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Do Blog do Thame

Importação de cacau virou cena rotineira no Porto de Ilhéus.
Importação de cacau virou rotina no porto ilheense.

Entrou para a categoria lenda o dia em que um grupo de produtores, tendo à frente um inacreditável Manuel Leal, travestido de Dom Quixote (ou seria Sancho Pancha?) tentou invadir o Porto de Ilhéus, para impedir o primeiro desembarque de cacau, importado da Indonésia.
Simbolicamente, fechava-se ali um ciclo. O Sul da Bahia deixava de ser exportador para se tornar importador do produto que em tempos idos lhe deu fama e fortuna.
Hoje, a importação de cacau se tornou tão rotineira que nem chama mais a atenção.
Nesta semana, estão sendo desembarcadas no Porto de Ilhéus 13 mil toneladas de cacau, que vão movimentar as indústrias do Distrito Industrial.
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4 respostas

  1. Alguém em sã consciencia um dia imaginou isso? imaginou a gente importando cacau? Sinceramente,quem não refleti sobre isso é por que é ruim da cabeça, doente da alma. Enqto isso pequenos proprientarios, estão trabalhando como pedreiros (imagienem que tipo de perdreiros?)após venderem suas propriedades pra veracel.Isto virou lugar comun no sul da Bahia, e apesar disso, os donos do agronegócio(monocultores de cana-de-açucar, eucaliptos e pinos ) continuam seus processos de seduzir os pequenos proprietarios e políticos corruptos pra transformar nossa região num deserto verde a beira mar. AINDA HÁ TEMMPO GENTE… VAMOS REPENSAR O QEU QUEREMOS PRA NOSSOS FILHOS….

  2. E hora de nos unirmos e pensarmos regionalmente.
    Precisamos planejar o desenvolvimento da nossa Região e acredito que a UESC e a CEPLAC juntas podem constituir um órgão de desenvolvimento regional que se responsabilize pela elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Sul da Bahia, onde se busque desenvolvimento econômico com preservação ambiental.
    Os nossos políticos, os nossos Empresários e a Academia tem que se unir e lutar neste sentido.
    Carlos Mascarenhas

  3. Vejamos se diante dessa situação não somente os cacauicultores mas produtores de modo geral, atentam-se para a forma como tratam a natureza.Avaliem melhor a questão da diversidade na cultura (refiro-me a agricultura), manuseio do solo. Afinal, a natureza dá, mas também exige o retorno.

  4. As pessoas não deveriam se surpreender tanto com certas coisas. Em agricultura, assim como na economia, as coisas ocorrem mediante ciclos.
    No nosso caso – na cacauicultura – assim como em outras lavouras, em outras regiões do planeta, em diferentes épocas, sempre há mudanças, principalmente em função de problemas fitopatológicos. Já houve mudança radical, por exemplo, na Inglaterra, de batata para chá, …!!!
    Quanto a importar produtos, quando se têm plantas (indústrias) instaladas e falta o produto primário para alimentá-las, é comum que isso ocorra. O que aconteceu, na época a que se refere a notícia, foi que “o novo” chocou as pessoas daqui. Como é citado na mesma nota, hoje a importação já é considerada uma “prática comum”, …!!!
    Existem, ainda, outros exemplos onde se agregou valor aos produtos primários (commodities), e exportam-se os produtos industrializados, após beneficiamento, com preços mais altos. São países que não produzem café (produto primário), por exemplo, mas exportam café solúvel (produto manufaturado, com maior valor agregado) e por aí vai, …!!!
    Como tudo depende da visão de quem estuda o problema, aí vai um exemplo: Para nós, seria bem melhor se importássemos o cacau em amêndoas mas, em compensação, exportássemos os chocolates finos, cujos preços são bem mais altos, como fazem alguns países europeus. Mas aí seriam outros quinhentos, …!!!
    Outro exemplo é a soja que o Brasil exporta, que é utilizada, dentre outras coisas, para alimentar porcos, em outros países onde “não há espaço e/ou condições edafo-climáticas adequadas” para produção do referido grão, mas eles necessitam dele para compor a ração dos animais. Para nós, um dos principais produtos de exportação. Para eles, apenas mais um insumo, …!!!
    Tudo é relativo, …!!!

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