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Acusada de praticar assédio moral contra funcionários na Bahia, a rede de supermercados Bompreço foi acionada na Justiça pelo Ministério Público do Trabalho a pagar indenização de R$ 10 milhões. A ação civil pública denuncia assédio moral praticado em filiais do Bompreço em Salvador e no interior baiano.

A ação está fundamentada em relatos de funcionários e ex-funcionários da rede. Eles denunciaram situações como perseguição, humilhações públicas, abusos de poder e xingamentos.

Trabalhadores, segundo o procurador, eram obrigados a trabalhar em dias de folga para não perder emprego e eram chamados de incompetente. Agressões físicas também foram relatadas ao MPT baiano.

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A Rede Bandeirantes divulgará nesta quarta, 29, nova pesquisa da sucessão municipal em Salvador. O levantamento foi encomendado ao Instituto Vox Populi e pretende ouvir mil eleitores da capital baiana, conforme registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA).

A pesquisa será a primeira a medir, efetivamente, a influência do horário eleitoral na disputa. O trabalho de campo começou no sábado, 25 – quinto dia de propaganda no rádio e na televisão-, e foi concluído ontem, 27. Trará, além dos números da disputa municipal, a avaliação dos soteropolitanos em relação aos governos de João Henrique, Jaques Wagner e Dilma Rousseff.

O levantamento Vox Populi/Band se diferencia do feito pelo Ibope/TV Bahia, semana passada, por também distinguir, nas avaliações de governo, se o regular (quando houver) é positivo ou negativo. E apresentou ACM Neto (DEM) na liderança, com 40% das intenções de voto, seguido à distância por Pelegrino (PT), 16%.

Os números serão conhecidos no Jornal da Band, às 19h20min.

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O candidato ACM Neto (DEM) se mantém na liderança da corrida pela prefeitura de Salvador, na segunda pesquisa de intenções de voto na capital baiana, divulgada nesta sexta-feira pelo Ibope. No levantamento encomendado pela TV Bahia, afiliada à Rede Globo, ACM Neto manteve os mesmos 40% da pesquisa anterior, seguido por Nelson Pelegrino (PT) com 16% – três pontos percentuais a mais que na primeira rodada.

Mário Kertész (PMDB) é o terceiro, com 8%, e Márcio Marinho (PRB) tem 5% das intenções. Da Luz (PRTB) teve 1% e Hamilton Assis (PSOL) não pontuou neste levantamento. Votos nulos e brancos somam 19% , e os indecisos, 10%. A pesquisa entrevistou 602 pessoas entre os dias 19 e 24 de agosto, e foi registrada no TRE sob o número 00078/2012. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. Leia aqui

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Ricardo Ribeiro | [email protected]

Em “Gabriela”, tudo é negativo; as mulheres vivem como em um campo de concentração e só podem falar de liberdade aos cochichos. 

Sem querer estragar a festa de ninguém, já que o momento é de comemoração e, vale adiantar: Jorge Amado merece cada confete que lhe cai sobre a memória e sua obra única. A intenção aqui não é tirar o mérito, mas abordar o formidável escritor sob outro ângulo, o de sua relação com Ilhéus e as terras do cacau como um todo.

Indo direto ao assunto, há uma nítida diferença entre a abordagem que a obra amadiana faz de Salvador e da região cacaueira, sendo que esta é claramente apresentada como o lugar dominado pelo patriarcalismo, o atraso, a violência das tocaias e um solo que, como é descrito em Terras do Sem Fim, foi “adubado com sangue”.

A história de Gabriela, Cravo e Canela, ora em reprise em forma de novela na Rede Globo, mostra os fazendeiros de cacau como coronéis truculentos, que tratavam as mulheres como bicho, as usavam e, se bobeassem, matavam-nas. Prazer mesmo, só com as teúdas e manteúdas ou as “quengas” do Bataclan. A hipocrisia ditava o ritmo em Ilhéus, uma cidade onde – da forma que é descrita em Gabriela, poucos gostariam de viver. Pelo contrário, o que a narrativa desperta é uma incontida pena de quem tinha a desventura de morar naquele lugar de tanta gente desprezível.

Ainda que justifiquem tratar-se de uma Ilhéus de outro tempo, o cotidiano descrito é perverso e de tintas carregadas em tudo que é deplorável. Por outro lado, Jorge não descreve as belezas de Ilhéus. Em sua obra não aparecem os belos mirantes da cidade, suas praias de areia branca e fina, seus coqueirais, o mar, os rios, as matas. Estas, quando entram na trama, é como esconderijo de jagunços, cenário de batalhas intermináveis e sangrentas pela posse de uma terra onde vicejava, ao mesmo tempo e paradoxalmente, a riqueza do cacau e a miséria de uma região que se teimava em ser primária: na monocultura e nos costumes.

Salvador já aparece bem diferente nos livros de Jorge. Apesar de também descrever a pobreza que já havia na capital, o escritor demonstra que esta era a cidade de seu coração. Da multiplicidade cultural, do ecumenismo religioso, dos pescadores e saveiros, de um mar hipnótico. Não é à toa que seus livros atraíram para Salvador figuras como o francês Pierre Verger e o argentino Caribé, curiosos por tanta beleza que transpirava das páginas de Jorge. Vieram e ficaram.

Ser a cidade quase natal (para lá o escritor, nascido em Itabuna, foi aos quatro anos de idade) é sem dúvida alguma um privilégio para Ilhéus. Foi nela que o autor idealizou suas primeiras obras, está nela a inspiração para tantas histórias e tantos personagens. Mas ser conhecida como “A terra da Gabriela”, com tudo a que a história da morena cor de cravo e canela remete, talvez não seja o melhor marketing para Ilhéus.

A impressão que se tem é de que o sul da Bahia ficou para o escritor como o lugar do passado, do qual ele comemorava a libertação. Em “Gabriela”, tudo é negativo; as mulheres vivem como em um campo de concentração e só podem falar de liberdade aos cochichos. O contraponto positivo está nos personagens que negam Ilhéus e tudo que ela representa na obra. Malvina, com sua coragem e nobreza que destoam de tudo que a cerca; Mundinho Falcão com sua visão liberal e cosmopolita; e Gabriela, que confronta aquele mundo arcaico com um sorriso infantil e a convicção da liberdade, a antítese perfeita da podridão que a cerca.

Loas a Jorge, mas Ilhéus definitivamente tem muito mais a oferecer do que carregar esse ranço de ser a eterna “Terra da Gabriela”.

Ricardo Ribeiro é advogado e editor do Cenabahiana.com.br

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Mário, o comunicador, e, atrás ou ao lado, o Mário do Cacetinho… Baiano.

Mário Kertész, candidato a prefeito de Salvador, lançou placas móveis em vários cantos da capital baiana com o mote Chame Mário. Mas o candidato a prefeito tem um xará que concorre a uma das vagas na Câmara.

O espertinho deu jeito de colar no cangote do prefeiturável com plaquinhas sugestivas: Mário chegou.

Mário Pithon (PDT) é engenheiro eletricista, ex-funcionário da Coelba e empresário do setor de panificação. Ele ocupou bom espaço na mídia neste ano ao se posicionar contra o projeto do deputado Negromonte Jr. que obriga as padarias a adicionar 10% de fécula de mandioca ao pão. O projeto ficou conhecido como “Cacetinho Baiano” (relembre aqui).

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Será enterrado às 16h30min desta sexta-feira, 27, no Cemitério Campo Santo, em Salvador, o corpo do cacauicultor Onaldo Xavier de Oliveira. Conhecedor dos problemas da lavoura cacaueira, Onaldo atuou como um dos representantes dos produtores de cacau nas assembleias da Organização Internacional do Cacau (OICC), em Londres, nas décadas de 60 a 80. Ele foi também um dos incentivadores da diversificação no Sul do Estado, com a criação de camarões em cativeiro.

