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TRECHO DE MATÉRIA DE RENATA BOCHICCHIO (A TARDE):
A operação debandada peemedebista do governo Jaques Wagner (PT) está bem perto depois de o ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima afirmar, ontem, que irá entregar um documento ao governador, nos próximos dias, apontando divergências administrativas do PMDB em relação à gestão do Estado.
Coincidentemente, a revelação de que o PMDB discorda administrativamente do governo nas pastas as quais comanda – Infra-Estrutura de Batista Neves e Indústria e Comércio, a cargo de Rafael Amoedo – acontece um dia depois do presidente Lula ter declarado em Campo Grande (MS), que embora a aliança nacional do PT com PMDB para 2010 esteja “muito próxima”, em alguns Estados isso pode não ser possível, como é o caso da Bahia, “onde certamente o PT e o PMDB vão se confrontar”.
Lula disse, também, que a aliança com o PMDB em 2006 não significava um compromisso em 2010. Outra “coincidência“ é o fato de o governo já estar se movimentando buscando o ex-governador Otto Alencar – hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios – para uma suposta disputa de vaga ao Senado (leia ao lado), lugar reservado a Geddel no caso de manutenção de aliança com o PMDB.
CHIFRE– O ministro Geddel disse que o documento que chegará às mãos do governador especificará as divergências peemedebistas do ponto de vista administrativo, mas não quis adiantar o conteúdo. “Será um documento analítico mostrando que a gestão não está incorporando decisões que tivemos em 2006. O governador vai dizer o que acha e depois vamos ver”, disse Geddel – o que, segundo avaliação de deputados estaduais que preferem não ser identificados, transfere a responsabilidade da resposta, e consequentemente, de um provável rompimento para Wagner.
Geddel não quis comentar a declaração de Lula sobre a possibilidade de rompimento na Bahia, dizendo que “essa é uma avaliação do presidente”. Mas disse que concorda com Lula quando diz que a manutenção da aliança feita em 2006 não é determinante e depende de muitas coisas, “como o o sucesso administrativo da gestão, com a incorporação de propostas e respeito à autonomia dos parceiros” – o que reforça a idéia do plano de rompimento do PMDB com a entrega do documento ao governador.
Questionado, o ministro minimizou essa possibilidade dizendo que não se deve “ver chifre em cabeça de cavalo“. “Pode ser renovada (a aliança)? Pode. Posso sair a governo? Posso”, disse.

11 respostas

  1. Farinha pouca, meu pirão primeiro, …!!!
    A propósito:
    E o piloto de avião do Geddel, que quem paga R$8.000,00 mensais pelo salário é o congresso, …?!?!?!

  2. Só quem acreditaem Papai Noel,Sací Pererê,Caipora, e histórias da Caruchinha, acreditava também que o PMDB de Geddel estaria com o PT de Jacques Wagner EM 2010.

  3. A política também é feita de gestos. Geddel não é essas coca-cola que ele pensa que é.
    Nenhum deputado estadual do PMDB compareceu na passeata dos prefeitos contra o Governo, já é um sinal, foi patrocinada pelo partido, ano que vem tem eleições, como ficam as bases desses deputados se acompanharem o Ministro empregado de LULA? Geddel só tem voto pra ser Deputado Federal. E os prefeitos, o que vão vislumbrar para suas cidades?

  4. Conviver com os “geraldinos da vida” não é tarefa muito fácil. É preciso exercitar até o limite a tolerância, a paciência, a humildade e a capacidade de estar sempre oferecendo a outra face. O desequilíbrio está no fato de que, ao contrário, nenhuma dessas virtudes se destaca. Só se esmeram para atacar os desafetos. Marcos Valério, o operador de Zé Dirceu no mensalão, depois de usado foi jogado às traças. Gedel, “macaco velho”, não deu vacilo para que os petistas fizessem-no de descartável. Conhecendo a prática dos “inimigos-íntimos”, sempre esteve de prontidão para rechassar qualquer tipo de esperteza. Do modo como o PT gosta de empurrar as suas decisões internas goela abaixo da sociedade, quem vai se dar mal é o governador Jacques Wagner na disputa pela reeleição. As coisas não estão boas. Este é o sentimento que se extrai das ruas. No entanto, o PT acha que vai sustentar a popularidade de Wagner com base, apenas, numa pesquisa caduca. Política se faz com unidade na base e rateio do poder em exercício, coisa que os petistas não suportam. Bem que LULA podia ser mais ouvido e seu exemplo copiado pelos “companheiros”.

  5. Da arquibancada para os “geraldinos”,
    A pesquisa “caduca” é a única coisa palpável com relação a sucessão, apesar de concordar contigo que pesquisa é fotografia de um momento devemos ressaltar que de março (quando a pesquisa foi publicada)até hoje não tivemos nenhuma novidade o que em tese não alteraria em nada esse cenário.
    De qualquer forma a maneira como ministro Geddel Veira Lima aparece em um instituto de “credibilidade” como o datafolha ( na BAHIA em 2006 não existiu nenhum com credibilidade)o deixou de orelha em pé, outra coisa importante em relação a sucessão que deve está deixando o ministro atento é a movimentação do prefeito João Henrique que sem fazer cerimônia vem conversando com partidos (PDT e PSDB) e costurando o que seria uma chapa de oposição ao governador Jaques Wagner e o seu padrinho político Geddel, já existe inclusive uma pré chapa João Henrique (cabeça) e ACM Junior (vice).
    Mas como ainda estamos chegando a metade de 2009, tudo não passa de especulação.

  6. Parece que da Arquibancada pegaram um geraldino Ensimesmado. Tá de saco cheio e se ocupando dos “enchedores de saco”. Essa turma de “geraldinos” ainda vai aprender a perder e conviver com as críticas. Continue da Arquibancada. Tenho apreciado sua eloquência. Evite exageros e soltar fogos na hora errada. Não se intimide com maus perdedores e com a falta de educação

  7. Voces sao um bando de ingenuos. Ficam disputando paixões bairristas em vez de aprenderem a votar e compor alianças sadias, pra termos governantes sérios e comprometidos com nossas bases. “E É POR ISSO” lembram-se? que nossa cidade de Itabuna está sofrendo uma regressão politica e economica: estamos marchando célere para voltarmos ser ITABOCAS, em vez de ITABUNA, bela, rica, educada, livre da violência, progressista e mais humana

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