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Cerca de 15% de toda a população brasileira maior de 16 anos costuma fazer algum tipo de consulta na internet antes de ir às compras em ruas e shoppings. É isso o que aponta a quinta edição da pesquisa semestral F/Radar promovida pela F/Nazca em parceria com o Instituto Datafolha.

De acordo com o levantamento, o dado gera impacto sobre algo em torno de R$ 51 bilhões se considerado todo o comércio varejista nacional. Engana-se, porém, quem pensa que a internet exerce influência apenas entre os usuários mais abastados. A F/Radar constatou que dos que são de alguma forma impactados pela rede antes de comprarem, cerca de 29% pertencem às classes D e E, que buscam pelos melhores preços em razão do orçamento mais apertado.

Já quando considerados isoladamente os 66 milhões de internautas contabilizados pela pesquisa, o número dos que utilizam a rede como fonte de consulta é de 30%. A lista de produtos mais vendidos é encabeçada pelos eletrônicos (14%) seguidos pelos livros (6%) e pelos CDs, DVDs e games (6%). No total, de acordo com o levantamento, 16,5 milhões de brasileiros já efetuaram uma compra online, sendo que 72% deles possuíam acesso residencial à rede.

“O principal local de acesso da população continua sendo as lan houses e outros locais com internet paga o que funciona como um limitador para o comércio eletrônico brasileiro. Acredito que a oferta do acesso a partir das residências seja uma importante fronteira a ser transpassada para o sucesso absoluto da rede no País”, comenta Fernand Alphen, diretor nacional de planejamento da F/Nazca.

Do Meio & Mensagem

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  1. Vou fazer um comentário que, espero, sirva de alerta para os comerciantes locais, …!!!

    Está havendo uma mudança de paradigma, isto é: Há uma “invasão” muito forte de lojas de rede, de departamentos, nas cidades médias, tais como Itabuna, por exemplo, por causa da expansão dos grandes conglomerados que atuam no atacado e no varejo. Basta constatar quais são, atualmente, as grandes lojas na cidade de Itabuna, inclusive redes de farmácias, supermercados e por aí vai, …!!!

    Outro componente que está tirando parte do público consumidor das empresas aqui instaladas são as facilidades oferecidas pelo comércio eletrônico, em termos de variedade, preço, segurança e comodidade, sem falar que se evita ser submetido a um péssimo atendimento, que infelizmente ocorre hoje no comércio local, além de poder comprar a quqlquer hora do dia ou da noite, sem filas, aborrecimentos, além da total privacidade. É apenas você, o computador, seu cartão de crédito e, só depois, alguém que você certamente nunca irá encontrar em sua vida, a milhares de quilômetros de distância, que não opina, não questiona, não tem que descer uma prateleira inteira para te mostrar algum produto, além de evitar a “empurroterapia”, comum em algumas lojas, que é totalmente repugnante e inaceitável para boa parte dos consumidores, …!!!

    Outro dia eu fiz uma pesquisa dentro da minha própria casa e constatei que, aos poucos, aqui há mais produtos adquiridos via internet que no comércio local, principalmente pelo fato de não possuirmos sequer uma boa livraria na cidade (o que é lamentável, mas que reflete a cultura do nosso povo), …!!!

    Até mesmo filmes nós não locamos mais, pois a locadora virtual da Sky nos satisfaz plenamente, sem falar nos filmes e séries que hoje conseguimos baixar, com extrema facilidade e baixíssimo custo, na internet, …!!!

    Comprar CD, pelo menos para nossa família, tornou-se coisa do passado, um ato nostálgico, um procedimento jurássico, pois hoje podemos comprar apenas as músicas que nos interessam, sem a necessidade de comprar um CD com uma média de 15 músicas, sendo que apenas duas ou três prestam, o resto ninguém nunca ouve, …!!!

    Creio que muita gente terá que rever seus conceitos, isso se quiser sobreviver no comércio, …!!!

    Em algumas capitais, quem sabe um dia não chega por aqui, as pessoas já fazem as compras de supermercado via internet, sem sair de casa, sem pegar filas quilométricas, e já recebem as compras em casa, com toda a segurança, …!!!

    Seria uma “doce vingança” das pessoas que tanto reclamam, inclusive aqui, do velho Bom preço de guerra, …!!!

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