Tempo de leitura: < 1 minuto

O PCdoB tentará fazer o máximo para não perder o deputado federal Edson Pimenta, que na semana passada assinou o manifesto de apoio à criação do Partido Social Democrático (PSD), criado pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab e organizado na Bahia pelo vice-governador Otto Alencar.

Além de apoiar o PSD, Pimenta também afirmou que a sua história no PCdoB estaria encerrada.

Para evitar a saída, até o presidente nacional dos comunistas, Renato Rabelo, decidiu colocar o dedo na ferida. As articulações também envolvem o ex-presidente do PCdoB e comunista histórico Péricles de Souza.

Segundo informações, Pimenta teria se aliado aos ruralistas em Brasília, o que torna sua permanência no PCdoB bastante complicada. No mínimo, é prudente desconfiar das convicções comunistas do deputado, se é que isso ainda significa alguma coisa nesses tempos de falência das ideologias.

Ao Blog do Anderson, Pimenta afirmou que as propostas do PCdoB ainda não atendem às suas “reivindicações”…

Tempo de leitura: < 1 minuto

O deputado federal Fábio Souto (DEM) que, apesar de ter domicílio eleitoral em Ilhéus, raramente é visto no município, tenta articular uma estratégia que lhe permita disputar a prefeitura ilheense em 2012. Esse assunto é recorrente  desde 2004 e voltou a ser lembrado neste sábado, pelo blog Políticos do Sul da Bahia.

Para chegar ao comando do Palácio Paranaguá, o deputado pretende contar com o apoio do PSDB, liderado em Ilhéus pelo vice-prefeito Mário Alexandre, filho da deputada estadual Ângela Sousa (PSC). Haverá aí um problema a ser resolvido, já que o tucano também almeja comandar o município.

Outro partido com o qual o filho do ex-governador Paulo Souto pretende contar é o PMDB.

Tempo de leitura: 2 minutos

Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br

 

Língua afiada, Geddel  recorreu a uma analogia de lupanar para atingir o PT.

Como é comum acontecer em política, a entrevista do peemedebista Geddel Vieira Lima, publicada neste fim de semana no jornal Agora, de Itabuna, revela mais pelo que não diz do que pelo que o entrevistado afirma.

Há alguns meses, seria impensável o ex-ministro da Integração Nacional sequer cogitar a possibilidade de uma reconciliação com o PT, notadamente em Itabuna, onde a maior liderança do partido carrega a responsabilidade por uma vaia estrondosa dedicada a Geddel durante o lançamento do PAC do Cacau em Ilhéus.

A entrevista, naturalmente, tem muitas críticas ao PT e a Geraldo Simões, mas nas entrelinhas Geddel confirma aquela tese de que não há impossibilidades em política. Faltando mais de um ano para definir o jogo, as críticas parecem “charme” de quem não deseja parecer um pretendente fácil.

O PMDB está procurando se valorizar, ao mesmo tempo que aponta vícios e defeitos no PT. Em certo trecho da entrevista, o ex-ministro repreende Geraldo Simões por este ter negado a autoria da vaia em Ilhéus. “Hoje, quando nega, não resgata credibilidade para eventuais conversas”, broqueia Geddel.

Outra leitura da reprimenda pode ser a seguinte: “Geraldo, meu filho, arrependa-se dos pecados e venha com humildade pedir nosso apoio, que poderemos pensar no seu caso”. O perigo é que o conselho embute uma armadilha, pois o confessor assumiria ter mentido reiteradamente sobre sua participação em um episódio que contribuiu para o rompimento entre PT e PMDB na Bahia.

Língua afiada, Geddel ainda recorreu a uma analogia de lupanar para atingir o PT, classificando-o como partido sovina na hora de dar apoio e desesperadamente sedento para obtê-lo. “Para receber, parece aquelas moças do antigo Bataclan”, mandou o ex-ministro, recordando as dadivosas meninas da casa de Maria Machadão.

Dizem que no Bataclan era comum os coronéis inimigos baixarem as armas para se entregar aos deleites, pecados e vícios nas madrugadas, longe de olhares curiosos e indiscretos. A semelhança com o que ocorre nos bastidores da política torna altamente apropriada a comparação feita pelo cacique do PMDB.

Como se diz em bom baianês, nada mais natural que esse rififi entre petistas e peemedebistas acabasse no brega…

 

Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do PIMENTA e também escreve no Política Et Cetera.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O jovem Alexandre Simões, que recentemente mirou a Secretaria da Saúde de Ilhéus, agora está empenhado em assumir outro cargo na cidade. A “menina dos olhos” do rapaz passou a ser a direção do Hospital Geral Luiz Viana Filho (Hospital Regional). Nos bastidores, a movimentação é intensa para que saia a indicação.

O problema é que o nome de Simões não é unanimidade no PT ilheense e o “emplacamento” pode acirrar desavenças internas, que já não são pequenas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

… Marão passeia!

 

Marão na transmissão do cargo: ô felicidade!

 

O prefeito Newton Lima (PSB) despediu-se temporariamente dos ilheenses no último dia 24, alegando necessidade de se recuperar de problemas ortopédicos. Em seu lugar, como manda o figurino, assumiu o vice Mário Alexandre (PSDB), que não esconde o amor incontido pela cadeira do titular.

Na ausência de Newton, Marão estabelece uma intensa agenda de compromissos, incluindo visitas a comunidades nos quatro cantos de Ilhéus e a autoridades em Salvador. Já na quinta-feira, dia seguinte à transmissão do cargo, o tucano se reunia com o vice-governador e secretário estadual da Infraestrutura, Otto Alencar; o diretor do Derba, Saulo Pontes; e com o secretário baiano do Turismo, Domingos Leonelli.

O vice fica no governo até o dia 4. Até lá, promete usar a cadeira com gosto e, quando não tiver jeito, abandoná-la com saudade.

 

Tempo de leitura: < 1 minuto

Por incrível que pareça, a última eleição da Mesa Diretora da Câmara de Itabuna ainda pode ser anulada. Segundo informação publicada pelo blog Políticos do Sul da Bahia e confirmada pelo PIMENTA, a falta de um documento oficializando a mesa põe em risco a atual composição.

O presidente Ruy Machado (PRP) foi intimado nesta quinta-feira, 24, para que, no prazo de cinco dias, comprove que foi publicada a resolução com o resultado da eleição da Mesa Diretora. Este ato é obrigatório, de acordo com o Regimento Interno do Poder Legislativo Municipal.

Se realmente depender  do documento exigido pela justiça, o presidente estará encrencado, pois a resolução de fato não foi publicada.

Na Câmara, há quem defenda que, como a eleição da nova mesa ocorreu por determinação judicial (na disputa entre Roberto de Souza e Ruy Machado), não seria necessário que fosse publicada a resolução.

Resta saber se será esse o entendimento da justiça.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Pesquisa feita há menos de dez dias em Ilhéus, pela empresa Compasso, deixa o cenário totalmente aberto quando os eleitores são questionados sobre em quem pretendem votar para prefeito em 2012. Quando não lhe é apresentada uma lista, o ilheense fica simplesmente perdido.

Nada menos que 77,2% não sabem em quem votar, não responderam ou estão indecisos.

Tempo de leitura: 2 minutos
Ônibus incendiado hoje pela manhã, em Santa Luzia.

A polícia civil já tem os nomes de alguns dos suspeitos de atear fogo em um ônibus escolar em Santa Luzia, por volta das 7h desta quarta-feira (23). De acordo com testemunhas, o veículo foi incendiado a um quilômetro do distrito de Betânia, quando levava os estudantes para escolas localizadas na área urbana de Santa Luzia.

Homens mandaram o motorista parar e tiveram a ajuda de algumas pessoas para destruir o ônibus. Alguns dos passageiros carregavam coquetel molotov, usado para incendiar o veículo.

Gervásio: ato teria conotação política.

Há pouco, o PIMENTA conseguiu entrar em contato com o secretário municipal de Educação, Gervásio Correia Filho. Para ele, o incêndio tem conotação política, pois o veículo era seminovo e encontrava-se em perfeito estado.

O secretário admite que um outro ônibus escolar usado pela prefeitura tem molhação, mas serve a estudantes de outras localidades. Gervásio disse que os estudantes da região de Betânia terão outro ônibus já amanhã pela manhã e poderão estudar nesta quinta, 24.

Ainda de acordo com o secretário, o veículo destruído não pertencia à prefeitura. “Era locado pelo município”, diz. O carro era seminovo e ainda não foi estimado o prejuízo com a ação nesta manhã de quarta-feira.

Leia mais

Tempo de leitura: < 1 minuto
Este político é de marca ou falsificado?

O presidente a Câmara de Vereadores de Ipiaú, Raimundo Menezes Moreira (PTdoB), é chegado a uma polêmica. Recentemente, ele disse em uma entrevista que é a favor da pirataria, que as autoridades de segurança consideram um negócio entrelaçado ao crime organizado. Graças a esse gosto pelo ilícito, o vereador ganhou o apelido “Raimundo Paraguai”, alcunha sempre repetida pela imprensa local.

Como está frequentemente na mira dos blogs e rádios de Ipiaú, o porta-voz da pirataria não perdoa a imprensa e diz que esta é venal e se encontra “a serviço dos poderosos”.

Nesta segunda-feira, 21, dois blogueiros – um deles o Afonso Mendes, do Notícias de Ipiaú – sabatinaram Raimundo Paraguai e pediram que ele apontasse os profissionais de imprensa corruptos. O vereador ficou sem ter o que dizer e passou a exigir, apoplético, que lhe respeitassem.

Segundo Mendes, o presidente da Câmara até imita um político original, mas não passa de falsificação.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Azevedo: desejo de mudar.

O prefeito Capitão Azevedo finalmente admitiu a vontade (e até necessidade nesses tempos bicudos) de mudar de partido. O mandatário itabunense foi eleito pelo DEM, mas afirmou que está trabalhando – nas intocas – em busca de um outro abrigo partidário. Alguns falam em PP, outros até no PSD.

E foi numa entrevista ao Políticos do Sul da Bahia que o prefeito disse que já está arrumando seus (os dele, claro!) panos de bunda.

– Estou trabalhando para mudar de partido. Mas isso será na paz. Não quero sair brigado com o DEM. Se sair, quero ter o DEM como aliado em 2012, na minha reeleição.

E por que esse vai-não-vai? Simples: o vice de Azevedo é o médico e ex-secretário de Saúde Antônio Vieira, filiado também ao Democratas. Azevedo não quer arriscar uma mudança de partido e acabar sem mandato e com o trono ocupado pelo vice.

Além do apoio que espera contar por parte do PP e do governo estadual, o prefeito raciocina que

Confira a entrevista

Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, atualmente alojado no PMDB, seguiu para um périplo no Velho Mundo e já avisou a amigos mais próximos que seu desejo no retorno é tratar de política. Gomes, de 72 anos e quatro mandatos como prefeito da cidade, cogita uma possível candidatura no ano que vem, o que pode bagunçar o cenário político local e trazer preocupações extras ao prefeito José Nilton Azevedo (DEM), que em tese divide o mesmo campo do antecessor.

Com relação à viagem, não se deve esquecer de que, da última vez que o prefeito itabunense foi à Europa, seu principal objetivo era acertar a venda da Emasa para os gringos. A história não deu certo (para ele), mas a ideia não saiu da cabeça de FG.

Resta saber se novamente a visita é também de negócios…

Tempo de leitura: < 1 minuto

Passado o mal-estar da procissão de São José, onde o bispo diocesano Dom Ceslau Stanula criticou o governo itabunense por cuidar mal da saúde da população e não colaborar com as ações relativas à segurança pública, o prefeito José Nilton Azevedo (DEM) procura dar um fim à polêmica e evitar um conflito com o representante da Igreja Católica Apostólica Romana neste município.

Por meio de nota produzida por sua assessoria, Azevedo diz que não ficou “zangado”com o bispo. Afirma ainda entender que “o líder católico é mais um aliado, ao demonstrar sua preocupação com a saúde de Itabuna”.

Azevedo também convidou Dom Ceslau a defender o retorno da gestão plena da saúde ao município. A mudança no setor depende de avaliação de um plano operativo pelo Conselho Municipal da Saúde e posterior votação da CIB (Comissão Intergestores Bipartite).

Será que o bispo abençoa?

Tempo de leitura: 2 minutos

Paixão Barbosa (blog Política, Gente & Poder):

Já se pode prever uma batalha jurídica pela frente neste caso das vagas de suplentes, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) está dividido em relação a quem tem o direito de reivindicar o mandato do deputado ou senador que se afasta por qualquer motivo, se à coligação ou ao partido. Quando tudo parecia indicar que o STF iria definir que os mandatos pertencem aos partidos e não a esta excrescência que é a coligação partidária, o ministro Ricardo Lewandowski mostrou que a coisa não é bem assim.

Ao julgar mandado de segurança de autoria de Wagner da Silva Guimarães, que concorreu a deputado federal pelo PMDB de Goiás, ele decidiu que vaga de suplência parlamentar pertence à coligação e não ao partido. Segundo Lewandowski, a coligação é formada para um fim específico (eleições), mas seus efeitos se projetam para o futuro. Ele apontou como exemplo que uma coligação pode entrar com ações na Justiça após o período eleitoral. O ministro também rebateu os argumentos de que a regra da fidelidade partidária tem que valer também no caso de suplência por vacância de parlamentar para ocupar outro cargo.

O problema é outros ministros do STF, como Carmen Lúcia, entendem que as vagas são do partido e já decidiram deste forma em outros mandados de segurança impetrados por suplentes. Atualmente, 14 mandados de segurança questionam vagas de suplência no Supremo, sendo que cinco decisões – uma do plenário e as outras individuais dos ministros – definiram que a vaga é do partido.

Na Bahia, vários suplentes assumiram mandatos com base no entendimento da Câmara federal de que a vaga é da coligação. Portanto, deverão acompanhar atentamente, e ansiosamente, a definição que, pelo visto, envolverá ainda muito debate.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Em seu twitter, o deputado federal ACM Neto (DEM) mostra que acusou o golpe com a fundação do PSD (Partido Social Democrático), legenda criada para abrigar insatisfeitos dos mais diversos partidos, que têm brecha na legislação eleitoral para ingressar em partido recém-criado sem por em risco os mandatos.

Ao criador da legenda, o prefeito paulistano Gilberto Kassab, Neto sinaliza com os rigores de uma oposição ferrenha e chama o PSD  de Partido Sem Dignidade, variando também para Partido Sem Decência.

Fica ao gosto do freguês.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Depois de ouvir (e não aceitar bem) as críticas do bispo Dom Ceslau Stanula à sua administração, o prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo (DEM), mostrou desconforto e tentou fazer uma interpretação ampla  da fala do religioso.

“Ele tem que raciocinar que isso (saúde e segurança) é um problema nacional. Eu desafio qualquer indivíduo nesse país a mostrar onde tem a saúde pelo SUS funcionando bem”, rebateu Azevedo.

Ouça a resposta: