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O PT ilheense vive dias turbulentos após a queda de braço do empresário Nilton Cruz, que tentou disputar a Prefeitura em 2020, e o grupo do presidente Ednei Mendonça. Ambos eram amigos, mas o caldo entornou no segundo semestre do ano passado, quando o partido preferiu indicar Everaldo Anunciação como vice do empresário Cacá Colchões (PP) a compor chapa com o prefeito reeleito Mário Alexandre, Marão (PSD).

Hoje, Nilton disse que está avaliando se continuará no PT e disse que o grupo de Ednei ganhou fôlego interno com a eleição de Enilda Mendonça, irmã de Ednei. “Veremos no que isso vai dar. A sigla em ilhéus continua com importância pífia. Já que os vereadores eleitos têm comportamentos independentes e com zero afinidade com a ideologia partidária”, disse ele ao site Políticos do Sul da Bahia.

Nilton provocou ainda mais. Disse que o PT ilheense continua sendo “uma casinha” comandada por “décadas pelo mesmo grupo que apequenou o partido”. E completou: “Apequenou o partido, mesmo quando tínhamos Governos Federal (Lula e Dilma) e Estadual(Wagner e Rui), Todos com excelente avaliação popular”.

Para fechar, ainda sobrou para o PT de Itabuna:

– Sofrível a atuação do PT em Ilhéus. Nunca conseguiu eleger ninguém para cargos mais expressivos. Precisa de renovação e abertura, assim como Itabuna. Os caciques têm que se recolherem para suas ocas – declarou.

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O PT de Ilhéus ferve, nas últimas horas, com a possibilidade de indicar o candidato a vice na chapa do prefeito e candidato à reeleição, Mário Alexandre, “Marão”, do PSD. A composição é defendida pelo governador Rui Costa.

Nilton Cruz, filiado ao PT há 30 anos, dono de sucesso na área empresarial e bem relacionado com a cúpula nacional do seu partido e também com o prefeito, seria o nome natural petista para a vice. Foi o nome posto no diretório para disputar a prefeitura e teve a pré-candidatura oficializada em julho último.

Seria o nome. Porém…

Nos bastidores, o comentário é que o presidente municipal do PT, Ednei Mendonça, teria trabalhado por outros nomes para a vice de Marão, dentre eles a ex-vereadora Professora Carmelita e até o ex-presidente estadual do PT Everaldo Anunciação, este afastado da política ilheense há quase 30 anos.

A movimentação, ao gosto de Everaldo e Ednei, gerou descontentamento interno. Nilton Cruz ainda não se pronunciou publicamente, mas pessoas próximas dizem que ele reagirá à movimentação dos companheiros de partido. Falará publicamente nos próximos dias e antes da convenção do PT, programada para dia 16. 

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jabes ribeiro 3Emílio Gusmão, editor do Blog do Gusmão, entrevistou o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.  Perguntas caprichadas. As respostas do prefeito refletem um padrão Jabes de responder. Mas ele sai do “padrão”, do tom professoral, exatamente ao ser questionado por temas que lhe são caros nesses dias, dentre eles viagens excessivas, a residência fixa em Salvador, o vereador Cosme Araújo e o empoderamento do irmão John Ribeiro, tido como uma espécie de faz-tudo do irmão-prefeito.
Ainda falando das suas viagens, exatamente da ponte aérea Salvador-Ilhéus-Salvador, o prefeito explica as horas de voo e admite que sabe o que precisa fazer: “tenho de trabalhar mais”. Ele também faz “elogios” à deputada Ângela Sousa (PSD), a quem chamou de “amiga” na solenidade da Bahiagás, em abril, diante do governador Jaques Wagner e do vice, Otto Alencar. E diz que não se incomoda com “fofocas”, com as intrigas da deputada nem do PT, que formam, nas palavras dele, a “oposição que destruiu Ilhéus”.
Confira a íntegra da entrevista

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Petistas querem garantias para deixar o Paranaguá.

O PT ilheense espera um sinal do governador Jaques Wagner para que os vermelhinhos desembarquem em bloco do governo Newton Lima (PSB). Os petistas ilheenses estão na expectativa de um Wagner generoso neste início de segundo mandato e que tenha mais olhos para os seus companheiros da Terra de Gabriela. Trocando em miúdos, querem cargos para deixar o Palácio Paranaguá.

Há meses os petistas demonstram insatisfações com a falta de apetite de Newton para governar e fazer política e, ao mesmo tempo, acreditam que o espaço concedido à legenda é pequeno. Os vermelhinhos sonhavam, por exemplo, em assumir o comando da Secretaria de Ação Social (SAS) após a queda do ex-titular Augusto Macêdo.

Macêdo, como se sabe, caiu por ter sido acusado de vitaminar contas bancárias sua e de uma suposta amante com dinheiro público. Ele nega. Sussurros palacianos apontavam ainda desvio de dinheiro da SAS para uma campanha política em 2010. Macêdo também rebate.

Quanto ao PT desembarcar do governo municipal, tudo está na dependência de conversas do deputado federal Josias Gomes com Wagner. Os companheiros querem pular antes do barco pois não enxergam autonomia em setores que estão sob o comando do partido, a exemplo da Saúde.

No raciocínio de um vermelhinho, quanto mais cedo a legenda deixar de ser inquilina do palácio maiores são as chances de construir candidatura à sucessão de Newton Lima. Um ponto de resistência nesse projeto de desembarque é o vereador Alisson Mendonça. Ele quer continuar secretário da Indústria, Comércio e Planejamento.

Apesar das movimentações, o presidente do diretório ilheense, Mário Amorim, diz que todo o partido continua no governo, “até quando achar que está sendo útil” ao município e estiver sendo atendido pelo governo.