, para duplicar esse trabalho do Pró-Jovem e tudo isso foi rejeitado pelo prefeito sob a alegação de que não poderia contratar mais pessoas e não tinha recursos, mas nós devolvemos recursos ao governo federal.

Desde quando assumiu, o senhor nunca teve apoio do prefeito?
No começo, houve alguma manifestação. Muito pouca, mas normalmente não tive. O projeto que ele apoiou foi só o Bolsa-Renda, que era uma proposta que ele mesmo inventou [na campanha eleitoral]. Fora disso, não aconteceu.

Eu me sinto muito frustrado justamente porque ele não aceitava os projetos que apresentávamos, mesmo tendo recursos federais.

De toda a sua passagem, o que mais o deixou triste?
Eu me sinto muito frustrado justamente porque ele não aceitava os projetos que apresentávamos, mesmo, às vezes, tendo recursos federais. Sempre alegava a mesma coisa: falta de dinheiro, isso e aquilo.

A Casa dos Conselhos foi um desses projetos?
Nós batalhamos muito pela Casa dos Conselhos. Ele nos deu uma área, no antigo campo de aviação [aeroporto]. Quando estávamos terminando o projeto, ele embargou e alegou que vai usar aquilo ali para o Samu 192.

O Samu vai mudar do centro para lá?
Diz ele que vai mudar sim. Não se sabe quando. Chegou aí o novo secretário de Saúde e o prefeito está dando tudo que ele pede. Passaram por cima da gente.

Trabalhei com a Marina por muito tempo, mas sabendo que ela estava sempre querendo a secretaria.

O senhor se sentiu traído pelo prefeito?
Eu não digo que fui traído. Não fui apoiado. Conforme eu disse ontem lá na despedida, na minha secretaria havia a figura da Marina, que foi uma pessoa muito importante para a eleição dele e que tem uma penetração muito grande nos bairros. Ela tinha a certeza que a secretaria seria dela. Mas houve aí uma arrumação. Então, trabalhei com a Marina por muito tempo, mas sabendo que ela estava sempre querendo a secretaria. Agora que ela fez um esforço muito grande pela eleição do Santana. Ela, com o apoio dele, assumiu a secretaria.

O senhor foi convidado para outro posto no governo?
Não.

E se fosse convidado?
Olha, dependeria muito da circunstância, porque você sabe que gato escaldado tem medo de água fria. Então, a gente precisaria pensar duas vezes. Não seria muito agradável trabalhar ali naquele ambiente.

Falta sensibilidade das pessoas lá para com essas necessidades, carências da população, principalmente a parcela mais pobre.

O senhor se arrepende de ter trabalhado no governo?
Não digo que me arrependo porque o trabalho em si é algo dignificante, principalmente com as pessoas mais carentes. Tive lá uma equipe muito boa e pessoas dedicadas e com as quais me dava muito bem, inclusive com a Marina. Foi uma boa experiência, mas frustrante porque não tive o apoio. Falta sensibilidade das pessoas lá para com essas necessidades, carências da população, principalmente a parcela mais pobre, gente de rua, as abandonadas. Às vezes, não é tanto o dinheiro. A alegação do dinheiro não convence.

Por que o senhor só preferiu falar agora sobre esses problemas?

Não estou falando só agora, mas há muito tempo. Digo que trabalhar na Assistência Social em Itabuna é como dar murro em ponta de faca. Então, existe essa alegação da falta de recursos. Realmente a prefeitura chegou a uma verdadeira falência. O prefeito sempre falava em modificações, melhoras. A gente vai esperando, esperando, mas de um tempinho para cá não tínhamos esperança e estava esperando a qualquer momento essa mudança. Eu não tinha ilusão de que iria continuar.

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Os servidores comissionados da Prefeitura de Ilhéus receberam seus salários de dezembro nesta terça-feira, 18. Ou seja, o Bahia (secretário de Finanças, Jorge Bahia) fez o esperado gol, muito depois do tempo regulamentar.

Já na vizinha Itabuna, os barnabés comissionados continuam a esperar  o “faz-me-rir” do último mês de 2010, sem ter a menor informação de quando o mesmo cairá nas combalidas contas bancárias.

Além da falta de dinheiro, a falta de satisfação também irrita os funcionários, muitos dos quais já enfrentam o drama de acumular contas atrasadas e ver faturas de cartão de crédito se transformarem em bolas de neve.

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Uma passeata acontece nesta quinta-feira, 20, em Itabuna, a partir das 9 horas da manhã, com o objetivo de reivindicar a estadualização do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. A manifestação será realizada na Avenida do Cinquentenário, partindo do Jardim do Ó.

Os organizadores publicaram uma convocação-manifesto nesta quarta-feira, condenando a atual situação do Base, que acumula dívida de R$ 30 milhões e um índice de óbitos assustador: 70 pacientes por mês.

