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O coordenador do Samu, Álvaro Catarino, resolveu abrir a boca em relação aos desmandos verificados no órgão. Ele afirmou, agora pela manhã, que tudo o que ali ocorre é de inteira responsabilidade da administração municipal. “Não temos autonomia. Apenas cumprimos ordens”, revelou a uma comissão do Conselho Municipal de Saúde, que fez uma inspeção surpresa no órgão.

Segundo Catarino, as ambulâncias estão sem manutenção devido à burocracia. “Aqui a gente faz apenas as requisições. Quem determina a qualidade do será comprado é a prefeitura”. Essa revelação se refere, indiretamente, à péssima qualidade dos equipamentos de segurança dos socorristas e, também, à alimentação que é oferecida aos funcionários.

O Pimenta acompanhou a inspeção e publica, daqui a pouco, todos os detalhes. E olha que não são poucos.

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Das seis “arabacas” em que transformaram as ambulâncias do Samu, apenas uma está à disposição dos itabunenses, nesse início de semana. Ou seja: é proibido acidentar-se por esses dias. Sem falar que a ambulância que sobrevive é a considerada “avançada”, que somente deveria sair da base para atender a acidentes graves.

Daí que, certamente, o cidadão que por acaso necessite de atendimento mas não esteja em risco de vida, vai ter que se virar. Sozinho.

Sinceramente, não dá pra entender porque isso ocorre, uma vez que os recursos federais não sofrem atrasos e a gestão do órgão ainda “economiza” muito dinheiro com a compra de alimentação bem mais barata e equipamentos de terceira para os socorristas.

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Pouca coisa os profissionais do Samu podem fazer, quando não podem contar, sequer, com ambulâncias que andem
Pouca coisa os profissionais do Samu podem fazer, quando não podem contar, sequer, com ambulâncias que andem

As vítimas do grave acidente ocorrido nesse domingo, na BR-415, próximo a Floresta Azul, não puderam contar plenamente com o socorro do Samu de Itabuna.

Isso porque os profissionais também não puderam contar com equipamentos que permitissem ao menos um atendimento digno ao cidadão na pior hora de sua vida – a da quase morte.

Pelo menos três pessoas faleceram em decorrência desse acidente. De um dos veículos, o Corsa, uma criança de três anos morreu após ser arremessada para a pista – há informação de uma segunda vítima fatal.

Do outro veículo, o Pálio, dois adultos faleceram no local  – os sargentos bombeiros militares Cleomar Pereira e Gilson Fernandes.

Quanto ao socorro, apuramos várias deficiências. Primeiro: apenas uma viatura das duas enviadas para atender as vítimas chegou ao local. Por falta de manutenção, uma ambulância simplesmente estourou o motor, após um vazamento de óleo.

A segunda viatura foi obrigada a desenvolver velocidade baixíssima para que o sistema de refrigeração – já denunciado aqui – não pifasse também, chegou ‘arrastada’. Várias vítimas foram socorridas por ambulância comum, do município de Floresta Azul.

Essa última, por sinal, é a mesma ambulância avançada cujos mangotes que levam a água que refrigera o motor estão improvisados. Uma pressão maior poderia botar tudo a perder. O atendimento médico acabou sendo prestado também por um integrante do Samu de Vitória da Conquista.

Ao final, os ocupantes da  ambulância do motor fundido é que tiveram que ser socorridos.

Atualizada às 09h58min, com informações do Programa do Bocão

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A situação está mesmo feia para a segurança em Itabuna. Uma das principais funções da polícia militar tem sido, ultimamente, fazer a segurança do Serviço Móvel de Urgência, o Samu.

É que muitas das ocorrências atendidas pelo Samu na periferia são em decorrência de tentativas de homicídios. E, claro, os autores querem garantir que sua ‘obra’ seja completa. Daí que os socorristas não são bem vistos nesses locais.

Não é demais lembrar que os assassinos geralmente são os mesmos bandidos que mandam e desmandam nesses territórios e, por isso mesmo, não precisam fugir após os crimes.

Por outro lado, a mesma PM está se recusando a fazer a custódia de presos nas audiências na Justiça, na jurisdição do 15º Batalhão.