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As organizações não-governamentais (ONGs) contrárias ao projeto Porto Sul preparam uma grande ofensiva para barrar o investimento de R$ 4 bilhões em Ilhéus, Costa do Cacau e áreas envolvidas pelo projeto. Para isso, contaram com uma forcinha do próprio governo baiano.

ONGs solicitaram uma cópia do estudo de impacto ambiental ao Instituto de Meio Ambiente (IMA). Um técnico, solícito, ficou de enviá-lo às organizações. Primeiro, disse que não teria como, pois era ‘pesado’ para enviar por e-mail. A saída foi a criação de um site (intranet). Para acessá-lo, cada ONG teria login e senha exclusivos.

‘Logística’ pronta, descobriu-se que o estudo não estava concluído. É, não estava, mas a ONG Ação Ilhéus conseguiu ter acesso a ele, pois o rascunho do estudo ainda foi disponibilizado no endereço eletrônico (intranet).  A ONG copiou o material e prepara mais uma ação contra os projetos da Bahia Mineração (Bamin). Quer acionar até o Greenpeace.

Na avaliação das ONGs, o estudo de impacto ambiental possui “asneiras e absurdos”. Enfim, o material inconcluso virou munição para os ambientalistas e mais dor de cabeça para quem coordena o projeto.

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  1. Se era ainda um rascunho, como criar obstáculos em cima de um trabalho inconcluso? Mostra mais uma vez a irresponsabilidade dessa Ong Ação Ilhéus.

  2. Zelão, diz:- Nesta selva, macaco esperto não mete a mão em cumbuca

    Tem muitos interêsses envolvidos nesse projeto, que vão desde os interêsses explicitamente econômicos; interêsse genuinamente ecológicos e outro nem tanto, até interêsses levianamente políticos, em ano de eleições.

    Nenhuma das apartes envolvidas quer abrir o jogo das suas estratégias. E, quando uma delas dá um vacilo e revela um pouco das suas verdadeiras intenções, é justo e esperado que as demais as explorem e as usem contrariamente.

  3. Mais importante que escrever, seria ter assinatura nesta nota. Lambança e falta de respeito seria o Governo não entregar o que é direito público.
    Os documentos estão com todos os integrantes do Comitê Tripartite e ainda disponíveis no site do Ação Ilhéus, para até quem escreveu e quer criar este clima, ter acesso.
    Asneira e absurdo se existirem, serão combatidos de forma técnica e séria. Certamente que o LIMA/COPPE-UFRJ, é um Instituto sério e merece respeito. O que, é óbvio, não pode ocorrer é que outros estudos sejam apresentados posteriormente divergindo do que está apresentado até agora.
    Acredito que o próprio Governo informou que os estudos seriam disponibilizados num site, quando esteve aqui na coletiva de Imprensa, representado pelo então Secretário, Rafael Amoedo.
    O que está sendo organizado ou não pelas Instituições, certamente não incomodará quem estiver agindo de forma séria e respeitando a Legislação.
    Até agora não estou entendendo o que move alguém que tenta fazer notícia desta natureza, senão algum “jornalista” frustrado e sem assunto. Não se “consegue” ter acesso ao que deve ser público, pois é público. Se existe crime é por parte de quem tem a intenção cercear a informação.
    Quanto às ações, elas existirão tantas quantas sejam necessárias para que Governos que passam, respeitem a Legislação e assim estaremos resguardando um direito que é nosso, inclusive quem está tentanto com esta forma de abordar o assunto que considero uma forma “moleca” de agir.
    Estou à disposição para dirimir quaisquer outras dúvidas pois existe transparência na forma como agimos.
    Se alguém considera crime o que fazemos, que sejamos denunciados. Também estaremos disponibilizando tão logo tenhamos recebido, o que é direito nosso, todas as Atas das Audiências Públicas na Região de Caetité e que diz respeito ao Complexo minerário da BAMIN, única empresa até então que demonstra muito interesse no Porto Sul e na retroárea para depósito do seu ´minério que segundo ela mesma, acaba em 15 anos. Além disso, disponibilizaremos também a filmagem. Já solicitamos e estamos aguardando, pois é direito nosso solicitar e dever do Estado entregar.
    Quanto a apoios de Organizações Nacionais e Internacionais, não é apenas o Greenpeace não. Existem mais 9 e 3 Redes de Coalizão. Todas elas contrárias aos crimes que o atual Governo pretende cometer.

    Maria do Socorro Mendonça
    Associação Ação Ilhéus
    Fone: 73 9198 1759

  4. Talvez a senhora Maria do Socorro Mendonça não tenha entendido o que leu. Não precisava escrever, escrever, escrever para demonstrar que não captou o cerne da questão.

    Socorrooooo!, a lambança não foi sua. A lambança partiu de quem liberou o que ainda estava à espera de conclusão. É o que diz a nota. Nada a mais, nada a menos.

    Ou seja, a lambança é de quem liberou o material; não é de quem teve a agilidade de pegá-lo na rede e distribui-lo para as ONGs ou coisa que o valha.

    Abraços.

  5. Mais um “show de competência” da turma do governo, …!!!

    O pior adversário deles, …, são eles mesmos, …!!!

    Deus que me livre, …!!!

  6. Caramba! será que a sra do comentário 4 não compreende que o Governo não está nem aí para a sua ongzinha? vc acha que eles iam dar algum material?, isso aí só vai acontecer qdo houver audiencia publica!
    mas tudo bem filha, tem q “mostrar trabalho” para justificar o seu salário!

  7. Pra se fazer o “desenvolvimento” hã hã, vale tudo, inclusive omitir fases essenciais de um processo legal. Pois infelizmente ainda vivemos no meio de um mundaréu com pensamento atrsado de: “Pra que conservação se podemos desenvolver?”
    Infelizmente só sentiremos a diferença quando os recursos naturais começares a ficar escassos e aumentarem absurdamente de preço.

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