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Um dos dois banheiros cedidos pelo Município para exploração pela Fundação dos Deficientes do Sul da Bahia encontrava-se aberto ao público hoje, na praça Camacan.

Uma funcionária da fundação tomava conta do lugar. Perguntada pela reportagem do Pimenta por que os banheiros não são abertos nos fins de semana, ela foi prática: “porque não dá resultado”. Segundo ela, a baixa rotatividade de “clientes” não permite manter um serviço melhor, abrindo aos finais de semana, inclusive.

Diante do argumento de que nos fins de semana a praça fica lotada, a resposta foi em forma de queixa. “E eu também não estou disposta a vir pra cá, ouvir desaforo de gente que não quer pagar, para receber R$ 20,00 por semana”. Segundo ela explicou, as pessoas não aceitam pagar R$ 0,50 para fazer suas necessidades. “Dizem que é um banheiro público”.

A falta de condições de segurança e higiene na praça Camacan tem sido apontada como o principal problema para a realização do projeto Artes na Praça, da prefeitura. A segurança deve ser reforçada, depois do tiroteio de domingo (5). Já a abertura dos banheiros, isso ainda é um mistério. Por volta das 17 horas o Pimenta tentou contato com a Fundesb, mas as ligações não foram atendidas.

0 resposta

  1. Prezados senhores
    A estranha “cessão” do “banheiro público” para que fosse explorado por uma associação privada (forma velada de terceirização) careceria – sob nosso limitado observar – de uma das formas de procedimento licitatório. O favorecimento teria ocorrido ainda no Governo anterior, de Fernando Gomes, sob os auspícios do então Secretário de Administração Jorge Vasconcelos. Pelo menos, assim foi divulgado pela imprensa.
    Certo é, como deixa claro a matéria ora comentada, e já o afirmava a divulgação pela imprensa à época, que o equipamento “Público” (repita-se) voltado para atender circunstâncias bastante peculiares (mijar, defecar etc.) passou a ser explorado com vistas a favorecer uma entendida privada. Ou seja, o dinheiro público a serviço do interesse particular. Complementando: banheiro construído com dinheiro do povo mas que para ser utilizado exige desembolso de “algum dinheiro” para a associação do Sr, Iacilton.
    Estranhamente, afora o presente comentário, desconhecemos qualquer questionamento por quem quer que seja: Ministério Público, Clubes de Serviço, a atual administração e mesmo a vigilante imprensa etc.
    Com certeza porque os que precisam mijar etc. na Praça Camacã são os que integram a parcela da população que vem das periferias, da base da pirâmide social.
    Fossemos um País, uma população ou instituições sérias tal coisa não estaria acontecendo.
    Abraços
    Adylson Machado

  2. Independentemente do que ocorra de certo ou errado, uma coisa eu sei: O povo de Itabuna gosta de ter as coisas, mas não gosta de pagar um mínimo que seja por elas, …!!!

    Sou daqui e posso falar, …!!!

    Esse mesmo povo, no entanto, quando chgm em outros lugares, são “extremamente generosos”, talvez por vergonha da postura, …!!!

    Já presenciei gente daqui que reclamava de determinado serviço, pelo qual pagou cinco Reais (R$5,00) aqui, mas chegando à capital do estado, pagou bem mais caro pelo mesmo serviço e ainda demonstrava estar feliz e satisfeita, pois se tratava de uma mulher. Quando eu a questionei, ela disse: Ah! Aqui eu estou passeando, …!!!

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