Editora promove literatura sul-baiana na Bienal do Livro da Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

Salvador recebe, desde a última sexta-feira (26) até a próxima quarta (1º), a Bienal do Livro da Bahia 2024. Referência do mercado editorial no sul do estado, a Via Litterarum Editora, dirigida pelo professor Agenor Gasparetto, expõe obras de 20 autores sul-baianos em estande no evento.

Uma das responsáveis pelo estande da editora, a escritora e psicóloga Leila Oliveira dimensiona o impacto da atuação da Via Litterarum na Bienal. “É uma oportunidade única para que autores da nossa região possam participar de um dos maiores eventos de literatura do Brasil. Uma chance de terem suas obras lidas e conhecidas por pessoas de todo o Brasil”.

A editora promove sessões de autógrafo com os autores grapiúnas. Serão 12 até o final do evento. No estande, a intervenção do teatro de sombras da dramaturga Naiara Gramacho é um show à parte.

Representante do setorial de Literatura do Conselho de Cultura de Itabuna e autora selecionada para a exposição da comitiva sul-baiana, Leila ressalta o sentimento de se integrar à Bienal. “É a festa da literatura baiana, é o sonho de toda pessoa que escreve estar aqui, é uma forma de reconhecimento sobre o trabalho produzido. Ganha a região, ganha a literatura”, conclui a autora de Além dos Cômodos, coletânea de crônicas lançada pela Via Litterarum em fevereiro.

Reunião discute ações contra a dengue no estado
Tempo de leitura: 2 minutos

Do início deste ano até o último dia 13, a Bahia notificou 134.953 casos prováveis de dengue e registrou aumento de 667% em relação ao mesmo período do ano anterior. A macrorregião de saúde do Sudoeste concentra 44% dos casos e 65% dos óbitos. No mesmo período de 2023, foram notificados 17.595 casos prováveis. Ao todo 269 municípios estão em epidemia.

A Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,7%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 37 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (8), Jacaraci (4), Feira de Santana (3), Juazeiro (3), Piripá (3), Caetité (2), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Coaraci (1), Encruzilhada (1), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Palmas de Monte Alto (1), Santo Estêvão (1) e Seabra (1).

CASO MAIS PREOCUPANTE

Nesta segunda-feira (15), durante a reunião semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), que reúne representantes de diversas esferas governamentais, além do Conselho Estadual de Saúde (CES) e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA), o município de Vitória da Conquista foi citado como o caso mais preocupante.

“Vitória da Conquista lidera o número de casos prováveis e mortes da doença na Bahia. Hoje, o município tem o triplo de casos de Salvador e quatro vezes mais do que Feira de Santana. São 21.099 casos e 8 mortes confirmadas por dengue, isso sem contar as 2.378 notificações de Chikungunya e 1.123 de Zika”, afirmou o subsecretário da saúde do Estado, Paulo Barbosa.

O subsecretário da saúde enfatiza a necessidade de uma resposta coordenada e integrada para combater a expansão da doença. “Com cada um fazendo a sua parte é possível conter o avanço da dengue e evitar novas mortes. E neste cenário, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 21 milhões, abrangendo a aquisição de novos veículos de fumacê, distribuição de kits para agentes de endemias, envio de medicamentos e equipamentos, além da oferta de treinamento para equipes assistenciais”, ressaltou.

Essas ações são complementadas pela mobilização das forças de segurança e emergência e pelo uso de agentes com bombas costais em apoio aos municípios para aplicar inseticida nas áreas mais afetadas.

Nos municípios mais afetados, como Vitória da Conquista e Feira de Santana, o Governo do Estado tem sugerido a imediata instalação de unidades de referência para acolhimento, notificação, coleta de amostras e referenciamento para unidade hospitalar, quando necessário. Contudo, as medidas propostas ainda não foram plenamente adotadas, segundo a gestão estadual.

VACINAÇÃO

Até o momento, a Bahia recebeu 170.469 doses de vacina contra a dengue, com 110.448 administradas. A campanha está focada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Cordélia Torres é uma das pré-candidaturas do UB em 2024 || Foto Divulgação
Tempo de leitura: < 1 minuto

O União Brasil já tem pré-candidaturas em nove das 20 maiores cidades da Bahia. São elas: Salvador (Bruno Reis), Feira de Santana (José Ronaldo), Vitória da Conquista (Sheila Lemos), Camaçari (Flávio Matos), Lauro de Freitas (Débora Régis), Alagoinhas (Paulo Cezar), Teixeira de Freitas (Marcelo Belitardo), Simões Filho (Del do Cristo Rei) e Eunápolis (Cordélia Torres).

Em algumas cidades, o União Brasil decidiu abrir mão de candidatura própria para apoiar aliados, como Juazeiro (Suzana Ramos), Santo Antônio de Jesus (Genival Deolino Souza) e Jequié (Zé Cocá). Em outros municípios, o vice-presidente eleito do União Brasil, ACM Neto, ainda tem negociado legendas aliadas para ter candidatura única na base política. Leia mais na coluna de Rodrigo Daniel Silva, no Correio.

O craque Juca Alfaiate (no centro entre os agachados) fazia jus à fama conquistada em campo e com a tesoura na mão || Arquivo Walmir Rosário
Tempo de leitura: 4 minutos

Juca era respeitado e admirado na sociedade, tanto assim que até o Exército brasileiro lhe fez uma deferência quando foi convocado para servir à Pátria, lutar contra os alemães na Itália, durante a segunda Guerra Mundial.

Walmir Rosário

Durante um jogo no Maracanã estreava na arquibancada do maior estádio do mundo um itabunense. Acostumado a assistir aos jogos no acanhado campo da Desportiva, a todo o ataque dos times cariocas, levantava, fazia muitos gestos, o que perturbava os torcedores localizados logo atrás. E eis que num determinado momento, ouve os torcedores gritando “Fica quieto, Juca Alfaiate”. Olha ele pra trás e pergunta: “Você também é de Itabuna?”, e o carioca responde: “Não sei onde é isso, mas é o nome que está estampado na sua bunda”.

Alfaiate de mão cheia, José Correia da Silva, ou melhor Juca, ainda é considerado o maior craque de Itabuna. E durante toda a minha vida nunca vi ou ouvi ninguém discordar, o que nos faz crer que seja verdade firmada. Magro, educado, bem falante em tom médio, foi quem vestiu os elegantes da cidade por muitos anos. E o seu marketing era estampado por uma fina etiqueta em todas calças, paletós e camisas por ele confeccionadas.

Mas nessa crônica não nos vale muito a refinada profissão de Juca Alfaiate, e sim o seu desempenho no futebol. Se na alfaiataria deixava os clientes elegantes, nas quatro linhas do campo da Desportiva ou estádios alheios, o elegante era ele. Nos anos 1940/50 era quem mandava nos jogos pelos clubes em que jogou, a exemplo do São José, São Cristóvão, Grêmio, Associação Atlhética e Flamengo, todos de Itabuna.

Em campo, frio e calculista, idealizava as jogadas com a mesma maestria em que cortava um terno de linho S-120. Recebia a bola, a matava no peito ou no pé, se desvencilhava do adversário com um jogo de corpo e partia para área em busca de mais um gol. Se a marcação era muito cerrada, distribuía a bola aos companheiros melhores colocados e se postava mais próximo da pequena área.

Baixo e magro, os adversários que ainda não o conheciam acreditavam que era mais um jogador irrelevante, escalado na falta do titular e que estaria ali apenas para fazer número. Ledo engano, assim que o viam dominar a bola passavam a respeitá-lo e somente com falta conseguiam pará-lo, isso quando ele não se antecipava às botinadas dos zagueiros, deixando-os ainda mais zangados e desmoralizados.

Uma falta nas proximidades da grande área era o terror dos goleiros adversários. Como não queria nada, se aproximava do local, pegava a bola com carinho e a colocava no lugar determinado pelo árbitro. Bastava olhar para a barreira formada à sua frente, recuava três ou quatro passos, e como não queria nada, avançava para a bola e dava um chute certeiro, bem colocado, como todos os craques devem proceder.

Não restava alternativa ao goleiro do que pegar a bola no fundo da rede, do lado distinto do qual havia caído. Sim, pois Juca Alfaiate era perfeccionista e ao bater faltas não abria mão do efeito aplicado com o lado do pé, com a finalidade da bola fazer uma curva e enganar o arqueiro. Era bola num canto e o goleiro no outro. E sua frieza deixava os goleiros possessos, pois batia com os dois pés, enganando a barreira e o goleiro.

