Lula demite Nísia Trindade do Ministério da Saúde || Foto José Cruz/Agência Brasil
Tempo de leitura: 2 minutos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nesta terça-feira (25), Nísia Trindade do comando do Ministério da Saúde. Ela estava no cargo desde janeiro de 2023. O substituto será o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que já comandou a Pasta da Saúde no primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff, de 2011 a 2014.

Em nota, o Palácio do Planalto disse que Lula comunicou a saída de Nísia em reunião na tarde desta terça-feira. A posse de Padilha está marcada para o dia 6 de março. “O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do Ministério”, diz a nota.

ALEXANDRE PADILHA

Nascido em São Paulo (SP), em 14 de setembro de 1971, Alexandre Rocha Santos Padilha é médico infectologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Saúde Pública pela Universidade de Campinas (Unicamp). Também atua como professor universitário.

Deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo, está licenciado do cargo para compor a equipe ministerial do presidente Lula. Também foi ministro nos governos Lula (2009-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), tendo chefiado as pastas das Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente.

Ainda assumiu as mesmas pastas durante a gestão de Fernando Haddad (2015-2016) na Prefeitura de São Paulo.

DE PARTIDA

Pouco antes da formalização da troca no ministério, Nísia participou de cerimônia no Palácio do Planalto onde anunciou uma vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. Já em clima de despedida, ela foi a primeira a falar, pediu que os secretários da pasta ficassem de pé para serem aplaudidos por seu trabalho e foi ovacionada por servidores presentes no evento.

Em nota divulgada na última sexta-feira (21), Nísia avaliou que a pasta, sob o comando de Lula, vem cumprindo com o compromisso de reestruturar o SUS e de cuidar da saúde da população “com resultados concretos”, citando feitos como 100% dos medicamentos do programa Farmácia Popular com gratuidade e o aumento da cobertura vacinal no país após mais de seis anos de quedas consecutivas.

Antes de assumir a Saúde, em janeiro de 2023, Nísia Trindade ocupava o posto de presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Com informações d´Agência Brasil.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Aline Leal | Agência Brasil

Depois de receber denúncias de sabotagem ao Mais Médicos, o Ministério da Saúde passará a exigir que os candidatos apresentem documento em que declarem que vão deixar vaga de residência médica ou do Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab) para atuar no novo programa. A declaração deve ser apresentada no ato da inscrição.

Ao homologar a participação no Mais Médicos, o profissional terá de entregar declaração impressa confirmando o desligamento da residência médica ou do Provab, emitida pela universidade, hospital ou entidade responsável.

“Estamos estimulando os médicos brasileiros a participar do programa, mas não queremos ninguém que esteja fazendo qualquer tipo de sabotagem para atrasar um programa que visa oferecer médicos para a população”, diz o ministro Alexandre Padilha, em nota divulgada pelo ministério.

Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), encontra-se na capital baiana, em companhia do secretário municipal da Saúde, Geraldo Magela. Ambos participaram há pouco da entrega de novas ambulâncias do Samu para cidades baianas, num evento que contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Itabuna recebeu dois veículos.

Para não “perder a viagem”, Azevedo e Magela apresentaram ao ministro um pedido para que o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães seja contemplado com mais recursos federais. Padilha teria abordado o caminho de estadualizar o Hblem, hipótese que prefeito e secretário voltaram a rechaçar.

Na visão de Magela, o problema do hospital não está relacionado à gestão, mas ao aporte de recursos. Segundo ele, a discussão estaria contaminada por questões “meramente político-partidárias”.