Promotora de Justiça Alicia Passeggi e vereadores após assinatura do TAC || Foto CMI
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Do ponto de vista da forma de ingresso no serviço público, a Câmara de Vereadores de Ilhéus mantém estrutura arcaica e digna da República Velha, dos tempos em que os antigos coronéis do cacau mandavam e desmandavam na política, sem o constrangimento de princípios como impessoalidade e eficiência, consagrados pela Constituição de 1988. A Casa Legislativa ostenta a marca de nunca ter promovido concurso público para contratação de servidores.

Agora, a mácula pré-constitucional está com os dias contados, ao menos, é o que estabelece o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Câmara junto ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), na sessão ordinária desta terça-feira (20). A promotora de Justiça Alicia Violeta Botelho Sgadari Passeggi representou a instituição de controle externo no ato. Já o Legislativo foi representado pelo presidente Jerbson Moraes (PSD) e pelos demais vereadores presentes, além do procurador da Casa, Michael Neves.

Esse foi um dos últimos atos da gestão de Jerbson (2021-2022). “É uma discussão nova na Câmara e, pela primeira vez na sua história, teremos concurso público na instituição, organizando toda a estrutura da Casa Legislativa, fazendo com que exista sempre a continuidade dos trabalhos através dos funcionários efetivos, independente dos vereadores que estejam em mandato”, explicou o parlamentar.

SEM PRESSA

O cronograma do acordo prevê que, a partir de 21 de fevereiro de 2025, a Câmara de Vereadores de Ilhéus não poderá ter mais nenhum servidor que não tenha sido contratado após concurso público de provas ou de provas e títulos, exceto para os cargos de chefia, direção e assessoramento. Para que o prazo seja obedecido, o Legislativo ilheense deverá concluir seu primeiro concurso em 2024, último ano da legislatura atual.

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A Prefeitura de Itabuna anunciou hoje (7) que a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi) realizará concurso público para ingresso de servidores no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), mantido pela instituição municipal. O certame está previsto em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado junto ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT), na última quinta (2).

A promotora de Justiça Susila Ribeiro Machado, titular da 3ª Promotoria, conduziu o encontro. Segundo ela, tanto o MP-BA quanto o MPT vão fiscalizar o cumprimento do TAC, cujo objetivo é regularizar o quadro de pessoal da Fasi. O diretor-presidente interino da fundação, Roberto Pacheco Júnior, explicou que o novo concurso vai equilibrar a diferença entre contratados e efetivos.

O encontro contou ainda com a participação da procuradora regional do MPT, Bradiane Farias Ribeiro, do procurador jurídico da Fasi, Cláudio Soares Santos Filho, e do procurador-geral de Itabuna, Álvaro Luiz Ferreira Santos.

Município deve vários meses e décimo terceiro salário aos servidores || Foto Google
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O Município de Itagimirim se comprometeu com o Ministério Público Estadual (MP-BA) a pagar os salários em atraso dos servidores de Itagimirim referentes ao ano de 2020, incluindo o 13° salário. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado no dia 30 de julho junto ao promotor de Justiça Dinalmari Mendonça Messias, foi homologado nos autos de uma ação civil pública que bloqueava o valor das contas do Município por decisão da Justiça e prevê o pagamento dos R$ 318.390,68 devidos aos servidores, conforme um cronograma que prioriza os servidores de menor remuneração.

Os primeiros a serem pagos, em parcela única em três dias úteis após a liquidação do compromisso, serão os servidores que recebem até um salário mínimo. Os que recebem mais que um salário mínimo terão o valor dividido em três parcelas mensais, a primeira também três dias após a liquidação.

Os médicos e o prefeito, que foi vice-prefeito na gestão anterior, receberão o valor em quatro prestações. O prefeito renunciou ao direito de executar uma decisão que lhe garantia o recebimento dos valores por meio judicial, para receber, conforme o acordo, os valores referentes ao mês de dezembro de 2019, o décimo terceiro salário, além de janeiro, fevereiro, março e abril de 2020.

Segundo o acordo, nos valores pagos através do acordo não estão inclusos os referentes aos recolhimentos previdenciários que já foram recolhidos, bem como os bloqueios efetuados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) nos primeiros meses de janeiro e fevereiro do presente exercício.