Peça sobre martírio de Cristo será apresentada na Praça Dom Eduardo, na quinta-feira (28) || Foto ABr.
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A Praça Dom Eduardo, em frente à Catedral de São Sebastião, no Centro Histórico de Ilhéus, será transformada em um grande palco a céu aberto, na próxima quinta-feira (28), às 21h, quando o Grupo Irmãos na Fé vai encenar A Paixão de Cristo. Dirigida por Márcio Oliveira e Maria Rodrigues, a peça será aberta ao público e vai suceder a Missa de Lava Pés.

“A encenação é um convite à reflexão e representa um momento para renovar a fé em Cristo”, diz Márcio. No enredo, o público será apresentado aos momentos decisivos da vida de Jesus Cristo, segundo a tradição cristã, como a escolha dos 12 apóstolos; a traição de Judas; o martírio da crucificação; e a ressureição.

Segundo Márcio Oliveira, o Grupo Irmãos na Fé reúne mais de 60 atores e figurantes e se dedica à evangelização por meio da arte. Na apresentação, dividirá o palco com o Grupo Minerva, de Canavieiras. A Catedral Diocesana de São Sebastião e a Prefeitura de Ilhéus apoiam a atividade cultural, que faz parte das celebrações da Semana Santa.

Dramaturgo José Celso Martinez Correa faleceu nesta quinta ||| Foto Wilson Dias/Agência Brasil
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Morreu na manhã desta quinta-feira (6) o ator e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso. Ele tinha 87 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, na capital paulista, desde terça-feira (4) após um incêndio ter atingido o apartamento em que morava. O fundador do Teatro Oficina teve 53% do corpo queimado, além de inalar fumaça.

Em suas redes sociais o Teatro Oficina Uzyna Uzona confirmou a morte de Zé Celso com a citação “Tudo é tempo e contra-tempo! E o tempo é eterno. Eu sou uma forma vitoriosa do tempo” e dizendo que “nossa fênix acaba de partir para a morada do sol”. Ainda não há informações sobre o velório.

Publicado o edital para construção do Centro de Convenções de Feira de Santana
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O Governo do Estado publicou nesta terça-feira (13), no Diário Oficial do Estado, o edital de licitação para a construção do Centro de Convenções de Feira de Santana. O empreendimento inclui também o teatro do município e será construído, no bairro São João, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento previsto é de R$ 56 milhões e as obras devem começar em até 90 dias.

“Feira de Santana está prestes a receber um novo e moderno Centro de Convenções que irá impulsionar o setor de eventos na região. Um investimento significativo no desenvolvimento econômico e cultural da cidade, atraindo eventos de porte e impulsionando o turismo de negócio na região. Além disso, a licitação para esse importante empreendimento representa uma oportunidade única para empresas especializadas do setor”, afirmou José Trindade, presidente da Conder.

Obras do Centro de Convenções de Feira de Santana devem começar em 90 dias

O terreno que abriga o Centro de Convenções e o Teatro possui 23.190 metros quadrados. O Centro de Convenções terá 2.350 m² de área coberta para eventos, com capacidade para 1.600 pessoas, e auditório com 224 lugares. O teatro, com mais de quatro mil metros quadrados de área construída, tem no projeto plateia com 639 assentos, foyer, bilheteria, house mix, salas diversas no pavimento térreo (camarins, salas multiuso) e no 1º pavimento (sala de dança, sala de música, sala de costura e salas multiuso).

O Centro de Convenções terá 2.350 metros de área coberta para eventos

Além das edificações, o projeto contempla um paisagismo cuidadosamente integrado com as estruturas, proporcionando um ambiente agradável e harmonioso tanto para os visitantes quanto para os artistas e expositores. A beleza das fachadas em vidro e alumínio dará um toque de modernidade e sofisticação ao empreendimento.

A área externa do Centro de Convenções terá espaço para acomodar até cinco ônibus, 30 motos e 177 carros, garantindo comodidade e facilidade de acesso para os participantes dos eventos.

As obras chegaram a ser iniciadas pela Prefeitura de Feira de Santana, mas estavam paralisadas há quase 20 anos. Desde 2004 que o trabalho deixou de ser executado pelo município.

