Cientistas baianos avançam na pesquisa sobre a doença de Parkinson || Divulgação
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Um pesquisador do município baiano de Remanso desenvolveu, com a participação de outros cientistas, um estudo sobre o diagnóstico precoce da doença de Parkinson. A pesquisa por inteligência artificial utilizou uma base de dados pública que contém sinais de eletroencefalograma de indivíduos com a Doença de Parkinson (DP) e de indivíduos sem a enfermidade.

O pesquisador Bruno Fonseca explica que nos sinais de eletroencefalograma foram utilizadas ferramentas matemáticas. “Nesse caso, Hjorth features, para extrair biomarcadores da doença que, em conjunto com técnicas de inteligência artificial (IA), permitiram realizar a identificação automática dos pacientes”, detalha.

Segundo o pesquisador, o estudo gerou resultado promissor para o descobrimento precoce da patologia. “Foi possível alcançar uma acurácia acima de 89% na identificação dos indivíduos portadores da DP. Também foi possível inferir que os lóbulos parietal, frontal, central e occipital foram as regiões do cérebro mais significativas para distinguir os pacientes dos indivíduos de controle, ou seja, pessoas sem Parkinson. O trabalho desenvolvido traz a novidade do uso da Hjorth features como biomarcadores da doença, que, até onde sabemos, ainda não havia sido explorado no meio científico”.

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