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Num momento em que até Lula começa a recuar no apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador tucano Papaléo Paes, também do Amapá, se mantém firme na defesa do colega. Ele é o único de seu partido a botar a mão no fogo pelo Bigodão. Uma entrevista da Folha de São Paulo, por Andreza Matais, mostra o quanto o defensor está firme. O homem fala até em ‘grande golpe’. A seguir, a reprodução.

Folha – Ainda é possível defender Sarney?

Papaléo Paes – O julgamento político, pelo que conheço da história, sempre cometeu muitas injustiças. Essa questão de afastar… Ele foi eleito democraticamente. Para mim, seria um grande golpe. Não vou ficar calado.

As conversas em que a família negocia emprego no Senado agravam a situação?

Se acontecesse um negócio desse com minha filha, eu preferia morrer. É uma filha ligando para um pai para fazer um pedido. Como pai eu poderia até não gostar, mas na hora não iria dizer não para ela. Essa questão poderia ser deixada de lado, pela maneira como ele foi envolvido na situação.

O sr. acha que a negociação do cargo foi correta?

De repente pode ter um senador com boa amizade, boa simpatia, bom relacionamento, que tenha com quem possa falar, e ele vai falar mesmo, vai pedir pelos seus. Vai dizer: Não deu, mas pedi. É assim. Cargo de confiança é cargo de confiança, os critérios técnicos são levados para o terceiro plano. É mais importante, em determinadas situações, ter-se alguém de confiança do que um técnico inconfiável.

Isso não é tráfico de influência?

Traficar influência sem corrupção ocorre o tempo todo numa Casa política.

Resposta de 0

  1. politicos sao todos iguais só muda a colheira.
    o governo pt teve e tem a missao de quebra
    toda contruçao nefasta, vejamos estao todos se acusando e se defendendo. dentro do pt e fora do pt, demo, psdb e etc.
    atualizando a musica “se grita pega …, nao fica um meu irmao”
    como diz bores (so que ele e jo soares e suas nifetas, achao santos no dem e no psdb). vamos continuar dando uma espiadinha. a sencura ja entro em outro blog. logo logo os politicos trazem de valta a ditadura, foi neste tempo que ficou escondido , dinheiros na suiça , ilhas, estados como a bahia que tinha um dono, vejao aquem pertence a empresa falada e escrita de um certo estado. nao concorda com a opiniao do outro na significa que estou certo, dola na cueça , mensaleiro, contrutor de catelo,
    passagens com dinheiro publico. por isso voto no pt agora em 2010.

  2. Em todas as democracias estabelecidas, os políticos tem suas convicções e as sustentam durante a vida toda e em geral sempre num mesmo partido. A extrema direita na Europa que defende abertamenta idéias retrógradas e abomináveis (xenofobia, etc), tem a grande vantagem de serem facilmente identificáveis. Esse cidadão Papaléo Paes, ao meu ver, se enquadra nesse perfil. Pelo menos se torna visível e é mais facil de combatê-los. Difícil é lidar com políticos que numa eleição estão na PFL (tempos atrás), depois vão para o PMDB, na próxima mudam para o PV, depois criam um próprio partido para se elegerem presidentes. Tem até político que se denomina “SEM PARTIDO”. Infelizmente, figuras como esse senador do PSDB ainda são mais “úteis” do que cidadãos desprezíveis feitos aqueles que ele defende.

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