Quem defende a estadualização salienta ainda que o hospital recebe R$ 1,5 milhão por mês do Estado e que a Prefeitura assume apenas despesas com água, luz e telefone. A folha de pagamento consome R$ 1,1 milhão, deixando muito pouco para as outras necessidades.

O manifesto divulgado hoje nos jornais também critica o prefeito José Nilton Azevedo, que “se nega ao diálogo com vistas à estadualização, deixando o povo de Itabuna à mercê dos riscos de um hospital deficiente”.

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Como o PIMENTA já anunciou, quem dita o ritmo da reforma administrativa da Prefeitura de Itabuna são os deputados estaduais eleitos Augusto Castro (PSDB) e Coronel Santana (PTN). O primeiro indicou o novo secretário da Saúde, Geraldo Magela, enquanto o segundo é responsável pelas indicações de Marina Santos Silva, para a Assistência Social, e Walmir Souza Nascimento, para o comando da Guarda Municipal de Itabuna.

Os dois ungidos de Santana tomam posse hoje.

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Luiz Conceição | [email protected]

O diretor do Hospital de Base de Itabuna repetiu na TV a cantilena que a cidade ouve desde os tempos do ex-prefeito Fernando Gomes: 101 municípios despejam pacientes naquela unidade, diariamente. Mas se esqueceu convenientemente de dizer que os procedimentos médicos-hospitalares são remunerados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ao contrário do que este discurso mentiroso insiste em afirmar, mas que, efetivamente, a tabela está em desacordo com os custos.

Os problemas do hospital são decorrentes da má gestão e do cabide de emprego em que se transformou desde a época de inauguração. Aliás, desde sua inauguração pela empreiteira que o concebeu e construiu com recursos do Governo Federal, via Orçamento Geral da União, o Base é um poço onde somem recursos públicos e disso ninguém tem dúvidas.

O político que o patrocinou só pensou nos seus interesses eleitorais e em quebrar o bom serviço prestado pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Nem os seus aliados médicos de então se preocuparam com o caos em que os serviços de saúde imergiriam pela gula das AIHs com o inevitável fechamento dos hospitais Santa Maria Goretti e São Lucas, que complementavam a oferta de leitos hospitalares aos cidadãos de Itabuna e região.

Atualmente, todos pagamos por tamanha irresponsabilidade. Administrador é administrador, médico é médico, vaqueiro é vaqueiro. Como diz o adágio popular, cada macaco no seu galho, xô xuá…

Portanto, em vez de fazer campanha para angarirar lençóis dos cidadãos para o Hospital de Base, os administradores municipais da saúde deveriam tomar vergonha e fazer diagnóstico para adequar pessoal e equipamentos para que a unidade preste serviços aos cidadãos e contribuintes que não suportam mais tantos desmandos e má gestão do patrimônio que é nosso. Chega da amadorismo!!

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Usuários de ônibus estão enfrentando grandes filas na sede da Asssociação das Empresas de Transporte Urbano de Itabuna (AETU) para recadastrar o cartão magnético (smart card) de transporte.

As empresas São Miguel e Expresso Rio Cachoeira estão retendo os cartões dos passageiros, além de obrigá-los a comparecer à sede da AETU para fazer o recadastramento no sistema.

Usuários dizem que estão sendo desrespeitados, pois o cartão é tomado pelos cobradores e somente seguem viagem caso tenham dinheiro em espécie. “Eles não informaram com antecedência que era necessário recadastrar o cartão. Se não tiver dinheiro, o passageiro se vê obrigado a descer do ônibus, mesmo se o cartão de passagem ainda tiver crédito”, reclama a professora Cláudia Pereira.

Thirley Lima também foi uma das vítimas da bagunça promovida pela associação das empresas. “Ontem, fui na AETU. estava um caos terrível. A fila estava quase dando a volta no quarteirão”, diz.

Ela relata que vários passageiros que não tinham dinheiro foram obrigados a descer do ônibus em que estava, no último final de semana. “A associação deveria ter avisado aos usuários com antecedência”, esbraveja.

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Lanchonete Tico-Tico funciona há 61 anos neste ponto da Rua Almirante Tamandaré

Ex-árbitro de futebol e proprietário de um dos estabelecimentos comerciais mais antigos de Itabuna, Raimundo Pereira Borges, o “Tico-Tico”,  de 86 anos, faleceu na manhã desta terça-feira, 18, no Hospital Calixto Midlej Filho. Ele se encontrava internado há 30 dias.

A lanchonete Tico-Tico, hoje administrada por um herdeiro, funciona no mesmo local, a Rua Almirante Tamandaré, há exatos 61 anos. É um daqueles lugares pitorescos, do quilate do ABC da Noite e do Café Pomar, que fazem parte da vida e da história de muitos itabunenses.

O corpo do ex-árbitro está no Velório do SAF e o horário do sepultamento ainda será informado.