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O engenheiro agrônomo Antônio Tourinho Tavares escreveu ao Pimenta para explicar as circunstâncias em que ocorreu o incêndio de mais de 20 barracos de sem-terra na estrada próximo à sua propriedade, a fazenda Feliz Lembrança, no Salobrinho. O crime ocorreu no dia último dia 19 (clique aqui).

Reclamando que não foi ouvido pelo blog e eximindo-se de culpa, ele afirma que “homens estariam cobrando divida a um integrante do sem terra”, o que teria motivado o atentado. Em outro ponto, lembra que a Justiça Federal declarou a fazenda como produtiva, “sendo, pois, insuscetível de desapropriação”. “Não seria agora, após a sentença, que iríamos nos rebaixar a tamanha barbaridade”.

Quanto ao fato de ter aterrado uma fonte de água que era utilizada pelos sem-terra. ele também esclarece. “Em relação a tal fonte aterrada, foi mais uma das irregularidades cometidas por esses sem terra, que cavaram buracos dentro da propriedade, portanto poderia acusá-los de invasão de propriedade”, afirma Tavares.

O administrador ainda acusa os integrantes do MLT de roubarem frutas, lenha, caçar na mata e tentar abater bovinos na propriedade. “Isso eles acobertavam, para que não atrapalhasse a sentença que estava para sair, pois poderia ser alegada tensão social nas proximidades da propriedade”.

Tavares também esclarece a situação das crianças impedidas de estudar na escola que funciona na sede da fazenda. “É mantida pela fazenda, a professora é funcionaria, de carteira assinada. Sendo assim, aqui dentro mando eu”.

Nota da Redação

O Pimenta esclarece que em nenhum momento foi feita acusação contra o fazendeiro em relação ao incêndio. Apenas foram relatados fatos anteriores ao crime, os quais ele próprio confirmou e justificou acima. As informações foram retiradas da certidão da queixa prestada na Polícia Civil.

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