Réplica de barcaça leva aroma de cacau para os visitantes da Chocolândia || Foto Pimenta
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A Chocolândia trará um clássico da literatura mundial no próximo domingo (16). A Turma Teatro e Fantasia levará ao piso superior do Shopping Jequitibá a peça Pinóquio, uma atração que encanta todas as idades, a partir das 17h.

A promessa da Turma Teatro e Fantasia é apresentar Pinóquio com cenários e figurinos renovados para o mês da Páscoa em um espetáculo gratuito.

A Chocolândia também oferece aos clientes do Shopping Jequitibá a oportunidade de fazer uma viagem pela história do cacau e do chocolate no sul da Bahia por meio de totens instalados em frente à loja C&A. Os totens mostram o surgimento e o desenvolvimento da lavoura cacaueira, a fabricação de chocolates produzidos com cacau de origem e a magia de uma região celebrizada por Jorge Amado.

O AROMA DO CACAU

Além dos totens, estão em exibição uma réplica de uma área de Cabruca e uma barcaça de cacau com marcas de chocolates sul-baianos, exalando o delicioso aroma da amêndoa da qual é feito o chocolate. Mais informações sobre a programação da Chocolândia em www.shoppingjequitiba.com.br.

Programação especial é voltada para o público infanto-juvenil
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Os finais de semana do verão têm atrações para o público infanto-juvenil no Shopping Jequitibá, em Itabuna. De hoje (13) a domingo (15), a Escola Kumon oferece oficinas de Matemática, Inglês, Linguagem e Coordenação Motora, além de promover brincadeiras. Às sextas e aos sábados, as atividades vão das 15h às 19h e, aos domingos, das 13h às 16h30.

Para fechar a programação desta semana, a turma do Teatro e Fantasia encenará a peça Espelho, espelho meu, no domingo (15), às 17h. Todas as atividades são gratuitas.

Peça “Espelho, espelho meu” será encenada neste domingo (15)

A programação da campanha Verão Jequitibá 2023 ocupa o piso superior do Shopping e seguirá até o final deste mês. A Casa do Japonês e o Sesi apoiam a iniciativa.

Oficinas serão ministradas na sede do CCT, no bairro da Conceição
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Começou hoje (26) o período de inscrição para as oficinas de teatro e de tear manual do Centro Cultural Teosópolis Cacilda Lourenço Silva (CCT), no bairro da Conceição, em Itabuna.

A inscrição para a oficina de teatro será feita mediante doação de dois quilos de alimentos não perecíveis, que devem ser entregues na sede do Centro Cultural, na Rua C, número 298, Praça dos Eucaliptos. Já a participação no curso de tear custa R$ 15,00, dinheiro que será usado na compra do material de ensino. Também é possível se inscrever para os dois cursos pelo telefone (73) 9 8810-0013.

A cargo do professor, ator e comunicólogo Pedro Albuquerque, a oficina de teatro será ministrada de 3 de outubro a 2 de dezembro. O professor de História e artesão Anselmo Góes é o responsável pelo curso de tear, que será oferecido de 3 a 30 de outubro. As aulas dos dois cursos serão às segundas e sextas-feiras, das 14h às 17h.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) é parceira do CCT. De acordo com a professora da instituição de ensino superior e curadora do espaço cultural, Janete Ruiz de Macedo, os alunos das duas oficinas terão a oportunidade de transformar o aprendizado em porta de entrada para o mercado de trabalho.

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Responsável por projetos únicos no interior da Bahia e com um modelo de gestão autossustentável, O Grupo Teatro/ Circo Maktub comemora 20 anos neste sábado (30). Às 19h30min, no canal do YouTube, será exibida a Live Show  Fragmentos da Nossa História – Maktub 20 anos. Em formato Cabaré, serão exibidas imagens dos últimos projetos e trabalhos da trupe ilheense sediada no bairro Nossa Senhora da Vitória. O link para a transmissão é youtube.com/GrupoTeatroCircoMaktub.

A primeira apresentação profissional do grupo foi em 2002, numa festa árabe na extinta Boite Kalúa. Seu primeiro grande êxito, em cartaz há 17 anos, é o Projeto de Encenação Teatral – Ilheenses Amados, aliando história patrimonial, imaterial, turismo, literatura do cacau, contação de história e cultura regional. O Grupo Teatro/Circo Maktub  expandiu sua atuação, apresentando-se em espaços culturais de Ilhéus e de outras cidades, eventos, comunidades populares e indígenas. Também já foi convidado para matérias de grandes mídias como Globo Repórter e Revista Bravo! – Edição Especial sobre Jorge Amado.

