Tempo de leitura: < 1 minuto

Dez dias depois do acidente com o Airbus 330 da Air France, que caiu no mar levando junto mais de duas centenas de vidas, ainda permanece uma interrogação sobre a verdadeira causa da tragédia. Nem os maiores especialistas em aviação conseguem explicar o que levou uma aeronave nova, conduzida por um piloto experiente e  voando em condições aparentemente seguras, a sofrer uma série de panes até se transformar numa incontrolável máquina de 200  toneladas, mergulhada num vôo cego e irreversível.

As estatísticas, sempre elas, apontam que o avião é um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Corre-se menos risco de sofrer um acidente aéreo, do que, por exemplo, de morrer nas rodovias, ferrovias e nos mares. As mesmas estatísticas  baseadas sabe-se lá em que, revelam que é mais arriscado andar a pé do que de avião.
Leia mais no Blog do Thame

8 respostas

  1. As inferências estatíticas baseiam-se na razão entre o número de ocorrências, em relação ao número de viagens (deslocamentos).
    Como as ocorrências em deslocamentos aéreos são bem menos frequentes que em outros tipos de deslocamentos, daí a menor probabilidade de ocorrências e, consequentemente, a maior segurança.
    O grande problema, que gera pânico em algumas pessoas, é o fato de que:
    1 – As pessoas pensam firmemente que, se estiverem em carros, ônibus ou trens, por exemplo, têm alguma chance, em caso de acidente, de, simplesmente, abrir a porta e sair;
    2 – Em caso de transportes aquáticos, têm a impressão de que poderão pular no mar, rio ou lago, e sair nadando. Isto não funciona, evidentemente, para submarinos;
    3 – Já no caso de aviões, não há esta possiblidade. Nem em helicópteros – que “param” no ar – na maioria das vezes, isto é possível.
    Ninguém concebe, pois é impossível, o piloto parar o avião no ar, consertar alguma coisa, depois voltar a pilotá-lo normalmente, como ocorre com outros tipos de transporte, mas uma coisa é certa: Por falta de combustível, em condições normais, ninguém ficará na mão, pois se um avião se desloca de Ilhéus a Salvator, por exemplo, terá que ser abastecido com combustível bastante e suficiente para ter autonomia de voo de ida e volta, …!!!
    É impossível pular de um avião a 10.000 metros de altura, a cerca de 800 km por hora, com uma temperatura externa de cerca de 55ºC negativos, com rajadas de vento de cerca de 100 km por hora e muito granizo, bolas do tamanho de uma bola de tênis, se deslocando, e sair vivo, inteiro, para contar a aventura quando chegar aqui embaixo, sem falar da queda e do impacto com o solo ou a água, …!!!
    Daí, segundo especialistas, o pânico quando se pensa em viagens aéreas ser muito maior, por parte da maioria das pessoas (pelo simples fato de não ter como parar lá em cima para consertar a aeronave e, depois, seguir viagem normalmente).
    Tenta-se compensar tal sentimento com tratamento diferenciado, mordomias e mimos, além de um ambiente muito agradável, por parte das empresas de aviação, além de uma manutenção praticamente impecável. Tudo isso, claro, é refletido nos preços, …!!!

  2. Estatistica é estatistica. O avião, concordo, é o meio de transporte mas seguro, mas há exageros nas comparações.
    Todos podem reduzir a margem de perigo em outros transportes, tal como horário de viagem, qualidade da empresa, velocidade, direção defensiva, escolher (quando pode) trajetos mais seguros, manutenção do veículo etc..etc..
    Com o avião é diferente. Não tem como escolher. Não há possibilidade de reduzir riscos.
    Eu viajo muito de avião, mas tem um medo terrível.

  3. As mesmas estatísticas não dizem que quando um avião cai é quase certo que todos presentes morram, partindo da mesma premissa que o companheiro Abel acima disse. Não sei como são feitas as estatísticas mundo a fora acerca de transporte via aérea, mas recordem que um avião da TAM com 176 pessoas a bordo derrapou na pista do Aeroporto de São Paulo e todos morreram, e ele estava em terra firme.

  4. Respondendo ao comentário nº 05, pode ter sido culpa da falta de manutenção da pista, pois, como já se sabe, não haviam terminado a colocação de elementos que aumentam o atrito dos penus com o solo, não da aeronave em si, apesar de que nem tudo é devidamente divulgado, …!!!

  5. Apesar da tragédia, continua sendo mais seguro viajar de avião (mordomias à parte, claro). O Airbus A330 da Air France levou 228 pessoas consigo. Em dois dias, o trânsito brasileiro consegue matar mais.

Deixe aqui seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *