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Otoni, Azevedo e Walmir (foto Pimenta na Muqueca)
Otoni, Azevedo e Walmir (foto Pimenta na Muqueca)

Foi bonita a homenagem que o governo municipal itabunense fez ao jornalista Otoni Silva que, como disse o mestre de cerimônia Ramiro Aquino, é o último remanescente dos primeiros vinte anos da imprensa grapiúna.

Aos 94 anos, Otoni Silva passa a ser o nome da sala de redação da Secretaria de Assuntos Governamentais e de Comunicação Social. O secretário Walmir Rosário disse bem: “não somos nós que estamos homenageando Otoni, mas ele que nos homenageia dando seu nome a este espaço”.

Ramiro, autor de livro que conta a história de cem anos da imprensa de Itabuna, quase não segura a onda e as lágrimas brotaram.

Otoni trabalhou no jornal O Intransigente, década de 30. Era um faz-tudo: gráfico, repórter, redator… Na década de 40, manteve um serviço de autofalantes e em 1956 fundou a Rádio Clube de Itabuna. No ano seguinte, criou o Diário de Itabuna.

O jornalista José Adervan resumiu a trajetória: “Otoni influenciou de maneira direta a vida de Itabuna, defendendo ideias e propósitos”.

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  1. Fico feliz e sem palavras quando vejo esse tipo de homenagen. A satisfacao para um NETO ter um avo como EU TENHO (Ottoni Jose da Silva) e uma avo (Eva Barreto Silva – companheira inseparavel do “velho Ottoni”) simplesmente torna-se inexplicavel. Sinto-me mais que orgulhoso! Mesmo distante como estou “metade do meu coracao, alma e pensamentos” estao em Itabuna, em minha familia, ou seja, em minhas paixoes.
    Obrigado ao governo municipal itabunense, ao Ramiro que sempre foi um grande amigo do meu avo e a todos que estavam presentes e dividiram essa emocao com a minha familia. Abracos a todos e saudades.

  2. Olha, minha gente. Calma, porque a históra não pedoa. Já se perguntarem quais foram os usos que o homenageado fez e a quem serviu com o poder que a imprensa confere? Há regstro de que na hora do “vamos ver” teve neginho que se apressou em servi à ditadura militar, entregando colegas de profissão.

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