A segunda vertente investigada pelo grupo é a palhaçaria, iniciada em 2006, com  o espetáculo Homens Ajudam Homens?, que estreou em São Paulo, na Pastoral Santa Fé. Em 2011, iniciou o movimento artístico regional da Palhasseata de Ilhéus,  primeira passeata de palhaçaria do Sul da Bahia. No ano passado, o evento ganhou sua versão virtual com o Festival da Palhasseata de Ilhéus, com financiamento via edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Em 2016, ainda residindo em Salvador, o diretor e idealizador do grupo, Fábio Nascimento, começou seus estudos da arte drag. Em 2019, já em Ilhéus, foram  iniciadas diversas oficinas e experimentações acerca da linguagem, surgindo dois novos grupos na região, o Drags do Maktub e o Coletivo ArtDrag Sul/BA. Atualmente, o grupo também investiga a cultura do sereismo para futuras produções teatrais.

Atualmente, o Grupo Teatro/ Circo Maktub tem certificado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia como Ponto de Cultura. Todos os processos de pesquisa foram compartilhados com a comunidade, através de atividades pedagógicas como oficinas e vivências gratuitas certificadas pelo Projeto de Extensão Teatro Popular e Interculturalidade da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Outras parcerias foram estabelecidas com instituições regionais como: Fé e Alegria do Brasil, Teatro Popular de Ilhéus, Observatório Astronômico da UESC, Foto com Paixão, Espaço Cultural Bataclan, Ocupaê, Circo da Lua (Serra Grande) e Alô Comunidade (Itabuna).

Marcelo Sá faleceu no final de semana, em Salvador || Reprodução Instagram
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A cultura chora, mas todos choram, porque todos perdemos. Mas, lembrem-se, só sentimos que perdemos porque ganhamos muito com sua presença atuando entre nós, e para os que nem conhecia, mas sabia que existiam. O que Marcelo nos deu, nada tira.

 

Alcides Kruschewsky

Não, não é da Cultura, e é, não somente, então… É comunitário, de uma “roda grande”, enraizada pelos mundos que formam o universo. Por isso, tantas manifestações, tantos seres que o admiravam, amavam, e nem sempre declaravam. Que surpresa dolorosa!

Marcelo não é tudo que andam dizendo após sua passagem. Com certeza é mais que isso. Porque o sentimento de perda coletiva é espontâneo, sincero, doído.

Ah, quem não teve a oportunidade de sua companhia, da mesa com ele, da praia, da arte e desfrutou da sua inteligência, do seu refinado humor, perdeu, sim.

O talento de Marcelo transcendia, sem ambição pessoal. Sabia o que estava fazendo. Levei-o para o rádio, noticiava a agenda cultural comentada. Eu chamava: “Hooggggg”. E ele respondia, “chegueeeeiiii”…

Era engraçado! Era propositadamente ridículo e engraçado. Feito para chocar e rir. E ríamos, gargalhadas fartas desde as 6h30min da manhã, ele “morto” de sono… reclamando que eu ía matar ele… Um stand up de primeiríssima, se quisesse, dava show desde o “Caderno 2”, bar saudoso tocado por essas geniais Badarós.

Marcelo sempre tinha algo a acrescentar e chamava nossa atenção para as causas que se envolvia, querendo engajamento. Tudo não era seu, mas para todos. Quem está dizendo que sentiu e está sentindo sua partida, está mesmo!

Esses tempos não têm sido fáceis, não têm sido bons (ou será pecado assim dizer?). Mas, mesmo diante de tantas vicissitudes, creiam, ainda há motivos para concluirmos que a vida é bela e que vale a pena viver e buscarmos a felicidade, a outra certeza da existência de Marcelo. Pois é, ele, no seu dia a dia, buscava a felicidade nas coisas mais simples e importantes às quais se dedicava, dentre elas as pessoas a quem queria bem.

A cultura chora, mas todos choram, porque todos perdemos. Mas, lembrem-se, só sentimos que perdemos porque ganhamos muito com sua presença atuando entre nós, e para os que nem conhecia, mas sabia que existiam. O que Marcelo nos deu, nada tira.

O amor fica para sempre dentro de cada um.

Te amamos, amigo! Vá em frente, para a luz, sempre! VALEU, POR TODOS NÓS, VALEU!

Alcides Kruschewsky é empresário, ex-vereador e ex-secretário municipal de Ilhéus e radialista.

Marcelo Sá faleceu aos 57 anos, em Salvador, onde residia || Reprodução José Nazal/Instagram
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O ator e produtor cultural ilheense Marcelo Sá foi encontrado morto em sua residência em Salvador, na manhã deste domingo (30). Responsável pelo Circuito Sala de Arte de cinema, Marcelo tinha 57 anos e suspeita-se que a causa da morte tenha sido aneurisma, informa o site Metro1, de Salvador.

Marcelo iniciou a carreira no teatro, ainda em Ilhéus, e mudou-se para Salvador, destacando-se na cena artística soteropolitana. Após quase 10 anos na capital baiana, lançou o Circuito Sala de Arte.

A morte de Marcelo foi confirmada pela sócia do ator e produtor cultural, Suzana Argolo. “Falamos com ele pela última vez na sexta (28). Ficamos procurando ele, não conseguíamos falar. E hoje entramos na casa que ele estava, e o achamos”, disse ela à publicação.

A morte do artista é lamentada pelos colegas em toda a Bahia. Em Ilhéus, um dos primeiros a render homenagens a Marcelo foi o ex-vice-prefeito José Nazal, que assim se pronunciou por meio das redes sociais: “A Bahia ficou mais pobre, a cultura ficou mais pobre. Os amigos ficaram mais pobres.”

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento de Marcelo Sá.

Karol e Márcia Mascarenhas comandam podcast da Cia da Esbórnia
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A Cia Esbórnia de Teatro entra no universo do podcast e estreia seu canal História Rimada, adaptando contos populares para a literatura de cordel. O lançamento será neste domingo (31), às 17h, após uma live no Instagram @cia.esbornia. O público poderá conferir o áudio no Spotify e sua versão legendada no canal do YouTube do grupo. Pegando carona no clima de Halloween, o primeiro episódio será “A menina enterrada viva”. A classificação é livre.

A ideia para o História Rimada surgiu das atrizes Márcia Mascarenhas e Karoline Vital, que trabalharam juntas no projeto de contação de histórias on-line Caminhos Indígenas em Cordel, também da Cia Esbórnia de Teatro. Dessa vez no lugar de lendas de povos tradicionais, serão adaptados para a literatura de cordel contos populares brasileiros.

O texto do episódio A menina enterrada viva foi adaptado para a literatura de cordel por Márcia Mascarenhas e revisado por Karoline Vital, que também assume a edição do podcast. A trilha sonora original foi composta pelo diretor musical Danilo Nascimento, que também participou do projeto Caminhos Indígenas em Cordel.

live de lançamento do podcast vem com o título de A bruxa tá solta na Esbórnia. A transmissão gratuita no Instagram @cia.esbornia contará com membros do grupo de teatro, convidados e participação do público, que poderá compartilhar sua história de halloween ao vivo.

Programação para a criançada tem oficinas recreativas a partir desta sexta (8)
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A programação da Semana da Criança, no Shopping Jequitibá, terá continuidade nesta sexta-feira (8), com oficinas recreativas, arte e teatro. Sempre no período da tarde, a programação inclui oficinas pagas de Sanduiche Animado, Bolinha Antiestresse, Tie Dye, Brigadeiro e Slime, com a Turma Tio Kathynho Karvalho.

Cada oficina tem a participação de 15 crianças por horário e no Tie Dye as famílias devem trazer camisas brancas para serem tingidas. No domingo (10), o Grupo Teatro e Fantasia apresenta gratuitamente a peça infantil A Bela e a Fera, um clássico, com exibições às 17h e às 18h, para grupos de 25 crianças por sessão.

Todas as atividades seguem as normas determinadas pela Organização Mundial da Saúde para a prevenção da Covid 19, como uso de máscaras, higienização permanente e distanciamento social.

