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Sinal dos tempos. Segundo o diário italiano La Stampa, o Vaticano estuda permitir que filhos de sacerdotes possam ter o sobrenome e, mais que isso, direito à herança. É um avanço e, ao mesmo tempo, revela a preocupação da Igreja Católica com o crescimento dos casos de concubinatos e de padres e bispos que se tornam pais.

O estudo do Vaticano é liderado pelo cardeal brasileiro Cláudio Hummes, da Congregação para o Clero. A Igreja, assim, pretende se antecipar a uma avalanche de processos de reconhecimento de paternidade contra padres e bispos (o mais famoso nestes últimos tempos foi o que envolveu o presidente paraguaio e ex-bispo, Fernando Lugo).

A publicação deixa claro, entretanto, que os filhos dos sacerdotes católicos teriam direito apenas a bens pessoais destes – estariam, assim, excluídos de possíveis benefícios eclesiásticos. A matéria do La Stampa foi repercutida pelo El País.

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  1. Zelão, diz: – Cai a máscara: – Só se for com camisinha!

    Diante dos fatos e das pressões causadas pela quase falência das “vocações sacerdotais”, o Vaticano, tende a retirar a máscara da hipocrisia em que escondia a verdadeira causa da exigência do celibato para os padres.
    Ao “reconhecer” a paternidade e o direito sucessório de herança, o Vaticano, faz uma “meia sola” na realidade que esconde por séculos: – O temor da obrigação aos direitos trabalhistas, que os padres e seus familiares passariam a ter, na relação empregatícia com a Igreja Católica.
    Fica clara a hipocrisia: – Fazer filho… Pode! Desde que o sacerdote não crie ônus para a igreja.

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