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Político que se preza sempre planeja uma saída estratégica para a eventualidade de ter que explicar alguma mudança de rumo no futuro. Por exemplo, Geddel Vieira Lima afirma que será candidato ao governo do estado, incluindo no pacote um segundo palanque para Dilma Roussef na Bahia.

Problema: o compromisso com Dilma desagrada ao DEM, partido com o qual Geddel poderia se aliar, num possível segundo turno. O deputado ACM Neto já avisou que, se Geddel quiser conversa com os democratas, deve afastar-se imediatamente do PT e engajar-se na campanha presidencial de José Serra.

Pois é, pode estar exatamente nesse ultimato a saída estratégica do PMDB, caso Geddel venha a optar por outro caminho que não seja a candidatura ao governo. Poderá dizer, por exemplo, que saiu porque não aceita pressão e a faca que o DEM lhe coloca no pescoço atinge seu “compromisso com o presidente Lula”.

Tudo isso é uma bela de uma especulação, mas o certo é que nada é definitivo em política. Tanto que, em recente entrevista ao jornalista Bob Fernandes (Terra Magazine), Lúcio Vieira Lima saiu pela tangente quando perguntado se a candidatura de Geddel seria “irreversível”. Segundo Lúcio, uma palavra muito forte.

0 resposta

  1. Zelão, diz: – “Venha de onde vier”… O PMDB, quer se dar bem!

    Partido (literalmente)acostumado a fisiologia do poder, o PMDB, estará sempre representando por um dos seus grupos, junto a quem vencer e na Bahia não será diferente.
    A tese de um segundo palanque para Dilma na Bahia, faz parte da estratégia do PMDB, com vistas a um segundo turno, tanto na eleição presidencial, quanto, na eleição para governador.
    Na Bahia, se não lograr êxito na sua pretenção de eleger Gedel governador, ou não ir para um segundo turno, o PMDB será a noiva cobiçada para “trocar” alianças no segundo turno. Ai, é só escolher quem dá mais!

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