Nasceu pra jogar bola, diziam torcedores do seu time e até os adversários. Sim, era um craque talhado, como as curvas dos paletós nos corpos dos clientes. Mas juntava sua habilidade natural com os treinamentos, especializando nos dribles desconcertantes, nos chutes com destino certeiro. Com o tempo se fez mestre em marcar gols espetaculares, como os de bicicletas, que faziam os torcedores da velha Desportiva vir abaixo com os aplausos. Mais bonitas do que as de Leônidas da Silva, diziam os mais exaltados.

Incentivado a se profissionalizar nos grandes times brasileiros, de Salvador, Rio de Janeiro ou São Paulo, Juca não se deixava influenciar pelos muitos conselhos a ele dados pelos especialistas do futebol. Queria jogar bola artística como sabia e não como os técnicos e seus ensinamentos queriam. E para referendar, até mesmo uma proposta mirabolante do Guarany, de Salvador, ele recusou de pronto. Pois o Guarany levou todo o time titular, até o seu reserva, que foi o artilheiro e campeão baiano, mas ele ficou.

Juca preferia dividir sua vida entre a família, a profissão de alfaiate de requinte e o futebol refinado. Por onde passou convivia com pessoas bem próximas dele, clientes, amigos bem chegados, craques que faziam vibrar os apaixonados torcedores. Se o futebol não lhe dava o dinheiro que precisava, a alfaiataria permitia que vivesse decentemente, dentro dos padrões da dignidade. Não tinha do que reclamar.

Juca era respeitado e admirado na sociedade, tanto assim que até o Exército brasileiro lhe fez uma deferência quando foi convocado para servir à Pátria, lutar contra os alemães na Itália, durante a segunda Guerra Mundial. Em Ilhéus, onde esperava a data para embarcar num navio para a Europa, os oficiais ficaram encantados com o seu futebol e postergaram a viagem. Ainda bem que Ilhéus conheceu, de perto, o futebol jogado por Juca Alfaiate.

Juca Alfaiate praticava o bom futebol, tratando a bola com respeito, driblando os adversários, não por pura vaidade, mas para chegar ao gol com mais facilidade, jogando a bola nos fundos da rede com plasticidade. Foi um craque temido e, ao mesmo tempo, querido pelos adversários. Parou quando deveria, não pela marcação dos zagueiros, mas por uma contusão. Infelizmente, o centroavante consagrado deixou as quatro linhas e calou as arquibancadas. Nunca mais os dribles e os gols espetaculares de Juca Alfaiate.

Walmir Rosário é radialista, jornalista, advogado e além de autor de livros como Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

A camisa criada por Afonso Dantas desperta o sentimento de pertencimento do itabunense
Tempo de leitura: 4 minutos

 

 

Nada mais brega do que a velha rivalidade entre papa-jacas e papa-caranguejos.

 

Walmir Rosário

Guardo muitas recordações dos tempos de menino, entre elas as boas brigas por apelidos, gentílicos, etnônimos, topônimos, principalmente os vistos como depreciativos. E não era pra menos, imagine um itabunense ser chamado taboquense, por ser Tabocas o nome do distrito que deu origem a Itabuna. Pior, ainda, e totalmente sem cabimento, o nascido em Itabuna ser chamado de papa-jaca pelos ilheenses. Por pouco não é declarada uma guerra, finalmente, pacificada agora por Afonso Dantas.

Eu mesmo já sofri muito com os preconceituosos gentílicos por ter nascido em Ibirataia (BA), nomeada de Tesouras quando ainda distrito de Ipiaú (também papa-jaca). Em 1960, finalmente, Ibirataia ganha sua “carta de alforria” e passa a ser cidade, município. Para fazer a população e os “de fora” se acostumarem com o novo nome, o prefeito teria tido uma conversa de pé de ouvido com o delegado, que proibiu Ibirataia ser chamada de Tesouras. E as ameaças não eram poucas, inclusive com a permanência de uns dias de xilindró.

Mas em Itabuna era inaceitável ser chamado de papa-jaca, notadamente pelos ilheenses, que não se conformavam em ter perdido o domínio sobre a nova Itabuna, mormente pelos contos de réis que embolsavam nos tempos de Tabocas. Pois bem, a rivalidade era acirrada, pois Itabuna se agigantava e exibia uma Associação Comercial (em Ilhéus ainda não existia), ganhava no futebol, no comércio, enfim, ameaçava – de verdade – a hegemonia de Ilhéus.

