Muitos estranharam o adiamento do encontro regional do PMDB em Itabuna, previamente marcado para o dia 26 de julho, às vésperas do aniversário de Itabuna. O que poucos sabiam e o Pimenta apurou com três fontes do partido em Itabuna é que a mudança de data ocorreu não por problemas de agenda de Geddel Vieira Lima, como divulgado.
Eis a verdade: o ministro, que não é bobo, quer se cacifar eleitoralmente na principal cidade do sul da Bahia. Por isso, primeiro deverá anunciar a liberação de aproximadamente R$ 14 milhões para a cobertura do canal Lava-pés (avenida Amélia Amado), centro da cidade.
A obra na Amélia Amado, que é um dos mais movimentados corredores urbanos de Itabuna, foi solicitada ao ministro pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM) em maio, durante um encontro do PMDB em Itapetinga.
Ainda segundo as fontes peemedebistas, quem está batalhando para que o projeto saia e seja logo viabilizado é o engenheiro João Santana, baiano que assumiu recentemente a secretaria-executiva do Ministério da Integração Nacional. João Santana, não custa lembrar, também é amigo do secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita.
O encontro deverá rolar, então, quando o projeto da obra estiver bem encaminhado…
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A Definição do PMDB:
“Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais. É um fenômeno que ocorre frequentemente em parlamentos, mas também no Poder Executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apoiam qualquer governo independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos”. Se alguém souber de algum partido político brasileiro que, mesmo não apoiando nenhum governo, não faça “troca de favores” em circunstância alguma, que escreva seu próprio verbete na Wikipédia. Ele pode ficar na letra “P”, de pureza, ou “U”, de utopia. Mas, se alguém conhecer algum partido que faça isso tudo com mais desenvoltura, constância, eficiência e na maior cara de pau, que escreva também seu verbete.
Ele pode derramar ouro em pó, que mesmo assim eu não voto nele. Tá amarrado.