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Quatro meses de buraco e depois de nota publicada aqui no Pimenta (confira), no domingo, a Emasa decidiu fechar a cratera aberta na calçada da rua Miguel Calmon, no centro, nos fundos do edifício Atlanta Center.
O conserto da tubulação foi providenciado, assim como o da calçada. Falta apenas o reparo na rede de esgoto da escola municipal na avenida Bionor Rebouças, também denunciado na postagem.

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Terminou há pouco uma reunião entre representantes do Sindicato dos Comerciários de Itabuna e do Sind-Super, que fala em nome das empresas do ramo de supermercados. Os trabalhadores exigiram que o Bompreço retome as negociações da campanha salarial.
A representação patronal firmou compromisso de que,  na próxima quarta-feira (15), membros da direção do Bompreço estarão em Itabuna para discutir a pauta de reivindicações do Sindicato. A proposta está sendo discutida neste momento em assembleia pelos trabalhadores e a posição predominante é de que a paralisação continue até as 15 horas.
Clique aqui e veja como foi a manifestação do Sindicato dos Comerciários, no início da manhã de hoje, na entrada do supermercado.

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Daniel Thame
Apesar da tão propalada crise, cerca de 130 milhões de ovos de chocolate serão comercializados durante a Páscoa, um crescimento de 8% em relação a 2008.
Deveria ser motivo de foguetório no Sul da Bahia, principal produtora de cacau do país.
Mas não há motivo para foguetório algum, visto que a região é apenas produtora de cacau e não de chocolate. É mera fornecedora de matéria-prima, como se ainda habitássemos no Brasil Colônia.
Os números falam por si. Enquanto o mercado de cacau em amêndoa movimenta 300milhões de reais por ano no Brasil, o mercado de chocolate atinge 4 bilhões de reais. Uma diferença brutal, impressionante. Os fabricantes faturam 13 vezes mais do que os produtores.
Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, que não possuem um mísero pé de cacau, tÊm fábricas de chocolate de médio e grande porte, sem contar as empresas artesanais, que produzem chocolates finos, a preços de dar água na boca para quem vende a amêndoa a preço de banana.
Aqui no Sul da Bahia, a produção de chocolate é ínfima, insignificante. O Chocolate Caseiro de Ilhéus é uma experiência bem sucedida, mas isolada. Um nada dentro do nada, se comparado à produção nacional.
O aumento do consumo de chocolate, durante todo o ano e não apenas na Páscoa, é uma tendência mundial. Mais consumo, mais demanda, mais negócios, mais renda, mais emprego.
Enquanto isso, o Sul da Bahia continua sua sina de plantar, colher e entregar para outras regiões industrializarem, num ciclo vicioso que perdura há décadas, como se isso nos bastasse. A realidade atual mostra que não nos basta.
É tão óbvio, que não se entende porque a Região Cacaueira não adotou um projeto de produção de chocolate, absorvendo uma fatia significativa desse mercado que não para de crescer.
A Ceplac desenvolveu recentemente uma tecnologia para a produção de chocolate com alto teor de cacau. Verdadeiro manjar dos deuses, mas essa tecnologia ainda não conseguiu romper os muros da instituição, ainda que o PAC do Cacau tenha entre suas ações a instalação de 20 fábricas de chocolate. Algo que, infelizmente, ainda não saiu do campo das boas intenções.
Temos o apelo de região produtora do cacau de melhor qualidade do mundo, de ter em Jorge Amado um ícone de primeira linha e de preservar, graças próprio cacau, uma das áreas remanescentes de Mata Atlântica do país.
Falta, portanto, iniciativa, espírito empreendedor e apoio governamental para fazer com que o Sul da Bahia deixe de ser apenas produtor de matéria prima e possa fabricar chocolate.
Nos iludimos tanto com um fruto que parecia ser de ouro e não é e esquecemos de ovos que parecem valer ouro.
E valem mesmo!
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Pesquisa de mercado realizada pelo Ibope mostrou que Salvador é a capital brasileira com maior consumo de chocolate do país. 75% dos entrevistados revelam consumir chocolate ao menos uma vez por semana.
Ótima notícia.
Para os paulistas, gaúchos, capixabas…
Leia mais em www.danielthame.blogspot.com

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Com uma adesão de mais de 80% dos funcionários, foi deflagrada agora de manhã uma paralisação no supermercado Hiper Bompreço de Itabuna. O Sindicato dos Comerciários, que coordena a greve, afirma que o protesto é contra a postura da empresa na mesa de negociação da campanha salarial.
O presidente do sindicato, Jairo Araújo, diz que o Bompreço ofereceu um reajuste salarial de 7,5%, mas a categoria reivindica 12%. “As conversas travaram porque a empresa abandonou a mesa de negociação”, afirma.
Além da questão salarial, a greve também é uma resposta às agressões sofridas recentemente por funcionários, dentro do estabelecimento. Os agressores foram clientes, irritados com as filas cada vez maiores no supermercado.
Neste momento, o Bompreço funciona parcialmente. Gerentes e subgerentes foram deslocados para a função de caixas. A gerência também demonstrou que estava preparada para a greve, pois pagou táxis para pegar alguns funcionários em casa e levá-los para o trabalho bem cedo, antes do sindicato se postar na entrada do supermercado.