Como não sou historiador, não fui nem irei à cata de documentos para fazer as devidas comprovações do que digo, pois sabidamente está na boca do povo. E o gentílico papa-jaca nasceu por pura inveja dos ilheenses, pelo simples fato dos itabunenses ignorarem, também, os restaurantes e pensões de Ilhéus, quando iam à praia da Avenida. Na carroceria de caminhões, os itabunenses levavam seu farnel, reforçado com feijoada, farofa de jabá e uma boa jaca, saboreada como sobremesa, para a inveja dos ilheenses.

Depois disso, pelo que soube por gente da minha inteira confiança, e fui conferir que até o conterrâneo Jorge Amado (ele itabunense de fato e eu por direito), no livro Terras do Sem-fim, renegou a origem e descreveu ser o papa-jaca gente de Itabuna, pessoas rústicas, mulheres de comportamento duvidoso e homens violento, às vezes cornos. Fiquei puto da vida, mas não vou brigar com um conterrâneo, e que já se foi deste mundo.

Inconformados com a independência e altivez do itabunense, os ilheenses partiram para a galhofa, retrucada em seguida com o gentílico papa-caranguejo, por motivos óbvios. Aí é que rivalidade aumentou, chegando às raias do quebra-pau. Lembro-me que à época o sentimento de pertencimento com a cultura popular não era aceito e os gentílicos e etnônimos malvistos e resolvidos na porrada.

Mesmo em tempos recentes, um desprestigiado e despudorado juiz de direito (hoje ex) chegou a tentar denegrir o presidente da OAB itabunense, tendo o desplante de chamar o causídico de papa-jaca, como se ofensa fosse. Em resposta, no Forró do Advogado, em pleno Alto Beco do Fuxico, foi esculachado em uma música criada pelos advogados itabunenses, que foi hit por meses a fio, colocando o tal do então magistrado em seu devido lugar, o lixo.

Com o passar do tempo, os malvistos passaram a ser benquistos e incorporados como bens imateriais. E cito aqui um fato comprobatório: Na década de 1970, o paratiense, cujo gentílico era papa-goiaba, recusava terminantemente ser chamado de Caiçara, rebatendo o adjetivo, por considerar pejorativo e somente se aplicar aos moradores do litoral paulista, e não aos “beiradeiros fluminenses”. Hoje acredita ser um deles e aceita os dois gentílicos com todos os mimos.

Mas voltando à nossa paróquia, já aceitamos e adotamos os gentílicos e etnônimos, mesmo que os topônimos não tenham nenhuma ligação. Nada mais chique do que desfilar por aí – em Itabuna, Ilhéus, Salvador, Nova Iorque ou Paris – com uma vistosa camisa criada pelo publicitário e cronista Afonso Dantas, com a bela figura de uma jaca ricamente estampada, arrematada logo abaixo com a pomposa legenda: Papa-jaca. Tudo isso teve início quando Afonso passou a criar camisas com gírias e expressões tiradas das raízes mais profundas do vocabulário “baianês”. Lá ele! Tô fora!

É de meter inveja aos ilheenses, que ficam putos da vida, por sentir o efeito contrário da galhofa: em vez da raiva anterior, o itabunense demonstra sabedoria e pertencimento. Trocando em miúdos, fez do limão uma limonada. E o projeto de Afonso Dantas não se resume a Itabuna, pois muitas cidades da região cacaueira – a nação grapiúna – esnobam as demais, e apresentam a jaca como figura e adereço cultural maior.

A criação das camisas ganhou o mundo, como já disse, e elevou a autoestima do itabunense, papa-jaca sim senhor, e com muito orgulho. Tanto assim que perdoou o conterrâneo Jorge Amado, acreditando ter sido influenciado pelos coronéis ilheenses da época, putos da vida com o desenvolvimento de Itabuna. Hoje, papa-jacas e papa-caranguejos dividem e convivem o mesmo espaço praiano com a mais perfeita harmonia.

Daqui de Canavieiras, onde me refugiei há mais de uma dezena de anos, tomei ciência que o gentílico papa-caranguejo é palavra corrente para distingui-los. E como se não bastasse, eles ainda ressaltam que é a iguaria mais gostosa, além das mais belas pernas da Bahia. Sem qualquer descortesia, Trajano Barbosa utilizou o caule da jaqueira como mastro na festa do “Pau de Bastião” por mais de 60 anos, na famosa festa da Capelinha.

Nada mais brega do que a velha rivalidade entre papa-jacas e papa-caranguejos.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado, além de autor de livros como Os grandes craques que vi jogar: Nos estádios e campos de Itabuna e Canavieiras, disponível na Amazon.

