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A executiva do PMDB baiano, deputados e lideranças regionais do partido estão reunidos em Salvador, desde ontem. Discutem a melhor forma de sair do governo e não se desgastar. Além disso, também tratam de reunir artilharia (“vem chumbo grosso”, diz uma liderança) contra a gestão Jaques Wagner.

É esperar para ver no que vai dar, mas o ministro Geddel Vieira Lima deverá baixar o tom para não levar a pecha de “traíra”. De Itabuna, quem participa das discussões é o ex-deputado estadual Renato Costa.

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  1. Pois é Paixão, Geddel pode até baixar o tom, mas a pecha de traidor não lhe cai à toa e não há de desacompanhá-lo tão cedo. Mas não é culpa desse pobre “carente afetivo-político” e sim do seu ego que pode não ser dos maiores, porém não é menor que o de o de Napoleão.
    Denismar-Alagoinhas/Ba

  2. Fico até confuso com tanta reunião por parte dos pemedebistas. Mais se parecem com os tempos áureos dos companheiros que reuniam-se para marcar data da reunião.

  3. Como se diz na linguagem contemporânea: Demoro! Só que essa reunião do PMDB tem por finalidade olhar nos olhos uns dos outros com intuito de descobrirem entre si quem é passível de ser seduzido pelos olhos azuis do companheiro galego e permanecer no cargo. E o pior é que são tantos “zoim” brilhando que os Vieiras, (auto) intitulados noiva cobiçada, terão de trocar o véu por batinas franciscanas e ainda chorar para comover os cooptados pela máquina. Mas não será tarefa das mais fáceis, pois com o resultado da da pesquisa que aponta altíssimo grau de rejeição a Geddel, seus “seguidores” tremem quando vêem a possibilidade de a fera (camicasi) ao sentir-se encurralada, sem cargos na Bahia e com um Ministério esvaziado, cair nos braços do DEM rachado entre Paulo Souto e ACM Neto. Em pensar que nós do Partido Progressista tanto avisamos sobre a ineficácia do discurso radical, que o ideal seria abaixar as velas e deixar o vento norte encarregar-se de achar o porto mais seguro.
    Sônia Ribeiro

  4. Zelão, diz: – Até certo ponto!

    Comungo com as opiniões relativas a personalidade política de Gedel. Mas, vou até esse ponto. No restante discordo.
    Dizer que Gedel está à frente de um ministério esvaziado, é intolerância por demais. Há poucos dias, Gedel, mereceu rasgados elogios quanto a sua atuação, do Presidente Lula e da Ministra Dilma.
    O PMDB comanda cerca de 180 prefeituras na Bahia, cacife nada despresível, contando também com a prefeitura de Salvador, cujo prefeito João Henrique, foi reeleito lutando contra o PT e o Governador Wagner.
    Se a força de Gedel, não for suficiente para a sua eleição para governador, é cobiçada por todos, por ser reconhecidamente decisiva para a eleição no segundo turno.
    Não é atoa, que o governador Jaques Wagner, ainda sonha com o milagre de ter, via interferência de Lula, o poio do PMDB e de Gedel.

  5. Definitivamente o PMDB baiano é um partido ímpar e deveria tomar consciência da sua magnitude de forma a ocupar o espaço político que de uma certa forma já é seu, mas para tanto lhe falta personalidade. Dúbio nas suas reais intenções, peca por não ter feito um planejamento em logo prazo, definindo com clareza suas reais aspirações, com isso, afastar de uma vez por toda especulações infundáveis sobre o comportamento da legenda sobre acordo de campanha. Abençoado por natureza, tem tradição em manter em seus quadros pessoas do mais alto gabarito político, com bastante experiência para resgatar o entusiasmo político corriqueiro nos diversos segmentos da sociedade. Todavia, para o momento, mais uma vez, esta entre a cruz e espada. Seus dirigentes não sabem se iniciam esse planejamento estratégico agora, neste exato momento ou se partem mais uma vez para o imediatismo. Quero crer que nessa reunião o PMDB de tantas lutas e tantas vitórias apare suas arestas e com sabedoria não deixe o trem da história parar na estação dos egos.
    Antonel Oliveira

  6. Zelão, em hipótese alguma quis dizer que o Ministério da Integração Nacional é uma pasta vazia. Ao contrário. Porém, é natural que o Planalto, em Geddel optando por candidatura própria ou jogando-se nos beiços dos Democratas, a esvazie. Mesmo assim não se engane. Há muita água pra rolar debaixo da ponte chamada Partido Progressista.

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