Programação do Shopping terá apresentação do "Mágico de OZ", no shopping itabunense
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O Shopping Jequitibá inicia nesta sexta-feira (1º) a programação especial do mês dedicado às crianças. A campanha Divertido é Ser Criança traz uma séria de atividades que vão animar a garotada na primeira quinzena de outubro.

Desta sexta (1º) até domingo (3) e de 8 a 12 de outubro, a turma de Tio Kathynho Karvalho promoverá oficinas recreativas de cupcake, bolinha antiestresse, brigadeiro, tie dye e slime para a garotada de 4 a 10 anos, a partir de 16h das sextas, sábados e segundas-feiras, e às 14h dos dois domingos e do feriado do Dia da Criança. Cada oficina terá um grupo de 15 crianças por vez e o investimento para participar é de R$ 10,00.

Além das oficinas, nos domingos, 3 e 10 de outubro, o grupo Teatro e Fantasia apresentará as peças O Mágico de Oz e A Bela e a Fera, trazendo toda a magia dos contos infantis. As apresentações são em duas sessões, a partir das 17h, gratuitas, para um público de 25 crianças. As inscrições para entrar no espaço serão feitas no horário das sessões.

A programação especial do Mês da Criança no Shopping Jequitibá segue todos os protocolos determinados pela Organização Mundial de Saúde, para a prevenção da covid-19, como distanciamento social, dispensers com álcool gel e higienização permanente no local das atividades e uso de máscaras. No acesso às dependências do shopping também é feita a medição digital da temperatura corporal.

Tenda do TPI desabou durante ventania na noite desta quinta || Reprodução
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Na noite desta quinta-feira (26), uma ventania causou o desabamento da Tenda do Teatro Popular de Ilhéus, na Avenida Soares Lopes, centro. Ninguém ficou ferido. De acordo com relatos, pessoas que jogavam beach tennis buscaram abrigo na tenda no momento da ventania, mas todos saíram a tempo, sem ferimentos. Antônio Conceição, conhecido como Palhaço Radiola, que é caseiro do terreno e mora em um trailer próximo à Tenda, também não foi atingido. Radiola também possui uma cadelinha de estimação, que também está a salvo.

O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) agora busca apoio, urgente, para abrigar todo acervo e equipamentos do grupo que eram mantidos na tenda e ficaram debaixo da lona. O grupo começou a fazer o resgate ainda na noite deste quinta. O TPI, que neste mês completou 26 anos de existência, teve a Tenda como sede de suas atividades desde o ano de 2013.

O grupo já vinha enfrentando dificuldades financeiras desde 2019 com os atrasos de pagamentos do recurso do Programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais, que custeia parcialmente a manutenção de diversos espaços culturais na Bahia.

Com a falta de recurso, o grupo não tinha condições de continuar a manutenção do espaço, cuja lona já se encontrava em estado avançado de deterioração devido à ação da maresia, do sol, das chuvas e do vento. Em 2020, com o fechamento imposto pela pandemia, a situação do TPI se agravou, culminando na entrega dos contêineres alugados, onde funcionavam a administração e os banheiros, e da lona, que também era alugada.

Tenda do TPI, na Soares Lopes, abrigou dezenas de eventos || Foto Zélia Uchôa

ESPAÇO DEVOLVIDO

O espaço é uma estrutura particular que pertence a Nelian Reis, artista da palhaçaria circense. O Teatro Popular de Ilhéus devolveu o espaço oficialmente em outubro de 2020, e se encontra sem sede desde então, com atividades apenas em formato virtual.

Conforme comunicado do TPI, “apesar da devolução do espaço ter ocorrido há quase um ano, o Teatro Popular de Ilhéus manteve todo o seu acervo abrigado sob a lona por não encontrar outra alternativa para seu armazenamento”.

Isso, incluía todos os seus figurinos, cenários, equipamentos de luz e som, documentos e ainda o Palco Rodante, uma estrutura criada pelo arquiteto alemão Carl von Hauenschild, especialista em espaços culturais. O grupo agora tenta salvar seu material, que tem grande valor histórico e cultural, e necessita urgentemente de um novo local seguro para armazená-los.