DPE-BA abre inscrições para vagas de estágio
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE) abriu 40 vagas de estágio para estudantes de Direito. As oportunidades são para Salvador, Ilhéus, Itabuna, Camacan, Candeias, Lauro de Freitas e Simões Filho. Os selecionados receberão uma bolsa no valor de R$ 953, além de auxílio-transporte. A carga horária é de cinco horas diárias, de segunda a sexta-feira.

As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de abril, no site da Fundação Cefet-BA, e a taxa de inscrição, no valor de R$ 45, deve ser paga até o dia 9 de abril. As vagas são destinadas a estudantes que estejam cursando entre o quinto e o nono semestre.

As vagas são para os turnos matutino e vespertino. O interessado deverá indicar o turno desejado no momento da inscrição.

Os candidatos serão submetidos a uma prova, que será aplicada no dia 19 de maio em Salvador, Feira de Santana, Ilhéus e Vitória da Conquista. O exame será composto por duas partes: Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, com 40 questões objetivas de múltipla escolha, totalizando 80 pontos, e uma questão discursiva, valendo 20 pontos.

Veja mais informações no edital.

Neto, Azevedo e Guinho durante reunião em Salvador || Foto Redes Sociais
Tempo de leitura: < 1 minuto

O ex-prefeito José Nilton Azevedo, pré-candidato a prefeito de Itabuna, deixou o PDT e se filiou ao União Brasil. O vice-presidente nacional do UB, ACM Neto, abonou a ficha de filiação do novo membro, nesta terça-feira (2), durante reunião em Salvador, com a presença do presidente da legenda em Itabuna, o vice-prefeito Enderson Guinho.

“O Capitão Azevedo agora é União Brasil, sua ficha de filiação foi abonada pelo vice-presidente nacional @acmnetooficial, o capitão Azevedo é pré-candidato a prefeito em Itabuna. Enquanto presidente municipal, recebo o Capitão Azevedo, e vamos juntos construir um partido forte, empenhados em ajudar a nossa cidade!”, escreveu Guinho em uma rede social.

O União Brasil passa a ter três pré-candidatos à Prefeitura de Itabuna. Além de Guinho e Azevedo, o partido já havia filiado a delegada Lisdeilli Nobre. No PDT, Azevedo também já tinha a companhia de outro pré-candidato a prefeito, o médico Isaac Nery.

Participantes de três bolões na Bahia faturam prêmio da Lotofácil da Independência
Tempo de leitura: < 1 minuto

Moradores do sul da Bahia estão entre os premiados na Dupla Sena de Páscoa, sorteada na noite de sábado, no Espaço de Loterias Caixa, em São Paulo. Dois apostadores de Ilhéus ficaram a um número do prêmio milionário, acertando cinco das dezenas da loteria. Um deles parecia muito confiante de que recuperaria o investimento. Gastou nada menos que R$ 12.512,50 para escolher 15 números, a quantidade máxima permitida para a modalidade.

A ousadia não deixou o apostador do município do sul da Bahia no prejuízo. Ele recuperou pelo menos parte do valor pago no jogo, pois faturou R$ 54.236,00. Os novos milionários com a Dupla Sena de Páscoa gastaram bem menos. Apostaram R$ 210,00 em cada jogo, sendo que um deles foi um bolão com 15 cotas, do município mineiro de João Pinheiro. Eles dividirão o prêmio de R$ 18.775.188,45. A outra aposta que acertou o prêmio máximo foi feita em Niterói, no Rio de Janeiro.

Além do apostador que gostou os mais de R$ 12 mil, outro morador de Ilhéus acertou cinco das seis dezenas da Dupla Sena de Páscoa. Como fez uma aposta simples, com escolha de apenas seis das 15 dezenas disponíveis na cartela, receberá o prêmio de R$ 5.423,60. Moradores de Itabuna também estão entre os contemplados no sorteio de ontem. São sete participantes de um bolão. Eles dividirão o prêmio de R$ 10.847,20.

Outros acertadores das cinco dezenas na Dupla Sena de Páscoa na Bahia são moradores de Candeias, Cícero Dantas, Correntina, Feira de Santana, Itapetinga, Itiúba, Lauro de Freitas, Mucuri, Porto Seguro, Salvador e Sátiro Dias. No primeiro sorteio saíram os seguintes números: 01, 03, 10, 27, 46 e 47. As dezenas do segundo sorteio foram: 08, 21, 32, 39, 42 e 50.

Mega-Sena acumula mais uma vez. Prêmio sobe para R$ 120 milhões
Tempo de leitura: < 1 minuto

Mais uma vez sem acertador das seis dezenas, o prêmio principal da Mega-Sena subiu de R$ 83 para R$ 120 milhões. Os números sorteados na noite deste sábado (23, no Espaço de Loterias da Caixa, em São Paulo, foram 03, 07, 10, 25, 31 e 52. Hoje, 216 apostadores acertaram cinco dezenas, sendo que 13 deles são moradores da Bahia.

Os baianos contemplados com a quina na noite deste sábado são de Alagoinhas, Barreiras, Camaçari, Guanambi, Salvador, Seabra e Vitória da Conquista. Sete são moradores da capital. Eles gastaram R$ 5,00 numa aposta simples e cada um receberá R$ 24.404,31. Em todo o país, houve 11.623 apostadores que acertaram a quadra. Cada um embolsará R$ 647,89.

Dentre os acertadores da quadra da Mega-Sena estão moradores de Canavieiras, Dário Meira, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itororó, Santa Luzia e Ubaitaba. O próximo sorteio da loteria da Caixa será na terça-feira (26).

Perfurações para construção são iniciadas em Vera Cruz || Foto Divulgação
Tempo de leitura: 2 minutos

A Concessionária do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica iniciou, nesta sexta-feira (22), no município de Vera Cruz, a perfuração na beira do mar com o uso de plataforma. Esse é o andamento da etapa de operações em terra, já que, na região de borda do mar, a lâmina d’água é pequena, segundo os técnicos que acompanham o projeto.

As perfuratrizes vão retirar fragmentos do solo no local onde serão instalados pilares da ponte. Os materiais serão analisados por laboratórios especializados, responsáveis por oferecer relatórios com informações sobre o solo da área.  “O início das sondagens com uso da plataforma é um procedimento fundamental da etapa de operações em terra. Mais um avanço desse grande projeto para nosso estado”, afirma o governador Jerônimo Rodrigues.

Claudio Villas Boas, CEO da Concessionária Ponte Salvador-Itaparica, explica que esse é um dos serviços fundamentais na execução do cronograma que vai materializar um dos mais monumentais e importantes projetos já implementados na Bahia. “Nesta fase de sondagem, poderemos compreender melhor as características do terreno à beira mar, além de dimensionar com precisão a fundação da estrutura da ponte”.

Essa atividade acompanha as sondagens em terra que foram realizadas nos meses de janeiro e fevereiro, nos municípios de Vera Cruz e Salvador, respectivamente. Os passos seguintes preveem a sondagem em alto mar – águas rasas e profundas – com balsas de grandes dimensões e uso de equipamentos da China.

SETE MIL EMPREGOS

O Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica será um novo vetor de distribuição de renda e vai impulsionar a economia de toda a Bahia, com geração de sete mil empregos. Serão contemplados 10 milhões de baianos em cerca de 250 municípios.  O novo sistema irá impulsionar de maneira sustentável o turismo na Bahia já que a distância entre Salvador e importantes zonas turísticas do estado, como o Sul e Baixo Sul, será reduzida em mais de 100 km.

Além da ponte com 12.4 km sobre o mar, a maior da América Latina, serão construídos novos acessos viários em Salvador e Vera Cruz. Na capital, serão 4 km de uma nova estrutura entre a região da Calçada e Água de Meninos composta por um conjunto de viadutos e dois novos túneis que ficarão paralelos aos da Via Expressa.

Em Vera Cruz, o fluxo de veículos oriundos da ponte será direcionado para uma nova via expressa com 22 km que será construída na região de Mar Grande e segue até as proximidades de Cacha Pregos. Por fim, será duplicado um trecho de 8 km da BA-001 desde Cacha Pregos até o início da Ponte do Funil, onde finaliza a área de atuação da Concessionária.

Esse novo investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões é fruto de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo da Bahia e um consórcio chinês, formado por dois grandes grupos que estão entre os maiores do mundo, no segmento de construção e infraestrutura. São eles: China Railway 20th Bureau Group Corporation (CR20) e China Communications Construction Company (CCCC). O contrato assinado em novembro de 2020 estabelece uma concessão de 35 anos para construção, operação e manutenção do equipamento.

Itabuna (de uniforme branco) enfrenta o Ipatinga neste sábado || Foto Sílvio Roberto/PIMENTA
Tempo de leitura: < 1 minuto

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela do Campeonato Brasileiro da Série D, que terá a primeira rodada nos dias 28 e 29 de abril. No Grupo 6-A, o Itabuna Esporte Clube estreará na competição nacional, com mando de campo, contra o Real Noroeste Capixaba (ES). O Dragão do Sul mandará seus jogos em Salvador, após fechar uma parceria com o Vitória.

Além do Itabuna e Real Noroeste, no grupo 6-A estão Serra (ES), os mineiros Democrata e Ipatinga e cariocas Audax Rio, Portuguesa e Nova Iguaçu. Na segunda rodada, o Dragão do Sul enfrentará o Ipatinga fora de casa, no dia 4 ou 5 de maio, conforme tabela da CBF.

O Itabuna volta a jogar com o mando de campo na terceira rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, contra o Audax Rio, no dia 11 ou 12 de maio. A quarta rodada será nos dias 18 e 19. A primeira fase da Série D do Brasileiro termina nos dias 20 e 21 de julho. O Dragão do Sul disputará a Série D pela primeira vez em sua história.

A segunda fase da competição está prevista para o período de 27 de junho a 4 de agosto e as oitavas de final entre 10 e 18 de agosto. As partidas das quartas de final foram programadas para 24 de agosto a 1º de setembro. As semifinais entre 7 e 15 de setembro. Já as finais, estão previstas para 22 a 29 de setembro.

O Itabuna não será o único representante baiano no Campeonato Brasileiro da Série D. Jacuipense e Juazeirense vão disputar a competição no Grupo A-4, ao lado de ASA (AL), CSE (AL), Retrô (PE), Petrolina (PE), Itabaiana (SE) e Sergipe (SE).

O Bahia espera o vencedor de Vitória e Barcelona de Ilhéus || Foto Letícia Martins/EC Bahia
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Barcelona ainda sonha com uma vaga na final do Campeonato Baiano de 2024.  Mas precisará jogar muita bola e contar com um milagre para superar o Vitória, na partida de volta da semifinal do estadual, neste domingo (17), no Estádio do Barradão, em Salvador. 

O time de Ilhéus perdeu a partida de ida, no estádio Mário Pessoa, por 2 a 0, e precisa devolver o placar para levar a disputa da vaga para as penalidades. Ou aplicar 3 a 0 no Rubro-Negro para assegurar a vaga direta. A partida contra o Vitória está marcada para as 16h. O jogo terá transmissão da TVE-BA.

Além da desvantagem no placar, o Barcelona de Ilhéus terá o desfalque do volante Tauã, que foi expulso na partida de ida. O vencedor de Vitória e Barcelona fará a grande final contra o Bahia, que neste sábado atropelou o Jequié, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

O Bahia venceu o Jipão por 4 a 1. O Tricolor já tinha derrotado o adversário por 1 a 0, na partida de ida, no estádio Waldomiro Borges, em Jequié.

O grande nome da partida de hoje foi o colombiano Oscar Estupiñan. Ele marcou três gols e acabou eleito o craque da partida. Rafael Ratão fez o quarto do Bahia. Medina descontou para o Jipão. Assista aos melhores momentos da partida entre Bahia e Jequié, com transmissão da TVE-BA.

Equipamentos para obras da Ponte Salvador/Itaparica são descarregados em Simões Filho || Foto Divulgação
Tempo de leitura: 3 minutos

A Bahia recebeu da China mais um carregamento de equipamentos e materiais que serão utilizados na sondagem da Ponte Salvador-Itaparica. O comboio transportando seis contêineres com os equipamentos chegou ao estado na tarde desse sábado (9), em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Os contêineres foram embarcados em um navio que saiu da China com destino ao Rio de Janeiro, numa viagem que durou 30 dias. De lá, seguiram em carretas por mais quatro dias até Simões Filho onde estão armazenados num galpão.

Dentro dos contêineres estão diversos tipos de equipamentos que serão usados na sondagem em águas rasas e profundas na Baía de Todos-os-Santos. Foram trazidas, por exemplo, três perfuratrizes especiais que possuem um sistema de compensação de ondas, tecnologia chinesa fundamental para executar o serviço no mar durante o inverno, período em que podem ocorrer condições climatológicas adversas. Esse sistema permite também a estabilização das balsas onde estarão as plataformas, garantindo assim uma melhor qualidade dos resultados.

Dentre outros equipamentos vieram também: uma cabine de operação, torre de operação, guincho, gerador e um laboratório para análise geotécnica do material a ser coletado no mar. Até este domingo (10), chegarão mais quatro contêineres, totalizando 10, segundo informou o governado Jerônimo Rodrigues.

A SONDAGEM É A PRIMEIRA ETAPA

A sondagem é necessária para compreender as características do terreno e dimensionar a fundação da estrutura da ponte. Com uso de perfuratrizes, são obtidos fragmentos do solo no local onde serão instalados os pilares. Posteriormente, essas amostras são enviadas para laboratório onde são feitas as análises detalhadas do material coletado.

Já foram iniciadas as sondagens em terra no município de Vera Cruz, dia 31 de janeiro, e em Salvador, dia 21 de fevereiro. Nos próximos dias, o serviço será feito na área de borda do mar de Vera Cruz, em uma plataforma que já está montada. Em seguida, começa a sondagem em águas rasas e profundas com uso de balsas de grande porte e os equipamentos chineses que chegaram neste sábado (9).

Leia Mais

Moradores de Itabuna e Ubaitaba faturam prêmios na Mega-Sena e Quina
Tempo de leitura: < 1 minuto

Por apenas uma dezena, três baianos não acordaram milionários neste domingo (4). Eles “bateram na trave” no concurso 2684 da Mega-Sena, sorteado na noite de sábado (3), no Espaço de Loterias da Caixa, em São Paulo. Um dos apostadores que acertaram cinco dos seis números é morador de Jequié, no sudoeste do estado.

O apostador de Jequié desembolsou R$ 420,00 para fazer uma aposta com 9 dezenas. A ousadia do jogador foi recompensada com prêmio de R$ 228.102,44. O valor maior é pago para quem escolhe mais dezenas e gasta mais para registrar a aposta. Na Bahia, além dele, apostas feitas em Teixeira de Freitas, no extremo-sul do estado, e Salvador acertaram a quina na Mega-Sena de sábado. Cada um receberá R$ 57.025,61.

Os números sorteados ontem foram: 17, 26, 45,46, 48 e 53. O ganhador do prêmio principal é de Brasília e fez uma aposta simples, com seis dezenas, e pagou R$ 5,00. Ele embolsará R$ 94.839.718,02. Caso escolha fazer um investimento conservador, depositando o valor na poupança, terá rendimentos de cerca de R$ 540 mil mensais.

Em todo o país, 109 pessoas acertaram cinco dos seis números. Eles receberão valores entre R$ 57.025,61 e R$ 228.102,44. Na quadra, foram 8.288 acertadores. Cada um embolsará R$ 1.071,39. Entre os contemplados estão moradores de Buerarema, Camacan, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itacaré, Itajuípe e Una. O próximo concurso da Mega-Sena será nesta terça-feira (6). O prêmio estimado é de R$ 32 milhões.

BNB abre inscrições para concurso || Foto BNB
Tempo de leitura: < 1 minuto

Começa nesta sexta-feira (2), às 10h, e segue até as 16h de 9 de março o período de inscrições para o concurso do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), regido pelo Edital Nº 1/2024. O certame oferece 410 vagas para o cargo de analista bancário, que exige ensino médio completo. Também formará cadastro reserva. Do total de vagas, 82 (20%) são para pessoas negras e 21 (5%) para candidatos(as) com deficiência.

A Bahia tem 56 municípios para lotação, a exemplo de Itabuna, Ilhéus, Ipiaú, Porto Seguro, Itamaraju, Eunápolis, Jequié, Itapetinga, Salvador, Valença, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e Teixeira de Freitas (veja lista completa no Anexo II do Edital).

A jornada será de 6h, de segunda a sexta, totalizando 30h por semana, com remuneração inicial de R$ 3.788,16. O trabalhador receberá, ainda, auxílio-refeição, auxílio cesta alimentação, 13ª cesta alimentação, auxílio-creche, seguro de vida em grupo e todos os direitos estabelecidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A inscrição custa R$ 65 e deve ser feita no site da Fundação Cesgranrio, no período informado acima. RG e CPF são imprescindíveis para o procedimento. É possível solicitar isenção, no mesmo site, até o próximo dia 12, desde que o(a) interessado(a) seja de família de baixa renda.

PROVAS

As provas estão previstas para o dia 28 de abril e serão aplicadas em 33 cidades de 11 estados. Na Bahia, os municípios com locais de prova são Itabuna, Barreiras, Feira de Santana, Irecê, Juazeiro, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. Para mais informações, acesse o Edital.