A partir do “Diagnóstico Socioeconômico da Região Cacaueira”, feito pela Ceplac, no final da década de 70, a instituição chegou a instalar estação de carcinocultura na baía de Camamu. A unidade contava com área de 38 hectares, tanques, instalações, laboratórios, viveiros e berçários. A meta final foi estimada no aproveitamento de 30 mil hectares em viveiros, produzindo 30 mil toneladas/ano de camarões e oferecendo sete mil empregos diretos.

A Estação de Carcinicultura Onaldo Xavier de Oliveira acabou desativada devido ao sucateamento da Ceplac, em 1990, com o desmonte no governo Collor. Os milhões em recursos públicos investidos no projeto foram perdidos. Há informações de que as instalações serão repassadas pela Ceplac ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), antiga Emarc, para um programa de piscicultura.

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A falta de controle nos municípios pode levar a Bahia enfrentar uma epidemia de dengue no próximo verão. Os índices de infestação em 10 localidades são considerados altíssimos.

O número de casos notificados neste ano também assusta. Para tentar evitar o pior, o estado promoveu oficina de atualização sobre a dengue com os coordenadores dos municípios. As localidades que mais preocupam são Itabuna, Ilhéus, Feira de Santana, Salvador e Jacobina.

Em Itabuna, o índice de infestação predial está acima de 13%. Ou seja, de cada conjunto de 100 imóveis visitados, 13 estão com criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O município é o segundo em quantidade de casos, com 5.700 notificações.

Ilhéus, também no sul da Bahia, registrou 2.364 ocorrências. Jacobina notificou 1.720 casos. A campeã no estado é Salvador, com 6.442 casos de dengue neste ano. No estado, são 58 mil ocorrências. Com informações d´A Região

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Após dois anos em construção, será aberto ao público na próxima sexta-feira, 13, o Shopping Bela Vista, que vai funcionar no bairro do Cabula. O empreendimento vai contar com 196 lojas, mas, no momento da inauguração, terá cerca de 120 lojas em funcionamento.

As instalações serão distribuidas em 4 pavimentos de loja, com mais de 3.000 vagas de estacionamento e 9 salas de cinema. O local vai abrigar também uma pista de kart, pista de boliche, além de um cinema 4DX, 100% digital, da rede Cinépolis, e lojas das grifes Le Lis Blanc, John John e Daslu.

Na noite desta quinta-feira, 12, um evento de inauguração, restrito para convidados, será realizado no local. O evento, que acontece a partir das 19h30, vai contar com a apresentação de Caetano Veloso e do Grupo de Metais do Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia). Informações d´A Tarde.

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O pai diz que vai acionar o filho no TRE (composição Andrei Amós/BN)

Do Bahia Notícias
O clima esquentou de vez no reino dos Varela após o patriarca da família, Raimundo Varela, ter avisado que somente a sua atual mulher, SheilaVarela (PMDB), poderá usar o sobrenome na disputa eleitoral por uma vaga na Câmara Municipal, em outubro deste ano. O radialista prometeu, diante das câmeras de televisão, acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) caso seu filho, Gel Varela (PCdoB), também postulante a vereador, usasse o sobrenome durante a campanha.
“Sou Varela desde menino e meu pai sabe disso, talvez ele esteja querendo me provocar. Isso é uma provocação porque não tem razão legal, nem moral. […] Se eu me tremer, pensar como menino… talvez ele esteja pensando que eu sou menino, mas eu tenho 44 anos”, refutou, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta sexta-feira (16).
O comunista avisa ainda que não pretende deixar para a madrasta toda a visibilidade proporcionada pelo sobrenome. “Isso não nega o meu direito, o meu princípio de identidade. Meu pai não é um déspota, ele não define a minha vida. Ele é uma pessoa que tem a opinião dele e quer exercer o poder em favor das ideias dele”, acredita.

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Segundo o jornal Agora, o ex-diretor administrativo do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, Antônio Carlos Carrero, que deixou a instituição por exigência do deputado estadual Gilberto Santana, não foi parar na “rua da amargura”. Longe disso.
Afastado do Hblem, Carrero estaria – diz o jornal – defendendo “interesses de gente graúda da política itabunense, com problemas na Justiça, junto a grandes escritórios de advocacia de Salvador”.
Tem mil e uma utilidades esse Carrero…

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Traficantes trocaram tiros com policiais militares, durante uma perseguição em alto-mar, na região de Cairu, baixo-sul baiano. Segundo reportagem do jornal A Tarde, o tiroteio acabou com a morte do PM Valdir Moura dos Santos, 38 anos. Raimundo Rosemberg, de 39 anos e também soldado, ficou ferido e foi levado para Salvador.
Os traficantes tentavam invadir a vila de pescadores da Gamboa, próximo a Morro de São Paulo, e já haviam assassinado o comerciante Alberto Araújo dos Santos, 54, que se recusou a dar informações solitadas pelos bandidos. Eles procuravam um rival que estaria escondido na vila.

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Hamil "queixa" o apoio de ACM Neto para peemedebista

O jornalista Robson Hamil, que atua no marketing político, aproveitou a folia em Salvador para tratar de política. No camarote de Daniela Mercury, Hamil se encontrou com o deputado federal ACM Neto e foi logo “vendendo seu peixe”.
Em Ilhéus, o jornalista trabalha na pré-campanha do empresário Cacá Colchões, do PMDB, um dos postulantes à sucessão do prefeito Newton Lima. E quer amarrar o apoio do DEM.
Segundo informações, o deputado teria respondido: “tudo bem Hamil, eu apoio Cacá, desde que o PMDB me apoie em Salvador”.

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Da coluna Tempo Presente (A Tarde)
O governador Jaques Wagner ainda não deu sinais claros da linha que vai seguir para acomodar José Sérgio Gabrielli no governo, se na cota pessoal ou deixando o problema para a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), que no governo já teve as secretarias da Agricultura (com Geraldo Simões) e Educação (Adeum Sauer), em ambas se deu mal e hoje só tem Planejamento, onde está alojado o deputado federal Zezéu Ribeiro.
É aí que a porca torce o rabo. A Construindo tenta se reconstruir e vislumbra em Gabrielli a luz do caminho. Vê outras tendências como a Democracia Socialista emplacar Walter Pinheiro senador, a Reencantar botar Rui Costa no secretariado e a Esquerda Democrática ungir Nelson Pelegrino candidato a prefeito de Salvador, enquanto ela bate cabeça tentando se firmar, sem conseguir.
É por isso que Gabrielli, ainda na Petrobras, já despontava na cena baiana como ‘governadorável’ e agora chega entre tapas (dos concorrentes) e beijos (dos aliados).
Zezéu Ribeiro descarta a possibilidade de ir para o TCM. E a CNB nutre a esperança de que Wagner adote Gabrielli para a cota dele.

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Do blog de Paixão Barbosa
O fato de Geddel Vieira Lima ter admitido que poderá ser candidato à prefeitura de Salvador pelo PMDB, apenas coloca uma dificuldade a mais na já tão complicada possibilidade de união entre os três principais partidos políticos de oposição na Bahia visando as eleições deste ano e também de 2014. A unidade entre PMDB, PSDB e DEM é muito difícil de se concretizar num projeto amplo, embora vá acontecer de forma pontual em alguns municípios, porque as origens e os interesses das suas lideranças conflitam de modo muito forte.
Partidos que enfrentaram dificuldades, em termos de Bahia,nas últimas eleições, os três precisam lutar para se reinventar a partir de 2012, sob pena de sofrerem um minguamento ainda maior de suas forças. E, para isto, é fundamental a participação nas eleições municipais deste ano com o maior número possível de candidatos próprios, especialmente em Salvador, um pleito que serve como caixa de ressonãncia para todo o Estado. Isto vale principalmente para PMDB e DEM, uma vez que o PSDB baiano não tem conseguido crescer mesmo desde que aqui foi fundado e limita-se a um trabalho de manutenção da sua base parlamentar.
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