26 ANOS DE HISTÓRIA

Fundado em 1995 por Équio Reis, o TPI se constitui num grupo de pesquisa de linguagem continuada que, a partir de suas criações, interfere positivamente na cultura brasileira, promovendo debates, encontros e estudos que contribuem para a formação cultural de seu público. A longevidade do Teatro Popular de Ilhéus é um indicador de um projeto de empreendedorismo cultural exitoso que tem um planejamento a longo prazo bastante sólido e em constante avaliação.

Edição da Palhasseata de 2021 será online por causa da pandemia
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Karoline Vital

O público vai ter que esperar um pouquinho para conferir o Festival Palhasseata de Ilhéus. Em obediência ao decreto estadual suspendendo eventos de qualquer natureza até 1º de abril, o Grupo Teatro/Circo Maktub remarcou o encontro de artistas para o dia 10 de abril, a partir das 14 horas, na Fundação Fé e Alegria. O link para a live será disponibilizado no perfil do Instagram (www.instagram.com/teatrocircomaktub) e transmitido pelo canal www.youtube.com/grupoteatrocircomaktub.

Antecedendo a transmissão ao vivo de números cômicos, dança, música, poesia, audiovisual e artes plásticas, o projeto vai homenagear o Dia Mundial do Teatro e do Circo. No dia 27 de março, o minidocumentário sobre a Palhasseata de Ilhéus estará disponível no canal do YouTube, contando a história do evento iniciado em 2011. Para além do cortejo animado que percorria as ruas de Ilhéus, a iniciativa que teve seis edições também englobava oficinas de palhaçaria, exibições de vídeos, exposições de fotos e figurinos.

Com formato virtual, o Festival Palhasseata de Ilhéus vai homenagear personalidades importantes para o circo do interior da Bahia. Entre os nomes lembrados estão os palhaços Radiola, o saudoso Tremendão e o Circo Show Brasil, que terá direito à exibição de reportagem especial sobre sua história. O troféu será confeccionado pelo artista plástico Luciano Maciel, o palhaço Pipoca, que também fará uma pintura ao vivo, ao longo da transmissão.

Segundo o diretor do Grupo Teatro/Circo Maktub, Fábio Nascimento, o Festival Palhasseata de Ilhéus é um movimento de pesquisa e investigação contínua sobre a arte da palhaçaria, dialogando com diversos grupos e artistas independentes. “Em função das medidas restritivas de enfrentamento à COVID-19, precisamos adiar e reformular o projeto e iremos manter a transmissão ao vivo, obedecendo todos os protocolos de segurança para proteger toda equipe envolvida”, informou.

O projeto Festival Palhasseata de Ilhéus tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Tenda do TPI, na Soares Lopes, abrigou dezenas de eventos
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TPI chega aos 25 anos em sérias dificuldades || Foto Zélia Uchôa

O Teatro Popular de Ilhéus (TPI) será homenageado por seus 25 anos de história em uma sessão especial da Câmara de Vereadores de Ilhéus, às 16h30min do próximo dia 10, no plenário do legisla. O evento resulta de requerimento protocolado pelo vereador Makrisi Ângeli e aprovado pelo plenário.

Ângeli justificou a homenagem lembrando “da importância de valorizar e reconhecer os fazedores de cultura desta cidade”. Ele ainda observa que o TPI tem muitos anos de produções artísticas e é um vetor de desenvolvimento econômico para a região.

Além disso, afirma que o setor cultural no nosso país passa por momentos difíceis “seja pela pandemia, seja pelas dificuldades de ser enxergado como polo de desenvolvimento econômico gerador de emprego e renda”. E conclui que todos os atos que sirvam para propagar os fazedores de cultura são importantes.

A sessão é aberta ao público, mas, para evitar aglomeração e a propagação do Covid-19, será transmitida ao vivo pelo canal do Teatro Popular de Ilhéus no Youtube e também em sua página no Facebook, respectivamente através dos links youtube.com/teatropopulardeilheus e facebook.com/teatropopulardeilheus.

25 ANOS DE HISTÓRIA

Fundado em 1995, o grupo já produziu dezenas de espetáculos e interfere positivamente no município de Ilhéus e região, promovendo debates, encontros e estudos que contribuem para a formação cultural de seu público. A longevidade do Teatro Popular de Ilhéus é um indicador de um projeto de empreendedorismo cultural exitoso que tem um planejamento a longo prazo bastante sólido e em constante avaliação.

O TPI é instituição cultural independente, atualmente mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado.