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O Pimenta lamenta informar que, assim como nos meses anteriores, as filas para conseguir autorização de consultas e exames ainda são uma dura realidade para os itabunenses, particularmente para os moradores do bairro Califórnia.
Nesta madrugada, cerca de 150 pessoas enfrentaram muito frio para conseguir acesso aos serviços públicos de saúde no posto Alberto Teixeira Barreto. Além da dificuldade pela baixa temperatura, foram verificadas muitas discussões e até brigas por uma melhor colocação.
Um cidadão diz que dividiu com seu irmão o sofrimento para conseguir uma consulta para sua mãe. “Ele ficou das 19 até as 2 horas. Eu peguei da 2 às 7 horas, e consegui ser o quinto a ser atendido”.
Perguntado se sabia que o município está disponibilizando outras opções de marcação, a exemplo de um sistema informatizado que identifica os primeiros usuários cadastrados, ele foi taxativo: “Não sabia, mas também não iria ficar esperando esse sistema, com minha mãe precisando de uma consulta. É humilhante, termos que passar uma madrugada ao relento pra conseguir uma consulta, mas é necessário”.
Apesar da humilhação, o cidadão se disse feliz por ver que seu esforço valeu a pena. “Ela vai ser atendida no dia 17”.

2 respostas

  1. O pior não são as filas, é que principalmente para os exames depois de enfrentalas você ainda não consegue porque não tem cota,olha eu estou com uns exames clinicos que a nutricionista passou pra minha filha desde dezembro/2008, parece piada mais até agora não consegui, todo més quando eu consigo ser atendida não tem cota estou no oitavo més de gravidez e tive que pagar todos os exames isso é lamentavél até quando?

  2. Parece um absurdo dizer isso, mas não é o simples programa que vai acabar as filas. A mensagem do blog, que parece tosca, é embutida e recheiada de maldade, por levar a crer que o erro é das autoridades municipais de saúde, enquanto o problema ainda reside no comportamento da população.
    Pelo que o blog diz, o sistema existe, funciona, mesmo assim o povo vai para as filas, o que não é um problema só da prefeitura.

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