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Raul Monteiro | Política Livre

Wagner diz que João revelou se sentir livre (Foto Manu Dias/Agecom).
Wagner diz que João revelou se sentir livre após rompimento (Foto Manu Dias/Agecom).

Num discurso de cerca de 30 minutos em que repetiu à exaustão palavras como humildade, lealdade e gratidão, e no qual, pela primeira vez, embora sem citar nomes, falou diretamente sobre o rompimento com o PMDB, consumado há 15 dias, o governador Jaques Wagner insinuou hoje à tarde que o prefeito João Henrique (PMDB) não se relacionava com ele por imposição do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).

“Quanto prazer me deu receber o prefeito João Henrique para me dizer: ‘governador, não há mais obstrução, vamos conversar normalmente?’ Se eu converso com os prefeitos do DEM, porque não podia eu conversar com o prefeito da minha capital, do PMDB? E esta desobstrução aconteceu porque as coisas mudaram, porque as pessoas despertaram”, disse Wagner, durante a solenidade de posse dos secretários João Leão (Infraestrutura) e James Correia (Indústria e Comércio), no Centro de Convenções.

O governador prosseguiu sob aplausos: “Me perdoem a sinceridade, (a desobstrução ocorreu) porque o bem, o jeito de fazer política do bem, venceu o jeito de fazer política da intimidação, de acuar, de intimidar quem quer que seja”. As declarações do governador funcionaram praticamente como a confirmação de que o prefeito teria relatado a ele, em audiência na segunda-feira, ter se desentendido com o líder do PMDB baiano, dando detalhes da briga que acabaram vazando para a imprensa.

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Os novos tempos (e aliados) do governador Jaques Wagner começam a causar estremecimentos ou disputas acirradas na base política pelo estado. Em Jequié, sudoeste baiano, é grande a disputa entre PP e PCdoB para ver quem fica com a indicação para a 13ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), órgão regional ligado à Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).

Enquanto o PCdoB quer o cargo para a ex-vice-prefeita Rita Rodrigues, o PP deseja ver Tânia Britto no comando do órgão estadual. Tânia vem a ser a ex-esposa do deputado federal Roberto Britto.

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São pesadas as articulações na tentativa de colocar um famoso empresário itabunense, dono de evidente ambição política, na presidência da Emasa. A estratégia envolve um deputado federal e um advogado, que pretendem beneficiar-se mutuamente com a alternância de comando.

Detalhe: a esposa do deputado é sócia-majoritária de uma empresa que move ação judicial para receber um pagamento da Emasa. E a mudança pretendida pode favorecer os inconfessáveis interesses.

A conferir.

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Piadinha que rola em Ilhéus diz que o prefeito Newton Lima não precisará mais viajar até o pequeno município de Itapé, para fazer a sua movimentação bancária.

Tudo porque, ainda ontem, o prefeito inaugurou um posto de atendimento do Banco do Brasil no anexo de secretarias do Palácio Paranaguá…

A piada, na verdade, é uma ‘apropriação’ de nota (maldosa) divulgada na imprensa local.

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Ex-funcionário do BB, Newton posa fazendo uma operação de saque.
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O Congresso Nacional, Senado à frente, tem produzido nos últimos meses não apenas uma sucessão de escândalos, como também uma troca de artilharia pesada e de um nível tão baixo a ponto de corar as dadivosas senhoras e senhoritas que praticam a chamada mais antiga (e nem por isso menos nobre) das profissões.

Como se fossem pouco as denúncias,  boa parte delas comprovadas, de desvios de recursos, intermediação de empréstimos consignados, farras com passagens aéreas, recebimento de verbas irregulares, nomeações de parentes e uma lista quase infindável de trambicagens, nossos nobres senadores e deputados estão se especializando em xingamentos em que não param de subir (ou baixar) o tom.

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